Lumen Ereptum escrita por varricchiopie, ImRav3nclaw


Capítulo 2
O Expresso de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

POV de Louise :)
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/399094/chapter/2

Novamente, era o dia primeiro de setembro. Meus pais, ambos trouxas, me levavam de carro para a King’s Cross, para que eu embarcasse no Expresso de Hogwarts.

Eles tagarelavam alegremente sobre suas expectativas com as minhas notas nos N.O.M.s, o que planejavam para as férias de inverno... No rádio, minha música favorita do Oasis, Wonderwall. Eu acariciava meu gato preto rajado, Capricorn, que repousava em meu colo. Distraidamente, eu conversava com ele; “Você está ansioso para voltar a Hogwarts, Capri?”, “Sabia que você vai encontrar o Bichento novamente?”. Capricorn apenas me encarava com seus olhos azuis arregalados. Eu suspirei e continuei fazendo carinho entre suas orelhas, ouvindo seu ronronar suave.

– Louise? – minha mãe chamou, fazendo-me olhar para ela – Você manterá o combinado de mandar uma coruja ao menos uma vez ao mês, certo?

– Claro, mamãe.

– Você trouxe tudo?

– Sim, mamãe, - olhei para ela com cara de cansada – até porque você me fez conferir o malão umas cinco vezes.

Ela abriu a boca para retrucar, mas meu pai a impediu, avisando que já havíamos chegado. Parou o carro e todos saímos. Capricorn pulou em sua gaiola de viagens e eu limpei seus pelos de minha roupa – uma calça jeans clara, uma blusa estampada com pequenas flores azuis e verdes e uma jaqueta de couro preta. Enquanto minha mãe puxava um carrinho, meu pai tirava meu malão de dentro do porta-malas.

Eu empurrava o carrinho pela estação, fazendo meu melhor para não esbarrar nas pessoas que passavam apressadamente por mim. Ao chegar à plataforma 9, dei um abraço apertado em meus pais. Não era surpresa que os olhos castanhos de minha mãe se enchiam d’água. Sequei algumas que escapavam e escorriam por suas bochechas.

– Em quatro meses eu estarei de volta, mamãe.

– Eu sei, bebê. Está tudo bem. Mas se precisar de qualquer coisa, de dinheiro para as visitas à Hogsmeade, qualquer roupa, qualquer coisa, nos avise, ok?

– Sim, mamãe. Eu amo vocês! Até o Natal!

– Tchau, filha! – disse meu pai – Se divirta muito, nós te amamos.

Com isso, empurrei meu carrinho de encontro à coluna, entrando no mundo da magia e chegando à plataforma 9 3/4 .

Logo de cara, reconheci o enorme clã dos Weasley com seus cabelos ruivos. Fred e Jorge acenaram para mim e o resto da família se virou para mim, sorrindo. Recebi abraços de todos os irmãos, um aperto de mão do Sr. Weasley e um beijo na bochecha da Sra. Weasley. Ouvindo as piadas feitas pelos gêmeos, vi Harry falando com alguém atrás de uma pilastra, enquanto Hermione evitava alguns olhares furtivos de Córmaco McLaggen. Harry andou até o nosso grupinho e parou ao lado de Rony, sorrindo para mim.

Olhando para a pilastra onde antes ele estava, vi um homem nos espiando. Ele me olhava fixamente. Seus olhos eram acinzentados, tinha a barba por fazer e os cabelos eram compridos até a base do pescoço. Ele me media, incrédulo, como se visse um fantasma, porém os olhos brilhavam como se reencontrasse uma amiga há muito perdida. Ele sorriu para mim e eu sorri de volta, mesmo sem saber ao certo o porquê. Assim, ele retornou para trás da pilastra e gradualmente a sombra humana foi diminuindo até tornar-se algo caniforme.

No outro extremo da plataforma, vi Natalie, da Corvinal, minha melhor amiga. Ela conversava com seus pais, junto com Draco Malfoy e Alec Magnum, ambos da Sonserina. Acenei para ela, ignorando totalmente o fato de que seus pais me odiavam. Ao me ver, ela sorriu e tentou acenar de volta, porém sua mãe agarrou-lhe a mão e colocou ali um lenço de seda rosa, olhando para mim de cara feia – ou o máximo que suas feições perfeitas pudessem permitir. Ela começou a alisar as roupas de Natalie, um vestido com babadinhos cor de creme, parcialmente coberto por um sobretudo azul marinho. Usava também uma meia-calça fina bege, uma boina vinho, luvas de cetim brancas e sapatos boneca pretos.

O apito de trem soou, convocando todos os alunos para entrar. Entrei com os Weasley, Harry e Hermione, porém antes de passar pela porta, dei uma ultima olhada para trás, vendo Diana, mãe de Natalie, ajeitar sua postura mais uma vez e despedir-se friamente.

