De Volta escrita por Porcoelho


Capítulo 8
Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Sei que disse que o capítulo ia sair na quarta, mas aqui no RS teve feriado nessa quinta, então fui viajar.

Capítulo dedicado a:

SasaUchira
Ale SasuSaku
Rafaela
LuHiuga
MissPanda
Flor de luar

Muito obrigada por comentarem. Vocês não sabem como cada review me deixa imensamente feliz!

O capítulo ficou um pouco maior, para compensar o anterior que ficou menor. Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/398874/chapter/8

CAPÍTULO 7

Sentimentos

.

.

Sakura tentou. Ela tentou ser forte e não ceder ao beijo.

Mas a sensação da boca dele na dela, dos lábios finos de Sasuke pressionados aos seus, foi demais para Sakura. E antes que pudesse perceber, já estava correspondendo ao beijo.

Sasuke desceu uma das mãos que estava no rosto dela para a cintura da garota; a outra foi parar na nuca de Sakura, a trazendo para mais perto dele. Sakura colocou as mãos nos ombros dele, enquanto os dois se beijavam apaixonadamente.

Quando o ar lhes faltou, se separaram. Olharam-se por alguns instantes.

Sakura rodeou o pescoço dele com os braços, e uma de suas mãos passava pelos cabelos lisos e rebeldes dele.

—Sakura… — falou Sasuke, apenas num sussurro. Lentamente abriu os olhos para fitá-la.

Os dois encararam-se intensamente; inebriados pelas sensações que causavam um no outro.

E logo depois já estavam se beijando novamente.

Enquanto as bocas se moviam famintas, os corações batiam acelerados.

Naquele momento nada mais importava. Não havia mais Naruto e Hinata, não havia mais ninguém. Não existia mais parque, e nem o mundo lá fora. Só haviam os dois, completamente entregues um ao outro.

—Você ainda me ama? —perguntou Sasuke, esperançoso e com certa ansiedade na voz, assim que se separaram. As mãos dele seguravam Sakura pela cintura.

—Eu…Eu amo – admitiu Sakura, para ele e para si mesma. E se surpreendeu com sua resposta. Ela ainda amava Sasuke?

Sim. Não havia como negar. Não depois de beijá-lo desse jeito. Não depois de se sentir nas nuvens com a declaração dele. Não podia negar que amava Sasuke quando seu coração batia acelerado dentro do peito por causa dele.

—Teme! Sakura! Até que enfim achamos vocês – falou Naruto, completamente alheio ao que estava acontecendo entre os dois.

E assim que ouviu a voz do loiro, Sakura pareceu cair em si. Afastou-se de Sasuke rapidamente, e se virou para Hinata e Naruto, que se aproximavam.

—Então, vamos embora? —perguntou Naruto.

—Sim, vamos – respondeu Sakura, mal esperando o noivo de Hinata terminar de falar.

Enquanto observava a amiga se apressar, indo na frente dos três, em direção ao estacionamento, Hinata se perguntava o que tinha dado em Sakura. Ou melhor: O que havia acontecido entre a rosada e Sasuke? O jeito que os dois estavam poderia ter passado despercebido por seu noivo, mas não pela Hyuuga. Hinata tinha certeza que ela e Naruto haviam atrapalhado alguma coisa.

.

..

...

No carro – sentada ao lado de Hinata no banco de trás –, Sakura ainda não acreditava no que havia acontecido há alguns instantes.

Estava se sentido confusa. Mais do que isso, estava se sentindo culpada. Por Deus! Ela tinha um namorado. Como havia beijado Sasuke? Como podia ter se entregado a ele daquele jeito? E o pior: Havia dito que o amava. Tinha falado aquilo sem pensar, mas isso não tornava as coisas menos piores. Pelo contrário, se havia dito sem pensar era porque tinha sido espontâneo; tinha vindo do coração.

Então ela ainda amava Sasuke?

Depois de todo esse tempo, Sakura achava que já não sentia mais nada por ele. É claro que quando o viu de novo sentiu algo se revirando em seu estômago; se sentia nervosa e vulnerável na presença dele. Mas teimava em dizer para si mesma que isso não era nada. Afinal, tinha certeza que já havia superado a paixão que sentia por ele na adolescência.

Mas parece que isso não era totalmente verdade.

