Dois Mundos escrita por debs


Capítulo 13
Capítulo 13




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EVANDRO P.O.V

Já completava 24 horas que estava ali, esperando alguém ou alguma resposta, tentei ir o mais longe possível mas escolhi ficar e esperar por Débora, tinha certeza que ela havia me ouvido, e se eu saísse para procura-la e então ela chegasse me procurando? Não, eu tinha que ficar o maior tempo possível.

Tentei de tudo, gritei, armei fogueiras e fiz sinais com fogo mas por enquanto nenhuma resposta, comecei a seguir os animais para ver se encontrava algum lago e acabei encontrando uma pequena fossa onde havia vários animais bebericando a agua. Enchi minha garrafa de agua novamente, lavei meu rosto e sentei á beira da agua, se alguém tivesse sede viria aqui, então me encontraria e talvez pudesse obter alguma noticia de onde encontra-la.

Muito, muito tempo havia se passado, minhas costas já estavam doendo de ficar na mesma posição e precisava fazer alguma coisa, foi então que vi, por trás de alguns arbustos a alguns metros de distancia, dois pequenos olhos amarelos me observando, ficava andando de um lado para o outro, mas não era possível ver o que era, armei meu arco e cheguei mais perto, agora era possível ouvir um zunido.

Cheguei o mais perto que pude e tentei observar com mais cautela, o que havia ali? Meu coração parou de vez quando, de dentro do pequeno arbusto, um enorme monstro como posso dizer, e pulou por cima do meu ombro, tentei agarra-lo  mas ele era muito forte, eu poderia morrer ali mesmo, mas prometi á Débora que voltaria para resgata-la e se fosse morrer, teria que ser do lado dela.

Uni todas as forças que tinha e o empurrei para o chão, enquanto ele se recompunha, tive tempo de levantar e atirar no meio de seu coração, ele ainda se mexeu um pouco até parar de respirar e morrer de vez, tirei a flecha de seu peito e o observei, uma pequena ratazana, mas modificada, era um azul claro e tinha olhos amarelos, suas prezas eram maiores do que dos ratos maiores.

Então que dizer que os bichos que haviam ali dentro eram todos praticamente assim, eu não poderia perder mais tempo, tinha que ir atrás de Débora, se ela estivesse viva agora.

Coloquei o arco nas costas novamente, limpei a flecha com algumas folhagens, não poderia perder flechas assim, pressentia que haveria mais desse bichos por ai.

Retomei minhas forças, dei uma ultima observada na calmaria daquele lado da floresta, do silencio e da luz do sol, e assim, entrei floresta adentro.


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