Para a surpresa de Holmes o médico passou umas das mãos em torno de seu pescoço, e retribuiu o beijo. Watson havia acordado.

O detetive ao perceber que ambos já estavam cientes de suas paixões e vontades, tornou aquele beijo um momento especial. Sem mais delongas passou a língua pelos lábios de Watson. O médico rapidamente também passou a usar a língua e a colocou dentro da boca de Sherlock. Aquele foi um momento de estase para Watson, poder sentir suas línguas se tocarem daquela maneira, sentir a respiração de quem amava contra o seu próprio rosto. Tudo tão perto, suas mãos se agarrando ao corpo do outro, e sentir as de Holmes o puxando para si. Era seu sonho realizado. 

Holmes interrompeu o beijo e deitou Watson novamente na cama.

- Watson, sabe o que sinto por você?

- Sei Holmes. O mesmo que eu?

- Uhum. 

- Te amo Sherly.

- Eu também de amo.

Holmes deitou-se sobre o médico e voltou a beijar-lhe com mais vontade do que antes.

Watson levou as mãos até a camisa do detetive e começou a abrir os botões...