The Big Four - As Legiões Colidem escrita por River Herondale


Capítulo 29
|Merida| And now the things make sense


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal!
Eu gostaria de agradecer a Myh por ter meu nome em seu perfil o/ eu achei muito fofo da parte dela, me chamando de amiga, o que me deixou lisonjeada.
E dedico este capítulo (a parte 1 principalmente) para a fofa da Umenomori por ter me dado a maior felicidade da vida até hoje com escritora (por mais que seja de fanfics amadoras): Estar apaixonada pelo Griflet! Isso realmente me animou demais, me dando muita vontade de escrever mais e mais sobre o loiro.
Espero que gostem do cap (eu sei, tá longo) e leiam as notas finais :)
Não revisei, desculpe os erros e não tenham vergonha de me corrigir!



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Algumas pessoas pensam melhor enquanto leem livros. Outras quando veem o vento batendo nas folhas da copa alta de uma árvore.

Merida pensa melhor enquanto cavalga.

Merida saiu do quarto de Elliot e sentiu que estava na beira de um precipício. Sua mente se dividia em pensar no casamento, na profecia, na futura guerra e agora, em Elliot.

Era só o que faltava, pensou Merida, mais um problema para sua cabeça.

Sorrateiramente ela pegou Angus e fugiu para a floresta afim de relaxar em cima de seu fiel escudeiro cavalo.

O caminho que ela seguia lembrava os dias maravilhosos em que ela e Elliot caçavam para os pobres da vila. Não fazia exatamente muito tempo que a última vez ocorrera – nem fazia uma semana – mas parecia uma eternidade e ela sentia falta disso.

Durante seu trajeto ela encontrou uma flecha que estava perdida entre as folhas caídas no chão. Era uma de suas flechas. Foi nesse momento que ela notou que havia esquecido sua aljava e arco na cabana de Soluço e decidiu cavalgar até lá para buscar.

Foi daí que tudo aconteceu.

Até aquele momento ela nunca havia percebido o quanto precisava de pessoas. Ela sempre foi independente, corajosa e autônoma, mas neste momento de fragilidade tudo o que ela precisava era de um ombro amigo para consolo.

E Soluço servia perfeitamente para essa função.

Estar em seus braços era natural. Se havia uma pessoa que poderia entender o sufoco dos problemas, essa pessoa era Soluço. Sentir o coração do garoto pulsando próximo a ela deixava-a com a certeza de que não estava sozinha.

E esse foi o erro que ela cometeu.

Regra básica para não se aborrecer com quem você se importa: não criar laços.

Ela tentava. Tentava não se aproximar o suficiente das pessoas porque, como tudo, ela sabe que uma hora terá que perder esse contato. Merida não suportaria essa sensação.

E o pior foi que enquanto estava perto de Soluço ela se esqueceu desse detalhe. Esqueceu e se sentiu feliz. Se sentiu segura e confortável a ponto de nunca mais querer sair dos braços do garoto.

E agora que voltava cavalgando com as velhas flechas reformadas por Soluço ela não teve como não compará-lo com Elliot. Ambos haviam feito o mesmo presente.

A semelhança entre os dois voltavam a assustá-la: além de serem inteligentes e inseguros ambos eram artísticos.

E sua consciência pesou nesse momento ao lembrar-se que ela havia deixado de lado o belo arco de Elliot pelo arco dourado oferecido a ela pelos poderes da terra.

Quando chegou ao castelo, Merida notou que os preparativos para a grande festa de noivado já havia começado. Isso a deixou perplexa, pois ela fazia poucas horas que ela aceitara o pedido de casamento. Isso apenas fez com que ela desconfiasse que o casamento já estivesse sendo planejado em segredo dela semanas antes. Isso a irritou profundamente.

Enquanto subia as escadas rapidamente para ir em seu quarto afim de ler algum livro e passar o tempo que tornava-se insuportável, uma mão fria tocou seu pulso. Era Griflet.

– Princesa? – ele perguntou com sua voz aveludada e meticulosa. – Acho estranho pensar que em poucas semanas nos casaremos e nem mesmo tivemos a oportunidade de nos conhecer.

