The Big Four - As Legiões Colidem escrita por River Herondale
Notas iniciais do capítulo
Eu estou sem tempo pra escrever :( Mas quando der, estarei fazendo!
Semana que vem começa minhas provas, não sei como será isso, mas tenho uma boa notícia! Terminei todo o rascunho da história, até o final!
Ebaaa, acho que vão gostar ;)
(Mas ainda falta muito)
Todos os convidados de sua festa de aniversário encaravam-na.
Ela não estava linda como antes. Seus cabelos rebeldes voavam livres pelas costas como chamas e marcas de arranhões feitas pelas árvores.
A luz de seu Soul-Patronus irradiava em seu vestido verde e todos olhavam para o urso com curiosidade.
A vontade de Merida era de correr em direção ao quarto e trancar-se lá até que todos fossem embora. Mas não era correto.
Sua mãe aproximou-se dela e segurou-lhe os ombros, levando- a para um canto calmo.
- Por que demorou tanto? – perguntou Elinor, preocupada.
Merida não podia contar a verdade. Sua mãe nunca acreditaria.
- Não é tão fácil quanto pensei. – respondeu.
- Se demorasse mais um segundo sequer, juro que mandaria os guardas te buscarem.
Merida conteve-se para não retrucar sua mãe.
Elliot se aproximava delas, arfando por ter corrido.
Ele colocou as mãos nos joelhos e encarou o Soul-Patronus de Merida.
- Um urso?
Merida fez que sim com a cabeça.
Elliot a puxou para o lado, de modo que a conversa ficasse só entre os dois.
- Não chamaria um urso como um Soul-Patronus para uma princesa delicada.
Merida olhou para ele, irritada.
- Me poupe dos seus comentários, Merlin.
Elliot endureceu o olhar e sorriu.
- Está me chamando de velho sábio? Bom, eu posso levar isso como um elogio, mas não sei se minha família se alegraria com isso.
- De ser mais inteligente do que a média? Óbvio que odiariam. As pessoas não suportam o conhecimento.
Merida caminhou até as portas do castelo e olhou para a festa.
- Já te disse o quanto odeio essas festas?
- Já. Umas dezesseis vezes.
Dentro do castelo, a loucura estava maior. Mas não por conta da bebedeira dos convidados ou algo do tipo. Mas sim a correria de todos os empregados para satisfazerem as vontades dos convidados.
Os três irmãos mais novos de Elliot estavam brincando escondido e pararam de fazer quando viram Merida.
- Rupert, carregue sua irmã Laurine e vão para o guarto agora. Aimee, você também. Rápido. - Elliot disse enrijecido.
Enquanto as crianças de 12, dez meses meses e 9 anos levantavam-se do tapete do corredor e corriam para não verem suas bochechas enrubescidas, Merida os parou.
- Não, crianças. Não há problema de ficarem aqui, todos estão festejando agora e... – Merida encarou Elliot. – Eu não vejo problema algum em ver vocês brincando.
Merida e Elliot passaram por eles e entraram no quarto de Merida, trancando-se dentro.
- Obrigado.
- Vocês fazem parte de minha família também.
Elliot sentou-se junto com Merida na beira de sua imensa e luxuosa cama.
- Eu queria poder te dar um presente, você sabe.
- E você sabe que eu nunca espero presentes.
- Mas eu gostaria de te dar. Eu gostaria de poder te dar.
Merida e Elliot encararam-se por alguns segundos e Elliot limpou suas mãos suadas na calça e levantou-se, nervoso.
- Mas eu fiz uma coisa para você.
Merida arrumou sua postura e o encarou.
- Sério? O quê?
Elliot tirou a chave do estábulo e chacoalhou para Merida.
- Venha ver.
Elliot abriu a porta do estábulo e pegou um pacote cumprido em cima dos fenos. Ele entregou para Merida.
- Feliz aniversário, princesa.
Merida olhou para ele e sorriu, abrindo o pacote rapidamente.
Seu arco estava decorado com linhas finas esculpidas pelas mãos artísticas de Elliot e detalhes pintados em dourado. Ao lado, estava escrito impecavelmente: “Nunca erre o alvo.”.
Merida surpresa, abraçou Elliot com força. Elliot agarrava sua cintura com vontade, dando tapinhas na costa de Merida e apoiando seu queixo no ombro dela.
- Obrigada.
- Você sabe; Você merece mais.
Merida e Elliot saíram do estábulo e voltaram à festa. Sua mãe estava conversando com os convidados, preocupada.
Quando Elinor focou seu olhar em Merida, relaxou e correu até ela.
- Onde estava?
- Conversando com Elliot.
- Venha comigo. Preciso fazer o discurso final para todos poderem ir embora.
Elas subiram na plataforma onde ficavam os tronos e Elinor olhou para Fergus, que estava conversando com os convidados, para subir.
Merida não prestou atenção no discurso. A visão que ela tinha da floresta a deixava curiosa.
As árvores estavam obscuras e uma névoa negra pesava entre as folhas, deixando Merida curiosa.
Dois pontos brilhantes semelhantes a olhos brilhavam entre os troncos...
Elinor empurrou Merida em direção de fora da plataforma.
- Cumprimente todos que estão indo embora. É o mínimo que se pode fazer pelos presentes. – disse Elinor enquanto sorria em direção a quem passava por elas.
Após Merida cumprimentar e agradecer a todos, jogou-se na cama de seu quarto e fechou os olhos.
A todo o momento, a única coisa que ela podia pensar era nos outros três garotos das pedras. Ela queria revê-los, descobrir sobre a sociedade deles. Ela queria saber o por quê de seus Soul-Patronus estarem juntos. Merida não acreditava em coincidências.
Merida dormiu com a roupa de festa no corpo. Ela estava tão cansada que não teve tempo nem de poder conhecer direito seu Soul-Patronus.
Quatro horas da manhã, seu Soul-Patronus a acordou. Ele estava no limite da longitude possível entre o Soul-Patronus e o dono. Merida teve que se levantar e segui-lo. Ele estava levando-a pra algum lugar.
Merida pegou seu arco e pôs os sapatos e seguiu seu urso. Pra onde quer que estivesse levando-a, Merida tinha que continuar.
Seu urso a levou para dentro das florestas. Merida não tinha certeza se queria entrar entre as árvores de novo. Mas ela conteve o medo e encarou.
Seu Soul-Patronus levou a na frente de uma caverna escura. Ao seu lado, outros três Soul-Patronus pairavam ao seu lado.
Eles estavam unidos de novo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Não está um espetáculo, mas é o que o tempo me permite. Obrigada a todos vocês que acompanham com tanto carinho ♥