Passou-se um mês depois do julgamento, e a família estava bem mais feliz. Para completar essa felicidade precisavam de Bia, mas até agora não tinham pistas. Até agora, pois...

Lalinha vai atender o telefone:

- Casa da família Bracho!

- Olá Lalinha, sou eu a Leda, quanto tempo queridinha!

Lalinha faz uma cara revirando os olhos.

- Oi Leda.

- Avise à família que amanhã vou chegar à capital e quero ficar na mansão.

- Tá bem, eu vou avisar.

- O que houve Lalinha? - Pergunta Vovó Piedade.

- A Leda vai chegar aqui amanhã e quer ficar na mansão.

- O que?

- Calma meu amor ela não vai chegar perto de mim, não se preocupe, meu coração é somente de você.

Paulina estava tentando manter a calma, mas por dentro estava fervendo de raiva.

- Quem é Leda mamãe?

- É uma prima da família.

- Ah tá.

No dia seguinte, na hora do jantar a campainha toca e Lalinha foi atender.

- Olá Lalinha quanto tempo!!!

Todos se espantaram. Leda tinha pintado o cabelo de ruivo e estava com uma filha de cerca de um ano de idade.

- Ah desculpem não falei antes, essa aqui é a Fabíola, minha filhinha!

Todos olhavam um para o outro, não acreditavam que Leda, aquela Leda toda vulgar tinha... tinha... não vou nem falar para não assustar vocês.