“Jetzt sind wir wieder hier.

Bei dir oben auf dem dach.

Die ganze Welt da unten kann von mir aus

Untergehen heute Nacht.

Sind wir zum letzten mal zusammen.

Es hat noch grad’ erst angefangen.“

(tradução: Agora estamos aqui. Na sua casa, no telhado. O mundo lá fora pode ficar sem mim durante hoje à noite. Estamos juntos pela última vez. Isso acabou de começar.)

            O show estava muito agitado, muito divertido. E Bill estava olhando para todas as fãs que estavam na grade, até me encontrar e sorrir ainda mais do que ele já estava.

            Depois de cantar umas onze músicas, Bill parou no meio da Der Letzte Tag (“Final Day”), quase no final, e disse para todos nós:

            -Sabe, hoje estou afim de chamar alguém da platéia para cantar comigo hoje. Alguém afim?

            Já tinha certeza absoluta de quem ele iria querer chamar, então comecei a dizer não com a cabeça para ele desesperadamente.

            Ele, teimosamente, apontou para mim, ignorando o meu pedido de não me chamar.

            -Essa garota ruiva. –ele disse.

            Um segurança veio até mim, e tirou-me do meio da multidão e me colocou em cima do palco, bem do lado do Bill (e percebi que Tom estava contendo uma risada). EU manejei para ficar com cara de histeria e super felicidade (como se eu fosse uma boa atriz) em frente àquela multidão de fãs.

            -Qual é o seu nome? –ele me perguntou no microfone, como se ele não soubesse.

            -Elisa.

            -Elisa, você sabe como a música continua?

            -Sei, sim.

            -Gustav! –Bill ordenou enquanto segurava minha mão. Mas ele não estava segurando só por segurar como ele faz com todas as outras fãs. Ele estava segurando com carinho mesmo.

            E a música continuou então, com Bill me fazendo cantar com ele de vez em quando. Maior mico, em minha opinião, mesmo que eu não estivesse desafinando (I hope).

            Assim que a música chegou ao seu devido fim, Bill disse:

            -Vielen, Vielen Dank! –para mim e me abraçou.

            Saí do palco e fiquei o resto do show ao lado dos seguranças. O show continuou.

            Assim que o show finalmente terminou, peguei meu moletom e agradeci ao segurança que estava cuidando dele, coloquei o moletom e entrei no corredor correndo, aquele corredor que dava para os camarins.

            Entrei no camarim e disse:

            -Parabéns pelo primeiro show garotos!

            Bill veio até mim e me abraçou quase me sufocando. E muito contente.

            -Valeu! Você cantou muito bem, minha pequena!

            -Hehe, e você viu que eu não queria, Sr. Teimosia. Você viu.

            -E por que não?

            -Eu estava morrendo de medo de pagar o maior mico desse universo.

            -Aff... Você NUNCA vai pagar mico enquanto estiver ao meu lado.

            -Convencido e metido, né?

            -Sou mesmo, e daí? =D

            - ¬¬’

            -Então, vamos embora, já?

            -Primeiro vocês vão ter que me deixar em casa.

            -Está bem, está bem. Vamos logo.

            Saímos pelos fundos da casa de show, sendo que eu saí junto dá equipe. E então entramos no ônibus, só que os garotos entraram depois, pois estavam dando autógrafos para fãs que estavam a espera deles desesperadamente, mas eu apenas olhava essa cena do lado de dentro do ônibus.

            Assim que eles subiram para o ônibus, o motorista deu a partida. Bill sentou no sofá e eu sentei em seu colo.

            -Agora Lisa... É só curtir e apreciar a viagem. –ele disse todo sorridente.

            Fiquei mega confusa.

            -Como assim “É só curtir e apreciar a viagem”? Eu não vou para casa não?

            -Não... Surpresa!

            -E... E as minhas coisas??? Eu não trouxe nada!

            -Relaxa. Uma parte da equipe pegou as suas coisas lá em casa durante o show e guardaram no maleiro do ônibus. Não se preocupe.

            Eu estava em dúvida se eu ficava feliz ou chocada. Decidi ficar boquiaberta mesmo.

            -E para onde vamos agora?

            -Köln.

            -E onde é que eu vou dormir, Sr. Kaulitz? No sofá?

            -Já providenciamos. Esse sofá é um sofá-cama.

            -Ha. Certo. E a Kamille? Ela achava que eu não iria viajar com “os meus primos”.

            -Você pode ligar para ela amanhã.

            Dei um longo suspiro. Pelo menos eu não estaria sozinha naquela casa gigantesca.

            -Está bem. Agora eu só quero dormir. –dei uma baita de uma espreguiçada.

            -Boa noite, Princesa.

            -Boa noite, McDonald’s. - falei de zuação (e para ver a cara dele).

            -¬¬’

            Pensando bem, estava tão quentinho ficar entre os braços aconchegantes do Bill, que logo adormeci. A próxima coisa que sabia, já estava de manhã, e já estávamos em Köln.

            E dava para perceber que havia gente acordada ao meu redor, mas continuei onde estava, pois percebi que continuava nos braços de Bill, que por sua vez estava dormindo que nem uma pedra.

“Wenn dieser Tag der letzte ist.

Bitte sag’ es mir noch nicht.

Wenn das das Ende für uns ist.

Sag’s nicht. Noch nicht.

Ist das der letzte Regen

Bei dir oben auf dem Danch?

Ist das der letzte Segen?

Sag’s nicht. Noch nicht.“

(tradução: Se esse for o último dia. Por favor não me diga ainda. Se esse for o fim para nós dois. Não diga. Ainda não. Será esse a última chuva sobre o seu teto? Será este a última benção? Não diga. Ainda não.)