I Love You? escrita por More Dreams


Capítulo 17
The smile of your eyes!


Notas iniciais do capítulo

Novo capítulo (:

Obs.: Ainda não sei ao certo se este é o meu espírito ou meu corpo mesmo, por que literalmente eu morri! QUEEN ANDIE MELLARK E GAROTAINVISIVEL EU SIMPLESMENTE MORRI COM A RECOMENDAÇÃO DE VOCÊS! PRIMEIRA REAÇÃO: CHORAR; SEGUNDA REAÇÃO: SORRIR; TERCEIRA REAÇÃO: SORRIR, CHORAR, CHORAR MAIS, PULAR, CANTAR, AFUNDAR O MEU QUARTO COM LÁGRIMAS, SURTAR E CAIR NO CHÃO! UM SUPER OBRIGADÃO, DE CORAÇÃO, CORPO E ALMA! SUPER BEIJÕES E DEDICO ESTE CAPÍTULO A VOCÊS ♥

Obs.: Quando eu ressuscitei li os comentários de vocês e morri de novo! PERFEITOS, INCRÍVEIS E MARAVILHOSOS! Vocês são incrivelmente incríveis ♥

Espero que curtam (:



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POV Austin

Meu Sábado de manhã seria como todos os outros, entediante, mas hoje eu tinha algo de novo para fazer que realmente me motivou. Consegui, com um grande esforço, levantar antes das duas horas da tarde - até mesmo antes, já que ainda eram nove e meia da manhã - e fui tomar um banho para me arrumar.

Quando me sequei e fui me arrumar, coloquei uma calça jeans, uma blusa branca com mangas compridas e um casaco por cima. Meus tênis foram rapidamente encaixados enquanto eu pegava uma maçã, minha carteira, meu celular e ia fechando a porta do meu pequeno apartamento, colocando a chave também em meus bolsos.

Fui andando calmamente pelas ruas e a medida que ia chegando na praça, não consegui enxergar onde a morena estava. Sentei-me no banco que ficava diretamente de frente para escola e constatei que faltavam dois minutos para as dez, foi ai que ela apareceu.

POV Ally

Eu não gostava de andar por ai de sapatilhas, principalmente as rosas e chamativas que eu tinha, mas se era por uma causa maior, decidi usá-las. Minhas calças jeans estavam em perfeito estado e minha blusa simples de algodão estava bem passada.

Sai de casa e fui caminhando até a praça lentamente. Cheguei com dois minutos de antecedência e me impressionei ao ver o ser humano já ali. Quando me viu, ele se levantou com um sorriso travesso nos lábios.

– Para que essas sapatilhas? Vamos dançar ou algo do tipo? - Revirei os olhos e mandei ele me seguir. - Tem algum cabaré aqui por perto? - Arregalei os olhos em descrença fazendo o garoto rir. - Estou brincando, é que eu estou curioso e criar suposições me ajuda a mantes minha curiosidade instável.

– Sei que é só por isso.

– Além do mais, se fossemos a um cabaré, não é por ai mesmo o caminho. - Abri minha boca em total surpresa o fazendo rir ainda mais e acelerei meu passo, o fazendo vir atrás de mim facilmente. - Então, para onde estamos indo realmente? - Respirei fundo.

– Você gosta de crianças?

– Gosto, mas ainda não quero ter filhos se é isso que você está me oferecendo.

– Idiota! - Dei um tapa em seu braço e o sorriso não saia de seu rosto. - Preciso fazer uma visita à algumas crianças e pensei que convidá-lo seria bom, mas vejo que suas brincadeiras continuam até mesmo em um Sábado de manhã.

– Senhorita stress, eu estou de bom humor, só isso.

– Vou fingir acreditar.

Quando chegamos ao hospital, eu fui em direção ao balcão da nova secretária (que parecia ser nova tanto em idade, tanto em questão de trabalho, já que eu ainda não a tinha visto). Quando me aproximei, ela sorriu e só faltou babar pelo Austin, abrindo um brilhando sorriso.

– No que posso ajudar? - Fiquei um tanto surpresa quando senti a mão do Austin em minhas costas.

– Eu vim com ela ver algumas crianças. - O sorriso da garota se desmanchou um pouco e ela apenas nos encarou durante alguns segundos. Quando eu ia falar algo, a Irmã Evangeline e a enfermeira Chris apareceram.

