Finding The Way escrita por Estrelinha


Capítulo 4
Capítulo 4- Be Strong


Notas iniciais do capítulo

Oiiii anjo, sei que demorei para postar mas estava totalmente sem tempo mas finalmente consegui encontrar tempo para postar para vocês. Por Favor não me abandonem *-*

Queria agradecer a Daniela Nicacio, Pudim Sexy, MaryDarkSun e
Grigori Cipriano pelos comentários incriveis, queria agradecer também a todos que estão acompanhando a história e a todos que favoritaram por estarem me dando um voto de confiança.

Meus amores estou criando um blog onde irei escrever sobre livros, músicas, publicarei alguns textos e desenhos feitos por mim além de vocês poderem me mandar mensagens me contando os problemas e dúvidas de vocês para que possa ajudar, alias a linda da minha amiga Pudim Sexy irá me ajudar *-* Gostaria de saber se alguns de vocês me dariam mas esse voto de confiança ??

Nós vemos lá embaixo...



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Havia se passado dez minutos de um silêncio constrangedor, meu Tio John batia o dedo constante- mente na mesa como se estivesse irritado com minha demora, respirei profundamente antes que consegui-se dizer qualquer palavra.


– Quando era pequena minha mãe me vestia com as roupinhas rosa e cheia de detalhes que ela tanto ama, todos naquela época achavam que séria a garotinha perfeita que nunca cometeria erros, que seguiria todas as regras e jamais questionaria seus pais, a cada dia em que crescia minha verdadeira essência se mostrava mais presente, mas quanto mais isso crescia em mim a barreira entre nós duas parecia também crescer. Não precisou muito tempo para que essa barreira entre nós duas fosse visível para todos, nossas conversas se tornaram menores, quando concordávamos em algo chegava até mesmo ser assustador. Sei que mesmo me amando aos olhos dela sou totalmente errada, a garota problema e irônica que sempre afasta todos a seu redor, nunca irei conseguir entender como podemos ser tão diferentes? – Meus olhos começaram a se encher de lagrimas, mas consegui controlá-las.

– Às vezes me faço a mesma pergunta encrenca- Sorri levemente para ele- Vocês tem o mesmo longo cabelo castanho claro, a pele branca como a neve como todos de nossa família, os seus olhos são verdes como o de seu pai enquanto o dela é castanho, mas encontro o mesmo brilho que sua mãe trazia consigo na sua idade. O sorriso de vocês duas conseguem contagiar a todos a seu redor, mesmo que o rosto de sua mãe traga marcas do tempo vocês têm a mesma feição doce e angelical.

– Mas pensamos totalmente diferentes- Olhei para meu sorvete enquanto uma tristeza caia sobre mim.

– Errada encrenca, no final vocês são duas pessoas teimosas e difíceis de serem compreendidas, até mesmo orgulhosas demais para admitirem que estejam erradas. Seus ideais são diferentes por isso cada uma o defende o máximo que pode. - Ele tocou em minha mão para que olhasse para ele. - No final de tudo vocês se amam incondicionalmente por serem mãe e filha. – Sorri para ele

– Senti tanto sua falta Tio John, sei que nunca lhe disse antes, mas enquanto estávamos separador parecia que estava separada do meu pai, nunca irei esquecer todos os momentos que você me ajudou.

– Também senti muito sua falta minha encrenca, agora me conte um pouco como foi morar todos esses anos longe daqui?- Comecei a me lembrar de todos os lugares que passei as pessoas que conhecia até mesmo as brigas que arrumei.

– No inicio foi algo complicado ser sempre a estranha daquele lugar novo, todos olhando e comentando sobre mim, mas com o passar do tempo acabei me acostumando. Muitas vezes quanto me sentia sozinha pensava em pegar um avião e correr para cá onde sabia que sempre teria alguém que iria me ajudar alguém que me entenderia, mas mesmo assim respirava profundamente tentando não desistir. Essas viagens me trouxeram muito conhecimentos e técnicas para me defender de garotas sem cérebro. - Ele começou a rir.

– Garotas sem cérebro?

– Sim, muitas parecidas com a Melody ou até mesmo versões piores, quase todas as minhas confusões foram por tentar ensinar a elas o meu modo de pensar.

– Ter trocado a pasta de dente de uma colega sua há dois anos por uma pasta azul fazia parte de mostrar seu modo de pensar?


Comecei a me lembrar de quando isso havia acontecido, a garota se chamava Emily tinha longos cabelos loiros e olhos castanhos talvez ela tenha sido uma das piores pessoas que conhecia durante todos esses anos, se fosse preciso descrevê-la em apenas uma palavra seria tirana. Uma semana antes que de tudo acontecer, Emily me desafiou dizendo que logo séria uma de suas seguidoras a final a escola era comandada por ela, precisou apenas uma hora para decidir o que faria com ela, esperei até que tivéssemos novamente educação física, entrei no vestiário disfarçadamente e troquei sua pasta de dente, me lembro que todos da escola riam de seus dentes azuis, enquanto ela andava pelos corredores, assim que notou a cor de seus dentes, se dirigiu a mim cheia de acusações fingi estar surpresa, mas mesmo assim acabei levando uma suspensão, me lembrar daquela cena me fez rir.


