A Viagem escrita por Riku chan


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Estou de volta gente!
Com mais um capítulo de nossa Viagem...
Obrigada a todos que favoritaram e a todos os reviews.



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Logo foi dando o aviso de pouso e todos já estavam muito ansiosos, Rubens conseguia manter a ordem nem ele sabia como, depois de todas as burocracias do aeroporto pegaram suas malas e foram guiados para uma imensa loja ao lado do aeroporto.

De: profer, ainda vai demorar? já to cansada, já vão dar cinco horas.

Maga: mais nem parece.

Srta. Varens: na verdade Denise, aqui ainda vai dar três horas da tarde, assim que chegarmos em nosso alojamento iremos ajustar nossos relógios, por causa das diferenças de fuso horário.

Cas: aqui é uma loja de aluguel de carros, qualquer um pode alugar?

Prof. R: já temos uma van alugada, que dará todos nós, mas todos que tiverem carteira de motorista podem alugar, alguém tem? – disse sorrindo, sabia que daquela turma, a maioria já era de maior, mas provavelmente nenhum deles teria carteira, mas se surpreendeu quando viu uma mão levantada – você tem carteira Cascão?

Cas: na verdade não, mas se tiver, quanto sairia? E o senhor permitiria?

P. Rubens pensou seriamente, não via o por que de não, se só um tivesse não dava para fugir do controle: permitiria, mas o valor de pagamento será do bolso de vocês e haverá regras, por exemplo horário, as pessoas que andaram no mesmo.

DC tinha entendido bem o que Cascão queria: bom referente as pessoas o que o senhor sugere?

P. Rubens: como o dinheiro será de um de vocês, não vejo por que não o motorista fazer as escolhas, mas não quero reclamações e não haverá troca, só andaram os alunos citados.

Todos fizeram caretas, mas não iriam brigar por isso, estavam no Havaí, queriam mesmo é se divertir.

Cas: ah beleza então, vamos alugar um carro DC? Agente pode dividir o preço.

P. Rubens: mas afinal quem é que vai dirigir?

Dc: eu professor, já tenho minha Habilitação, mas para deixar o senhor mais tranqüilo, entramos em contato com meus pais, para autorizarem.

P. Runs sorriu: só com essas palavras já passou confiança e sinto que já sei quem irá andar com você, vou lá pegar a van e você vem comigo escolher o carro e pagar o aluguel.

Carmen: como também não quero ficar indo pelo Havaí de van e sei que não serei eu que o gatinho do DC vai escolher – aquele “gatinho” era a opinião de todas as meninas e só agora a Mônica tinha reparado que aquilo lhe deixava um pouco apreensiva, ciúmes do amigo, pensava ela – eu vou pagar um carro também, tenho minha habilitação profer, já tenho 18 e não se preocupe papai não comprou, realmente foi por mérito meu.

P. Rubens não ficou tão surpreso, diferente do que imaginavam, a Carmen, era mais do que só compras e compras, ela era esforçada, inteligente e educada, mas escondia esse lado, sabia muito bem que era comprometida e como conhecia o pai dela, não tinha a mínima chance de ele der dado algo a ela sem merecimento: tudo bem então Carmen, nos acompanhe.

Os três se afastaram do resto da turma, uns nem ligavam, outros sentiam inveja, igual ao Cebola, apesar de esse sentir mais raiva ainda, ou Irene, apesar de que ela ainda tinha uma leve esperança de que Carmen a deixasse ir no carro.

Maga: ei Cas você acha que fez certo, tipo já deixou claro que seria agente que andaríamos, sem ele dizer nada.

Cas sorriu: relaxa Maga, Dc pode ser muito na dele, mas se ele não tivesse gostado da idéia não teria perguntado ou ido adiante, e ele deixou claro desde antes do vôo que nos divertiríamos, ele vai andar com a gente.

Mô sorriu, “ou agente que vai andar com ele, já que é ele que nos tem feito ficar melhor, aff só queria que o Cebola parasse de nos olhar dessa forma, isso irrita”: calma Maga, se não for com a gente que ele queira andar de carro, ele ira nos dispensar da forma mais gentil e discreta possível.