– Ally! - A Irmã Evangeline, mesmo já tendo seus sessenta anos, conseguia dar um abraço de acabar com o folego de qualquer pessoa e eu imaginei se o abraço da Trish seria assim daqui a alguns anos... - Quem é o seu amigo querida? - Enquanto eu estava em minhas "viagens", ela já tinha me soltado e olhava para o Austin com doçura. Depois se aproximou dele e colocou as mãos em seu rosto, o verificando.

– Esse é o Austin, Irmã. - Ela acabou de verificar cada centímetro de seu rosto e depois lhe deu um forte abraço o deixando totalmente constrangido, me fazendo rir.

– Você é muito bonito rapaz. Tem namorada? - Eu ainda estava rindo quando o tarado se aproximou e me abraçou meio de lado.

– Neste momento só tenho uma mulher em minha vida. - Enquanto as enfermeiras diziam um "awwww" em coro, a secretária revirou os olhos e foi lixar suas unhas, como se estivesse meio triste por descobrir que ele não estava livre - o que era uma total mentira - e eu apenas o fuzilei com o olhar, sendo respondida com uma piscadela.

– Vieram ver as crianças?

– Sim. - Eu sorri e a Chris pediu para a seguirmos. Enquanto passávamos por todos aqueles corredores brancos, comecei a lembrar-me de algumas coisas nada agradáveis, e quando senti a mão do Austin novamente em meu ombro, tentei dissipá-los.

Subimos ao quinto andar pelo elevador e fomos a sala de recreação, onde as crianças ficavam um bom tempo para poder em brincar, e a Chris pediu para esperarmos um instante enquanto ela os organizava e avisava que eu estava ali.

– O que aconteceu com essas crianças para elas estarem no hospital? - O loiro sussurrou em meu ouvido enquanto a enfermeira estava lá dentro. Senti um forte arrepio subir por minha espinha, mas o ignorei e respondi sua pergunta.

– Algumas têm câncer, outras leucemia e outros tem que ficar aqui a maior parte do tempo, pois seus pais estão com doenças graves.

– E você vem aqui ajudar? - Antes que eu pudesse responder, a Chris nos chamou novamente e me deu o total controle deles. Entrei na sala com o loiro e vi todos os rostinhos alegres e um tanto abatidos que eu conhecia.

– Oi. - Todos sorriram para mim e me deram fortes abraços. - Como estão?

– Bem. - Eles me responderam baixinho, porém em conjunto.

– Hoje vocês querem escutar uma história?

– Sim! - A empolgação deles foi o que me fez sorrir e ir em direção a prateleira de livros infantis.

– Qual livro querem que eu leia hoje?

– De princesas. - A Mandy, uma garotinha com uma boina rosa cheia de flores e olhos muito azuis, falou, batendo as pequeninas mãos em êxtase.

– De monstros é mais legal. Principalmente daqueles que comem cabeças. - Pietro não sabia esconder sua adoração por monstros e, a cada vez que falava sobre eles, seus olhinhos negros brilhavam. Ele sempre usava uma bandana, já que não tinha mais seus cacheadinhos cabelos pretos, mas não se importava e dizia parecer um aventureiro das florestas escuras.

– Princesas são mais legais. - Mary fez biquinho e fingiu um choro baixinho.

– Eu acho... - Não sei se o dom dela de garota o fez desistir de sua proposta ou de todos os olhares pidões da sala, mas o menino suspirou e fez uma expressão revoltada, mas um tanto fofinha. - Tudo bem, tudo bem. Mas a história pode ter dragões? - Ri e decidi fazer uma coisa diferente para satisfazer a todos.

– Que tal se eu criar uma história bem divertida?

– Com castelos? - A Mary perguntou com os olhinhos brilhando.

– Claro que sim. - Todos concordaram e sentaram-se no tapete. Eu me sentei em uma cadeira e o Austin, que já estava um tanto sem graça, se sentou em outra atrás de todas as crianças. Quando pretendi começar, escutei passos baixinhos do lado de fora, quase como se a mini pessoa não quisesse ser escutada ou percebida e depois vi a cabeça de uma garotinha com cachinhos castanhos aparecendo.

– Princesa Lyla? - Perguntei e todos viraram a cabeça em direção a porta, deixando a garotinha vermelhinha. - Sente-se conosco e escute a história que eu vou contar. - Ela piscou algumas vezes e depois olhou em direção ao Austin que estava atrás. A menininha acenou para mim e depois foi em direção a ele.

