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Yenmaru: Este é o meu ... Segundo escarabajo!

            A reiatsu de Yenmaru expandiu-se, o escaravelho em seu peito marcado com a pedra azul na carapaça começou a emitir um brilho da mesma cor da pedra com forte intensidade. Os olhos de Nnoitra ardiam com aquela luz e ele teve que desviar o olhar, mas, através de sua visão periférica, conseguiu ver uma imensa mancha negra surgindo do peito de seu oponente e tomando forma.

            A intensidade do brilho diminuiu, Nnoitra agora olhava para um escaravelho negro gigante, em suas costas estava Yenmaru sentado sobre uma pedra azul. Os olhos do escaravelho eram da mesma cor da pedra, suas várias pernas estavam firmes e o chifre em sua cabeça era amedrontador.

Nnoitra: Não sei por que motivo não estou surpreso. – olhava agora para Yenmaru.

Yenmaru: Não se esqueça .– Coloca a mão sobre o peito esquerdo onde está a imagem do escaravelho com a pedra verde – Tenho mais poder sobrando comigo!

Nnoitra: Realmente hoje o que eu vou fazer é esmagar um inseto!!!

            O Espada de cabelos longos e negros tenta um ataque direto, surgindo em frente ao inseto atacando com um golpe vindo da direita horizontalmente, o escaravelho abaixou a cabeça e a arma de Nnoitra passou por cima dela atingindo o chifre que o animal carregava na parte frontal de seu rosto, liberando faíscas, o quinto Espada recua com um salto, pegando sua arma agora pela corrente presa ao cabo.

            Nnoitra pula e arremessa sua foice, presa em sua mão com a corrente, na direção de Yenmaru sobre a carapaça do inseto. A foice se aproxima, entretanto o gigantesco inseto levanta sua cabeça e a arma peculiar do Espada e bloqueada pelo seu chifre, que reparando bem Nnoitra percebeu que este tem um brilho metálico. Nnoitra puxou sua espada de volta e estava voltando ao chão quando perdeu o escaravelho gigante de vista. O inseto não estava no chão.

            Nnoitra virou-se e viu uma gigantesca pata negra atingir seu rosto e arremessa-lo no pátio, levantando uma nuvem de poeira. O Espada recuperou-se rapidamente e viu que seu oponente estava voando com a grande criatura, o impacto daquela perna com o rosto de Nnoitra o causou muita dor, entretanto nenhum ferimento grave, mas o que mais o intrigou foi que ele sentiu a perna como uma barra de ferro, entretanto o escaravelho não parecia ser feito de nenhum material desconhecido, parecia possuir o mesmo exoesqueleto comum.

Yenmaru: Já acabou é... número ... número 6... – Olhava para a nuvem de poeira no chão.

            Nenhuma resposta veio.

            O escaravelho gigante estava prestes a pousar no chão, quando Yenmaru percebeu uma movimentação no meio daquela fumaça, não pode fazer nada, estava muito perto. O inseto gigante soltou um urro se dor, Nnoitra estava embaixo de seu corpo no momento em que ele pousava e cravou sua arma na barriga do escaravelho, a couraça deste estava muito reforçada pelo hierro a única forma de ferir a criatura foi cortá-lo em baixo. Um líquido verde e gosmento banhou a ponta da arma do quinto Espada e escorria do ferimento, Nnoitra retirou sua arma da barriga do animal e recuou, este soltou mais um urro de dor e foi controlado por seu mestre.

Nnoitra: É número 5 seu tolo – Nnoitra mostra a língua para Yenmaru.

Yenmaru: Meu escaravelho... seu maldito Espada, que dor .... irei fatia-lo!!!

            O inseto gigante recompôs-se e batendo velozmente suas asas de fibras avançou em uma poderosa arremetida contra Nnoitra, este posicionou sua foice para defender-se e houve a colisão entre o chifre e a foice de Nnoitra, as batidas das asas do inseto faziam o ar vibrar.

            O escaravelho batia suas asas tentando impulsionar-se para frente, entretanto Nnoitra o impedia exercendo uma grande força, seus músculos tremiam. A colisão gerava faíscas. Yenmaru foi para a cabeça de seu inseto, ergueu seu machado e estava prestes a descê-lo em cima da cabeça do Espada de cabelos longos e negros, entretanto este usou toda a força de seus músculos das pernas e conseguiu dar um poderoso e rápido salto, escapando do martelo do oponente. O escaravelho estava exercendo força demais e com a falta da força contrária acabou jogando-se com tudo na direção de uma das paredes do pátio, passando por baixo de Nnoitra, colidindo e destruindo também alguns pilares negros pelo caminho. Várias pedras desprenderam-se das paredes e mais uma enorme nuvem de poeira ergueu-se.

Nnoitra: Isso é para você nunca mais errar meu número arrankar! HAHAHAHAHA – ria sinistramente.

            A nuvem de poeira começou a esvair-se e mostrou a imagem do gigantesco escaravelho debaixo de inúmeros destroços, o animal tentava se mover, mas uma de suas pernas não respondia mais as suas ordens e o peso sobre ele era muito. Yenmaru estava caído do lado da cabeça do inseto, algumas de suas ataduras estavam com manchas de sangue, ele ergueu-se gemendo um pouco e começou a caminhar lentamente e ofegante, aproximando-se de Nnoitra.

Yenmaru: Seu... maldito... meu Segundo Escarabajo, você ... fez sua própria força voltar-se contra ele .... – falava com um pouco de dificuldade, como se estivesse sofrendo muita dor.

Nnoitra: Era só um inseto burro... igual ao seu mestre! – debochava.

Yenmaru: Seu...

Nnoitra: Você já está caminhando como um derrotado!!!

            Nnoitra usou o sonido e apareceu em frente ao seu oponente, que arregalou seu olho esquerdo, não tinha como desviar daquele golpe. O Espada ergue sua arma.

Nnoitra: Seu fim!!!

            O Espada desceu sua lâmina peculiar sobre seu oponente, porém um forte brilho verde emanou por entre suas ataduras. A foice de Nnoitra o atingiu, entretanto o Espada sentiu como se tivesse cortado um saco de folhas secas.

Continua

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