A Lenda de Irumina (The Irumina Legend) escrita por Andy Miira


Capítulo 3
Confusão na floresta


Notas iniciais do capítulo

Peço desculpas pela minha demora para atualizar a história... Finalmente, mais um capítulo saído do forno! ^^



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Narrador: Andy

— Ok, Andy... Calma... Apenas fique calmo e observe com cuidado seus arredores... – Disse a mim mesmo, após me levantar da queda que sofri ao ser sugado pelo espelho. O espelho não parecia estar em lugar algum por perto, devo ter caído longe dele...

O lugar onde acordei era bem diferente do parque de Dawn Town. Naquele momento, eu estava numa floresta, cheia de árvores e plantas verdes. Notei diversos animaizinhos passeando pelo lugar, que à primeira vista não pareciam muito diferentes dos animais da Terra. Mas, observando-os com mais atenção, dava para perceber que eles eram diferentes, pareciam muito mais coloridos do que o normal.

Após algum tempo, comecei a caminhar pela floresta. Quando cheguei, fiquei com medo, mas agora eu apenas pensava: “como esse lugar é tão diferente, tão belo”...

E por falar em beleza...

Após algum tempo caminhando, aproximei-me de um grande lago, que parecia ser o ponto central da floresta. De repente, notei que dentro do lago, uma garota estava se banhando! Imediatamente me escondi atrás de uma árvore, aliviado pela garota não ter me visto. Não sou do tipo que fica espionando os outros (na verdade, não tenho certeza disso), mas não pude resistir à minha, “ahem”, curiosidade...

A garota tinha a pele escura e longos cabelos verdes (que cor mais curiosa...), e aparentava ter uns 16 anos, pelas suas “medidas corporais”... Ela parecia estar bem relaxada, cantando e nadando pelo lago. Bem, não por muito tempo, pois enquanto eu admirava a beleza da garota, acabei revelando a posição onde me escondi...

— AAAAHHHH! Um pervertido! - A garota gritou.

Tentei fugir, mas a garota começou a falar palavras numa língua que eu não compreendia, e então me deparei cercado por diversas plantas que bloqueavam meu caminho. Logo, percebi que a garota estava controlando as plantas da floresta! De repente, ela se aproximou de mim, me deixando assustado.

— C-c-como ousa entrar em mi-minha floresta e ainda por cima me espiar desse jeito, menino?! Não t-tem vergonha não?!

— Me desculpa, foi um acidente! Eu me perdi nessa floresta, não tinha intenção de causar confusão!

— Ah é? Isso é o que todos dizem... – Um longo chicote feito de plantas se materializa nas mãos da garota. – Você vai p-p-pagar caro, pervertido!!! – Naquele momento, ela se preparou para me atacar com uma forte chicotada, porém...

— A única pervertida aqui é você, que está se mostrando toda!!! – Após eu ter dito isso, notei que o rosto da garota ficou avermelhado... E enquanto ela estava de guarda baixa pela vergonha que sentia, aproveitei a chance para fugir.

— EEEI! V-v-volte aqui!

—--x---

Por um bom tempo, tentei correr pela floresta, mas eu estava completamente perdido naquele lugar. Após algum tempo, eventualmente a garota apareceu, dessa vez, vestindo uma espécie de “roupa feita de plantas”.

— Arf, arf... – A garota parecia cansada, de tanto correr atrás de mim, mas ao mesmo tempo ela parecia determinada em me alcançar. – Menino, você tem sorte de... Arf... Eu não ter restaurado toda minha Magia. Senão você estaria seriamente encrencado... Arf...

— Por favor! Eu já lhe pedi desculpas por ter... Bem, te observado...

— N-não precisa lembrar isso!!! – A garota corou. – Agora já estou mais calma, mas te digo uma coisa: não espie os outros enquanto eles tomam banho, OUVIU?!

— T-tá bom!

— A propósito, nunca vi você passar por esta floresta. Quem é você, e de onde veio? – Aproveitei a chance e contei a minha história para a garota.

—--x---

Ao mesmo tempo em que eu contava tudo para a garota, nós começamos a caminhar. Ela parecia estar querendo me levar para outro lugar, fora da floresta. Quando terminei de contar tudo, a garota disse não saber de nenhum “espelho flutuante” na floresta, então ela não poderia me ajudar. Mas também disse que conhecia gente que poderia, talvez, me ajudar nessa situação. Não muito tempo depois, chegamos até a saída da floresta, e a garota me apontou o caminho até um vilarejo próximo, chamado Risun.

— Obrigado pela ajuda! Mas não conheço esse lugar... Você não pode ir junto? – Perguntei para a garota.

— Desculpe, mas não posso. Eu sou uma dríada, uma “mulher das plantas”, preciso proteger a natureza de minha floresta... Não posso sair daqui, pois sou uma elem... Uhm... Sou a guardiã dessa floresta, hehe... – Ela diz isso com um sorriso, mas sinto que tem alguma coisa errada...

— Oh, acho que agora entendi como você conseguiu controlar as plantas naquela hora. Pena que você não pode ir junto, você deve conhecer bem mais esse lugar do que eu, haha!

— N-nem conheço nada... – Ela virou o rosto e falou baixinho.

— Hã?

— Bem... Vá até o vilarejo de Risun, é um caminho bem fácil até lá, só seguir essa estrada, entendeu?

— Sim. Muito obrigado, e me desculpe por aquela confusão toda.

— I-imagina! Eu só fiquei com vergonha naquela hora, por isso me irritei... Mas vê se não faz mais aquilo denovo, tá?! Hunf!

— Tá bom, tá bom... Até mais! – Me despedi e comecei a seguir pela estrada até Risun.

— Ei, menino! – me virei na direção da dríada. – É Greenie! Se nos encontrarmos novamente, me chame de Greenie!

— Ah, entendi! E meu nome é Andy! – Segui meu caminho pela estrada de terra.

— Então você se chama Andy, hein... Boa sorte. Voce vai precisar... – A garota falou sozinha.


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