Dádiva Infernal escrita por La-Fenix, Vitória Palitot


Capítulo 10
Santo Demônio do Céu


Notas iniciais do capítulo

Bom... gente boa, leitores fiéis, finalmente estou postando nosso 10º capítulo. o/ YAY!
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Chegamos exaustos, eu estivera cansada por ter de ouvir Maria tagarelar sem parar. Ao entrarmos no apartamento de Elliot retirei meu casaco, que estava com cheiro de centauros, e o joguei na máquina de lavar, enquanto isso, Maria pegou um pote de biscoitos, que eu fizera, na cozinha. Querendo relaxar, peguei uns esmaltes, algodão e acetona, não que eu precisasse disso, mas as humanas pareciam gostar deste feito, então me pus a relaxar e matar minha curiosidade.. Sentamos juntas no sofá, enquanto eu pintava as unhas, ela assistia a televisão, na realidade, procurava algo para assistir, já estávamos nos acostumando com a convivência até que...

– Onde está Elliot?

– Sei lá, talvez esteja no quarto, dormindo, o humanos adoram dormir.

– Hum.. Vou ver.

Maria saiu da sala e foi ao quarto de Elliot, enquanto eu terminava de retirar o esmalte azul-escuro de minhas unhas. "Não vejo graça nessas coisas... mas não tenho nada melhor para fazer mesmo". No mesmo instante em que eu me perdia em meus pensamentos, Maria voltou correndo, balbuciando algo.

– Você o transformou novamente?

– O que?

– Responda sua demônio maldita!

– Wow...

Me levantei apressadamente, derrubando o vidro de acetona que estava sob meus pés. Deixando de lado o líquido que se espalhava pelo chão da sala, corri, com Maria em meu encalço, até a área de serviço, desliguei apressadamente a máquina, retirando de dentro uma fuinha totalmente machucada e molhada. Elliot.

– Ah! Pelo amor do Hell... eles vão querer minha cabeça se ele morrer...

– Cale a Boca e transforme-o logo!

O coloquei no chão e o transformei novamente à sua forma humana, Elliot estava acabado, literalmente, além de ensopado, tremia, estava todo machucado. Levamos o jovem até a sala, mesmo naquele estado e sabendo das consequências, não pude deixar de achar graça na situação, comecei a rir, o que incomodou seriamente a senhorita "Vou fuzilar você com meu olhar angelical".

– Do que está rindo?

– Haha! Sabia que você é tão doce quanto um limão?

– Não seja idiota! Não vê a gravidade da situação??

– Só temos que secá-lo... o curamos depois.

Dita estas palavras, fiz uma pequena bola de fogo em minha mão direita, jogando-a de um lado para o outro, não que eu achasse que aquilo iria resolver algo, mas eu estava me divertindo com as caretas que Maria fazia.

– PARE COM ISSO!

– Ah, deixa de ser chata.. Vou.. "esquentá-lo".. huhuhuhu

– MIZUKI!

Elliot, no minimo que tentou andar, caiu de cara no chão e ficou deitado sobre a acetona espalhada pelo local.

– É SÉRIO MIZUKI! ME DÊ ISSO! A-GO-RA!

– Credo.. Parece minha mãe falando.. Haha, só que ela não era uma cadela velha.. Você quer? Venha pegar.

– Ora sua..

Maria se jogou sobre mim, rolamos pelo chão em uma disputa acirrada pela pequena bola de fogo, sentando em cima da jovem, usei um tom mais imperativo, talvez assim ela cedesse..

_ Me devolva essa merda!

– Sai Capeta!

– O que?

– Saia de cima de mim sua capeta!

Voltamos a rolar pelo chão brigando, até eu conseguir recuperar a bola de fogo, Maria acertou um tapa em minha mão ao tentar pegá-la, a mesma voou pela sala, atingindo justamente, Elliot, encharcado com acetona, ele virou uma chama ambulante correndo por toda sala feito um louco, ficamos observando aquilo desnorteadas, paralisadas, sem poder acreditar no que estava acontecendo, o garoto deu uma última volta pelo sofá e então tropeçou na borda do tapete, naquele instante, voltamos à realidade, ambas se jogaram na tentativa de salvar Elliot, mas era tarde demais, por poucos centímetros ele caíra da janela do 23º andar, rumo à morte, nos condenando junto com ele. Perplexas nos encaramos por um miserável segundo, e sabíamos a única palavra que vinha na mente uma da outra "Fodeu!". Nos lançamos da janela, abrimos nossas asas e juntas pousamos no jardim onde Elliot caiu, observando-o, tentando revivê-lo, fizemos de tudo, mas ele já estava morto.

– Seu idiota... Nos condenou..

– Estamos ferradas... muito ferradas mesmo Maria.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo foi curto, mas é por que ainda temos muito pela frente, Valeu pessoal! espero que tenham gostado, Curtam nossa Page no Face =>Dádiva Infernal.0 bejinhos~Vicky



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