A Experiência escrita por LuuhRibeiro


Capítulo 16
Capitulo 16


Notas iniciais do capítulo

Oiiie meninas tudo bem? Então desculpem-me pela demora em postar esse capitulo é que eu e minha beta Annye conhecida tbm como Carol Ferreira, estávamos arrumando os erros enormes que tinha nesse capitulo. Obrigada por isso Annye foi um trabalhão enorme para você kkkk Bom meninas fiquei muito tristinha quando vi que o capitulo anterior só teve um comentário , não achei que tinha ficado tão chato ou ruim para desanimar vcs a comentar :( não vou obrigar a vocês a comentarem mais saibam que um comentário anima muito uma autora que faz historia com mais vontade e animação vcs são a inspiração dela ou melhor minha,
Bom espero que nesse capitulo vcs comentem e digam e perguntam o que quiserem que irei responder com toda a vontade kkk bom fantasminhas ainda estou rezando para que vcs percam a vergonha e apareçam ^^
Boa leitura ...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/400211/chapter/16

Eu estava perdida em minha mente, não sabia por quanto tempo estava passando por aquela tortura, só sabia que já tinha anoitecido, por causa da luz do luar que reluzia no quarto. Não conseguia gritar mais, eu apenas chorava e me debatia tentando me soltar.

Cada vez que a dor aumentava, tinha alucinações; alguns momentos eu via mortos no quarto, em outros, eu fazias as móveis se tornarem monstros, e via que os subordinados lutavam para derrotá-los, e então de repente tudo virou pó diante de meus olhos e finalmente voltou ao normal, como se nada tivesse acontecido.

Eu estava desesperada, suplicava por ajuda para todos que entravam no quarto, e em resposta, eles abaixavam a cabeça, faziam o que tinham que fazer, e saiam do quarto, como se eu nãoestivesse ali. O único que permaneceu no quarto desde que o teste começou, foi Edward; ele estava sentado em uma cadeira no canto do quarto, não conseguia vê-lo, só ouvia sua respiração irritada, seus pés batendo constantemente no chão e em alguns momentos eu podia ouvir sua voz baixa dizendo “Calma pirralha está acabando, daqui a pouco essa tortura acaba”. Ele parecia dizer isso mais pra ele mesmo do que pra mim, sua voz estava baixa e fraca, acho que continha angústia até; eu tentava conversar com ele, mas todo momento que eu ia dizer algo a ele, alguém entrava no quarto e novamente eu me calava, ou melhor, suplicava por ajuda.

Com o tempo, o movimento no quarto cessou, ficando somente Edward e eu nele. Eu não queria pedir ajuda a ele, pois estava chateada, mas não estava aguentando a dor, e também queria saber o porque dele ainda estar aqui.

Mas novamente a forte dor e as alucinações voltaram, agora em forma de vampiros sedentos, que estavam quebrando todo o quarto, um lutava com o Edward querendo mordê-lo, mas Edward quebrou o pescoço dele, e as alucinações pararam. Chovia fortemente lá fora, e eu sabia que era eu que estava fazendo chover, poderia até estar fazendo outras coisas por toda a Volterra, não conseguia ter certeza, porém conseguia sentir que não era só no quarto que coisa acontecia.

– Edward! – eu implorei chorando, não conseguia parar de chorar, ou eu chorava ou eu gritava, e gritar era muito pior, o veneno não fazia mais efeito em meu corpo e meus gritos causavam terremotos em todos os lugares da mansão.

– Sim pirralha. – respondeu sem nem sair do lugar.

– Me tira daqui, por favor. – eu disse chorando e continuei – Não estou aguentando mais, quero morrer só para essa dor parar, não aguento mais esse sofrimento.

– Calma pirralha, quando você menos esperar vai acabar. – ele disse levantando-se e vindo até mim, parando ao meu lado e passando as mãos em meus cabelos. – Eu sei que você consegue, e não posso te tirar antes do tempo, você poderá morrer se eu fizer isso. – ele disse triste, e beijou o topo da minha testa.

Chorei mais, por saber que ninguém poderia me ajudar, por saber que esse sofrimento seria só meu.