Maga gargalhou: tem razão, da forma bem Dc de ser – ela notou que todos falavam de DC e Carmen – ei Mô acho que ninguém conhece verdadeiramente aqueles dois né?

Mô sorriu: é verdade, mas nos duas e Denise a conhecemos, claro que isso só por causa das nossas festinhas do pijama, mas vamos deixá-la a vontade, um dia ela se mostra de verdade, então só nos resta o mistério Do Contra.

Denise sorriu, havia escutado as amigas, ainda eram muito amigas, mas ela e Carmen, ainda insistiam em ser diferentes, “talvez o Havaí nos mude”, pensava.

Não muito tempo depois o professor apareceu dirigindo uma van prata, bem bonita, estacionou e parou, para que os alunos entrassem, logo atrás da van Carmen estacionou, pensou em escolher os modelos conversíveis, mas adorara aquele modelo, era um civic novo, prata, personalizado com vermelho, os alunos olharam surpresos, achando que ia escolher um modelo mais feminino, aquele era até meio esporte e com detalhes fortes.

Denise: amiga, adorei o carro.

Prof.: quem irá com você Carmen?

Carmen já havia decidido a muito, nem pensar que escolheria a Irene, ela só demonstrava toda aquele riqueza e frescura, mas já havia passado por muitas coisa, que só Denise sabia, a Irene não, ela era do tipo metida e fresquinha demais e o Cebola tava no pacote, não suportava o caldo que ele estava dando na amiga, várias vezes nas festas do pijama já vira Mônica chorando e sofrendo por ele: a Denise, claro e óbvio e como já ta meio na cara quem DC vai escolher, vem comigo a Mari e o Franja.

Marina não ficou tão surpresa, mas achou graça da cara do Cebola e da Irene: valeu Caca.

Carmen sorriu, fora da reunião da garotas ninguém a chamava pelo apelido, mas até que gostou: de nada amiga.

Assim que terminou de falar Dc estacionou o dele atrás do civic, era uma Ferrari, modelo conversível vermelho, todos morreram de babar, as meninas suspiraram, Mô tinha que admitir ele era lindo, com óculos escuros, blusa regata dirigindo aquele carrão ficava mais irresistível, depois de perceber sua linha de pensamento recriminou-se, amigos não pensavam essas coisas.

DC: foi mal a demora galera, foi muita papelada por esse carrinho aqui, mas valeu a pena, Carmen o seu também veio com GPS ne?

Carmen: sim sim DC, é demais né? Adorei o carro, mas o aluguel dele não tava meio salgado? Aposto que conquistou a vendedora.

DC sorriu: tava um pouco, mas até que consegui um desconto, depois acerto como meu pai o quanto tirei da minha conta, vamos galera entra aí, anota ai professor, Mônica, Magali e Cascão vão comigo.

Prof. R: então entrem o restante dos alunos e vamos logo descansar que nosso domingo já vai acabar e temos muito programado pro resto da semana.

Depois de sair a van, Carmen saiu logo atrás e depois veio DC.

Mô: o carro é lindo DC, você tem ótimo gosto, mas é como o Cascão falou a gente divide, ganhei uma grana bem legal de presente.

Dc: galera vou aceitar, por que tirei muito de uma vez, depois que acharmos um caixa eletrônico agente faz transferência.

Começaram a prestar mais atenção na paisagem, Magali e Mônica riam muito no banco de trás das brincadeiras do Cascão e Dc, passaram por lugares muito diferente e muito sofisticados, quando chegaram perto da praia, estava lotado, apesar de já estar perto do final da tarde, havia pessoas de todos os lugares, mas todos bem bronzeados, ouviram muito o inglês e até um pouco de espanhol, demorou um pouco mais e avistaram uma enorme mansão, mais afastada do centro e da parte mais visada da praia, não havia vizinhos próximos, só alguns muitos metros uma floresta com trilha, estacionaram ao lado do civic, desceram e se reuniram com os resto do grupo.