Merida soltou-se da mão dele e encarou o Soul-Patronus de Griflet. O gavião de fase quatro brilhava perigosamente ao lado dos joelhos do dono.

– Não sei se é necessário. É apenas um casamento arranjado, um título para os terceiros. Um voto de paz, que sinceramente, não vejo razão. Se não nos conhecermos será melhor, assim não haverá sentimentos que nos proibirão de sentir remorsos.

– Remorsos, princesa?

– Não me chame de princesa.

– Você não respondeu minha pergunta.

Merida virou o rosto e voltou a subir os degraus. Foi aí que Griflet envolver sua mão na cintura dela.

– Um simpático passeio com a mais bela princesa é apenas o que eu peço. Eu pergunto e você responde, simples assim. Não precisa ter medo.

– Eu não tenho medo. – respondeu Merida, voltando-se para ele.

– Eu creio que posso acreditar em suas palavras. – disse Griflet com um sorriso malicioso.

Enquanto caminhavam pelo jardim real, Merida tentava ficar o mais longe possível de Griflet. Ele andava com aquela postura irritantemente real e tentava sempre usar as palavras mais cultas possíveis, todo pomposo e com aquele sorriso malicioso estampado no rosto, que parecia impossível tirar.

– Quais são seus interesses, princesa? – perguntou Griflet, que colhia uma flor do jardim e oferecia a ela. Merida não aceitou.

– Você acabou de matar uma vida, Griflet. – Merida o interrompeu, apontando para a flor.

– Você tem o tendão de desviar de minhas perguntas, não é mesmo?

– Arco e flecha. – ela respondeu rapidamente, esperando o próximo round de perguntas.

Griflet enfiou a flor em seu bolso da blusa luxuosa, rindo delicadamente do fato dela desviar novamente sua última resposta, optando por responder a anterior.

– Não é muito feminino, não é mesmo? Você acaba de me dizer sobre matar vidas, mas é interessada por uma arma letal. Estou confuso. – ele falou as últimas palavras com seu sorriso irritante.

– Você esperava que eu gostasse de tecer e tocar instrumentos? Desculpe-me, mas não sou um exemplo de esposa.

– Eu não pedi que fosse. – ele respondeu rápido como uma lâmina de espada dando um golpe mortal.

Ela se segurou para não bater naquela cara perfeitinha de Griflet. Por fim, ela fez uma pergunta a ele:

– E você, Griflet. Quais são seus interesses?

Ele olhou para ela saboreando o momento e pensando em sua resposta. Por fim ele disse:

– Eu sou dotado de muitos talentos, pela graça do fogo, e meus interesses são guerras, história, literatura, uma boa orquestra, já que toco brilhantemente violino e por mais estranho que pareça, gosto de bons mistérios.

Ele havia dito tudo tão rápido como se estivesse ensaiado a frase várias vezes esperando o dia que finalmente teria a oportunidade de proferir essas palavras.

– Acho que faltou na sua lista de interesses o elemento mulheres, Sir Griflet. – disse ousadamente Merida.

– Eu sou homem. Desde que entrei para a cavalaria posso confirmar a você, minha noiva, que propostas de casamentos não faltaram. Duques e outros tipos de pessoas da realeza quiseram me casar com suas filhas. todas lutariam para ter meu amor, porém eu recusei. Até mesmo viúvas ricas com idade de ser minha mãe quiseram casar-se comigo. Mas eu gosto de um desafio e eu sinto que o maior deles será te domar. Boa parte eu já consegui e falta muito pouco, meu amor. – Griflet agarrou o pulso de Merida.

– Fique longe de mim. – Merida disse entre os dentes, tremendo de raiva.

– Não precisa ter medo de mim, docinho.

– Eu não tenho medo.

– Não precisa. Eu serei um marido tão bom quanto sou como cavaleiro. Eu serei o melhor rei que já passou por essa legião e por mais que isso pareça uma declaração de jovens desesperados por amor, eu te farei muito feliz.