– Não me importo em morrer, eu não faria falta a ninguém, e pelo menos eu seria de alguma forma feliz. – eu disse em prantos, eu estava desistindo de minha vida; mesmo que eu saísse viva desse teste, eu mesma terminaria com esse meu sofrimento.

– Não fale isso pirralha, não quero que você volte a falar ou pensar nisso novamente! – ele disse autoritário, mas dessa vez eu pude ouvi-lo vacilar.

– Só estou falando a verda… – parei de falar novamente quando a dor aumentou, o quarto começou a pegar fogo, eu conseguia ouvir as pessoas da mansão gritando desesperados.

“Fogo, vamos morrer!”. “Ela esta destruindo tudo, desliguem a porra dessa máquina!”; “Iremos morrer!”, eu conseguia ouvir gritos, trovões, terremotos, barulho de coisas quebrando, rachando, e muitas outras coisas.

A porta foi aberta brutalmente por um chute, e de lá entrou Aro desesperado, gritando para todos os subordinados que estavam entrando no quarto junto a ele para que desligassem a máquina o mais rápido possível, pois eu estava acabando com tudo e se eles não desligassem-na todos morreriam.

– Senhor, não estamos conseguindo desligar, os poderes dela dominaram a máquina. – disse Alec, em estado de choque.

– Droga! – disse Aro indo para onde ele estava. – Então tire ela a força, já! – mandou Aro, e vários subordinados vieram para cima da máquina, mas meus poderes os empurraram com força para parede. Eles tentaram várias vezes, mas nenhuma bem sucedida. Somente Edward estava próximo a mim, ele era o único que poderia me tirar dali, mas eu estava em sua cabeça deixando-o paralisado em suas piores lembranças, mostrando seu maior inferno.

Eu tentava sair de sua cabeça, mas não conseguia; eu não tinha controle de mim mesma, a única coisa que eu conseguia fazer era gritar e chorar desesperada, rezando mentalmente para que me tirassem desse sofrimento.

De repente minha vista ficou clara, passei a enxergar tudo em branco, senti um fogo sair de dentro de mim como uma luz, e novamente eu ouvia pessoas gritando, chorando e correndo. Eu estava acabando com tudo e não conseguia parar.

– Porra, iremos morrer! – disse Alec em algum lugar no quarto.

– Edward, me ajuda! – eu gritei desesperada, ele era o único que poderia me ajudar agora, ele era o único que poderia me salvar.

E foi como um anjo me salvando, me levando ao mais lindo paraíso, senti os braços de Edward me arrancarem daquela máquina, segurando-me fortemente e levando-me para longe daquela tortura, como um anjo protetor que veio tirar uma alma perdida no inferno e levar ao paraíso. E como de repente tudo começou, de repente parou.

– Graças a Deus parou. – disse um subordinado, praticamente chorando.

– Sim, ainda bem. – disse Aro respirando profundamente.

Eu ouvia tudo na mansão, mas não dava a mínima à única coisa que eu ligava agora era para meu anjo da guarda que estava comigo no colo, eu o imaginava perfeito, me protegendo de tudo e de todos.

– Bella, pelo amor de Deus acorda. – eu ouvia meu anjo gritando por mim e conseguia imaginá-lo. Era lindo. Cabelos acobreados bagunçados, pele branca como a neve, lábios avermelhados e olhos dourados como ouro. Não estava mais sentindo dor, estava me sentindo completamente em paz, nos braços de meu anjo, não queria que essa sensação acabasse nunca, eu tinha encontrado minha paz e eu queria aproveitá-la para sempre.

– Vamos menina, volte para nós. – ouvi uma voz familiar falando próxima a mim, enquanto eu estava sendo levemente sacudida por alguém.

Eu estava perdida, não conseguia entender o que estava acontecendo ao meu redor, à paz que me rodeava tinha ido e agora eu estava perdida em um mundo escuro, sozinha e sem meu anjo para me proteger; eu conseguia ouvir as vozes ao meu redor, mas não conseguia saber de onde elas vinham, não conseguia mexer meu corpo para chegar até elas, eu apenas ouvia o que acontecia ao meu redor.