Srta. Varens: essa casa já foi reformada muito vezes, dizem que no passado pertenceu a nobres e até tentaram transformá-la em pensão, mas todos achavam longe da beleza natural do Havaí, há anos o atual dono tenta vendê-la, ou alugá-la, mas como aqui é mais turista o preço é um pouco salgado, então com uma pequena persuasão do governo conseguimos um preço muito bom e digo que é adequado a todos e não é tão longe dos nossos destinos.

Observaram a casa, era um mistura do estilo antigo com o moderno, eram três andares, era uma pintura diferente, pois eram cores diferentes e vivas, o professor e a guia foram entrando na casa e os alunos logo atrás, todos ficaram boquiaberto ao ver por dentro, era tudo como se fosse novo, o estilo antigo, já não existia no interior.

Prof. Rubens: a casa como já perceberam são três andares, ficaremos aqui por duas semanas, então quero que a mantenham ela limpa e organizada, se assim não estiver serão cortadas as atividades – reclamaram, mas pararam logo – a divisão é da seguinte forma, aqui onde estamos é a sala de estar, ainda no primeiro andar temos uma sala de janta, um banheiro, uma cozinha e uma lavanderia nos fundos e claro o quintal, no segundo e terceiro andar tem seis suítes em cada, não quero ninguém brigando por banheiros no segundo andar ficarão os meninos e no terceiro as meninas, não pode haver visitas do segundo ao terceiro – riram diante as idéias – dividam-se três para cada quarto, as meninas, como tem menos um quarto será para dupla e a Srta. Varens ficaram em um quarto, os meninos como tem a mais, um terá que fica na mesma suíte que eu, podem se organizar, hoje terão o dia livre amanha já teremos compromisso cedo.

Magali e Mônica ficaram só e correram logo para escolher um quarto, assim como Denise, Marina e Carmen, conseguiram um quarto com varanda que dava de frente ao mar, Irene ficou com outras alunas, Dc e Cascão ficaram com outro aluno, Cascão estava dividido em sua amizade com o Cebola, ele tinha mudado, estava cozinhando a sua amiga, praticamente irmã, e ele nem se importava, fora que ele deu demonstrações de que não ligava para a amizade deles, o Dc estava subindo muito em seu conceito, sempre notou os olhares dele para  a Mô e ele fora muito legal com eles quando descobriram a traição e ele era engraçado e tinha umas idéias diferentes bem legais, eles conseguiram um quarto com varanda com vista para o mar.

Do Contra foi até a janela e olhou a vista, era realmente lindo, o lugar só o fazia ter mais e mais coragem para dizer o que sentia de verdade pela Mônica, ouviu um assobio e logo em seguida seu nome, então olhou para cima, viu a mulher que seguia seus sonhos, com o sorriso sendo refletido pela luz do sol.

Mô: oi, que coincidência, nosso quarto é bem em cima do seu – ela virou para dentro do quarto e logo Maga apareceu.

Maga: oi DC, que legal.

Cascão ouviu a voz das meninas e foi até a janela: e ai turma o que faremos hoje?

DC sorriu: podemos dar uma volta na beira da praia.

Mô: ai que ótima idéia, vamos chamar as meninas também.

Maga: então ta, agente vai arrumar aqui nossas coisas e tomar banho e uma hora e meia agente se encontra na sala, ta?

Cas: ta bele. – ele entrou no quarto e começou a desfazer as malas – que ótima idéia cara, as meninas vão se amarrar em ver o por do sol na praia.

DC: sinto que não sou só eu que quero agradar aqui hein.

Cas: as meninas merecem cara, o careca fez e ainda ta fazendo a Mô sofrer, ela merece alguém que goste dela, já vi muitas vezes antes como você olha para ela, na verdade todo um mundo já reparou, só não a mana mesmo, que tava fechada no careca e a Maga ela é meiga, não merecia ter sofrido e é uma grande amiga.

