Marked By Marriage escrita por unloyal carol


Capítulo 14
Innovating


Notas iniciais do capítulo

Nossa, ganhando comentários bem rápido. Eu já disse que estou sem net, não é?? Agora, os pais da Mi acabaram de ir dormir e eu estou usando o computador meio que escondida. rç -

Eu queria juntar esse capitulo com o outro, mas vi que iria ficar comprido demais, tsc tsc ..

Boa leitura!



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O silêncio predominou quando entrei no carro, logo após abrir a porta do passageiro para ela. 


Tabatta: A Kelly não sabe disso, sabe? - porque ela se referia a mãe pelo próprio nome?


James: não, ela não sabe. - garanti ofegante. Deus! Ela estava comigo, NO MEU CARRO! - se você quiser, posso te deixar na sua casa... Onde fica?


Os olhos dela me encararam curiosos.


Tabatta: não, eu não quero ir pra minha casa. - sua voz tremia - você é mesmo meu pai, não é? 


Nos encaramos diretamente pela primeira vez.


James: o que você acha? - ela hesitou por uns instantes, e ficou de joelhos no banco de frente pra mim. Suas mãos foram até minhas bochechas, e ela ficou me encarando. Tão de perto... Eu quase ri.


Tabatta: acho que é. - seu sorriso foi meigo - dizem que as filhas parecem com os pais... E eu pareço com você. Bastante! 


James: isso é bom? - ela largou meu rosto, e voltou a se sentar. Apanhei a mochila que ela usava, junto com o livro de coloquei no banco de trás. 


Tabatta: acho que sim. Eu sempre quis ter um pai assim, de verdade, que todo mundo notasse que era meu pai... - liguei o carro. - mais a minha mãe disse que você não me queria. 


James: a sua mãe te disse isso? - freei com o carro na hora.


Tabatta: Disse... Eu acreditei. 


James: ela está enganada, muito enganada. - o olhar dela foi brilhante, como se acreditasse em mim. - quer ir pra casa? 


Tabatta: não. - falou na hora - se puder nunca mais me deixar lá, eu vou te agradecer. 


O que? Nós precisávamos conversar...

James: está bem, então. Vou te levar pra minha casa, pode? - ela assentiu.


Tabatta: a Kelly vai te matar quando descobrir. - sua voz soou amedrontada. A minha mulher também vai me matar quando descobrir...


James: deixa que eu me vejo com ela... Não se preocupe. - sai com o carro. Decidi que não importava que eu tenha tentado inúmeras vezes e perdido no passado. O que importava é que agora eu não era um adolescente idiota, que eu tinha crescido, casado, e era totalmente capaz de cuidar da minha filha.



ROBERTA ~



Caramba! 


Já eram seis, e nada dele! Eu já estava ficando preocupada... Mas o carro passou pelos arbustos do jardim, e meu coração e aliviou. 


Subi pro quarto correndo. Eu estava meio envergonhada... Me sentei em minha cama, e fiquei lá, atenta a todos os sons. E foi ai que um em especial me chamou a atenção...


Tabatta: quem é que você queria que eu conhecesse? - meu coração começou a pular dentro de mim. O que estava rolando ali?


Abri a porta do quarto e sai como um vulcão em direção a sala. E quando lá cheguei, James estava vindo em minha direção, trombamos um com o outro, e quase fomos ao chão. 


Roberta: AU! - ele me segurava pela cintura. 


James: Roberta... - sua voz era preocupada - o que foi? Te machuquei? 


Roberta: não... - falei baixinho, tentando olhar por trás dele. 


James: tenho duas coisas pra te falar... Uma: o teste deu negativo... - ele sorriu de canto. - duas: Roberta, por favor, não fique brava comigo. - suas mãos seguraram as minhas, e seus olhos pregaram-se em meus olhos - eu ia te contar, eu ia mesmo... Só não sabia como. 


Aos poucos, saiu de minha frente, e vi Tabatta, a mesma do parque parada no meio da minha sala de estar. 


Tabatta: VOCÊ? - ela disse assustada. - não acredito! 


Roberta: Olá Tabatta... - falei coçando a orelha. Olhei pra James - por favor, não fique bravo comigo. Eu ia te contar, só não sabia como.


Ele soltou uma risada entre dentes, como se não entendesse nada, mais se aliviasse. 


Tabatta: Então você é irmã do meu pai? - eu e James nos olhamos, e rimos um pouco.


James: VOCÊS SE CONHECEM? – nenhuma de nós respondeu.


Roberta: é uma longa história.


James: Tabatta, ela é minha esposa, Roberta. - os olhos dela se abriram muito.