Merida soltou-se dele e andando rapidamente saiu do jardim. De trás dela, Griflet gritou a ela:

– A festa acontecerá amanhã de noite, minha noiva. Os convites já foram distribuídos e sua fantasia já está sendo confeccionada. Eu mesmo a escolhi! Eu não vejo a hora, querida.

Se ele falou mais alguma coisa, Merida não escutou. Ele tampou os ouvidos e foi andando para dentro do castelo a fim de ficar só.

Seus irmãos aprontavam no corredor enquanto Merida passava próximo a eles. Elliot não se encontrava em nenhum lugar, juntamente com seu pai.

Elinor tecia em sua roca quando Merida entrou no cômodo em que dispunha sua mãe.

– Onde está papai?

– Treinando com toda a cavalaria para a guerra.

– Droga!

– Merida, olha o que fala! – repreendeu Elinor.

– Droga, droga, droga! Elliot está junto?

– Provavelmente.

– Droga!

– MERIDA!

Merida saiu da sala, deixando sua mãe para trás e fechou-se em seu quarto até a manhã do outro dia.

Enquanto se trancava em seu quarto, Merida pôs a mão na testa, que estava com uma temperatura febril.

Merida acreditava que agora Elliot desistiria dessa ambição, porém estava claro que ele não se abateria tão fácil assim. Mesmo machucado, Elliot decidiu treinar. Isso a preocupou.

Merida se perguntou por que Griflet não havia ido junto. Afinal, ele é tão talentoso e amante das lutas que deveria estar junto com todos os outros cavaleiros.

Na tarde da noite, Merida dormiu já que o novo dia seria longo com todos os preparativos para o seu noivado oficial.

***

Silenciosamente Merida acordou no horário marcado: antes do amanhecer. Por mais estranho que pareça, ainda tinha gente trabalhando com os preparativos.

Depois de vestir seus sapatos e pegar seu arco, Merida saiu sorrateiramente pelas portas do fundo, passando pela sala que a assustou com a quantidade de decoração que havia nela (e o pior, a maioria era de cor roxa).

Montando em Angus ela cavalgou até a cabana de Soluço. A viagem fora curta já que durante todo o trajeto ela correu. Ela apenas queria aproveitar esses minutos de liberdade.

Chegando à frente da casa ela tocou em sua aljava instintivamente, lembrando-se imediatamente da tarde passada com Soluço. Como ela tivera coragem de fazer aquilo?

Loucura. Não existe esse negocio de coragem. Coragem é um modo delicado de dizer que a pessoa é louca ou imbecil.

Batendo na porta da cabana, ela ficou esperando sinal do garoto do dragão para atendê-la. Ninguém veio.

Batendo de novo, a porta abriu, revelando cabelos esbranquiçados e bagunçados para fora da casa.

– Jack? – Merida perguntou confusa.

– Ruivinha, já está aqui? Eu estava dormindo. – disse Jack com sarcasmo.

– Deixe-me passar – ela pediu.

Merida entrou bruscamente na casa e analisou a cabana com paredes de madeira apodrecida. Ela nunca esperaria que cheiro de musgo de madeira velha fosse trazer memórias tão agradáveis para ela.

Do único quarto da cabana em que dormia Stoico, Soluço saiu revelando um cabelo tão bagunçado quanto de Jack.

– M-merida? – ele se surpreendeu, arrumando convulsivamente o cabelo.

– E foi assim o dia todo... – sussurrou Jack de modo provocativo.

– Assim como? – perguntou Merida, voltando sua atenção ao garoto da Água.

– A simples menção da palavra “Merida” que o cara instantaneamente ficava avermelhado, sorria, repreendia o sorriso e depois dava uma risadinha. Aconteceu algo que eu não esteja sabendo? – provocou Jack, sorrindo com malícia.

– Não que eu esteja sabendo. – respondeu Merida sem graça.

– É ISSO QUE ESTOU ENTENDENDO, SOLUÇO!? Você está fantasiando coisas com a irritadinha?

– Cala a boca, Jack! – repreendeu Soluço absolutamente perplexo.

– Irritadinha? – questionou Merida.