Não podia mais negar que Sasuke mexia com ela. Na verdade, ele fazia mais que isso; já havia admitido que o amava.

Mas, e Sasori?

Antes da declaração de Sasuke, Sakura acreditava que amava o namorado. Mas agora ela amava Sasuke, e não Sasori? Amava os dois? Nunca havia deixado de amar Sasuke? Nunca havia amado Sasori de verdade? Amava Sasori, e só estava confusa pela declaração de seu antigo amor?

Todas essas perguntas dançavam na mente da Haruno. E ela já não conseguia mais entender o que sentia. Sakura não sabia o que pensar. Sua cabeça e seu coração estavam completamente confusos. E enquanto não sabia o que fazer, ela apenas tentava ignorar os outros passageiros do carro – principalmente Sasuke, claro.

Seu rosto estava virado para a janela da caminhonete de Naruto. Sakura não se atreveu a olhar para frente em nenhum momento, com medo de encontrar os olhos daquele que havia a deixado nesse estado de confusão. Qualquer movimento, pensava Sakura, poderia fazer com que seus olhos se encontrassem com os dele, através do pequeno espelho retrovisor.

Também não virava para a esquerda pois não queria encarar o olhar questionador que, provavelmente, tomava a face de Hinata. O mesmo olhar que Sakura tinha visto no rosto da amiga quando os quatro ainda estavam no parque.

Depois de vinte minutos – que passaram como uma eternidade para a rosada –, a caminhonete de Naruto parava em frente a fazenda Haruno. Com um tchau, Sakura se despediu; saindo rapidamente do carro, sem nem mesmo olhar no rosto dos três que ficaram.

Já dentro de casa, a Haruno se sentia um pouco mais aliviada. Mas o turbilhão de sentimentos ainda a dominava.

—Já chegou, minha filha? —falou Mebuki, tirando a rosada de seus devaneios. —Vem, já vou servir o jantar.

—Ah, não vou jantar mãe – disse ela. – Eu já comi no parque.

Um pouco antes de Sasuke Uchiha se declarar para mim, e me beijar! Foi inevitável não pensar nisso. Na verdade, Sakura não pensava em outra coisa.

Droga! Por que Sasuke tinha feito isso? Por que tinha que fazê-la desenterrar sentimentos do passado? Logo agora! Agora que ela já tinha sua vida resolvida, em Tóquio – com Sasori.

Ela tinha – tem! —um namorado, que a havia pedido em casamento por sinal. E ela estava bem assim. Um pouco indecisa é verdade, mas iria resolver tudo.

Por que Sasuke tinha que bagunçar sua vida agora? Bagunçar seus sentimentos desse jeito não era justo. Ele tinha a ignorado por quatorze anos!

Recusando novamente um convite para o jantar – dessa vez feito pelo pai –, Sakura subiu para o quarto. Talvez sozinha ela pudesse pensar melhor, e colocar os sentimentos em ordem.

.

..

...

Mas, definitivamente, isso não estava acontecendo. Sakura já estava sozinha em seu quarto há mais de duas horas. E ainda se sentia completamente confusa.

E estava muito difícil raciocinar quando não conseguia parar de pensar nos momentos que tivera com Sasuke no parque. Estava sendo difícil não lembrar dos beijos dele; da forma como ele havia se declarado para ela; do modo que ele havia a olhado…

Vira e mexe, esses pensamentos monopolizavam as ideias da garota, e ela tinha que fazer um esforço para pensar em como resolveria a situação em que tinha se metido.

Sakura admitia que havia sido muito bom ficar com Sasuke. Ela tinha ficado muito abalada com a declaração dele, e não podia negar que também havia gostado de ouvir Sasuke dizer que a amava. Ouvir o Uchiha dizendo que sempre a amou, fazia com que Sakura se sentisse especial.

A Haruno sabia que se sentir assim, tão feliz com a declaração dele significava que ela ainda sentia algo muito forte por Sasuke. Algo que poderia ser amor. Algo que provavelmente era amor. Sim, após pensar, e relutar em aceitar isso, Sakura admitia que possivelmente ainda era apaixonada por Sasuke.

Mas ela também sabia que entre ela e Sasuke nada poderia acontecer – nada além do que já havia acontecido hoje mais cedo. Ela tinha um namorado; e Sasori não merecia isso. Por Deus! Ele a havia pedido em casamento. E ela, havia acabado de beijar outro cara.