Tabatta: Uuuu... - disse rindo – tá, então tá bom. - ela deu os ombros.


Roberta: e então, porque não me dá essas coisas aqui, e vem conhecer a casa? - ela assentiu. James piscou pra mim... Coloquei a mochilinha dela e o livro que ela carregava sobre o sofá da sala principal, e fomos em direção a casa.


Apresentei a casa toda a ela, e sua reação era meio tímida, apesar de deslumbrada. 


A trouxe de volta a sala.


Tabatta: então, como eu devo te chamar? - questionou a mim.


Roberta: pode me chamar de Roberta, madrasta, tia, o que você quiser. - ela sorriu.


Tabatta: Você é bonita. Roberta combina com você... - James e eu nos olhamos.


Roberta: estamos muito encrencados? - murmurei entre dentes pra ela não me ouvir.


James: posso ser preso por isso... - falou mais baixo ainda.


Roberta: ótimo, ADORO o perigo! - ele riu. - que tal comer alguma coisa, lindinha? - Ela fez carinha de “devo ou não”? – ah, por favor, vamos... - estendi a mão pra ela. 


Tabatta: podemos ir ao banheiro primeiro? Quero fazer xixi! - ela gargalhou baixinho. 


Roberta: Claro! - ela veio até mim - espera viu? - falei pra James que subiu em direção ao quarto - nós, meninas, vamos ao banheiro. - eu e Tabatta fomos ao banheiro, eu a ajudei e enquanto a auxiliava a colocar a maia calça do colégio de volta, percebi que as pernas dela eram marcadas de arroxeados. Como se ela tivesse sido espancada. - você não quer tomar um banho? - eu disse meio preocupada. Aquilo deveria doer... 


Tabatta: mais eu num tenho roupas, Roberta! - ela terminou de abotoar a saia. 


Roberta: a minha irmã Brenda ficou aqui comigo umas semanas, e ela deixou umas roupas. Ela é um pouco mais alta que você, mais é magrinha igual... - ela riu.


Tabatta: Ah, então está bem. - ela deu os ombros. 


Roberta: Olha, aqui é o xampu, o sabonete... - fiquei explicando tudo, depois de ajudá-la a tirar o uniforme - você toma banho direitinho, né? 


Tabatta: Roberta, eu sempre fiz tudo sozinha... Não precisa se preocupar comigo. - eu neguei.


Roberta: você é uma menininha ainda, Tabatta. E a Roberta se preocupa... O seu pai também. - abri o chuveiro pra ela - vou pegar a sua roupa, Ok? - ela assentiu quando entrou no chuveiro. Sai do banheiro, e dei de cara com James. - quer me matar? - disse entre dentes.


James: não antes de você me explicar essa história direitinho. - sua voz era autoritária - Roberta, você sabia? E me escondeu o tempo todo... Ah, como é que você descobriu?


Roberta: Descobri o que? Que você tinha uma filha com uma prostituta e não me disse nada? Acho que quem deveria explicar aqui era você, querido. - aproximei meus lábios dos dele, lhe beijando brevemente. - então o teste deu negativo?


James: sim. - falou com a voz baixa - eu não queria que tivesse sido assim... - seus olhos eram tristes.


Roberta: eu quero, agora. Quero te dar filhos... Eu adoraria. - seus braços me apertaram um pouco, em surpresa. Eu me sentia em desvantagem. Pela primeira vez me senti assim... 


James: quer? - falou baixo - podemos esperar... 


Roberta: ou podemos parar de tentar não ter... - sugeri.


James: tecnicamente nunca tentamos não ter... - eu ri. - podemos fazer crianças lindas... 


Roberta: todas como a Tabatta? - ele assentiu. - ok, começamos mais tarde - ele riu - vou pegar uma roupinha pra ela... Depois, precisamos conversar sério. 


Segui meu caminho, e naquela noite, fizemos tudo o que uma família de verdade fez. Dei banho em Tabatta, coloquei uma blusa de Brenda nela e ficou como um vestido. Mas na verdade, até a blusa era em modelo de vestidos; depois jantamos, e ficamos vendo TV. 


O estranho é que NINGUÉM apareceu na nossa porta. Ficamos alerta, esperando acontecer a qualquer momento, mais NADA! NADA... Depois de ficarmos contando episódios idiotas da nossa vida pra ela, ela ficou nos dizendo o que fazia na escola. 


Parecia que a escola era onde ela mais gostava de ficar...


Ela estava entre nós no sofá, quando adormeceu. James tentou levá-la pra minha cama sem acordá-la, mais ela despertou. Ele não se cabia de felicidade por ela estar ali, e aquilo era nítido. 


