Pokémon - Boundaries Crossed escrita por Takato666


Capítulo 1
Prólogo - Scarlet




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/398601/chapter/1

Era mais uma tarde comum na cidade de Floccesy. Pidoves descançavam em seus ninhos no alto das árvores, um bando de Patrats corriam por floresta adentro, e uma jovem garota de cabelos avermelhados andava ansiosa pelas ruas.


–Droga, aonde será que ele está?



Scarlet havia completado 14 anos há uma semana. Era uma garota de pele de um tom moreno, com longos cabelos vermelhos presos em um rabo de cavalo, e vestia uma calça jeans azul, sapatos de corrida, uma camiseta branca por baixo de uma jaqueta jeans preta com as mangas arrancadas e a gola levantada - sua combinação de roupras preferida. Seus grandes olhos azuis encontraram os de um garoto uns 5 anos mais jovem, e ela o parou para perguntar:



–Ei garoto, você sabe onde um tal de Alder mora?


–O senhor Alder? Claro que sei! Todos sabem!

–Mas eu não. - Disse Scarlet, em um tom nervoso, cruzando os braços. - Me diga onde ele está, tenho assuntos a tratar com ele.

–Está vendo a torre do relógio ali atrás do Centro Pokémon? Suba o caminho ao lado até chegar em um campo de batalha improvisado. Vai ter uma casa a frente. Ele provavelmente vai estar por lá, brincando com as outras crianças.

–Obrigado, garoto! Me quebrou um baita de um galho!

–Por nada, moça. Mas eu nunca te vi aqui antes. É uma treinadora pokémon?

–Ainda não. Ainda.


E dando um breve aceno de mão para o garoto, foi correndo pela estrada. A sua esquerda, em um pequeno morro, dava para ver uma torre com um telhado roxo, que devia ser a tal torre do relógio que o garoto falou. Era muito alta, e vinhas a cobriam por todos os lados, dando a sensação do lugar ser mais velho do que devia ser.



Ao chegar no tal campo de batalha improvisado que o garoto havia indicado, Scarlet viu um grupo de crianças brincando de pique, e um homem alto, de cabelos cor de fogo e um grande poncho bege cobrindo boa parte de seu corpo as observava, sentado num banco de praça que tinha atrás do campo. Ela então acenou e gritou:



–Tio Alder! Hey, Tio Alder!



O homem a viu, e sorrindo, gesticulou para ela chegar mais perto. Scarlet sentou-se ao lado dele, e ele deu um grande abraço na sobrinha.



–Há quanto tempo não nos vemos, Scar! Como tem passado seu pai?


–Bem, mas não é disso que eu vim falar.

–Já chegou aos meus ouvidos a notícia de que você fugiu de casa. Mas, se você fez isso só para falar comigo, então lhe ouvirei primeiro. Se não for nenhuma de suas ideias de adolescente rebelde, eu não te mando de volta para casa a força.

–Não se preocupe. Eu vim até aqui porque quero um pokémon, e sei que você pode me dar um bem forte!

–Pera, pera, pera, você veio de lá até aqui simplesmente para pedir um pokémon?

–Sim! Você é o ex-campeão da liga, deve ter algum sobrando! Eu tentei capturar um por mim mesma, mas gastei toda a minha mesada em poké-bolas e desperdicei todas! E como sei que você ajuda novos treinadores em viagem, resolvi que aqui era o lugar certo para conseguir meu primeiro pokémon!


Alder cruzou os braços, se encostou na cadeira e suspirou. Ficou ali um tempo de olhos fechados, mas por fim, olhou para Scarlet e disse num tom severo:



–Você sabe o quanto seu pai desaprova esse negócio de viajar por aí treinando pokémons.


–Sei, e muito bem.

–E você ainda assim quer fazer isso?

–Sim.

–Mesmo sabendo que seu pai vai me matar se eu te ajudar?

–Sim.

–Você não tem um pingo de piedade pelo seu tio?

–Não.


Alder riu. Se levantou e tirou de um dos bolsos da calça um Xtransceiver, um aparelho para fazer video-conferências, e se afastou um pouco de Scarlet, fazendo algumas ligações rápidas. Após um tempo, ele voltou e se sentou novamente.



–Bom, liguei pro seu pai. Ele está uma fera. - Disse Alder, que levantou a mão para conter os protestos de Scarlet. - Mas disse que se você realmente quer isso, é para não contar com a ajuda dele. Falei também com a Professora Juniper, uma amiga minha que pesquisa pokémons. Ela distribui pokémons para alguns treinadores iniciantes, e uma assistente dela irá vir até a cidade vizinha para resolver alguns assuntos, e ela irá trazer um pokémon especialmente para você.



Scarlet começou a gritar e pular de alegria. As crianças pararam a brincadeira por causa da agitação.



–Ai, tio, muito obrigada, muito obrigada mesmo! Você é o melhor tio do mundo!


–Fique aqui em casa até amanhã. Enquanto isso, porque não me conta como as coisas vão indo na sua cidade?


Scarlet estava feliz demais, então nem se importou de falar da familia e dos negócios do pai. Mas, mesmo enquanto conversava com o tio, ainda sonhava com o seu primeiro pokémon.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Como sempre digo, odeio começar histórias, pois não consigo desenvolver bem introduções. Porém, espero que no próximo capítulo já tenha algum resultado melhor. Isso foi só para "esquentar", pois faz tempo que não escrevo, ainda mais sobre Pokémon.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pokémon - Boundaries Crossed" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.