Acordei me sentindo muito melhor, não como se minha dor tivesse passado. Olhei para os lados, mas ninguém estava por perto, me sentia bem para levantar, então o fiz. Eu andei pelo que parecia uma ala hospitalar, sai pela porta que estava no final da sala e vi várias pessoas passando pelo corredor.

Eu estava com roupas normais, então poderia me camuflar entre aquelas pessoas e passar sem ser percebida. Eu consegui passar até chegar a um certo corredor, de repente um buraco imenso foi feito na parede e a cabeça de um shinigami aparecia nele, várias pessoas começaram a correr, um alarme começara a soar, todos estavam correndo e tentando fugir do shinigami, como eu fizera antes, mas eles eram guerreiros, eles deveriam estar com seus equipamentos naquele momento, eu vi alguns correndo que tinham armas, então eu vi uma espada gigante encrustada nos destroços da parede, eu não sei porque, mas eu a peguei e cortei as pernas do Shinigami, fazendo uma grande poça de sangue onde elas estavam. Ele caiu perto de mim, ele pareceu tentar sugar minha arma, mas eu cortei  sua cabeça antes que tivesse a chance.

Eu estava bufando, a espada era imensa e muito pesada. Quando percebi, todos estavam olhando para mim, eles estavam surpresos. Eles se afastaram para deixar a passagem de alguém, vi que era aquele homem que tinha visto antes no hospital. Ele parecia sério.

- Chame a equipe de limpeza aqui - Ordenou a um garoto com uniforme - A senhorita poderia me acompanhar? - Perguntou para mim.

Andamos por um corredor vazio que não tinha nenhuma porta, parecia servir apenas para levar à um lugar específico.

- Eu não imaginava que você fosse se recuperar tão rápido. Muito menos matar um shinigami... - Falou ele de repente.

- Camo aquele shinigami chegou aqui, afinal? - Perguntei.

- Ele era só um prisioneiro, queríamos saber de onde eles vem - Respondeu.

- Não é óbvio? - Perguntei.

- O que você quer dizer? - Perguntou confuso.

- Mas é claro que Kin está voltando - Respondi.

Ele Pareceu ficar surpreso, indignado e confuso, tudo ao mesmo tempo.

Ele não falou nada até chegarmos à uma porta feita de ouro puro.

- Os deuses te esperam... - Falou ele.