Entrei numa cabine vazia, esperando por Natalie, sabendo de antemão que, enquanto o trem não saísse da estação e seus pais ainda pudessem vigiá-la, ela não poderia ser vista comigo. Eu olhava pela janela e via pais e filhos se despedindo carinhosa e calorosamente, o que me fez sorrir. Ouvi a porta da cabine ser aberta e vi Colin Creevey entrando sem cerimônia, com a câmera em mãos. Logo, sentou-se na minha e fui cegada pelo flash.

– Isso não era necessário, Colin. – disse, entediada.

– Era sim. Eu precisava de uma foto sua. – ele piscou – Como foram suas férias?

No ano anterior, eu cometera o erro de conceder uma dança à ele no baile de inverno do Torneio Tribruxo, no qual eu estava acompanhada pelo goleiro do time de quadribol da Durmstrang. Piotr Sölfal. Ele era bonito, tinha atitude... Mas em compensação era uma negação no inglês. Foi um parto até eu entender que ele queria ir ao baile comigo. No fim das contas, Igor Karkaroff, tio de Natalie, teve que nos traduzir.

Colin ainda me olhava e eu já preparava alguma desculpa para expulsá-lo da cabine quando o apito do trem soou novamente, fazendo-o dizer:

– Bem, é melhor que eu volte para minha cabine... Depois nos falamos!

– Até mais, Colin. – despedi-me aliviada.

Enquando Colin saía, Natalie entrou na cabine, sorrindo.

– Desculpe pela ceninha da minha mãe lá fora... Você sabe como ela age com sangues- ela se interrompeu, aparentemente achando que eu ficaria ofendida com o termo. Eu sorri para ela e completei:

– Sangues-ruins? Tudo bem, Natalie, eu não me importo. – ela sorriu timidamente de volta para mim – Como foram suas férias?

– Ah, - ela fez uma cara desgostosa – passamos três semanas na casa de veraneio dos Malfoy, o que é quase a mesma coisa que um pesadelo. As investidas de Draco estão quase insuportáveis. Tudo por causa daquele beijo no baile que ele pensa que eu correspondi... Mas eu não correspondi!

Eu ri:

– Eu sei, Nat. Você vai... – minha voz foi morrendo quando percebi que alguém passava pela nossa cabine. Era Joseph Blatz, mestiço, companheiro corvino de Natalie, do sexto ano, artilheiro e capitão do time de quadribol. Ele tinha o cabelo castanho e olhos cor de azeite de oliva. Ele olhou nos meus olhos e sorriu, para logo ser empurrado por seus amigos até a cabin onde estavam.

– O que foi isso?! – Natalie arregalou os olhos azuis e sorriu, curiosa.

– E-eu não sei. Só sei que... Eu sempre achei ele muito bonitinho e... – Natalie levantou uma sobrancelha, descrente – Tá, Nat, ele é lindo. Quase um deus grego. E desde o fim do ano letivo ele tem sido muito fofo comigo. Mas, Nat, ele é do sexto ano. Ele é popular e inteligente, enquanto eu sou mais uma sangue-ruim da Grifinória. O que ele haveria de querer comigo?

Natalie olhou para mim do jeito que sempre fazia como falávamos de garotos:

– Lou, do jeito que ele sorriu para você, ele definitivamente não te vê como uma simples quinto-anista sangue-ruim. Além disso, você é popular, além de talentosa e inteligente. Não vejo porque ele não haveria de querer algo com você.

Adorava esse jeito positivo de Natalie, sempre otimista e vendo o lado bom das pessoas, que ela obviamente não herdara dos pais.

Nisso, Potter apareceu sorridente na porta de nossa cabine. Ele entrou e falamos um pouco sobre os dementadores pelos quais fora visitado nas férias. Então, Malfoy apareceu, abrindo a porta sem a menor cerimônia.

– Ivy? – ele chamou por Natalie, usando seu segundo nome, coisa que ela detestava – O que faz aqui? Você tem lugar ao meu lado entre nossos amigos.

– Seus amigos, Draco. – ela retrucou friamente – E eu estou bem aqui, obrigada.

– Mas olhe com quem você está, Ivy. – ele disse, fazendo-a suspirar impacientemente – Você consegue companhias melhores.

– Por que você não cuida da sua vida, Malfoy? – Harry perguntou e, ignorando-o completamente, Draco continuou falando com Natalie.

– E andando com sangues-ruins, Natalie? – ele disse, olhando-me com desdém.

Eu ri com escárnio e disse, olhando em seus olhos:

– Melhor do que andar com gente de sangue de barata como você e sua escória.

