All About You escrita por Laranja


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

hey queridinhos, aqui uma fanfic de percabeth q eu já estava afim de ter feito a muito tempo ♥ bjo no shoulder de cada um



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Vou explicar uma coisa para vocês: se sua namorada grita com você por causa de ciúmes, corra atrás dela. Mesmo que você acabe morrendo pelas mãos da própria, mas corra. Abrace-a, tente provar para ela que pode aparecer milhões de garotas bonitas, mas que ninguém vai superar a beleza dela.

Que você a ama, mais do que tudo nesse mundo, e que por ela você lutaria com deuses, ciclopes; iria para uma missão atrás dela, mesmo não tendo sido escolhido; andaria pelo Labirinto; desistiria de ser imortal e ficar com Calipso; se banharia no Rio Estige, lutaria com um exercito inteiro e com o próprio Cronos, e ainda por cima, desistiria de ser um deus todo poderoso e gostoso para mostrar para ela que não importa com tantas garotas você ficaria você escolheria ela.

Se isso der certo, pelo amor de Afrodite, me explique como mostrar isso para Annabeth. Simplesmente não entra na cabeça dela que eu prefiro ela do que a garçonete do jantar que eu planejei – ISSO MESMO, EU LEMBREI – para o nosso aniversário de dois meses.

- Eu vi como você olhou para ela.

- Annabeth, deuses, eu olhei para os OLHOS dela porque ela perguntou o que a gente queria pedir!

- E aí, gostou dos olhos dela? – Annabeth esperou alguns segundos até a porta do Shopping abrir, e saiu andando apressadamente pelas ruas.

- Espera! – gritei, tentando fazer com que ela parasse. – Eu prefiro os seus olhos!

Os mesmos olhos cinzentos olharam para mim, me advertindo para fugir e me esconder.

- Mas a bunda dela é melhor, não é? Ou os peitos. – opa, assunto delicado demais – O corpo dela é muito melhor do que o meu. Mais gostosa.

Pisquei tentando dizer qualquer coisa.

- Viu – Annabeth revirou os olhos e continuou a andar – E nem diga “corpo não importa” porque importa sim.

- Annie – segurei no braço dela, depois minhas mãos subiram para o rosto dela, fazendo com que ela olhasse no fundo dos meus olhos – Eu estou namorando quem? Você. Eu escolhi quem para ser fiel? Você. Então vou ser fiel!

Annabeth sorriu de novo e me beijou, e eu dei um pulinho na Lua. Mas antes que eu levasse minha mão para sua cintura e puxasse ela para mas perto do meu corpo, Annabeth se separou.

- Não me venha com esses beijos assim pra eu esquecer o que você fez.

- Sério que você quer continuar com isso?

- Cabecinha de Alga, você nunca me olhou... daquele jeito.

Franzi a sobrancelhas.

- Eu olho pra você o tempo todo, Annabeth.

- Não daquele jeito – Annabeth revirou os olhos com a minha expressão – Não com desejo, pensando maliciosamente, sei lá.

Senti minhas bochechas esquentarem, meu coração acelerar. Sério mesmo que ela estava falando sobre isso no meio da rua? Sério mesmo que Annabeth Chase estava falando sobre... Sexo?

- Annie – mordi o lábio, tentando pensar nas palavras certas para que ela não me matasse –Eu olho sim pra você. – Os olhos dela estavam cinza escuro, mas não conseguia decifrar sua expressão – Eu só... Sabe, hm... Não olho no lado malicioso na sua frente porque você me mataria.

- Olha só...

- E você não olha para outros caras bem mais bonitos do que eu? Outro dia eu escutei você falando daquele cara... o Ian sei lá o que.

- Ian Somerhalder. Ele é muito gostoso, Percy.

Revirei os olhos.

- Pois é, e ele sem camisa? – brinquei.

Annabeth sorriu. Boa sabidinha, boa. Agora sorri mais uma vez, pois eu amo esse sorriso.

- Mas ele é um ator, e eu nunca vou ficar com ele. Agora você pode muito bem ficar com aquela garota lá.

- Não posso não. Eu amo você, Annie. Eu tenho esse cabelo loiro e cheiroso, esses olhos cinzentos, esse corpo magro e gostoso só para mim, por que ficaria com outra?

Annabeth mordeu o lábio e olhou para baixo, com as bochechas – nada levemente -  avermelhadas. O que é isso? Sabidinha está envergonhada? Então puxei ela pra mim, olhando no fundo dos olhos dela antes de beijá-la.

As mãozinhas dela subiram pelo meu peito até se entrelaçarem no meu pescoço. Eu acabei me lembrando do nosso primeiro beijo meeeesmo. De como eu senti meu cérebro derretendo e escorrendo pelo corpo, meu coração treinando pro carnaval... Engraçado que eu continuava sentindo essa sensação, não importasse qual fosse a hora e o lugar, o que importa era que Annie fosse a minha acompanhante.

- O jantar já foi por agua a baixo, mas ainda temos que comemorar.

Fomos numa pizzaria e compramos a pizza preferida de Annabeth, com porção extra de azeitonas. Pedimos para viajem. Enquanto esperávamos, ficava implicando com Annabeth, mexia no cabelo dela, fazia cócegas, e ela só resmungava “para Cabeça de Alga, olha o mico”. Depois fomos para minha casa. Minha mãe e Paul estavam viajando na lua de mel dos dois.

