Corpos, Almas, Mentes E Corações escrita por Mallu Lynx


Capítulo 3
Almas


Notas iniciais do capítulo

Tá aqui, pode ser que mais tarde eu poeste o resto, mas com toda certeza o próximo ta postado amanhã:

Dá uma passada pelo profile depois pra conferir o andamento dessa e das outras fic ta?

Boa Leitura!!!

P.S.: Resposta aos comentários no final do capitulo



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Tiago deixaria Marlene sem o seu 'consolo': Sirius Black, vulgo: Almofadinhas era um cachorro morto e ele faria aquilo agora mesmo, porque provavelmente era ele quem estava batendo na porta, interrompendo o momento perfeito, ele sempre sabia a hora certa pra fazer a coisa errada, naquele momento ele não o queria por perto.

Lílian olhou para ele confusa e preocupada.

- Quem é? – Ela perguntou movendo os lábios inchados e vermelhos.

- Quem é? – Tiago repetiu a pergunta dessa vez mais alto e irritado o suficiente para que ouvissem do outro lado.

- Sou eu Pontas, porque a porta está trancada? – A voz de Sirius confirmando a ameaça de morte de Tiago saiu abafada pela porta grossa, definitivamente ele era um inútil morto.

- Porque eu tô no banheiro, me dá um minuto. - Ele olhou para a ruiva seminua embaixo dele, ele estava vermelha e ele não poderia dizer se era de raiva ou de vergonha, provavelmente dos dois.

- Ta bom, seu cagão. - Respondeu Sirius do outro lado.

Rapidamente Tiago levantou e procurou pela sala a sua mochila de onde tirou a capa da invisibilidade que jogou a Lílian enquanto ela procurava pelas suas roupas.

-Vista-a e vá para o banheiro. - Ele disse antes de lhe dar um beijinho e correr para a porta.

Ela desapareceu junto com a capa depois de vesti-la e entrou no banheiro apressada.

O moreno abriu a porta com a camisa aberta e não precisou se esforçar nem um pouco para parecer irritado, Sirius, sua primeira vitima de assassinato, estava na sua frente recostado no arco da porta.

- O que você estava fazendo? - Perguntou o outro maroto enquanto entrava na sala.

- Entrando no banho e você esta indo embora. - Respondeu grosso sem fazer a menor menção de fechar a porta para que ele saísse mais rápido.

- Vou esperar você. - O ouviu responder enquanto sentava no sofá em que segundos antes ele era o homem mais feliz do mundo, a pior parte era que seria estranho se Tiago não o deixasse ficar, mas pelo menos ele já sabia exatamente o que fazer.

- Onde esta a pimentinha?

- Ela já sabe que você resolveu que ela não é um ser humano e sim um tempero? – Tiago perguntou enquanto pegava a sua mochila.

- E você já fez algum avanço? – Perguntou Sirius estirando-se no sofá.

- Não ela nem olha na minha cara. – Disse magoado olhando para a porta do banheiro. Sentiu uma pontada dentro da alma, claro que havia algo que doía ali, de certa forma ele não estava mentindo.

- Precisa dar um jeito. Ou o ano vai acabar e não vai conseguir nem mesmo um beijinho dela. – Ele estava sempre irritando? Tiago teve que dar um sorrisinho com aquilo, se ao menos Almofadinhas soubesse...

- Você tem razão. – Tiago entrou no banheiro batendo a porta com força.

Depois de trancar a porta passou um feitiço silenciador na porta.

- Você já pode aparecer agora. – Ele falou para o nada.

Lílian apareceu à medida que a capa escorreu pelo corpo dela, a ruiva estava sentada na bacia sanitária completamente vestida e com os cabelos devidamente arrumados.

- Desculpe por isso. Não tinha ideia de que ele apareceria. Você esta bem? – O maroto se ajoelhou a frente dela.

- Estou, foi por pouco. – Deu um longo suspiro. – Como vou sair daqui, você não espera que eu fique aqui enquanto você e Sirius decidem ir embora, não acha?

- Tem uma passagem que vai dar direto no corredor ao lado do salão comunal. Nem vai precisar sair do banheiro. – Ela parecia aflita, para tentar acalmá-la Tiago deu-lhe um sorriso ao estilo 'eu tenho 32 dentes'.

- Ta certo, mas ele não pode ficar aqui, é uma sala apenas para monitores. – Disse a ruiva enfática. – Tem que tirá-lo daqui agora.