Ela ia dormir no meu quarto. Depois de ela se deitar, nós nos sentamos na beira da cama pra dar boa noite. 


James: boa noite, filha. - ele disse docemente, com a mão em meu ombro - qualquer coisa é só chamar, está bem?


Tabatta: Boa noite papai... - falou sorrindo - boa noite Roberta. - a mãozinha dela buscou a minha. - eu gostaria de vir aqui mais vezes, eu posso? 


Roberta: é claro que pode! - falei sorrindo - pode vir quando quiser, na hora que quiser! - mais a expressão dela era de duvida. 


Tabatta: a Kelly... Ela vai me bat... - ela se deteve - não vai mais deixar eu vir. Ela disse que o meu pai não gostava de mim... Ela vai ficar MUITO brava quando descobrir que estou aqui.


James: isso é mentira, querida. - falou brevemente enraivecido - eu amo você. E não se preocupe, com ela. EU ME ENTENDO. 


Depois de nos “despedirmos”, James e eu fomos para o quarto dele. Fique atrás, e fechei a porta assim que passei, o olhando. Ele tinha uma postura nitidamente descontrolada. Andava de um lado pro outro... 


Roberta: James, por favor, se acalme... - pedi me aproximando dele, colocando as mãos em meus ombros. Ele suspirou com as mãos apertando os olhos, e me olhou, pousando a mão sobre meu queixo mantendo nosso olhar junto.


James: Obrigado, está bem? - disse calmo, apenas me olhando. - por não ter feito um escândalo, nem ter se colocado contra mim. Você é a melhor mulher do mundo... É sério! 


Ele me abraçou, e me escorei a ele quase chorando contra sua camisa. 


Roberta: eu só quero te fazer feliz... Sua felicidade é tudo que me importa. - ele assentiu.


James: posso te dizer o mesmo... - ainda estávamos abraçados. - você concorda, então? 


Roberta: em lutarmos pela guarda dela? - falei rapidamente. - É CLARO! Não se preocupe, eu já entrei com um processo em relação a isso... - ele saiu do abraço, mais continuou com suas mãos em minha cintura.


James: já? - o olhar dele era confuso - você é rápida, sabia? - ele beijou minha testa - mais além disso, você concorda com AQUILO também? - os lábios dele se repuxaram quando ele disse “aquilo”. 


Estreitei meu olhar em direção a ele.


Roberta: aquilo, O QUE? - questionei.


James: sobre me dar filhos? 


Roberta: Ah! - me aproximei mais - eu ainda acho que está muito cedo... Você não acha que podemos curtir mais o casamento? - ele assentiu - mas como provavelmente Tabatta irá vir morar conosco - eu não pude evitar de sorrir ao pensar na idéia - vou ter que ficar em casa com ela, sabe como é? Ser uma “mãe”. Então, já que vamos fazer isso assim, podemos fazer o que tanto nossos pais desejam... Um neto. 


James: está bem, Obrigado! - ele gargalhou, me abraçou tão forte, quase me tirando do chão. - eu tenho uma coisa pra você. - ergui minhas sobrancelhas, e ele piscou.


Comigo entre seus braços, ele foi até o guarda roupas, e apanhou uma pedra brilhante e extremamente marrom. Era lindo, maravilhoso... Era... Indescritível. 


Roberta: o que é isso? - ele pousou a pedra sobre minha mão. Percebi que sua textura era como diamante, era possível se enxergar através dela, como se fosse um espelho marrom e destorcido.


James: o pessoal da escavação encontrou, e perceberam que era diferente. Mandaram para o pessoal do laboratório estudar, e viram que não era nada diferente, era só um estilo de “aborto de diamantes”. - eu ri, revirando a pedra “preciosa” em minhas mãos. - ai quando eu o vi, percebi que eram da cor dos seus olhos. 


Meu olhar se desviou para ele, e depois para a pedra novamente.


Roberta: meus olhos? - murmurei. 


James: Aham... - falou sorrindo. - trouxe pra você. Estava pensando se deveria mandar fazer um anel, brinco, colar, ou sei lá o que. Mais sei que você não é muito chegada nessas coisas de jóias - ele deu os ombros, e eu assenti - então eu trouxe, e decidir te dar assim, inteira, pra você decidir o que fazer. O que achou? 


Roberta: achei perfeito. - eu sorri - você não é como todos os maridos. - nos beijamos.


James: você também não é como todas as mulheres... 


A partir dali, passamos a noite em claro tentando realizar o desejo de nossos pais, lhes dar um neto. Dar um filho meu a James.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?! Achei muito 'cute' a aproximação da Robs com a Tab ... - só acho. Bem, comentem e .. Até qualquer dia! : )

XOXO,CH ;3