Todos agora estavam olhando para mim e eu comecei a contar a história, não deixando de escutar a conversa dos dois que falavam baixinho.

– Quem é você? - Lyla tinha especialidade no quesito curiosidade, mas o loiro não se importou e respondeu com a voz mais calma que eu já tinha escutado:

– Eu sou o Austin, e você é a Lyla, certo?

– Isso. Meu nome de plincesa. É que nem o da Ally.

– Sério?

– Sim, ela é uma plincesa, não viu os sapatos dela? - Sua graciosidade e dificuldade com os "r's" me fazia achá-la muito fofa. - Você é o plíncipe dela? - O olhar do loiro encontrou o meu e eu continuava contando a história, que agora mudava de cenário, onde a princesa estava sendo presa por um enorme monstro.

– Sou, eu sou o príncipe dela.

– Você é bonito.

– E você é mais ainda. - Ele sorriu e passou o dedo por uma mexa de seu cabelo. - Você quer sentar no meu colo para escutar a história melhor?

– Eu posso? - O Austin a segurou e colocou a garotinha em seu colo o mais calmamente possível.

– Pronto.

– Obrigada plíncipe Austin. - Ela lutou para falar a palavra obrigada certamente e deu certo, mas o seu "príncipe" ainda não saia corretamente. Lyla sorriu e botou a mão em suas bochechas fazendo uma carranca que eu não podia ver muito bem, já que ela estava de lado para mim. - Você não está feliz?

– Estou sim. - Ele sorri largamente para ela, a fazendo contornar seus lábios com os dedos.

– É que você não estava assim.

– Assim como?

– Assim. - Ela botou os dedinhos em seu rosto mostrando um sorriso.

– Ah, eu não estava sorrindo, era isso?

– Isso. É que você fica bonito assim. - Ela sorriu e ficou me observando interagir com as outras crianças, depois olhou para o loiro novamente. - Você pode me plometer uma coisa?

– Claro.

– Cuida da plincesa Ally? Ela parece tliste. Não vejo isso que tem na sua boca.

– O sorriso?

– É. - Ela piscou algumas vezes para ele com aqueles seus cílios fofinhos e nossos olhares se cruzaram novamente. O sorriso do garoto foi ainda mais largo e sincero, mas quando respondeu pareceu sussurrar, e eu tive que prestar atenção em seus lábios para a curiosidade não me tomar.

– Não se preocupe princesa, eu já comecei a fazer isto.

Acho que minha empolgação para contar uma história, nunca foi maior...

..........

– Austin! - O loiro estava comendo uma empadinha que tinha comprado na lancheria do hospital e quando me viu, seu cenho ficou franzido e perguntou com uma voz calma:

– O que foi Ally?

– A Irmã Evangeline pediu para eu fazer algo mais para alegrar as crianças, só que eu já criei a história e brinquei bastante com elas, mas não tenho algo especial em mente para fecharmos tudo. - Ele pensou um instante enquanto dava uma mordida em seu lanche.

– Que tal se você cantar uma música? Talvez eles...

– Ótimo, você canta! - Ele forçou uma tosse e depois olhou para mim espantado.

– Você quer que eu cante? As crianças não vão...

– Gostar? Claro que vão. Você pode escolher qualquer música já que elas tem bom gosto como a Ally aqui.

– Você fica fazendo lavagem cerebral com as crianças né? Só pode, por que para elas terem seu gosto musical.

– Você sabe ao menos que bandas eu gosto?

– Não.

– Então não me julgue loiro oxigenado. - Mostrei a língua para ele o fazendo sorrir. - Eu consigo um violão e você canta alguma música, pode ser? - Ele respirou fundo.

– Posso ao menos acabar de comer?

– Vai logo, enquanto busco o instrumento.

Corri pelos corredores em busca do quarto do meu pai e quando entrei o vi dormir tranquilamente. Lágrimas se formaram rapidamente em meus olhos, mas tentei segurá-las e peguei logo o instrumento com cordas para o Austin. Sai do quarto e soltei a respiração, que eu não sabia que estava presa até o momento.

– Como conseguiu o violão? - Dei um pulo quando escutei a voz do Austin ao meu lado e quase o matei por isto.