– Foi realmente engraçado ver ela andando pelos corredores- Minha voz saiu estranha em meio as risadas, notei que ele me lançava um olhar sério por isso me concentrei até meus risos pararem.- Sei que foi errado mas alguém precisava acabar com sua tirania.

– Como você conseguiu aquela pasta de dente?

– Sou uma pessoa informada e tenho acesso à internet. - Ele começou a rir

– Acho melhor irmos ou sua mãe irá se preocupar

– Como quiser general- Leve minha mão a cabeça fazendo uma leve e desajeitada continência

– Engraçadinha como sempre senhorita encrenca.

– O que posso fazer se isso é um dom


Andei até o carro sozinha enquanto meu tio John pagava nossos sorvete, resolvi ligar o radio em alguma rádio qualquer enquanto o mesmo certamente tentava pegar o número da atendente. Após quinze minutos ele resolveu aparecer, decidi não questionar sobre, mas um de seus milhares de encontros. O caminho até nossa casa foi calmo e agradável, algumas vezes conversávamos sobre algum assunto qualquer, mas que duravam poucos segundos. Assim que estacionamos o carro de minha mãe já se encontrava na garagem, uma sensação estranha surgiu em mim, mas decidi deixá-la de lado. Abri a porta com rapidez enquanto minha mãe andava constantemente de um lado para o outro ao telefone.


– Qual o problema dessa vez? – Minha mãe sempre andava de um lado para o outro quando estava nervosa ou preocupada com algo.

– O seu desaparecimento. - Olhei para ela confusa

– Não desapareci, apenas fui à sorveteria com o Tio John. - Me sentei no sofá

– Esse é outro irresponsável que nunca me avisa de algo.

– Me desculpe, acabamos conversando tanto que nem notei o tempo passar.


Ele se sentou a meu lado enquanto minha mãe começava um discurso sobre sermos dois irresponsáveis, e como poderíamos ter matado ela de preocupação.


– Sophia estamos em Paynesvil, sabe há quanto tempo não acontece algo realmente preocupante por aqui? Dois anos

– Eu sei que essa cidade é segura John, mas recebi um telefonema da escola dizendo que a Catherine gritou no meio da sala de aula e ápos isso ninguém mas a viu. Nós dois sabemos de todos os problemas que ela já passou, talvez precise novamente de um...

– Não termine essa frase.- Pela primeira vez me pronunciei, estava nervosa pelo fato deles falarem de mim como se fosse invisível, estava naquele lugar e tinha o direito de me pronunciar.

– Filha- Notei que ela escolhia com cuidado cada palavra- Qual o problema de procurarmos um psicologo para ele lhe ajudar.

– O problema é que já frequentei quatro psicologos diferentes- Essa frase saiu mais alto do que havia planejado, como se toda minha raiva estivesse saindo por ela.-Nenhum deles nunca conseguiu me ajudar, tudo que fizeram foi me fazer relembrar e reviver toda a dor que ainda existe em meu peito.- Comecei a andar com passos rápidos enquanto subia as escadas.- Não me chamem para o jantar.


Cheguei em meu quarto com tempo recorde batendo com força a porta, seu som ecoou por toda a casa fazendo com que meu tio soltasse um comentário qualquer para que ouvisse de meu quarto. Corri até a cama segurando com força uma amofada, minha grande vontade naquele momento era chorar mas havia prometido a mim mesma que não faria isso novamente, pelo menos sobre esse assunto. Fiquei deitada por alguns minutos em minha cama com os olhos fechados mas assim que o abri toda a decoração havia mudado, as peredes eram de um roxo belissimo, uma guitarra preta havia sido colocada em um canto da parede, bem perto de milhares de livros, muitos deles até mesmo eram novos. Pequenas luzes azuis haviam sido colocadas em vonta de toda minha cama e da janela, na outra parede se encontrava a frase “ Todas as manhãs ela deixa os sonhos na cama, acorda e põe sua roupa de viver “, com alguns pufes pretos e roxos, eram tantos detalhes que meus olhos não conseguiam acompanhar, mas notei que uma folha havia sido jogada por baixo de minha porta, peguei ela com cuidado pensando em quem poderia a ter deixado lá mas assim então notei que não poderia ter sido de outra pessoa.



“ Espero que tenha gostado de seu novo quarto minha encrenca, em menos de dois dias aqui tantas coisas aconteceram em sua vida, todos os problemas que você lutou tanto para esquecer voltaram tão rápido como uma bomba prestes a explodir, mas tudo isso estava dentro de você pronto para sair, esperando apenas uma porta entre aberta, há tantas coisas que ainda vão surgir em sua vida minha menina que isso me preocupa a cada momento, apenas pesso que seja forte.”


Tio John




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Notas finais do capítulo

Então meus anjos o que acharam deste capitulo?? Queria saber o que vocês imaginam que seja o problema que persegue a Katherine desde criança??

Queria informar a todos que acompanham Guandian Angels que o segundo capitulo especial será postado hoje a noite ou amanhã de manhã

Bjssssssss