Teenagers escrita por Not


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Hi guys *-*
Então, aqui estou eu, escrevendo minha primeira fic com personagens originais. Decidi escrever depois do final de Skins (vocês conhecem Skins, certo? Espero que sim.) E a vida dos personagens é basicamente como a deles, sexo, drogas e essas coisas.
Pretendo escrever um capítulo para cada personagem e postar a cada duas semanas. Por causa da escola, curso...
Espero que gostem,e please please please, comentem! Comentem qualquer coisa, pode ser um "está ridículo" "exclui essa merda" "continua". Aceito qualquer coisa. Isso é extremamente importante.
Esse prólogo que escrevi é praticamente uma "preview" de três personagens que vão ter destaque na fic.
Por enquanto é isso, até mais. :)



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James PoV

   – Mais forte, Ja-mes... Mais forte... – O gemido de Katherine preencheu o local.

   Atendi o pedido dela prontamente, estocando o mais forte e rápido que eu conseguia. Nossos movimentos fazia alguns produtos do ármario do zelador cair no chão, mas não me importava, eu só queria gozar logo. 

   Kath começou a mover-se desesperadamente no meu membro e eu soube que o orgasmo dela estava próximo, assim como o meu estava. Se era possível, eu me movi ainda mais rápido dentro dela. Procurei sua boca e mordi seus lábios, enquanto com minha mão direita apertava um de seus seios e com a outra eu a segurava pela cintura. 

   Meus movimentos ficaram descoordenados e minha respiração ofegante. Dei mais algumas estocadas nela e senti o corpo dela tremer, sendo abatido pelo orgasmo. Logo senti meu membro pulsar e ejacular dentro do preservativo. 

   Katherine  McCann é a das líder de torcida do time de futebol americano da escola, no qual eu jogo e sou o capitão. Eu comia ela desde que começamos o ensino médio, era ela um tipo de putinha particular minha. 

   Não tínhamos compromisso ou sentimento algum ali. Nós transamos a hora que queremos e pronto, é isso. E o melhor é que ela não me cobra absolutamente nada, é só sexo. Costumo pensar que Katherine McCann é igual a mim, só que com vagina.  

   Saí de dentro dela, retirei o preservativo e joguei em qualquer lugar daquele pequeno cômodo. Fechei o zíper de minha calça jeans e me virei para ela, sorrindo de lado. 

 – Meus pais vão estar fora de casa o final de semana inteiro. Vão para um seminário de advogados em Los Angeles...

 – Não me interessa o que seus pais vão fazer, Miller –  Disse secamente enquanto recolocava sua calcinha vermelha e absurdamente pequena. 

 – Só quero saber se você vai estar livre. – Falei enquanto pegava o maço de cigarro do bolso de minha jaqueta e retirava um. Coloquei na boca e o acendi, dando uma longa tragada depois. 

  – Vou falar que irei dormir na casa da minha prima, caso eles ligarem ela me dará cobertura. 

 – Sabe o que isso significa, não é? – Perguntei maliciosamente. 

   – Batizar todos os quartos? – Respondeu com outra pergunta, ela também sorria. 

   – Isso.  – Confirmei e a puxei para um beijo rápido.  

   Logo saí dali, deixando Katherine ajeitando suas roupas. 

  Meu melhor amigo, Thomas Mason, me esperava do lado de fora,  encostado na parede. Ele ficava como uma espécie de guarda em ocasiões como esta. 

   – Hey – O chamei, dando um soco animado em seu ombro. 

 – Essa foi rápida. – Thomas comentou. Ele segurava uma pequena garrafa de vodca, que eu tomei de sua mão e bebi alguns generosos goles. 

 – Eu não queria me atrasar para a minha primeira aula. –  Respondi depois de sentir a bebida queimar um pouco minha garganta.   

   – Como se você fosse muito estudioso. –  Thomas ironizou e depois nós rimos. 

   Minha vida não poderia estar melhor. 

  Eu sou popular, rico e gostoso. Transo a hora que eu quiser, aonde eu quiser e com qualquer garota. 

   Ai ai, a vida é muito bela. 

   Thomas PoV 

   Eu conseguia ouvir os gemidos vindo do escritório abandonado do zelador da escola. Eles não estavam sendo nada discretos. Ela não estava sendo nada discreta. 

   Abri uma pequena garrafa de vodca e dei um gole. Tentava manter a minha mente longe dali, mas era impossível. O ciúmes corroía o meu peito.
 
            Encostei minha cabeça na parede e respirei fundo, trincando os dentes. 

   Não demorou muito para James sair dali, com um sorriso satisfeito no rosto, como se tivesse acabado de comer sua comida favorita. Era esse o termo que ele usava com as garotas, ele comia elas. 

   Minha vontade era de socar a cara de James, meu melhor amigo. 

   Mas por que eu iria fazer aquilo? Katherine McCann não é nada minha. Ah sim, porque eu sou fodidamente apaixonado por ela. 

   Charlie PoV 

   Meus dedos se fecharam em torno dos meus livros.  Eu me sentia nauseado.

   Achei que por ter ficado alguns anos longe daqui, as coisas iriam melhorar, iriam ser diferentes. Ou que Katherine, minha irmã gêmea, tivesse mudado. Mas eu estava completamente errado. Aqui eu estava, sozinho.

   O barulho ecoava em meus ouvidos. Ao meu redor tinham pessoas rindo, felizes. Garotas querendo chamar a atenção dos garotos, garotos querendo chamar a atenção das garotas. 

   Senti algo chocar-se com o meu corpo, me fazendo cair no chão e meu óculos pular do meu rosto. Olhei para cima com a visão embaçada pela falta do óculos e enxerguei alguns vultos na minha frente. Eles eram grandes, provavelmente membros do time de futebol da escola. 

   – Olha só quem está de volta!  – Um deles falou, rindo. 

   Reconheci ser a voz de James. Acredite-me, quando uma pessoa te persegue durante a sua infância inteira, é difícil você se esquecer dela.

   – Quantos dedos você vê aqui, hein? – Não conseguia enxergar direito, mas deduzi que era a palma de uma mão que estava na frente dos meus olhos. – 35? – Os seus colegas riram. 

   Senti quase que imediatamente a falta de ar nos pulmões. Coisa que acontecia quando eu ficava em situações vergonhosas ou emoções muito fortes. Era a asma atacando.

   Uma pequena roda se formou em volta de mim e agora vários alunos riam. 

 – Olha, eu até senti falta de você. – James deu batidinhas animadas no meu ombro esquerdo e logo depois me acertou com um soco no boca do estômago. Eu gemi de dor. - Seja bem-vindo, Aberração. 

  Não me importei com o apelido, afinal era aquilo que eu era e sempre seria. Uma aberração.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que vocês acharam??? Espero que tenham gostado pelo menos um pouquinho.
Não se esqueça de comentar!
Até mais,
Ana.