– Austin! Você me assustou.

– Não sou tão feio assim. - Ele fez biquinho e eu comecei a rir, ignorando sua pergunta.

– Que música você vai querer cantar?

– Você me força a fazer algo e agora quer saber o que eu vou fazer com base nisto? Não vou dizer. Agora espere. - Ele abriu um largo sorriso e eu revirei os olhos, lhe entregando o violão.

– Vamos logo. - O chamei e fui atrás da enfermeira Melody, pois era ela que cuidava desses assuntos.

A Irmã Evangeline tinha pedido para eu cantar uma música, pois ela sabia que eu gostava muito e as vezes cantava uma e outra canção para as crianças e outras pessoas do hospital, mas o Dez me disse que o loiro gostava também e sabia tocar diversos instrumentos, então eu decidi testar.

– Melody, podemos apresentar a canção?

– Claro. - Ela sorriu e voltamos a sala de recreação. Pedi para o Aus se sentir relaxado e o mesmo ficou tranquilo me pedindo para sentar, que do resto ele cuidava.

– Mini pessoal - era assim que o loiro estava chamando as crianças, e por incrível que pareça, elas gostavam - eu vou cantar uma música para vocês. Não sei se vocês vão gostar, por que o gosto da Ally para bandas ainda é estranho para mim, então vamos lá. - O sorriso debochado dele foi diretamente enviado para mim e quando a Lyla chegou e sentou em meu colo, um sorriso sincero foi instalado em seu lugar.

Ele começou a dedilhar algumas notas as testando e depois, quando pegou o ritmo, tocou para valer. Sua voz era suave como tecidos de seda e hipnotizavam qualquer pessoa que a escutasse. Fiquei presa em sua música e em seus olhos e não consegui parar de sorrir.

Well you done done me and you bet I felt it

I tried to be chill but you're so hot that I melted

I fell right through the cracks, now I'm trying to get back

Before the cool done run out, I'll be giving it my bestest

And nothing's going to stop me but divine intervention

I reckon it's again my turn to win some or learn some

But I won't hesitate no more, no more

It cannot wait, I'm yours

Well open up your mind and see like me

Open up your plans and then you're free

Look into your heart and you'll find love love love

Listen to the music of the moment people dance and sing

We just one big family and

It's your God-forsaken right to be loved love loved love loved

So I won't hesitate no more, no more

It cannot wait, I'm sure

There's no need to complicate, our time is short

This is our fate, I'm yours

I've been spending way too long checking my tongue in the mirror

And bending over backwards just to try to see it clearer

My breath fogged up the glass

And so I drew a new face and I laughed

I guess what I be saying is there ain't no better reason

To rid yourself of vanity and just go with the seasons

It's what we aim to do, our name is our virtue

I won't hesitate no more, no more

It cannot wait, I'm sure

There's no need to complicate, our time is short

It cannot wait, I'm yours

I won't hesitate no more, no more

It cannot wait, I'm sure

There's no need to complicate, our time is short

This is our fate, I'm yours

Well open up your mind and see like me

Open up your plans and damn you're free

Look into your heart and you'll find that the sky is yours

Please don't, please don't, please don't

There's no need to complicate

Cause our time is short

This oh this this is out fate, I'm yours!

Quando ele acabou, mais umas quinze pessoas tinham entrado na sala e começaram a aplaudir. As crianças - mesmo não entendendo a letra - o aplaudiram quando a música foi terminada e o abraçaram em seguida. Nossos olhares não tinham deixado de se encontrar a música inteira e neste momento, ainda consegui ver um sorriso em seus lábios. E em seus olhos.


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Notas finais do capítulo

Música do capítulo: I'm Yours - Jason Mraz

Dizem que sorvete faz bem quando estamos tristes, por que ele gela o coração impedindo de sofrermos fortes emoções, mas no meu caso não foi bem assim! Eu tomei um pote de sorvete e consegui uma gripe e não um "stop" em minhas lágrimas! Mas foi bom, por que o sorvete era bom, então valeu a pena (: Por isso, eu recomendo sorvete para sobremesa ok? kgjfhdjkgjfjdk Ok, eu não estou falando coisa com coisa e vou acabar fazendo um texto na nota final, então, Beijos ♥ Está autora é movida a reviews, favoritamentos e recomendações, então deixem os seus ok? :3

XOXO