The Reason I Became A Witch escrita por Lady Rakuen, PandoraYuki


Capítulo 2
Collide


Notas iniciais do capítulo

Rakuen:
Espero que gostem desse capitulo ^^

PandoraYuki:
Aproveitem a leitura ^^



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Halias

– Eu vim buscar a encomenda para a Rainha. – disse como se anunciasse suas ações. Ela observou calmamente todos nós, até olhar confusamente para Hali e o loiro. – Ela disse cabelos loiros. Loiros é amarelo. Cor de ouro... – a bruxa começou a sussurrar como se estivesse indecisa. Então ela mergulhou em nossa direção.

Naquele momento senti um pouco de pânico, afinal sou loira. Baixei meus olhos e olhei para o caçador, que me olhou ao mesmo tempo em que eu. Antes que pudesse registrar, fui jogada no chão pelo próprio.

–Ai, sai de cima de mim, seu grosso – Digo empurrando. Ele sai de cima de mim e me puxa junto. Ele vai para o lado de sua irmã e atira em direção da bruxa.

Sinto me sendo puxada, me viro e vejo Issa. Ela me segura pelos ombros e me olha preocupada, mesmo com a aparência calma.

–Hali, sai daqui. – Mandou. Eu a olhei espantada. Fugir? Antes que pudesse falar algo, aquela Bruxa veio em minha direção. – Agora! - Ela me dá um leve empurram, eu pego o loirinho que estava atrás de mim atirando e corro. Ele tenta se soltar, mas eu continuo puxando.

–Me solta! – Mandou o lourinho. Ele tenta se soltar, mas eu mantenho o aperto no braço.

–Se você não reparou a bruxa esta atrás de nós. – Respondo. Eu escuto uma risada atrás da gente, não preciso nem virar para saber quem é. Eu escuto passos de mais pessoas e barulho de tiro. Naquele momento agradecia por preferir usar calça a vestido.

A bruxa lançava feitiços, mas conseguíamos desviar, eu seguro com a minha mão livre o punho da minha espada que estava na minha cintura.

–Qual deles? – Pergunta a si a Bruxa.Viro-me e vejo a bruxa se aproximando com o braço esticado. Mas ela estava indecisa em quem ela pegava.

–CUIDADO! – Gritou Issa.

Eu olho para frente, mas já era tarde, já estava caindo. Eu tinha esquecido a ladeira, eu rolo morro a baixo, tento parar, mas não consigo, já que a neve tampa qualquer vestígio de algo que pudesse segurar. Ate que acabo me chocando numa arvore. Levanto-me com dificuldade com o auxilio da arvore, já que todo meu corpo dói e esta coberto de neve, o que não ajuda muito.

Escuto alguém deslizando, quando vejo por mim, estou sendo prensada na arvore. Era aquele homem, ele me olhava com tanta raiva, que até me assustei.

–Por que essa bruxa foi justamente na sua casa? – Interrogou. Eu não sabia o que responder, logo sua irmã e Issa se juntam. Issa parecia calma, mas seus olhos mostraram a raiva.

–Solte minha irmã! – Mandou Issa. O homem a olhou com fúria. – Eu disse para você solta-la. - Ele me pressionar mais na arvore, e eu solto um grito de dor. Issa o empurra, e logo me dá apoio. Ponho a mão nas minhas costas, para dar apoio. – Você está bem?

–Sim, só as minhas costas. Não se preocupe, o que um bom chá não resolva. – Digo a ultima parte num sussurro. A mulher se aproxima e me olha preocupada. – Aquela deve ser a bruxa que procuravam. – Digo aos dois

–Novamente, peço desculpa. – A mulher disse – Esta bem mesmo?

–Sim. – Digo novamente. Olho em volta e não vejo o garoto. – Onde esta aquele garoto?

– A bruxa o pegou. – Disse o homem sem delongas. – Mas ela queria você. – Apontou para mim.

–Quem garante que era ela que a bruxa queria? – Questionou Issa – Minha irmã não é a única loira que tem nessa região.

–Mas é a única naquela casa. – Afirmou o homem.

Eu olhei com raiva, sai andando para subir, mas minhas costas doíam muito, minha irmã vem dar apoio. Ela me ajuda subir a ladeira, quando chegamos lá em cima, alguém nos espera. Eu pulei de susto quando vi, e rapidamente desembainhei a espada.