DC ficou mudo diante da revelação, não sabia que tinha sido tão visível, mas viu o brilho de carinho quando falou da Maga: é só uma amiga mesmo que você ta querendo agradar ou já se transformou em outro sentimento sem você nem perceber? Não precisa responder só pense.

E foi o que ele fez mesmo, apesar de inconscientemente, no andar de cima as meninas estavam agitadas, Maga ainda estava na varanda admirando a paisagem, deu um suspiro forte.

Maga: essa viagem veio na melhor hora amiga – sem perceber lágrimas começaram a escorrer por sua face.

Mônica foi ao encontro da amiga e a abraçou fortemente: calma amiga, pode desabafar, coloque tudo para fora para você poder esquecer de uma vez e aproveitar essa viagem como se deve.

Maga sorriu e chorou mais e mais: ai amiga doe tanto, ele não podia ter feito isso comigo, dez anos de relação e ele não só jogou fora como pisou em cima e muito, e o pior é que fiquei muito triste, mas sabe até que não estou mais sentindo tanto, sei que é confuso e faz só uma semana, mas vocês tem me ajudado tanto, ai fico pensando que me prendi tanto, mas será que sempre amei ele mesmo?

Mô: entendo amiga, mas já que acabou você não deve mais pensar nisso, já é passado, agora você deve sorrir e se divertir, para compensar todo o tempo perdido.

Maga: você tem razão, estar no Havaí e não curtir ao máximo é desperdício meu.

Mô sorriu: isso mesmo miga, lindas e maravilhosas vamos arrasar e...

Mônica parou, como estavam encostadas na varanda ela teve o descuido de olhar para baixo e se deparou com a cena que dilacerou seu coração, Cebola e Irene estavam se agarrando, aos beijos na varanda, provavelmente no quarto dele.

Maga percebeu a parada na fala dela e depois o olhar triste, se virou para onde ela fixava o olhar e viu o que magoava a amiga, a puxou para dentro: vamos nos divertir nós duas, ele não merece que você perca mais tempo nenhum com ele amiga, ele já lhe enrolou e não tomou atitude, vamos nós duas encararmos a realidade e seguirmos em frente.

Mô respirou fundo e sorriu, iria esquece-lo de qualquer forma: você tem razão, agora vamos cuidar, pois os meninos vão nos esperar.

Maga: é verdade, ainda bem que ficamos só nós duas no quarto, só tem um guarda roupa.

A suíte era bem espaçosa, os quartos eram iguais, até a cor bege, havia uma cama beliche e uma de solteiro, um guarda roupa enorme, um criado mudo, uma sapateira e o banheiro, elas tiraram tudo das malas e arrumaram tudo aos seus gostos, foram tomar banho e vestiram shorts jeans e blusinhas regatas, Maga com short preto e blusa rosa e Mô com um short azul escuro e blusa azul claro, já estavam atrasadas alguns minutos, passaram no quarto das amigas que era ao lado e bateram.

Carmen: fala girls – ela notou a roupa – vão pra onde?

Mô: vamos dar uma volta na beira da praia, vamos meninas?

Denise: ai vamos Caca, ficar aqui entocada e perder os gatos é podre.

Carmen riu: mas é claro que vamos, os meninos devem estar esperando vocês ne?

Maga: é sim, mas agente espera vocês la na sala de estar, mas não demorem garotas.

Mô: você vai Marina?

Mari: vou não Mô, vou curtir um pouco a varando com meu Franja.

Elas sorriram e saíram, ao descerem viram os outros alunos, mas nada do Cascão e Do Contra na sala.

Mô: onde será que eles estão?

Maga: vamos olhar na cozinha, eu to morrendo de fome e conhecendo o Cascão aposto que ele também.

Foram até a cozinha e se admiram com a cena, eles estavam lá e estavam cozinhando e rindo e o professor Rubens e a Srta. Varens também estavam lá, mas só observando.

Mô: estamos perdendo algo?

P. Rubens: e muito meninas, vocês sabiam que seus companheiros sabem cozinhar?

Srta. Varens: estão dando aula para mim e para o professor.