Antes que Jack dissesse algo a porta se abriu, revelando longuíssimos fios loiros.

– Punzie, achei que não chegaria!

Jack correu até ela e a abraçou longamente, apoiando seu queixo no alto da cabeça da garota.

– Não vai me beijar? – sussurrou Rapunzel apenas para que Jack ouvisse.

– Não dá, loirinha. Não agora. – sussurrou Jack de volta.

Largando Rapunzel de seu abraço, ele voltou a atenção para os dois, que estavam um do lado do outro perplexos e avermelhados de frustração.

Jack poderia ter beijado Rapunzel neste momento na frente dos dois, o que seria uma ótima ideia, já que ambos se calariam com o caso. Porém Jack nunca usaria Rapunzel como uma isca para livrá-lo de seus problemas. Ela era especial demais para achar que o beijo fora por simples paixão o que na verdade seria apenas para salvá-lo.

– Então é assim? Ficaremos neste silencio desconfortável até quando? Eu tenho várias notícias fresquinhas da minha legião, se é que vocês se interessam. – quebrou o gelo, Jack.

– Por que não me contou antes? – questionou Soluço se afastando de Merida e penteando os cabelos com os dedos.

– Vá pentear o cabelo, Garoto com o Dragão, e nunca tente entender minha mente. Você enlouqueceria.

Soluço sem nenhuma opção melhor entrou no banheiro para lidar com os fios.

– Agora nós dividimos um teto, legal né? – Disse Jack com sua normal indiferença.

– Você está morando aqui? – perguntou Merida, olhando para ele.

– Foi o que eu quis dizer com “dividir teto”.

Merida o encarou, ofendida e sentou-se na mesa da pequena cozinha esperando Soluço voltar.

Quando todos estavam sentados, Rapunzel perguntou para Jack:

– Por que você está morando aqui, Jack?

– Eu não suportaria viver mais um minuto naquela casa escura de meu tio que parece me assombrar. Ah, eu também não sou nem um pouco patriota e orgulhoso de minha Legião, então abandoná-la não foi nenhum problema.

– E seu pai, Soluço? Como você vai escondê-lo? – perguntou Merida.

– Não estou escondendo. Na verdade meu pai aceitou de boa.

– Impossível! – comentou Merida.

– Eu também achei. Mas de algum modo ele concordou, até sorriu para Jack e disse “Bem vindo ao seu novo lar, filhão.”.

– Agora eu tenho um pai e um irmão. Que ótimo pacote de hospedagem, não acham? Promoção: Fuja de sua Legião após ser prometido por uma profecia maluca depois de um ano sem memória e ganhe de graça uma família incompleta com irmão problemático e papai que te chama de filhão! O quão maravilhoso poderia ser? – interrompeu Jack, sorrindo de lado, revelando uma covinha.

– Meu pai nunca me chamou de filhão. – lamentou Soluço.

– E foi muito engraçado ver como ele me aceitou e me perguntou coisas da minha Legião como se fosse algo natural e não fossemos de legiões rivais. Só me incomodava o modo como a cada segundo ele encarava aquele dragãozinho. – disse Jack, apontando para Banguela.

– Isso me assusta demais, acredite. – disse Soluço entre os dentes.

– E ele não sabe de nada, Soluço? Da profecia ou algo do tipo? – questionou Merida, olhando para Soluço com preocupação.

– Não.

– Não?! – exclamou Jack.

– Não... Não sei se posso.

– Eu imaginei que soubesse já que ele agiu com extrema normalidade.

– Algo está errado... – pensou Merida alto.

Como ele poderia não saber de nada e estar agindo assim, tão normal? Se fosse sua família eles provavelmente matariam todos.

– Não precisa me contar. – uma voz grave interrompeu os pensamentos de Merida.

Stoico entrou na cozinha e se sentou do lado de Soluço.

– Então esses são vocês. – Stoico disse avoado. – O grande quatro das legiões.

– O Grande quatro? – perguntou Rapunzel.

– Da profecia.

– Pai, você conhece a profecia? – perguntou Soluço horrorizado por seu pai saber de tanto.