- Vou sair daqui com ele, assim que você se for. – A ruiva apenas balançou a cabeça. Vou tirar você daqui, mas antes tenho que me despedir.

- De que exatamente você esta falan... – Ele adorava interrompê-la quando estava falando, a beijou segurando-a pelo pescoço, sentiu a resistência dela por algum tempo, mas ela cedeu e o abraçou pelo pescoço. Depois de uns curtos minutos aos beijos Sirius bateu na porta do banheiro.

Tiago levantou-se muito puto com o amigo e tirou o feitiço da porta.

- Que você quer? – Perguntou enquanto abria a passagem para Lílian.

- Saber se você está vivo. – Ouviu a resposta brincalhona.

- Já vou. – voltou sua atenção para Lílian. Pegou a capa e colocou nela. – Vai ficar mais segura assim. – Sussurrou.

- Obrigada. – Ela deu um sorriso, mas não colocou o capuz da capa.

- Vou ajudar você. – Ele foi andando pela passagem escura e estreita a segurando pela mão. – Não vamos acender a varinha ou vão poder ver você. E me desculpe por fazer você passar por isso, ele vai me pagar pelo que fez, espero que saiba.

- Tudo bem.

- Ande devagar ou vai cair. – Ele a abraçou e beijou. Lílian não era alguma coisa ali, nos beijos dos dois, o problema era que ele ainda não achava, mas sabia o que procurava, ele tentava tocara alma dela.

Lílian disse que tinha que ir e se afastou.

Quem Sirius pensava que era?

Saiu do banheiro completamente vestido e tremendamente irritado.

- Finalmente. – Disse Almofadinhas levantando do sofá.

- Meu caro Almofadinhas as vezes eu tenho a leve impressão de que você não gosta da sua vida. – Tiago murmurou enquanto saia da sala com ele.

Deitado em sua cama algum tempo depois Tiago tentava entender o que estava acontecendo com ele. Aquela dor não era normal, ele deveria estar feliz estava a caminho de conquistá-la, não era ara estar sentindo aquele aperto.

Entendia muito bem que o método que estava usando podia não ser cem por cento seguro. Nem sempre o corpo era o caminho para o coração de uma mulher, mas ele já tentara de tudo com a ruiva, aquela era a sua última chance, sua medida desesperada, sem opção ou lugar para onde ir.

Sua última chance estava ali, tentar mostrar que ele poderia fazê-la feliz, se ela deixasse, mas sua alma estava machucada, embora se enchesse de alegria sempre que ela correspondia aos seus beijos.

A verdade era que aquilo era uma faca de dois gumes: enquanto se enchia de alegria com os beijos e abrações dela ao mesmo tempo sangrava por dentro sem conseguir entender porque ela não o amava. Acabara preso na sua própria armadilha e nem poderia culpar ninguém por aquilo já que ele mesmo se colocara naquela situação.

Já cansado de pensar sobre o assunto ele dormiu envolto na névoa dos pensamentos e do gosto dela.

Ela era linda comendo, bastante, como se fosse uma deusa. Devia ser um prazer ser a comida dela.

Imagine!

Entrar naquela boca perfeita e ser um alimento e ser triturado, passear pela aquela língua e descer garganta abaixo.

Imagina!

Tudo bem.

Ele estava imaginando demais. Mas ela era linda, tão linda que ele sentia-se sufo...

Que era aquilo? Quem era aquele filho de uma puta que havia sentado ao lado dela e estava sorrindo? Diggory, aquele filhinho de papai quem ele achava que era para está sorrindo daquele jeito para ela?

Sentiu a alma ferver enquanto levantava-se e se dirigiu até ela sem se dar conta.

Teve a impressão de que Remo estava o chamando, mas só o que conseguia ouvir naquele momento o sangue bombeando pelos ouvidos.

Ela não estava sorrindo, só sendo educada, mas nãos significava que ele deveria ficar ali ao lado da sua mulher.

- Lílian. - Ele chamou.

- Oi. - Ela respondeu interrompendo o engraçadinho ao seu lado.

- Precisamos conversar sobre um probleminha. – Merda! Não pensara no que dizer, ele também não podia dizer muita coisa.

- Você não viu o que esta interrompendo? – Disse pomposo o imbecil ao seu lado. - Amos! - exclamou a ruiva. – Claro Potter. Tenho certeza que Amos pode esperar. – Ela levantou da cadeira. – Falo com você depois Amos.

Depois de andarem em silêncio por alguns corredores até que ele a empurrasse por trás de uma tapeçaria.

- Você ficou maluco? – A ruiva perguntou claramente irritada com ele.

