When My Demon Becomes A Ghost escrita por Rine


Capítulo 1
Capítulo único.


Notas iniciais do capítulo

Oie 'u' minha primeira Oneshot, e minha primeira experiência com yaoi/shounen-ai. Espero que gostem :3 Baseada na música "The Phantom of the Opera", do famoso musical "O fantasma da Ópera" (n me diga)link da música:http://www.youtube.com/watch?v=Ej1zMxbhOO0ai kra como eu amo esta música ♥



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“Rou to ichi de tsukure, Tsukure, tsukure.. Rou to ichi de tsukure, My Fair Lord

Enquanto eu dormia, ele cantava. Nos sonhos, ele vinha. Sua doce voz me chamava, sussurrando “Bocchan”.

In sleep he sang to me, in dreams he came,

That voice which calls to me,

And speaks my name.

Ainda sinto que ele me observa. Não o vejo, mas percebo sua presença. Sinto sua falta, mas sei que no fundo, é culpa minha.



Que tipo de herdeiro de uma grande companhia se apaixona pelo seu próprio mordomo? Pois é. Isso foi demais para mim.

Faz quase um ano que dispensei Sebastian. Na verdade, o ordenei para que ficasse longe de mim. Minha alma ainda seria dele, mas só no final da minha vida. O.k, ainda não completei a minha vingança, mas agora terei de me virar sozinho.

Quando ofereci minha alma, não esperava que fosse assim. Eu queria um demônio para me servir, não para me seduzir.



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–Bocchan, ultimamente você tem tido pensamentos meio estranhos. – Ele disse.



– Não fizemos um contrato para que você lesse a minha mente. – Respondi, rapidamente. Ótimo, então o maldito sabia que eu estava apaixonado por ele.

– Tudo bem, Bocchan – Ele disse, com aquele maldito sorriso de canto da boca. – Quer alguma coisa?

– Não, não quero. – E privei minha mente de qualquer pensamento. – Pode ir.

Mas ele não foi. Ao contrário, ele ficou, e me surpreendeu com um beijo. Nossos lábios não chegaram a se tocar nem por 3 segundos, mas pude sentir sua doçura.

– Se.. Sebastian! – Empurrei com a mão. – Eu não pedi isso! Eu nem sequer pensei nisso!

– Não superficialmente. O seu interior estava praticamente implorando por isso. – E ele arrumou seu terno, sério. –Com licença.

Eu estava sem ação, claro. Mas depois, fiquei com raiva, muita raiva. Quem ele pensa que é para brincar com os meus sentimentos? E foi aí que “desfizemos” o contrato. E foi quando meu demônio virou um fantasma.

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Terminei de organizar os papéis sobre a minha mesa. Suspiro.

“Mais um dia de trabalho, que enfim terminou”.

– Meirin!- Chamei, elevando suficientemente minha voz. Sem resposta. – MEIRIN!! – Gritei.

–Siiiim, Bocchan??!! – Ela respondeu, com voz distante.

– MEU CHÁ!!!!

– Já vai!!!!!

E suspiro novamente. 5 minutos se passaram. 10 minutos se passaram. Comecei a batucar na mesa com os dedos. 15 minutos se passaram.

–MEI...

–BOCHHAN! – A empregada entrou na minha sala, empurrando a porta com toda a força. – S..S.. Seu chá! – Diz, ofegante.

Reviro os olhos.

–Obrigado. – E olho para ela. “Fala sério!” – Pode ir.

– Hã.. hã? Ah! Sim!! – E ela sai. Agora, eu estava sozinho em minha sala. Ou pelo menos achava.

– Huh- Ouço, como se fosse um riso abafado. E eu sei quem é. É claro que é ele.

Vá se danar!!!! – Gritei, batendo as mãos na mesa, e marchei para meu quarto.

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Antes de dormir, tentei meditar, e consegui esvaziar a minha mente. Sem trabalho. Sem preocupação. Sem noivado. Sem Lizzy. Sem Sebastian... Sebastian!

“Não, não, não, não! Não pense nele, não pense nele...” Tarde demais. Eu já sentia sua presença.

– Vá embora...! – Joguei o travesseiro no vazio. Não posso vê-lo, mas sei que no momento ele deve estar dando aquele sorriso provocante que me irrita mais que tudo.

Yes, my Lord... – Sua voz foi sumindo como eco.