P.: já disse para me chamar só de Rubens, Srta. Varens, ela sorriu e disse: só se você me chamar de Helena, ele sorriu: feito, voltando aos meninos, eu e Helena compramos uns ingrediente para fazer uma macarronada, mas não sabíamos nem onde começar.

Helena: então eles chegaram e perguntaram se queríamos ajuda e agora eles estão fazendo tudo e agente só olhando e parece maravilhoso.

Maga: hun, ta cheirando mesmo e o que vocês estão cozinhando?

Mô havia se aproximado e falou perto do DC: sabia que você tem me impressionado muito Dc?

DC ele sorriu, quase que pulando de felicidade: estamos fazendo uma macarronada italiana.

Cas: eu sei cozinhar, mas estou só ajudando, a receita é do DC mesmo, ele é fera.

DC ficou vermelho devido a tanto elogio, mas disfarçou: vocês esperam a janta garotas, ou já querem ir logo?

Maga: ah com certeza agente espera, além do que vamos esperar a Carmen e a Denise.

P. Rubens: e vocês vão onde hein?

Mô: só dar uma volta na praia profis. – ela terminou de falar Cebola e Irene entram na cozinha.

Irene: ah uma volta na praia que idéia brilhante, vamos também amor? – perguntou olhando para o Cebola.

Ce: claro princesa, mas o que ta acontecendo nessa cozinha?

Maga: nossos príncipes estão cozinhando para gente – disse meio enraivecida.

Mô baixou o olhar, não sabia se iria agüentar muito estar debaixo do mesmo teto que aquele casal, DC que se virou ao ouvir a voz do Cebola olhou, viu a situação e viu o semblante triste, e percebeu que os olhos já estavam meio vermelhos, ela já tinha visto e já chorara, deu um pequeno sorriso quando Magali os chamou de príncipes, por instinto pegou um pedaço de presunto que cortava e sinalizou para que Mônica abrisse a boca, ela o olhou meio incerta, mas fez o que pedia, todos olhavam para os dois.

DC: e aí o que achou?

Mô sorriu, sabia que ele havia percebido a tristeza, mastigou o pedaço e se encantou com o sabor, era só um presunto, mas estava temperado: nossa, que delícia, o que você colocou aqui? – perguntou sorrindo mais ainda.

DC: segredos italianos.

Srta. Varens: como você aprendeu a cozinhar Do Contra?

DC: em um dos meus momentos de ser do contra, aprendi muitas coisas, mas mamãe não curte muito cozinhar e Nimbus nem se atreve, então para sobreviver aprendi a cozinhar com meu pai e minha avó italiana, como gostei aprendi diversos tipos de comidas.

Mô: isso quer dizer que você não faz só comida italiana.

Cebola ficou mais e mais irritado, não estava suportando a atenção que aquele idiota estava recebendo: aposto que não deve ser tudo isso, é só pra aparecer.

Dc ignorou: sim Mô, sei fazer um pouco de comida grega, árabe, japonesa e algumas mais, nada demais, mas o Cas é bom na cozinha.

Maga: nossa minha fome aumentou e muito e você Cas onde aprendeu a cozinhar?

Cas: ah foi com a mamãe mesmo, mas só sei fazer o básico mesmo, não tudo isso que o DC faz não.

Ce: vocês estão aumentando muito o que esse cara faz, assim ele vai acabar se achando muito.

Maga: cara para de colocar defeito.

Carmen: oh a invejinha no ar, mas que cheiro bom?

De: que isso um novo casalzinho é Irene?

Irene sorriu, finalmente haviam perguntado o queria, já estava meio chateada por estar ficando de lado: é sim, Ce me pediu em namoro mais uma vez e acabei cedendo.

De: ah fofa, então fez isso só para não curtir o Havaí só?

Irene abriu a boca um tanto chocada pela idéia: claro que não.

Carmen: não sabe o mar de gatinhos que vai perder, fora que esse Ce ai, vai dar em cima de todas as havaianas.

Depois do comentário todos olharam para Cebola, que estava vermelho, uma mistura de raiva e constrangimento: clalo que não Calmen pala de falar besteilas pala o meu amol.