Por isso, depois de pensar e repensar, Sakura havia decidido que iria falar com Sasuke. Explicaria que entre eles não podia existir nada além de amizade.

É, era isso. Talvez ela só tivesse confundido as coisas com o Uchiha, por causa da declaração dele. Não podia jogar fora o relacionamento que havia construído com Sasori.

Além disso, Sasuke poderia ter mentido ao dizer que a amava, não? Talvez ele só quisesse que ela fosse mais uma de suas conquistas. Sakura já tinha ouvido falar na fama dele, desde que havia voltado para Konoha. Talvez ela fosse só mais uma.

E, talvez, fosse melhor assim.

Mas então, por que pensar nessa ideia fazia com que ela sentisse uma dorzinha no peito?

.

..

Janta comigo hoje à noite?

Sasuke

Foi com o que Sakura se deparou ao acordar – um pouco mais tarde que de costume –, e olhar as horas no celular.

Um convite.

De Sasuke.

A primeira coisa que Sakura queria saber era como ele havia conseguido o número de seu celular.

A segunda, era: O que ela deveria responder?

Não, não vou jantar com você porque tenho um namorado. Era uma possível resposta.

Mas Sakura sabia que teria que vê-lo e explicar isso pessoalmente. Precisava falar com Sasuke, querendo ou não.

E por um momento se odiou ao constatar que, uma parte dela, queria sim vê-lo.

Então, logo após o almoço, Sakura respondeu à mensagem com um sim.

.

..

Antes de ir se arrumar para o encontro com Sasuke, Sakura foi até a cozinha falar com a mãe.

—O que foi querida? —perguntou Mebuki, atenciosa. —Veio pedir algo especial para o jantar?

—Não, mãe. Vim avisar que não vou jantar.

—O que aconteceu, filha? Você já não jantou ontem – falou a senhora Haruno, preocupada.

—Eu vou jantar, mãe – falou Sakura. —Só que não aqui.

Vendo o olhar questionador de Mebuki, Sakura soube que só o simples “não vou jantar aqui”, não bastava.

—Vou jantar com o Sasuke – explicou, hesitante.

—Hum. Divirta-se – falou simplesmente Mebuki.

Sakura se surpreendeu. Sua mãe não havia feito mais nenhuma pergunta… Nem mesmo havia perguntado os detalhes que os havia levado até este jantar.

Mas ela é que não ia reclamar. Já tinha que resolver muita coisa por hoje…

.

..

Sasuke estacionou sua caminhonete na frente da casa da fazenda Haruno.

Ele estava um pouco nervoso. Não sabia como agir nesses encontros. Na verdade, Sasuke não precisava disso para ficar com outras garotas. Eram sempre elas quem vinham atrás dele. O Uchiha não precisava fazer esforço nenhum. Nada de convites para jantares ou coisas assim.

Porém, com Sakura era diferente. Ela era diferente. Não sabia nem o que dizer perto dela. Nunca havia sido muito bom com palavras mesmo. Mas sabia que a parte mais difícil ele já tinha feito. Já havia se declarado para Sakura, coisa que nunca tinha feito a mais ninguém na vida.

Agora precisava convencer Sakura a viver esse amor. Ela não era mais aquela garotinha apaixonada que vivia correndo atrás dele, Sasuke sabia disso. Mas Sakura havia dito que ainda o amava, e era nisso que Sasuke se agarrava agora.

Então dessa vez, ele faria tudo certo. Não a perderia de novo.

Iria deixar seu orgulho de lado. Iria lutar por ela.

—Boa noite senhora Haruno – falou, assim que Mebuki abriu a porta e o conduziu até a sala.

—Boa noite, Sasuke – respondeu à saudação dele. —Sakura ainda está no quarto, se arrumando. Você pode esperar aqui. Sente-se.

—Obrigado – respondeu ele.

—Kizashi deu uma saidinha. Precisava falar com alguns empregados – disse Mebuki, explicando a ausência do marido. —Eu vou até a cozinha. Fique à vontade, está bem?