Minha espinha se eriçou. Levantei imediatamente. Eu não ouvia aquela voz há tempos. O máximo que eu ouvia era o seu riso abafado, e podia sentir seus movimentos, mas não sua voz. Sua presença foi sumindo aos poucos, e deitei novamente. Desta vez, não demorei para dormir.

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Acordei com meu namorado Sebastian ao meu lado, com nossa filha em mãos. Ele sorria para mim. Acariciou meus longos cabelos e me beijou.

– Ela é linda... – Ele sussurrou. – Como você, my lady.

– Seb.. Sebastian... – Corei.

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Levantei repentinamente, ofegante. O Sol batia no meu rosto. Sebastian acabara de abrir as cortinas, e olhou para mim.

– O que foi, Bocchan?

– Um sonho. – Bocejei. – Tive um sonho estranho.

Ele sorriu, e me vestiu. Calçou meus sapatos, e me entregou uma bandeja, que continha uma carta com a marca da rainha.

Abri a carta, e li em uma caligrafia perfeita.

“Se você não quer, por que continua com isso?

– Seu mordomo”

Olhei para Sebastian, parado em minha frente. Ele sorriu, e foi desaparecendo aos poucos.

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SEBASTIAN! –Acordei, gritando. Estava escuro, devia ser tarde. Levantei-me, me vesti, calcei, abri as cortinas. Desci para a mesa do almoço, que já estava posta. “Droga.”

Trabalhei o dia todo, duramente. Eu estava extremamente atrasado, e era tudo culpa daquele bando de inúteis que não me acordaram antes.

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Terminei o meu trabalho depois da meia noite, e cochilei na mesa. Acordei ao sentir novamente a presença de Sebastian. Tentei ignorar, e me levantei. Notei, em cima da mesa, uma xícara branca com detalhes dourados. Maldita xícara branca que me fez lembrar o maldito Sebastian, único que me servia com aquela xícara.

Corri para o meu quarto, e ocorreu uma queda de energia na casa. Tropecei no nada, e caí no meio do corredor.

Ouvi suspiros risonhos, chegando até mim pelo vento, e me levantei. Continuei a correr para o meu quarto, e me joguei na cama. A energia voltou. As luzes se acenderam. “Revolução industrial e seus defeitos” – pensei.

De repente, as luzes se apagaram. Tapei o rosto com o cobertor. Eu não iria destampar, não queria ver o que sabia que veria.

– Faz quanto tempo... Digo, que eu te dispensei?

–Ontem completou um ano, Bocchan. – Sua voz soava firme e próxima a mim. Aquela voz... Eu amava aquela voz.

– O que você fez nesse tempo? – Perguntei, mesmo desconfiando da resposta.

– Andei vigiando você... – Deduzi que ele estava sorrindo.

Engoli em seco.

– Eu não pedi isso, eu pedi distância...

– Bocchan, eu só aparecia quando você pensava em mim. – Sua voz foi ficando mais próxima.

My power over you grows stronger yet.



I know you turn from me to glance behind,

The phantom of the opera is there

Inside your mind.

– M-Mas você aparecia toda hora! – E tapei a boca com as mãos. Desta vez, eu tinha certeza que ele sorria. "Talvez já tenha feito tempo suficiente..." - Sebastian...?



–Sim?

– Eu acho que... – “Não!” – Eu ordeno que você volte. – E descobri o rosto. Ele estava parado ao lado da minha cama. A lua iluminava seus cabelos negros, e acrescentava um brilho especial à sua pele perfeita. Seus olhos vermelhos me fitavam.

Yes, my lord. – Se curvou em reverência. Seus olhos se encontraram com os meus, e adquiriram um brilho rosa demoníaco. Pareciam me devorar. Veio caminhando em minha direção. Seu doce cheiro dominou o quarto.

– Se-Sebastian...!

Seu sorriso se estendeu, com um tom pervertido.

E agora não tinha mais como eu reclamar. E nem recuar. A única coisa que eu podia fazer agora, era me entregar completamente ao meu mordomo.

E foi exatamente o que eu fiz.


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Notas finais do capítulo

É. Agora vocês usam a imaginação HEUAHEUAHEUperdão, ainda não estou apta a escrever lemon etc 'u' mas espero que tenham gostado o/Eu queria aproveitar e mandar um beijo para Fuyuka Hideki, que tem uma fic PERFEITA SebaCiel, ela que me inspirou a escrever esse negocinho aqui 'u' Então, é isso hahaha beijos ♥



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