O Princípio De Pan Gu [ Interativo ] [ Há Vagas] escrita por RL Lisboa


Capítulo 1
Quando apenas 3 não eram suficientes.




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Pan Gu e Nirvana reuniram-se e juntos conversaram. Entre desacordos e acordos, resolveram que juntos criariam um universo de seres vivos para que os venerem e os divirtam enquanto sua vida infinita passa. E assim fizeram.

Nirvana e Pan Gu estavam muito orgulhosos de si, por terem criado um mundo tão perfeito e cheio de esplendor. Sen Luo permanecia como sempre, quieto, sem muitas opiniões sobre o tal mundo. Um ar de desentendimento cobria a atmosfera das 3 divindades enquanto o universo, chamado de Pan Gu, se expandia infinitamente.

– Ok, temos o universo, o que faremos agora? Disse Nirvana, como sempre com seu tom calmo que parecia relaxava até os momentos em que a cólera de Pan Gu chegava ao máximo contra seu irmão.

Pan Gu, com tom de liderança diz :

– Agora, cada um de nós irá criar uma espécie, sendo única e exclusiva para cada um as características de sua espécie.

Bem, Nirvana achava que tinha uma carta na manga, pois estava construindo uma espécie perfeita junto com Pan Gu, com a capacidade de aniquilar qualquer uma que Sen Luo criasse. E Sen Luo, tinha em suas mãos um poder que até Pan Gu desconhecia, e com este poder, pegou os projetos de espécie de Pan Gu e, primeiramente, aos machos, adicionou mais músculos, para que sejam capazes de mover montanhas e mais pelos, para que se protejam até do mais rigoroso inverno. Às mulheres, adicionou certa sensualidade e o poder da persuasão, além de interagir facilmente com outros seres vivos.

Pan Gu, por si, criou as plantas, pedras e metais preciosos. Nirvana criara para si uma raça de seres celestiais, os quais se abrigariam em grandes árvores místicas e rezariam para ela durante todo o seu viver. E os três deuses lançaram suas 3 raças num planeta agora chamado de Gaia, mas saberiam que os mortais o chamariam de Pan Gu.

Uma nova era surgia para os 3 deuses, que agora se separaram em partes distintas daquele mundo perfeito. Permitiriam que os mortais dignos viessem ao seu encontro para se tornarem cientes das respostas do mistério que encobria a criação de tal mundo, e, para isso, enviaram um representante de si mesmos para cada uma das capitais criadas pelas raças, e este enviado ficaria responsável por elevar o conhecimento espiritual de cada um que parecesse digno.

Mas mesmo assim, chegar ao encontro de um dos deuses criadores não seria fácil, Pan Gu se abrigara numa fenda enorme, a qual lotou de plantas e seres naturais para impedir aventureiros curiosos de atravessar facilmente. Sen Luo fez para si um palácio cheio de requintes e portas mágicas que só poderiam ser abertas pelas almas das bestas mais ferozes já conhecidas. Nirvana, porém, tornou seu encontro o mais difícil possível, trancando-se a 7 chaves que seriam guardadas por guardiões imortais e que estes mesmos eram considerados semi-deuses. E lançaram à sorte os mortais que já estavam começando a guerrear...

E um novo começo surgia para Mark, um jovem sacerdote que, dentro de alguns dias, se tornaria Ciente do Princípio. Após longos anos de devoção aos livros e estudos da magia , Mark finalmente poderia conversar com sua mestra para atingir um nível espiritual mais avançado. Podia sentir a proximidade das habilidades avançadas de um sacerdote. Algo para ele um pouco decepcionante também, pois não poderia se tornar um mago de combate como queria, seus superiores apenas lhe ensinavam magia branca e preces mágicas para curar e abençoar seus aliados. Mas mesmo assim estava feliz, saberia que futuramente o grande poder dos céus seria submisso ao seu cajado.

– Mark, preciso que viaje à Cidade das Espadas, ouvi falar de uma nova tecnologia sendo desenvolvida e gostaria de saber mais a respeito. Leve esta carta para o Ancião para que este fique seguro ao ceder as informações.

Mark saiu sem redigir uma palavra ao seu ancião. Não entendia por que motivos havia sido escolhido para buscar uma mensagem de tal importância. Mas continuou sua viagem, voando rapidamente, pois a distância a ser percorrida era grande até que chegasse à Cidade das Espadas. Após 3 dias, chegara lá :

– Caro mestre dos Humanos, trago à ti esta carta de meu ancião, que pergunta sobre as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas pelo senhor e sua raça.

O Ancião olha friamente, e afasta a carta do corpo, para que possa lê-la com mais clareza. Ao reconhecer a assinatura única do Ancião dos alados, logo encaminha o garoto, agora encorpado, para a Torre dos Magos, uma estrutura em forma de trapézio, porém circular, e em seu topo podem ser vistas várias esferas prateadas, coloridas ou brilhantes que giram em todas as direções. Um mago, não muito velho, se aproxima e começa a explicar-lhe :

–Estamos desenvolvendo uma nova tecnologia defensiva de guerra, a qual formará um campo protetor em nossa base e permitirá que apenas humanos o atravessem. O único problema é que as fadas do Palácio do Crepúsculo poderiam aniquilar nossa cidade em um movimento de varinha, e nem uma legião de magos conseguiria suprir este dispositivo de energia arcana. O motivo de te mostrar estas nossas pesquisas tão secretas é que descobrimos uma provável fonte de energia quase infinita, o único problema é que esta energia está submersa, a não se sabe qual profundidade. Podemos ter uma pequena noção de sua localização, mas ainda precisaríamos de olhos muito mais atentos que os nossos para achar. Quando voltares, peça ao Ancião de sua cidade que venha até a Cidade do Dragão para unir forças com meu mestre.

Mark estava perplexo. Nunca havia visto nem imaginado como era a bela Cidade do Dragão. Muitas pessoas diziam que era a cidade da riqueza, dos luxos, da fartura e do poder. Voltou com o triplo da velocidade para a Cidade das Plumas para informar à seu ancião da nova descoberta, levando apenas 1 dia de viagem e informando seu ancião ainda sem fôlego, numa pressa inacreditável.

– Calma meu filho, descanse, respire, amanhã me relata o que coletou...

Mark falava, entre respiradas ofegantes e barulhentas:

–A Cid-dade do - Dragão, o an-ancião...

– Vá dormir. Está cansado e não entenderei nada que falares se persistir desta maneira!

Apesar de sua ansiedade, Mark retornou à sua casa na beira do Lago das Plumas, e por lá ficou, relaxando durante longas e preguiçosas horas, até o dia seguinte.

Mark acorda ouvindo o grito de uma mulher.


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Notas finais do capítulo

Ficha:

Nome e Idade ( nome + sobrenome, até 40 anos. )
Raça : Humano (mago e guerreiro), Selvagem (Bárbaro e feiticeira), Alados (sacerdote e arqueiro), Abissal (mercenário ou espiritualista) ou Guardião (arcano ou místico). Para maiores informações sobre a raça visite o site do PWBR.
Personalidade ( importância alta ):
Aparência : Envie ou imagem ou só descreva.
Arma : Pode ser de qualquer lugar, desde que seja compatível.