Sasuke assentiu. E enquanto via a senhora Haruno se dirigir para a cozinha, agradecia pelo pai de Sakura não estar em casa. Ele nem saberia o que dizer se Kizashi perguntasse alguma coisa sobre o relacionamento dele com a filha do homem. Hoje em dia, as coisas podiam estar diferentes. Mas em Konoha, os pais ainda eram muito rígidos em relação a namoros. E ele e Sakura ainda nem estavam namorando.

Mas, Sasuke pretendia mudar isso esta noite.

.

..

...

Quando Sakura desceu as escadas – em direção à sala –, e avistou Sasuke, ela soube que a resolução que tinha chegado na noite passada estava indo por água abaixo.

Era impossível não pensar em como seria bom ficar com Sasuke. Não dava para não pensar nisso, vendo ele ali, todo arrumado e lindo, esperando por ela; sentindo o olhar intenso dele sobre si.

—Oi – disse ela, quando parou na frente dele.

—Oi – respondeu Sasuke. —Vamos?

Sakura assentiu.

—Mãe, nós já estamos indo – disse, quando os dois passaram pela porta da cozinha, em direção a porta da frente.

—Tudo bem, querida. Bom jantar!

Os dois passaram pela varanda da casa, e se dirigiram até o carro dele. Sakura se surpreendeu, quando Sasuke abriu a porta do carona para.

—Obrigada – disse a Haruno, enquanto entrava no carro.

Sasuke assentiu. Depois deu a volta para sentar no banco do motorista.

Depois de dez minutos dentro do carro, sem que nenhum dos dois tivesse falado nada, Sakura resolveu se pronunciar:

—É… Sasuke, para onde nós estamos indo? —perguntou. Ela estava um pouco confusa já que Sasuke não estava no caminho que levava até o Ichiraku, único lugar onde as pessoas iam jantar em Kokoha.

—É um restaurante que abriu há pouco tempo em Suna. É muito bom, acho que você vai gostar.

—Ah, tudo bem – falou Sakura, um pouco surpresa. Ela realmente tinha achado que os dois iriam para o Ichiraku.

.

..

...

—O que foi? Não gostou daqui? —perguntou Sasuke, quando os dois já estavam jantando. Sakura estava tão pensativa e silenciosa…

—Não, está tudo ótimo – ela apressou-se em dizer.

E estava tudo ótimo mesmo. A comida era uma delícia; o lugar era aconchegante e bonito. Só o que não estava ótimo para SaKura, era Sasuke sendo tão gentil e preocupado com ela. Ele tinha aberto a porta do carro; puxado a cadeira do restaurante para que ela sentasse. Isso dificultava tudo. Como ela ia dizer que não podia ficar com ele quando o que mais queria era se atirar nos braços de Sasuke agora mesmo?

—A comida está uma delícia – falou Sakura. Queria que ele soubesse que realmente estava gostando do jantar. E de jantar com ele…

—É, eu vim aqui com minha família há alguns meses. Viemos comemorar a gravidez de Konan – disse ele. —Achei que você fosse gostar daqui. Apesar de saber que você deve ir a restaurantes muitos chiques em Tóquio.

—Ah, eu não vou a muitos não – falou ela, sincera. —Mas esse aqui não perde nem um pouco para os que eu já fui – falou, sorrindo. E quando sorriu, encarou Sasuke.

E se arrependeu disso.

Por quê ele tinha que olhar pra ela desse jeito? O olhar dele era tão terno e, ao mesmo tempo, tão intenso que Sakura já sentia suas bochechas coradas.

Por isso, ela desviou o olhar, e se concentrou em terminar de comer.

.

..

Quando Sasuke estacionou o carro na frente da casa dela, Sakura pensou que conseguiria adiar a conversa com ele.

Como ela supôs, Sasuke não havia falado nada no restaurante. Ele era discreto, e não falaria nada sobre o que havia acontecido entre eles em um local público. E ela é que não ia começar o assunto.

Como acreditava que precisava de mais algum tempo para pensar, Sakura já ia se despedindo de Sasuke – ou melhor, fugindo dele – antes que o Uchiha resolvesse falar.

—Bom, obrigada pelo jantar, Sasuke – disse ela, já se preparando para sair do carro. —Até mais!

—Você não acha que nós precisamos conversar? —perguntou ele.

Vendo que não poderia mais fugir do assunto, Sakura concordou.