- Eu... – Tudo bem, ele agira sem pensar e agora teria que aguentar as consequências dos seus atos.

- Como pôde fazer aquilo? Que está pensando? – Lílian perguntou irritada.

- Você estava toda exibida para ele. – Despejou irritado também.

- Do que você esta falando? – Perguntou.

- Do Amos Diggory. Se você quer ou vai ficar com ele, fique, mas me avise antes, porque eu não estou a fim de dividir você com ele, ou melhor, com ninguém.

- Me dividir? – Ela perguntou indignada.

- Você sabe do que eu estou falando.

Droga!

Ele iria estragar tudo, mas não estava aguentando.

- Não me importa que você não queira ser minha namorada. – Aquilo era definitivamente a maior mentira que já contara, mas ele não podia revelar, Sei muito bem que estamos só nos satisfazendo, mas eu...eu...eu gosto de pensar que não vou dividir você com ninguém até isso acabar.

- Eu não tenho nada com Amos. – Ela murmurou para ele. – Nem pretendo, ele é completamente tosco. – Explicou com calma para ele.

- Desculpe por isso, eu não pretendia dar um ataque de ciúmes, não tenho esse direito.

- Sei que não tem, mas tudo bem. – Ela abriu a mochila. – Sua capa. – Seus dedos se tocaram quando ela lhe entregou a capa.

A chama acendeu, sua alma se aqueceu e um leão rugiu dentro dele, seu corpo prensou o dela contra a parede.

- Que esta fazendo? – Ela perguntou.

- As pazes. – Sussurrou antes de beijar o pescoço dela.

- Mas temos que ir para as aulas. – Mas as mãos da ruiva já estavam dentro dos cabelos dele.

- Temos tempo.

As bocas de chocaram, as línguas dançaram, as mãos tocando as peles, arranhando. Ela gemeu e soltou a mochila no chão e o apertou mais contra si, Tiago também soltou a dele a puxou cada vez mais contra si. Tiago também soltou a dele e a puxou para mais perto pelos quadris fazendo com que ela sentisse sua excitação claramente evidente naquele momento.

Lílian lhe tirou a camisa e o prensou contra a parede ganhando um sorriso completamente pervertido, Tiago gemeu contra a boca dela, baixou a boca para o pescoço dela o pescoço dela, mordendo e sugando, mantendo ali uma maca, provavelmente morreria por causa daquilo, mas não conseguira resistir, de alguma forma tinha que marca-la como dele, mesmo que morresse por isso, mesmo que não fosse verdade, mesmo que fosse apenas para acalmar e acomodar sua alma sedenta.

- Nós temos que ir. – Ela murmurou quando as mãos dele acabaram de abrir a sua camisa.

- Mesmo? – Ele perguntou sem tirar a boca de sua orelha.

- Mesmo.

Aquela aula terminaria?

Tiago estava no tédio. Era a última aula do dia, depois daquilo poderia ficar com Lílian por mais um tempo antes da ronda, isso se ela quisesse.

Andara dando uma olhada no Mapa do Maroto e achara um lugar perfeito para ficar com ela, Estava muito ansioso, a verdade era que seu corpo estava em chamas e sua Alma pedia pelo gosto dela. Sorriu para ela quando a ruiva virou a cabeça para trás. Como alguém poderia ser tão perfeita?

Alguém tinha que avisar a ela que aquilo não era...normal!

Sorriu de volta e a aula acabou, o professor Bins podia ser um saco quando queria e muito geralmente, como infelizmente era na maior parte do tempo, quando não o fantasma não queria. O que costumava ser horrível para os alunos que tinham que sofrer nas mãos dele, alguém tinha que fazer um favor a todos e avisar que o professor de história da magia estava morto e que aquilo não era legal, nem para ele.

Saiu da sala a seguindo pelos corredores até que ela estivesse completamente sozinha foi quando a agarrou pela cintura.

- Ei! – Ela exclamou sorrindo.

- Quero te mostrar um lugar. – Ele murmurou contra o ouvido dela e mordeu o seu lóbulo.

- Que lugar? – Perguntou curiosa enquanto eles caminhavam pelos corredores que estavam começando a ficar escuros.

-Vai saber quando chegarmos.

Depois de alguns minutos andando ele fez com que ela passasse por uma passagem escura.

- Para onde vai me levar? – Ela perguntou novamente, provavelmente enxergando tanto quanto ele que ao contrário dela parecia saber exatamente para onde estava indo.

- Faça silêncio. – Ele murmurou.

