Depois De Nós - O Que Acontece Depois Da Batalha escrita por Princess


Capítulo 6
Capítulo 6 - O loiro


Notas iniciais do capítulo

Deesssculpeee, depois de um longo inverno, ai está mais um capitulo



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A garota cheia de lágrimas nos olhos disse :
– Muitos, são todos herois na luta do bem contra o mal
Draco engoliu seco. Desde a derrota de Voldemort a familia Malfoy tem enfrentado muito preconceito diante de toda a comunidade bruxa, convivendo com ostilidades diariamente e evitando o máximo se expor, justamente por isso, Draco estava fazendo o minimo de alarde possivel nos jardins de Hogwarts.
A pele de Clair parecia mais sedosa ao luar, além dos cabelos ao vento, a garota dona de uma estonteante beleza conseguiu deixar o loiro de queixo caido. O garoto a olhava hipnotizado. Clair resolveu falar:
– Esse castelo é tão grande e lindo
– Nota se que não estuda aqui - disse Malfoy
– Ah não, eu não morava aqui
– E porque veio pra cá em tempos tão difíceis
Claire exitou em dizer sobre o tio mas achou melhor não : - Porque perdi familia na batalha, e quero ajudar outras familias a se reeguerem
Os Malfoy eram agora reféns de sua própria mansão, reeguer a familia era algo que Draco precisava urgentemente, mas dessa vez não via escapatória
– E você? Estudou aqui?
– Ah sim, mas não vou concluir os estudos agora
Draco notou que a garota não o reconhecera.
– Hermione irá voltar, mas Harry e Ron ainda não
– Conhece os Weasley? Digo, pessoalmente
–Ah sim, conheci Carlinhos na Romenia
Draco pigarreou, odiava os Weasley.
– E você os conhece?
Era a primeira vez em meses que alguem não tratava Draco mal, ou com palavrôes, se aquela garota soubesse que ele era um comensal as coisas iriam mudar, e Draco não queria perder a chance de ser tratado como uma pessoa normal, então resolveu mentir
–Só de nome, sei o que todo mundo diz, ruivos, tem mais filhos do que podem sustentar, essas coisas
Claire ficou vermelha de raiva e disse:
– Pois nunca me faltou nada na casa dos Weasley, são gente simples é claro, mas todos com um enorme coração
Draco se calou.
– Qual o seu nome rapaz?
– Thomas - Mentiu Draco - E o seu?
– Clair
– Sobrenome?
– Bottonline
– Desconheço sua familia, descende de algum trouxa?
Clair não podia revelar a complexa origem,ser veela e descendente de sereias era algo incomum, mas algo naquele garoto a intrigava
–Não, apenas não sou daqui
Nesse momento a garota se virou para Malfoy, o cabelo balançava como na cena de um filme, mas não havia vento, a lua refletia em seus olhos. Malfoy ficou boquiaberto diante de tanta beleza. Naquele momento os olhos de Clair pareciam maiores, os de Draco também. A magia de um chamava pela do outro.
As veelas tinham ''escolhidos'', pessoas cujo eram destinados a ser seus amados, as veelas não os escolhiam, era a magia de cada um deles que chamava pela delas. Isso acabara de acontecer entre Malfoy e Clair.

Quando Clair tocou o rosto de Malfoy uma corrente eletrica passou por eles, um choque. O garoto continuava atonito, mudo, então, mesmo sem saber direito o que estava acontecendo Clair começou falar sem pensar:
–Você é tão sozinho. É como se não pudesse se expressar, como se estivesse sempre por um triz
A respiração de Draco era ofegante e sua visão estava extremamente clara.Piscando muito começou a olhar em volta. Tudo parecia novo, Hogwarts nunca fora tão interessante. Olhou todo novamente, observando as cores, as estampas, as texturas... Tudo estava mais colorido, nítido e bonito. Ele nunca reparou o quanto sua visão era ruim até àquela hora.
– O jeito como deve se expressar é uma escolha que tem que ser feita sozinho, mas eles nunca deixaram né? Você já nasceu imposto a tudo isso,nunca te perguntaram se era da sua vontade fazer tais atos.
Nesse momento os olhos de Clair de encheram de lágrimas e ela continuou dizendo:
–Ah querido, são tantos julgamentos. Você é só o garoto que nunca teve uma chance.
Agora eram os olhos de Draco que estavam cheios de lágrimas.
–Que- Quem é você-cê?
A garota não respondeu, ela nem conseguiria abrir a boca
–É um encantamento ou poção polissuco, algo para perturbar Draco Malfoy não é?

O garoto com raiva continuou:
–Já não basta os ataques a minha mãe, vocês tem que agora tornar minha vida um inferno mais do que ela já é?
Clair nem sequer ouviu o garoto dizer que era Draco Malfoy, ela estava parada ali mas sua mente estava em outro lugar, era como se ela pudesse ver Draco sentindo a angustia de ter uma marca negra, ou o sofrimento de ver o pai preso, e a repulsa á Voldemort, sem falar da dor da redenção. Foi como se a raiva que sentia por Malfoy se transformasse em compreensão. A compreensão que Draco tanto precisava e nunca obteve, mesmo tentando esconder o que sentia.
–Você deveria seguir o que sente por dentro uma vez na vida garoto

Mas ele estava com medo. Seu medo estreitou sua visão, de modo que ele não podia ver nada, exceto o que ele estava prestes a perder, Clair indo embora.

Clair caminhou até o patio, e lá ficou sozinha sem saber se o que tinha acontecido era real, ela apenas se sentou e ficou sentindo o vento enquanto uma bagunça acontecia em seus pensamentos. Ela gosta de acreditar que está no topo de uma torre, quando um garoto abaixa a varinha, sua guarda, e resolve se sentar do lado dela.
–Você me levantou para seguir seus passos - diz Draco com alguma aspereza - Como você fez isso?
– É intuitivo, você não tem que tentar nada, acontece naturalmente - Clair suspirou - E tira o meu folego


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