—Acho. – Suspirou, se virando de lado no banco para ficar de frente pra ele. —Acho sim.

—Então… Sobre nós – começou ele, sem jeito. —Eu andei pensando que…

—Sasuke, nós não podemos ficar juntos – disse ela, interrompendo a tentativa dele de falar.

— Por quê? —questionou ele. —Você disse que me ama. E eu te amo, Sakura. Então, qual é o problema?

Droga! Por que ele tinha que falar assim?

Sakura havia se tornado uma mulher decidida; que falava o que pensava. Mas Sasuke abalava suas estruturas. Perto dele ela se tornava uma garotinha novamente, imatura e vulnerável.

Além disso, Sakura não queria magoá-lo, e a essa altura a hipótese de Sasuke ter mentido só para conquistá-la já havia sido descartada. O jantar havia sido incrível. Sasuke, ela percebeu, havia se esforçado tanto para agradá-la… E agora, olhar nos olhos dele, enquanto ele dizia novamente que a amava, fazia Sakura ter vontade de não falar nada, só abraçá-lo e ficar pra sempre ao lado dele.

—Sasuke, você não entende. Eu… – Era tão difícil falar isso a ele. Ela sabia que se contasse sobre Sasori, tudo estaria acabado. Perderia todas as chances de ficar com Sasuke.

—Você… - falou ele, incentivando-a a continuar.

—Eu tenho – começou ela. Eu tenho um namorado, era o que deveria dizer. Todavia, não foi o que Sakura falou. —Tenho que voltar para Tóquio em menos de dois meses, Sasuke – falou, achando uma forma de mostrar a ele que não podiam ficar juntos. Uma que não envolvia seu compromisso com Sasori.

—Eu sei. Mas isso não te impede de ficar comigo – disse ele, pegando a mão dela. —Vamos viver o presente, Sakura. Não vamos pensar no depois, só no agora. E agora, o que eu mais quero é ficar com você.

—Sasuke…

—Eu sei que talvez eu não te mereça. Sei que te fiz sofrer – admitiu ele. —Mas eu mudei. Você não faz ideia que como é difícil pra mim, falar tudo isso. Eu estou tentando; estou me esforçando para ser alguém melhor. Alguém melhor pra você – falou, quebrando a maioria das barreiras dela. —Me dê uma chance, Sakura.

Diante dessas palavras, o que ela poderia fazer?

O que ela poderia fazer a não ser beijá-lo?

Beijá-lo com toda a sua vontade, com todo o seu coração. Admitindo para si mesma que nunca havia deixado de amar Sasuke. Que nunca havia amado mais ninguém de verdade, além dele. Que não podia fugir desse amor. Ela amava Sasuke, e ele a amava. Era só isso que importava, para o resto ela daria um jeito.

—Isso foi um sim? —perguntou ele, quando se separaram ofegantes.

—Um sim? Um sim pra quê? —ela já não sabia mais o que ele havia dito, o que ela deveria dizer. Estava nas nuvens, estava tão feliz!

Sasuke sorriu de canto.

—Você me dá uma chance? Aceita namorar comigo? —falou, olhando intensamente nos olhos verdes dela.

—Sim – falou, sorrindo pra ele.

—Que bom – disse ele, para logo depois beijá-la, tomando a iniciativa dessa vez.

O beijo era intenso, de tirar o fôlego. Apaixonado, de fazer o coração acelerar.

—Acho melhor eu entrar agora – falou Sakura, depois do beijo.

—Tudo bem, nos vemos amanhã! —falou ele, para depois dar mais um beijo nela; dessa vez um beijo rápido.

—Até amanhã! —falou, sorrindo, e saindo do carro antes que começassem a se beijar novamente; ou antes que seus pais aparecessem na porta da frente.

Quando chegou na varanda, se virou para poder ver o Uchiha. O carro ainda estava parado, e Sasuke sorriu pra ela. Como ele ficava lindo sorrindo de canto!

Ela sorriu também. E ficou lá até ver a caminhonete dar partida.

E enquanto entrava dentro de casa, Sakura tinha certeza de três coisas: Ela amava Sasuke; ela queria ficar com o Uchiha; e, ela ligaria para Sasori, no dia seguinte, e terminaria tudo com ele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?
Mereço reviews?
Até o próximo, beijos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "De Volta" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.