Ele crispou os lábios e ofereceu a mão a Natalie, que simplesmente ignorou seu gesto, abriu seu livro e pôs-se a lê-lo. Porém, Draco permaneceu ali, então ela fixou seus olhos nele por cima do livro, dizendo:

– Se eu fosse você, eu manteria alguma dignidade e sairia dessa cabine, a sua permanência aqui não me fará mudar de ideia.

Eu ri, debochada, e empurrei Draco e empurrei-o até que estivesse além da porta.

– Acho que ela deu a mensagem, Malfoy. Volte para os braços de Pansy! – soprei um beijo para ele, que saiu andando na direção de sua cabine, no fundo do trem. Harry, rindo, levantou-se e saiu, dizendo:

– Logo o carrinho de guloseimas vai passar e eu prometi feijõezinhos de todos os sabores ao Rony, então é melhor eu estar na nossa cabine quando ele vier.

Depois de pouco tempo a previsão de Harry se concretizou e a mesma senhorinha de sempre passou empurrando seu carrinho. Natalie pediu-me que comprasse algo de chocolate e eu mesma queria uma ou duas varinhas de alcaçuz e uma tortinha de abóbora. Fui para a porta da cabine e pedi meus doces, já com o dinheiro para pagar. Assim que ela abriu a mão e eu ia entregar-lhe o dinheiro, alguém segurou minhas moedas e pagou à senhora.

– Estou pagando o dela. Me veja também mais um sapo de chocolate e um pacote de balas do coração.

Olhei para o menino alto e vi que era Joseph, com seu belo sorriso aberto para mim.

– Oi. – ele disse.

– Você não precisava ter feito isso, Joseph. – falei, cruzando os braços.

Ele riu e disse:

– Foi uma gentileza! Você se importa se eu ficar um pouco na cabine com você, digo, vocês?

Eu observei o carrinho se afastava e Harry e Cho saíam ao mesmo tempo de suas cabines, e eu sorri.

– Claro! Digo, er, não. Quero dizer, eu não me importo.

Ele entrou e cumprimentou Natalie.

– Nat! Ansiosa para voltar às aulas e ao quadribol?

– Você não sabe o quanto, Joseph!

Um silêncio pairou no ar e Natalie disse:

– Ah, eu irei ver como estão Cho, Luna e as meninas... Daqui a pouco eu volto! – e saiu alegremente da cabine, deixando eu e Joseph a sós. Após alguns momentos, ele perguntou:

– Você já comeu balinhas do coração?

– Eu? Não. – respondi com sinceridade.

– Então, – ele disse – vêm duas balas em cada pacote. Dizem que se você comer olhando nos olhos de alguém, a bala libera o sabor do sentimento que essa pessoa nutre por você.

– Parece complexo – ri.

– Nem tanto... Quer tentar? – ele abriu um sorriso tímido.

– Sim. – sorri.

Ele abriu o pacote habilmente e deu-me uma das balinhas brancas em forma de coração.

– Olhe em meus olhos, Louise. – ele disse, fixando seus olhos nos meus.

Lentamente, colocamos as balas na boca.

– Morda. – ele disse, e obedecendo, rompi a parte externa da bala. Um forte sabor de morango, cereja, framboesa e mirtilos misturados invadiu minha boca, enquanto eu me concentrava nos belos e intensos olhos de Joseph. Com um sorriso, ele perguntou:

– E aí?

– Frutas vermelhas. E o seu?

– Cereja... – ele pegou a embalagem e olhou na legenda dos sabores. – Segundo isso aqui, parece que você gosta de mim... E que eu estou apaixonado por você. – ele disse tímido.

– Tá bom, Joseph. – eu ri – Eles provavelmente colocam balinhas de sabores aleatórios e espalham essa bobeira pra vender mais.

– É, deve ser isso. – ele deu um sorriso sem graça – Mas... – nisso, ele foi interrompido por uma menina linda da Lufa-Lufa que aparecia na porta.

– Os meninos estão te chamando, Joseph. Desculpe interromper – ela disse, parecendo realmente incomodada por ter se metido no meio da conversa.

– Tudo bem, Annie. Eu já vou.

Ela sorriu e saiu andando, deixando-me meio enciumada e irritada por sentir ciúmes de Joseph.

– Eu não queria ir – ele falou baixo, olhando para suas mãos. Eu fiquei em silêncio, olhando para ele, pensando que eu também não queria que ele partisse. Ele levantou-se alguns instantes depois e, antes de sair, abaixou-se e deu-me um beijo na bochecha, fazendo-me corar. Ele deu um sorriso e disse:

– Até mais tarde – e deixou-me sozinha na cabine.

Depois de um momento com a mente em branco, sem pensar em absolutamente nada, ouvi Natalie conversando alegremente pelo corredor com um menino. Quando ambos chegaram à porta, ele revelou-se Alec, que era, provavelmente, o único aluno da Sonserina que não me tratava com superioridade ou como se tivesse nojo de mim.