Mô: kkkkk, precisa se enrolar não Cebola, vocês dois se merecem vão descobrir essas semanas – ela disse um pouco mais confiante, iria fazer o que combinara no quarto com a amiga, iria se divertir e esquecê-lo, pois tinha mais do que uma prova de que ele nunca a amara de verdade então não merecia nem o seu sofrimento.

DC: vamos ao que interessa, a comida já está pronta, acho que dá para todos.

Cas: isso se a Maga deixar.

Maga fez careta e mostrou a língua para o amigo: vou tentar, mas pelo cheiro...

Todos riram, sentaram-se a mesa e comeram, depois de muitas repetições e elogios aos cozinheiros, o grupo saiu.

P. Rubens: não demorem muito, toque de recolher as dez e meia, passar disso fiquem perto de seus celulares, pois vou ligar, se comportem.

Maga: nossa, comi demais, vocês arrasaram, vamos de carro ou andando?

Mô: o que você prefere Cacá?

Carmen sorriu, com suas amigas se sentia livre para ser ela mesma, conversando com Denise, elas decidiram parar de esconder um pouco o que elas eram, não iriam ligar: podemos ir a pé mesmo, a beira da praia é logo ali.

Cas: então vamos descalços, se tanto Denise quanto Carmen aceitam andar, temo que também não tenham problema de ir sem seus sapatos. – ele sorriu.

De: é melhor que não suja.

Foram andando e conversando, Mô era a mais calada, olhava o horizonte, ria das brincadeiras, mas não falava tanto, DC se aproximou mais dela.

DC: você vai conseguir, acredite em você mesma, se parar de pensar você conseguirá se divertir.

Ela o olhou e sorriu, ele e todos os seus amigos tinham razão, até Maga e Cascão que passaram por coisas piores estavam se divertindo: obrigada Dc, você é ótimo.

Ele deu um sorriso encantador e não fora só a Mônica que gostara, um grupo de garotas passaram pela turma, assoviaram e riram de forma insinuante para Dc, o mesmo as ignorou.

De: por onde passa sempre arrasando corações ne DC? – todos riram, até mesmo ele, Mônica sorriu, mas sentiu uma pontada em seu peito, seu amigo fazia tanto sucesso com as garotas e ela nem percebia, também passara tanto tempo cega pelo Cebola que não via mais nada ao redor, mas era só por isso que estava meio chateada, mas notou que ele em nenhum momento agia, diferente do Cebola - até mesmo a Carmen.

Mô: você Cacá? Já foi afim do Do Contra?

Carmen sorriu: fui, o Dc é gato Mô – todos viram que ele ficou vermelho – o único fora que já levei, mas foi de uma forma tão sensível que não me senti tão mal, um verdadeiro príncipe, por isso não guardo magoas ne DC?

DC: que bom Carminha, mas você é linda, tenho certeza que o cara certo vai aparecer para você.

Carmen: você me disse isso, e eu estou acreditando.

Mô ficou curiosa e inexplicavelmente feliz em saber daquilo, todos os homens eram loucos pela Carmen, ela era linda, charmosa, de boa família, qualquer um faria tudo e ele simplesmente a recusou, como mudaram de assunto ela não perguntou mais nada, Maga se aproximou dela.

Maga: que príncipe né Mô?

Mô: estou surpresa, de início achei que ser do contra era só uma fachada, mas ele é diferente por completo, nossa.

Maga: hn, estou vendo brilhinho nos olhos, por que você não desvenda esse mistério que ele é?

Mô: ah Maga ele é só um amigo e..

Maga gargalhou: não falei nada do que você está pensando hein, não grila Mô, só se diverte.

Mô: eu vou Maga, ou melhor, nós vamos.

Elas deram as mãos e foram andando, voltaram a prestar atenção na conversa do grupo e começaram a rir de uma piada que Cascão contava, chegaram na beira da praia, o lado que estavam, era meio deserto, mas conseguiam ver a parte mais lotada e agitada apesar de o sol já estar se pondo, os seis se sentaram na beira da praia, com as ondas batendo em seus pés e ficaram olhando o pôr do sol, era simplesmente deslumbrante, conversavam e riam amenidades.