– Eu tenho consciência dessa profecia desde seu nascimento.

Os quatro olharam para ele com interesse.

Merida não pode acreditar que estavam progredindo. Desde que soubera da grande profecia a única coisa que progredira fora seu medo. Nada parecia fazer sentido.

– Foi há dezesseis anos, o ano de maior ataque da Epidemia do Breu. Muitas pessoas morriam e um caos gigante acontecia em minha amada legião. No dia em que Soluço nasceu nós recebemos a visita de uma mulher misteriosa.

– Uma mulher? – perguntou Rapunzel. O que havia de errado até aí?

– A mulher não mostrou seu rosto, pois estava protegida em um capuz negro. Ela dissera que trazia um recado dos deuses.

Merida lembrou-se imediatamente da história dos quatro deuses protetores das legiões, filhos da mãe terra.

Muspelhein, o deus vermelho do Fogo.

Sya, a deusa azul da Água.

Evy, deusa verde da Terra.

Awel, deus perolado do Ar.

Os rituais e cultos para o seu deus, Muspelhein era praticado até hoje. Porém Merida raramente dizia ou pensava nele.

– Disse que os deuses estavam resistindo juntos algum mal eminente e que não aguentariam muito mais. Um mal tão antigo que ronda por todas as legiões silenciosamente esperando o momento certo para se erguer. Cada um escolheu quatro crianças que ainda nasceriam com a proposta de salvar e reestabelecer a paz nas legiões.

– Essas crianças são... – sussurrou Rapunzel.

– Vocês. Sim, foi o que disseram. Eu não acreditei. Eu não podia acreditar, porque, afinal, o que uma mulher estranha viria fazer na minha casa com um recado dos deuses? Absolutamente improvável.

– E ela te disse da profecia? – questionou Jack.

– Disse que teria, mas não recitou para mim. Ela me fez jurar que manteria segredo.

– E sobre o dragão? – perguntou Merida.

– Não mencionou nada.

– E você nunca teve medo, pai? – perguntou Soluço, trêmulo.

– Eu tive, porém eu sabia que isso não seria problema para meu filho tão corajoso.

Merida ficou pensando em quanto tudo estava fazendo sentido. Seus pais provavelmente também deveriam ter recebido a tal visita. Se eles soubessem, mais coisas fariam sentido e a trama embaraçada que estava sua vida finalmente se arrumaria.

– Qual seria nosso próximo passo, senhor? – perguntou Merida para Stoico.

– Eu não sei, mas provavelmente seria descobrir qual é o mal. Eu aconselharia cada um ir dar uma oferenda aos deuses que talvez resultaria em mais algumas respostas.

– Quer dizer nos templos sagrados entre a floresta?

– Exatamente.

– Apenas pessoas reais e sacerdotes podem visitar os templos. – comentou Jack.

– Eu acho que é o lugar certo. – intrometeu Rapunzel. – Afinal, se deuses nos procuram, então deveríamos ir atrás deles.

– Eu acho que é isso que temos que fazer, e faremos amanhã mesmo. – decidiu Merida.

– Por que não hoje? Você poderia dar alguma desculpa de sua ausência, Merida. – sugeriu Soluço.

– Porque hoje nós temos um noivado para parar.


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Notas finais do capítulo

Oi de novo!
Espero que tenham gostado e sim, decidi revelar mais pra vcs pq eu senti que estou lenta demais com a história.
Mas a partir de agora entraremos no começo do fim (mimimi), mas não vai ser de imediato! Pelas minhas contas em dezembro eu termino com mais de 50 capítulos D: (que horror)
Agradeço por estarem lendo e esperem muitas revelações e surpresas a partir de agora (e uma participação de certo personagem amado apenas para alegrar todos).
Ps: sinto falta de ganhar recomendações, mumumu (pouco sem vergonha, pedindo isso pra vcs, hehe)
Ps²: Estou com mania de usar aspas (), ignorem.
Ps³: Eu escrevi esse capítulo ouvindo Royals - Lorde. Não me perguntem o motivo, mas ela me lembra a Merida.