– Oi, Louise. – ele disse, sorrindo.

– Bom revê-lo, Alec!

– Obrigada, Alec. Você foi muito gentil e corajoso. – disse Natalie, abraçando-o – E obrigada por me acompanhar até aqui também.

– Disponha. Nos vemos depois.

Com isso, ela entrou na cabine e sentou-se no mesmo lugar onde estava antes, na minha frente. Assim que Alec foi embora, ela me contou o que acontecera.

– Assim que eu saí, deixando você e Joseph à sós, fui atrás da moça das guloseimas, então fui surpreendida por Draco, que me prendeu contra a parede. Estava tão perto que se eu tentasse sair dali, ele me beijaria. Ele estava apoiado com um braço só, ocupando meio corredor com seu corpo. Eu tentava fazê-lo entender que eu não estava interessada, mas você o conhece, né? Nisso, o Alec, que estava comprando alguns doces, viu a ceninha e passou por Draco, dando um encontrão proposital em seu ombro, fazendo-o se afastar de mim para recuperar o equilíbrio. Malfoy, por sua vez, resolveu comprar briga com Alec por causa disso (e de mim) e já tinha cerrado os punhos. Revirei os olhos, enquanto Alec dizia: “Você precisa aprender como tratar uma dama, Malfoy” – ela disse, em uma péssima imitação da voz grave e baixa de Alec – “E a lição um é: rixas nunca são resolvidas na frente delas. Nos resolvemos depois.” Então ele botou um braço sobre meu ombro, todo protetor, e viemos pra cá! Foi engraçado.

– Imagino. – ri.

– E como foram as coisas com Joseph? – perguntou, animada.

– Legais. Nós comemos aquelas balinhas do coração, sabe? E ele disse que o sabor indicava que ele está apaixonado, mas deve ser só um truque da bala. Então uma menina linda da Lufa-Lufa veio chamá-lo, ele me deu um beijo na bochecha e foi embora.

– Que fofo! Quer que eu descubra as intenções dele com você? – ela se dispôs, animada.

– Seria estupendo se você o fizesse. – eu ri.

– Então é isso o que eu farei.

Nisso, Luna Lovegood e Cho Chang apareceram em nossa porta, pedindo licença para entrar. Cho sentou-se ao meu lado e Luna ao lado de Natalie, que havia retomado a leitura de seu livro favorito.

Conversamos um pouco, enquanto eu mordiscava uma varinha de alcaçuz. Natalie ocasionalmente dava alguma contribuição com alguns comentários.

Luna me perguntava sobre os trouxas e eu respondia o melhor que eu podia. Perguntava sobre meu pai corretor e minha mãe publicitária. Cho pediu que eu cantasse alguma música trouxa. Eu sorri e comecei a cantar uma de minhas favoritas, diretamente da Irlanda:

I wanna run, I want to hide. I wanna tear down the walls that hold me inside. I wanna reach out and touch the flame, where the streets have no name… I wanna feel sunlight on my face. I see the dust cloud disappear without a trace. I want to take shelter from the poison rain, where the streets have no name…

Continuei a cantar a música do U2, Cho olhava pela janela, enquanto Luna me observava com seus grandes olhos claros.

Where the streets have no name, where the streets have no name... We’re still building then burning down love, burning down love. And when I go there, I go there with you. It’s all I can do… It’s all I can do.

A próxima coisa que percebi foi Natalie dormindo, o livro aberto sobre sua barriga, a cabeça encostada na janela.

Luna pôs-se a ler a nova edição do Pasquim, enquanto eu e Cho conversávamos. O assuntou começou em férias, passou a cena dela e de Harry no corredor, ao Torneio Tribruxo, ao baile e, por fim, a Cedrico.

– Eu gostaria de ceder a Harry, mas... Às vezes eu me sinto culpada, por Cedrico. Eu sinto muita falta dele, Lou, e tenho medo de desonrar sua memória.

– Cho, eu entendo que você gostava muito dele e eu estava ao seu lado assim que ele... Partiu. Mas acho que ele não ficaria contente em saber que por causa dele você não se permite ser feliz.

– Eu sei, mas é que... – Cho foi interrompida.

Um grito desesperado encheu a cabine nesse momento e me gelou a espinha. Nunca ouvira um som tão carregado de medo, o que abalou minhas estruturas. Tudo o que eu conseguia pensar era que eu precisava fazê-la entender que tudo estava bem. No próximo instante, eu abraçava minha melhor amiga, desejando que eu pudesse tomar dela todo o medo e sofrimento pelo qual estava passando.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

A música que Louise canta: http://www.youtube.com/watch?v=3FsrPEUt2Dg (versão original, do U2) http://www.youtube.com/watch?v=m32yMw7i3fk (melhor cover do universo, do 30 Seconds To Mars)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Lumen Ereptum" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.