Maga: ai louca para dar um mergulho.

Cascão sorriu: queria entrar na água é? – ela o olhou e viu o brilho no olhar dele, iria aprontar algo – então vem cá.

Ele rapidamente a pegou no colo e começou a correr em direção ao mar, as meninas riam e gritavam, Maga ria e pedia para ser solta, para ter cuidado, até que Cascão escorregou e os dois rolaram na água, mas ele segurou a mão dela firmemente e uma onda os acertou. Eles riram, Maga bateu na água acertando-o com a mesma, os que estavam na praia sentiam o clima.

Maga: seu bobo, não era pra você ter me jogado – dizia rindo, toda ensopada – to horrível agora.

Cas: kkkk, mas foi você que disse que queria dar um mergulho e não tem como você ficar horrível, você é linda de qualquer forma – os dois ficaram vermelhos, ele por que percebeu o que havia dito e ela pelo elogio – vamos? Já escureceu muito e agora temos que trocar de roupa e também amanhã será um longo dia.

Na beira da praia, já que foram arrastados pelas ondas, ele levantou e ofereceu a mão para ela, que aceitou sorrindo, quando levantou os dois ficaram muitos próximos e uma corrente elétrica percorreu pelos seus corpos, saindo do transe.

Maga: vamos chamar o pessoal.

Cas: claro – ainda segurando a mão dela, ele a puxou em direção ao resto da turma.

Mô desviando o olhar dos amigos e se virando para Dc: você tem razão DC, não teremos muito trabalho.

Dc deu aquele sorriso encantador e caloroso: pois é, mas nada nos impede de dar uma forcinha e criar um clima para ajudá-los, afinal eles ainda devem estar confusos.

Denise e Carmen observavam os amigos, afinal eles eram os únicos que não as viam como aquilo que mostravam, eram verdadeiros amigos.

De: ai, ai Carmen, será que teremos trabalho de cupido para o casal mais difícil?

Carmen olhou para Do Contra e Mônica: difícil e diferente amiga, parece que sim né?! – ela fez uma pausa e sorriu – como se não gostássemos disso.

Elas riram alto e os outros as observavam, Maga e Cas já haviam chegado até eles.

Cas: ei galera é melhor agente voltar.

Maga: escureceu tão rápido né?!

Mô: muito e vimos tão pouco e já estamos todos encantados.

Carmen: com certeza, olha os gatinhos que já passaram por aqui. – dizia sorrindo, mas em um tom obvio de brincadeira.

Dc: me admira esse céu tão estrelado.

De: é tudo lindo e maravilhoso mesmo gente bonita, mas o Cascaboy tá certo é melhor voltarmos, pois já escureceu muito e estamos a pé e a Maga e o Cas estão ensopados.

Mô: eita que nunca vi a De com tanta razão antes, kkkkk, vamos logo.

De: ha ha engraçadinha.

Eles riram e foram caminhando até a casa, ao chegarem lá muitos alunos estavam sentados no chão da varanda, também admirando as estrelas, na sala estavam o professor e a guia, conversando animadamente.

Rubens: Magali, Cascão, o que houve com vocês?

Maga: bom professor, Cas e eu meio que caímos na água.

Helena: ai garotos, vão se trocar logo – ela aumentou o tom de voz para que todos ouvissem – já são dez da noite.

Mô: já? Como o tempo passou tão rápido e nem percebemos?!

De: muito rápido.

Helena: por hoje sugiro todos irem descansar da viagem, amanhã começa o dia de verdade no Havaí.

Todos deram gritinhos e foram se dispersando e indo para seus quartos, até o grupinho se recolheu logo, pois o cansaço os atingiu de uma vez.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha gostado...
Ah desculpem os erros de ortografia, não tive tempo de revisar
Aguardo os reviews, eles me fazem tão bem!
Até o próximo.



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