“[...] Elliot Barker, o bancário mais conhecido em Bristol, desaparecido a 14 dias, é encontrado morto em Newcastle. Ele foi assassinado, pericias estão procurando provas do crime desde ontem, quando o corpo do bancário foi achado, aparentemente não acharam nada, o caso vai ficar aberto, até acharem pelo menos 4 provas do crime.´´

Essa era a manchete em destaque em todos os Jornais Ingleses. Não agüento ficar 14 dias ouvindo a mesma coisa. ´´O assassinato de Elliot Barker´´.

Matá-lo não foi uma tarefa difícil. Matar nunca vai ser uma tarefa difícil, vamos dizer que é uma tarefa prazerosa. A sede de matar corre junto com a adrenalina em minhas veias. Quando tinha meus 14, 15 anos isso parecia ser loucura, e é, mas descontar toda a minha raiva, dor, sofrimento, angustia, tristeza nos outros, me faz bem, gosto de ver que os outros estão sentindo o mesmo que eu.

O máximo que irão fazer comigo se descobrirem que matei ´´o empresário mais conhecido em Bristol´´, será uma sentença de 17 anos, ou menos, em uma cela isolada, por conta dos meus distúrbios mentais, mas foda-se eu vou pro inferno mesmo.

Minha vida toda, eu passei tentando entender o porquê de eu estar em um mundo totalmente diferente das meninas da minha escola, cuja eu só freqüentei durante 4 anos para entender o básico, mas agora eu vejo o quanto isso é bom, tenho 19 anos e, minha vida inteira já esta planejada, viver para a máfia, descobrir a máfia, acabar com a mafia, não sonho alto, ou planejo a vida perfeita com marido e filhos, pra que ter que fazer a vontade dos outros, quando os outros podem fazer suas vontades?

Eu nunca quis isso para a minha vida, mas foi meu irmão que cuidou de mim a minha vida inteira, e ele entrou para o mundo da máfia , conseqüentemente colocando-me ao seu lado, e isso tudo aconteceu quando eu tinha 7 anos, ao passar dos anos tive que me acostumar, não é verdade se eu falar que eu gosto de viver desse jeito, mas isso fez minha mente crescer pelo menos mais 25% do que das pessoas normais, sem ser modesta.

Não desejo que ninguém viva o que eu vivi. Quando eu tinha 15 anos eu descobri o que realmente era a máfia, o que realmente as quadrilhas faziam, era matar ou morrer. Não queria desejar essa vida a ninguém, então descontava toda a minha raiva nas pessoas que eu matava, e descobri que me fazia bem, desde então faço isso todas as vezes, não tendo nenhum pingo de piedade assim como foi a minha vida.