- Então – Annabeth parecia meio nervosa – o que vamos fazer?

- Assistir um filme – respondi normalmente. Então me toquei de uma coisa: estávamos sozinhos. Nunca havíamos ficado literalmente sozinhos. Era isso que fazia Annabeth nervosa.

Uma escola de samba resolveu fazer seu show dentro do meu coração.

- Ah – Annabeth pareceu desapontada.

– Vou escolher um filme. – Continuou.

Quando terminei de botar a pizza e as bebidas numa bandeja, me virei para falar com Annie e me deparei com a mesma sentada sobre as pernas, escolhendo entre quatro filmes no chão. A posição dela era perigosa demais, meu coração não aguentava não.

Lutei com muitas coisas na vida, mas o companheiro lá de baixo resolveu dar sinal de vida contra a minha vontade.

O microondas apitou, quebrando meu raciocínio.

- Então, qual filme? – perguntei, sentado no sofá.

Annabeth me olhou com uma mecha de cabelo loiro tampando um dos olhos.

- Amizade Colorida – ela pronunciou com um tom de voz meio atrevido. Botou o filme numa posição perigosa novamente, depois sentou perto de mim.

- É sobre o que?

- Um cara que conhece uma menina, e eles acabam virando amigos. Até que decidem fazer sexo sem compromisso.

- E no final eles ficam juntos de verdade?

- Como todo filme de comédia romântica.

Quase no meio do filme eu já queria ter um terço do corpo do Justin Timberlake. Cara, vocês já repararam no tanquinho dele? Não é dividido em quatro não, é em oito! Tapa na cara da sociedade masculina.

Okay, isso foi meio gay. (#GayForTimberlake) – brincadeira.

- Percy – Annabeth me encarou com os olhos tempestuosos e as bochechas coradas – Am, sabe... Tipo...

Calei a boca dela com um beijo. Demorou um pouco até ela responder, como se estivesse chocada demais. Logo o beijo se tornou voraz, desesperado. Deitei-me por cima de Annie, com a mesma não sabendo aonde colocava suas mãos, seja arranhando minhas costas ou segurando meu cabelo.

Logo nossas camisas foram tiradas, e antes que eu perdesse a coragem, comentei:

- Muito melhor que a garçonete.

Annie riu e agarrou minha nuca, mordendo o lóbulo da minha orelha. Um gemido escapou de minha boca e ela corou.

- Na sala não – pediu. Levantei e puxei Annie junto. Suas pernas apertaram minha cintura, e caminhei até meu quarto, sem desgrudar nossos lábios.

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Abri os olhos lentamente. Um raio de luz entrava pela única parte aberta da cortina. Meu quarto estava mais bagunçado do que já era normalmente. Annabeth estava dormindo de costas para mim. Aquele cabelo loiro bagunçado espalhado pela cama, a pele branquinha, o corpo maravilhoso todo só para mim.

Um sorriso se formou nos meus lábios. Ela era a pessoa mais bonita que eu conhecia, provavelmente seria morto ao pensar nisso, mas era mais bonita do que Afrodite, pois a beleza dela era tão natural.

Tem coisa mais bonita do que algo naturalmente maravilhoso?

Me levantei tentando não acordar ela, me vesti e fui preparar panquecas de café da manhã. Quando já estava tudo pronto, Annabeth apareceu – já vestida e com o cabelo arrumado – e franziu as sobrancelhas.

- Você fez isso tudo... sozinho?

- Aham.

Ela mordeu o lábio e sorriu.

- Dormiu bem? – perguntei.

- uhum – Annabeth parou na minha frente. Aqueles olhos olhavam no fundo dos meus. – Desculpa pela crise de ciúmes ontem...

- Tudo bem...

- Não, sério. – Ela mordeu o lábio e se sentou, ainda me encarando – É que eu tenho medo de não ser tão boa... De você parar de gostar de mim, sei lá.

- Que porcaria que você tem na cabeça! – parei na frente dela, segurando suas mãos – Eu que tenho medo de perder você, Annie.

Ela sorriu, e mexeu no meu cabelo.

- Foi a melhor noite da minha vida.

- Claro, como não ser com a minha maravilhosidade?

Annabeth me bateu. Depois rimos.

- É, você é meio perfeitinho. – me inclinei e a beijei.

- Eu amo você, Cabeça de Alga.

E minha vida com Annabeth passou rapidamente pela minha cabeça. Tudo que a gente viveu, desde o “você baba quando está dormindo” até a última frase que ela disse, TUDO valeu a pena. Lembrei do nosso passeio “romântico” no parque de diversões, da gente conversando no mar de monstros, de quando achei que a perderia para as caçadoras, do primeiro contanto entre os meus lábios com os dela, quando ela achou que me perderia...

Tudo que eu vivi foi para chegar até aqui e perceber que eu não sou ninguém sem ela.

E acho que agora tinha conseguido fazer Annabeth entender que era ela. Era o sorriso dela, o toque dela. As ordens, as fuziladas no olhar, as brigas. Ela era a minha par de luta, par de briga, par de amor. Poderia aparecer mil garotas bonitas na minha frente, e eu escolheria ela.

- Eu amo você, sabidinha.

Afinal, é minha vida desde o “você baba quanto está dormindo” é sobre ela.


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Notas finais do capítulo

reviews?