–Um ogro! – Disse Issa calmamente

Antes que pudesse fazer alguma coisa, a mulher segurou minha mão.

–Ele esta com a gente. – Informou a mulher. Eu guardei a espada, mas não tirei os olhos do ogro. – Esse é o Edward. - Ele deu um aceno, eu e Issa acenamos em resposta. Eu e Issa fomos andando ate em casa, com eles na cola.

–Quem fez isso, vai concertar essa porta. – Aviso.

–Espere! – Chamou a mulher. – Vocês não podem ficar sozinhas nessa casa.

–Por que não? Somos grandes e sabemos nos virar. – Disse Issa.

–Elas podem voltar e vocês não terão chances. – Avisou a mulher.

Eu olho para Issa que revirou os olhos pelo o que foi dito.

–Só por que somos duas mulheres, como disse sabemos nos virar.

O homem passa a mão no rosto onde Issa acertou o vaso. Aquilo me fez rir, só eu para rir num momento desses. Os dois me olham estranhamente, a Issa já nem liga, já esta acostumada.

–Pelo menos, essa noite. – Disse novamente a mulher. Eu a olhei e vi a preocupação genuína. Já ele, estava nem ai.

Eu olhei para Issa, só pelo olhar já sabia sua resposta. Minhas costas já doíam menos, mas sabia que só estaria bem amanhã. Desse jeito, não conseguiria ajudar muito.

–Issa, acho melhor dormirmos só essa noite, na cidade. – Digo. Ela balança negativamente a cabeça. – Issa, por favor. – Peço.

–Tudo bem, mas uma noite. – Avisa Issa. Eu sabia que ela estava irritada, mesmo estando tão calma.

–Estaremos esperando aqui. – Disse a mulher.

Nós entramos na casa, que estava uma bagunça. Eu só dei um suspiro de cansaço.

–Hali, vou arrumar nossas coisas, vá para cozinha preparar o chá.

Eu aceno em concordância. Vou para cozinha, ponho a água para ferver. Pela janela vejo os dois conversando, mesmo parecendo uma conversa calma, dava para ver que estavam discutindo. Ponho algumas ervas na água.

Tiro minha capa e ponho na cadeira, levanto a camisa e consigo ver o roxo nas minhas costas. Issa entra na sala, segurando duas bolsas e alguns panos, põe na mesa e olha para as minhas costas.

–Está muito roxo. – Avisou Issa. Eu dou um sorriso, para mostrar que está tudo bem. – Deixa que eu enfaixo para você. – Ela abre o armário e pega os panos e rasga em tiras.

Eu ponho um pouco da água com erva num copo, e molho os panos que a Issa me deu. Eu joguei a água num tipo de peneira, e bebi. Issa me enfaixava com as tiras molhadas e secas sobre meu corpo.

Isso podia ter sido evitado, mas agora já foi. Ainda bem que só fui eu machucada. Sinto meu corpo sendo anestesiado, amanhã com certeza estarei bem. Olho para a neve e uma lembrança vem a tona.

Estou de joelho olhando fixamente para frente, uma criança no chão, imóvel olhando para mim, sem vida. Sinto alguns pingos da chuva no meu rosto, que se misturam com minhas lagrimas. Eu mexo na criança, mas nada acontece.

–Hali!Hali! – Chama Issa. – Não pense no passado. Você não fez nada. – Ela sabia o que estava pensando. – Já esta enfaixada. Pego um pouco dessas evas e põe na sua bolsa. – Mandou mudando de assunto

Faço o que ela diz, ponho minha capa e saímos de casa. Eu vou mexer na porta, mas o homem se aproxima e me olha de jeito de que é para deixar com ele.

–Eu sou Gretel e aquele é Hansel. O que foi levado é o Ben. – Disse a mulher

–Halias Luna – Digo

– Issa Ootsuka – Disse Issa


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Notas finais do capítulo

Links:
Issa:http://japanest.com/tin/tin/wp-content/uploads/2010/03/Kitagawa-Keiko80922006.jpg
Hali:http://cdn01.cdn.justjared.com/wp-content/uploads/2013/01/seyfried-globes/amanda-seyfried-golden-globes-2013-red-carpet-02.jpg


Rakuen:
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