Segundos depois começaram a ver uma luz alaranjada, provavelmente vinda de uma vela, logo a passagem se alargou e eles estavam em uma sala com sofás de dois lugares e uma mesinha de centro.

- Que lugar é esse? – Perguntou curiosa.

- Não tenho ideia, descobrir ha alguns dias, achei que seria bom ter um lugar para nós. – Murmurou ainda colada a ele.

- Oh! – Exclamou quando foi encostada contra a parede.

-Tudo bem? – Perguntou sorrindo.

- Estou sim, vou fiar bem.

A beijou, ela estava mais quente, muito mais receptiva do que o normal, não que Lílian não costumasse ser receptiva com ele, ela apenas...

Tinha algo mais ali naquele dia.

As mãos pareciam mais afoitas e entraram debaixo da camisa dele, depois o afastou para tirá-la e a jogou no chão enquanto o empurrava para o sofá.

Sim, tinha algo de diferente nela naquele dia.

Os beijos estavam mais quentes e molhados do que antes, que estava acontecendo com ela?

Sem ele não era ninguém insatisfeito com aquilo, afinal, ele não poderia reclamar, estava gostando daquilo incrivelmente, definitivamente diferente, mas inegavelmente perfeito.

A blusa que Lílian vestia foi parar em algum lugar longe, junto com a gravata dela, a boca sedenta lhe beijou os seios e as mãos lhe tiraram o sutian e Lílian sentou no colo dele com uma perna de cada lado do seu corpo, movimentando-se onduladamente contra ele enquanto seus seios eram acariciados com paixão pelas mãos e bocas de sedentas dele.

Estava um pouco receoso em relação ao que estava acontecendo com ela, mesmo que estivesse realmente gostando daquilo, e não o suficiente para parar, ela acabaria sentindo sua ereção que ele não poderia controlar, estava a ponto de ultrapassar a calça, e talvez aquilo a assustasse principalmente se ela continuasse se esfregando nela daquela forma.

Lílian provocou, beijou seu pescoço e mordeu seu lóbulo, arranhou o seu peito e cravou as unhas nos ombros dela. A boca estava inchada e vermelha, o sorriso estampado na boca enquanto ele se deliciava com o gosto dos seios fartos que arfavam com a sua respiração ofegante.

- A calça esta muito apertada? – ela perguntou contra o ouvido dele quando o sentiu se afastando dela durante o beijo.

- Um pouco, sim. – O que fazer com ela?

- Me desculpe pelo desconforto. – Sussurrou contra o peito dela. – embora ache que você esta gostando bastante de senti-lo.

- Sim, eu estou. – A ajudou a continuar se movimentando com as mãos nos quadris dela.

Ela o beijou e mordeu seus lábios violentamente.

- Estar na hora do jantar. – Murmurou assustada para ele.

- Ok. Vai indo na frente, vou precisa...Bem você sabe... – Ele pigarreou. – Deu um tempo para me recompor. – murmurou constrangido.

- Tudo bem.

Tiago chegou no salão comunal meia hora depois. Lílian estava sentada ao lado de Marlene e Sirius lhe chamava com as mãos como se tentasse desesperadamente chamar a sua atenção.

Sentou do lado dele.

- Onde você estava? O Pedro aqui quase não deixou comida para você.

- Não estou com fome. – Havia saciado a fome do seu corpo ao mesmo tempo a aumentado, a mesma coisa com a sua alma, agora que sua alma ardia de dor por não tê-la, a mesma coisa o fato de, de certa forma tê-la tido, o deixava feliz.

Ele achava que possivelmente não conseguiria voltar atrás.

- Que você tem? Ta todo esquisito nos últimos dias. – Perguntou Remo preocupado.

- Não é nada Aluado, eu apenas estou cansado.

Sua alma estava, a verdade era que estava decididamente começando a duvidar do seu método, entorpecer a mente de Lílian para conseguir todo o resto, mas a amava tanto e estava gostando tanto de tê-la, que achava que não conseguiria parar agora que começara, tinha que começar a silenciar a mente dela para que o eco do seu corpo chegasse ao seu coração.


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Notas finais do capítulo

Ta aí meu povo.
Resposta aos comentários:

Graaciellids: Obrigada novamente, e parece que vc descobriu quem foi o FDP inconveniente que bateu na porta kkkkkkkkkkk

juliana: Continueeeeeeeeeeei, kkkkkkkkkkkk, brigadinhs

ISSO AE POVO, MANDA REVIEWS? EU RESPONDO



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