– Não Bellinha, não morra! - gritou alguém, uma voz feminina familiar para mim, mas não conseguia reconhecer quem era.

– Deite-a no chão, Edward. – disse uma voz masculina agora, e no mesmo momento senti meu corpo sendo deitado calmante em algo sólido e gelado. Esse nome, Edward, ecoou em minha cabeça, e no mesmo momento me lembrei de tudo que estava acontecendo, da máquina, da destruição causada por meu poder, de Edward me salvando e de eu tê-lo visto como meu anjo, e depois não conseguia me lembrar de mais nada. Não conseguia entender o que estava acontecendo agora, o porquê de eu não estar conseguindo me mexer, porque eu estava nesse mundo escuro, e não conseguia sair dele e voltar para a realidade.

Será que eu estava morrendo, ou já estava morta?

Se eu estivesse morta, não deveria estar em um julgamento, ou ter ido direto para o céu ou até mesmo para o inferno? Ou eu tinha pecado tanto que não fui aceita em nenhum dos dois?

– Faça uma massagem cardíaca Edward, rápido. - disse novamente a mesma voz masculina que agora reconhecia como Carlisle, ele estava apreensivo.

Uma pressão em meu peito começou a ser feita em movimentos contínuos por Edward, mas meu corpo não reagia, eu estava presa em minha mente Tudo o que eu podia fazer era observar inerte a movimentação ao meu redor – Me ajudem! – gritei em vão, ninguém conseguia ouvir meu pedido de ajuda, eu estava sozinha e queria sair daquele limbopara voltar ao meu corpo; eu não estava morta, eu sentia e ouvia via tudo ao meu redor, então eu não poderia estar morta, eu tinha que descobrir alguma maneira de voltar.

– Ela entrou em coma, por enquanto não podemos fazer mais nada, teremos que esperar... – disse Carlisle com a voz triste.

– Mas ela ficará bem, Carlisle? – perguntou Edward com a voz triste e chorosa.

– Espero que sim. – disse Carlisle, e em seguida ouvi o som de choro sem lágrimas de Alice, de Esme e em seguida o silêncio na sala inteira.

– Coloque-a em uma cama, precisamos fazer alguns exames nela. – disse Alec.

– Vocês ainda querem fazer a porra desses testes nela? Caralho, vocês quase a mataram! – eu ouvi Edward gritando desesperado.

– Não é um teste, Cullen. Temos que ver como esta à saúde dela, temos que ver se ela sobreviverá. – falou Aro ameaçadoramente.

– Não iremos mais permitir que essa criança sofra dessa maneira, faça mais algum teste nela e não responderemos por nossos atos! – gritou Carlisle nervoso.

– Por enquanto não faremos mesmo, a saúde dela agora é prioridade. – ouvi Aro respondê-lo rispidamente, para todos os presentes no quarto.
– Leve-a para o quarto, Alec, você está responsável pelos exames e medicamentos que ela precisará. – disse Aro e novamente senti braços me pegando no colo e me tirando da sala. Não consegui identificar quem tinha me pegado no colo, eram braços grandes como rochas. Antes de eu ser distanciada totalmente do quarto, ainda consegui ouvir Carlisle dizendo que também seria responsável junto com Alec.
– Prontinho Belinha, você esta segura agora, então trate de acordar hein, não queremos ver você nesse estado. – disse Emmett me colocando gentilmente no que pareceu ser uma cama, e em seguida beijou minha testa, eu estava de olhos fechados, mas foi como se eu tivesse vendo aquele grandão beijando minha testa e chorando.
– Posso entrar? – perguntou Edward para alguém no quarto.
– Sim, fique com ela, Alice e eu vamos chamar alguém para examiná-la. – disse Emmett, e em seguida ouvi passos se distanciando.
– Você tem que acordar pirralha, estou te mandando a ficar boa. – disse Edward, segurando em minha mão e depositando um beijo nela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que vcs tenham gostado ^^
Bom o ate o próximo capitulo.
ah quanto mais comentários irei postar mais rápido em ^^
bjus bjus