A Busca. escrita por Annie Somerhalder, Jú Northman


Capítulo 33
5 anos depois - Por Gina


Notas iniciais do capítulo

ESSE NÃO É OPCIONAL, ENTÃO, LEIAM!!
Espero que gostem. Saudades de Percabeth? Aqui tem!!!
Comentem!



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Eu estava quase em chamas. Eu amo meus filhos, e tudo mais, só que, QUATRO pessoas que podem tacar fogo na casa a qualquer instante não é legal – o Leo achava tão bonitinho o Louis brincando com fogo quando ele era menor. Mal sabia ele que viriam mais duas crianças em chamas, e a coisa não ficaria mais tão “fofa”.

– LOUIS E HÉSTIA! PAREM COM ISSO AGORA! – gritei tirando-os do sofá – Vocês vão queimar o estofamento do sofá... pela sétima vez. SILENA! A CORTINA NÃO! LEO VALDEZ! DESCA JÁ DO QUARTO, ANTES QUE VOCÊ TENHA QUE CUIDAR DOS SEUS FILHOS SOZINHO!

– Tô descendo, tô descendo. – ele gritou do andar de cima.

– ENTÃO ANDA LOGO!

– Você que manda chefia. – bufei.

– Vão chamar o pai de vocês. – disse para os meninos.

– Como sempre? – perguntou Louis com um sorriso maroto (como é que pode esse menino ser um filho de uma filha de Atena?).

– Sim. – os três subiram correndo a escada, e, dois segundos depois, eles desceram com um Leo com a calça chamuscada.

– Tá todo mundo pronto? – perguntei.

– Estamos. – os quatro responderam em coro.

– Então... ENTREM NO CARRO! – eles ficaram parados me olhando como se dissessem “Você está legal?” – AGORA! Não quero chegar atrasada.

– Mas... Ginny querida – chamou Leo – a festa é só as três da tarde. – eu o fulminei com o olhar.

– Vamos na casa da Bella, nunca fomos lá, e, boatos dizem que é a maior casa de Manhattan. Sabe por quê Leo Valdez? – perguntei dando ênfase no nome dele – Ela tem quatro filhos, que são incrivelmente “normais” e está grávida de outros dois.

– Onde é que ela tirou tantos filhos? – ele murmurou.

– Ela é uma daquelas mulheres que são bem férteis... – eu ia começar a dar uma história completa sobre “gravidez” e “fertilidade feminina” quando Leo me interrompeu abrindo a porta e dizendo:

– Não queremos nos atrasar, né?

Sorri e lhe dei um selinho.

– Te amo. – murmurei.

– Te amo mais. – ele murmurou de volta.

– ECA! – meus pequenos fizeram em uníssono com uma careta super estranha em cada rostinho. Sorrimos e saímos.

~*~

– É aquela casa mamãe? – perguntou Louis apontando para uma IMENSA casa (que mais parecia um prédio) branca e azul.

Arregalei os olhos.

“De onde ela arruma tanto dinheiro?” Leo murmurou em estado de choque.

Bella era uma cantora famosa, mas, depois que teve os meninos, ganha a vida vendendo suas músicas – pelos olhos da cara, mas chove gente querendo comprar.

Estacionamos o carro na frente da porta da... mansão? É... essa casa é considerada uma mansão.

Descemos todos e rolou briga pra ver quem tocaria a campainha, até o crianção, que eu chamo de marido, entrou nessa briga também – só faltava eles incendiarem o quintal.

QUEREM PARAR? – gritei e todos olharam pra mim e ficaram eretos – Vocês fiquem aí, eu toco a bendita da campainha.

– M-mas... – eles reclamaram.

Eu os olhei com o meu melhor olhar de “Todo mundo vai ficar no cantinho quando chegar em casa” e eles se comportaram melhor.

A campainha tocou “Connella” bem estridente. Todos nós arregalamos os olhos e ficamos com cara de “Sério?”.

Alguém, chamado Connor Acabado Tenho Muitos Filhos Stoll atendeu com o Tônio – ou Antônio – no colo.

Leo estava quase se acabando de rir da cara do amigo.

– Ah Valdez, - reclamou Connor quando entravamos – cala a boca. Fiquem a vontade, e não se preocupe Gina, a casa é a prova de crianças, a Bella tá na cozinha e os outros na piscininha – a casa da criatura (que eu chamo de melhor amiga) tem duas piscinas, uma é a de adulto e a outra de crianças.

– Leo, troca os meninos. – mandei.

– Eu não trouxe roupa de banho.

– Mas eu sim, tá lá no porta malas, ande, ande, ande, pegue logo. – disse entrando na cozinha (onde estava uma Bella com uma barriga um tanto razoável) – Oi Belinha! – exclamei lhe dando um abraço.

– Oi Gininha! – ela dizia enquanto nos abraçávamos.

– Quer ajuda? – perguntei, mas, antes que ela dissesse “Sim” ou “Não” eu a interrompi – Claro que quer. – ela murmurou algo como “Fazer o quê, né.”.

Eu estava fazendo o estrogonofe e a Bella a salada de maionese, quando eu decidi fazer uma pergunta:

– Bella, por que a sua campainha toca “Connella”?

– Ah, - ela riu – quando eu e o Connor nos mudamos pra cá, queríamos algo nosso na casa gigaaaante. – ela deu ênfase – E ai pra deixar tudo mais divertido ele me deu de presente. – ela me olhou – Fofo, né?

– Sim, fofamente fofo e extremamente estranho. Os seus clientes não dizem nada?

– Nãããããããão! Tem gente que quer até copiar. – ela suspirou e murmurou “Povo sem imaginação” – Vamos ver as crianças, - Bella comentou – eu tenho um pouco de medo de deixá-los sozinhos com o Connor.

–Te entendo. – eu a olhei – Afinal, como você pode ter tantos filhos?! Por quê?

– Ai, o Connor que quis. – ela me olhou e revirou os olhos enquanto falava – “Quero ter minieus correndo pela casa!” ele dizia.

– E agora tem. – comentei e rimos.

Colocamos na mesa – que por sinal era ENORME – e escutamos o “Connella” e uma pessoa, que eu chamo de cunhado, começou a rir a plenos pulmões “O Connor vai ser muito zoado” pensei enquanto eu e Bella fomos atender, escutamos a Annie dizer algo como:

– Isso Percy, ri mais alto, acho que Hades ainda não escutou. – quando abrimos, Percy (que ainda ria), perguntou com dificuldade:

– Que campainha é essa?

– Pra diversão. – eu respondi no lugar da Bella, Annie voou em direção a barriga da Bella e falou com voz fininha (aquela vozinha que só usamos pra falar com bebês e animais):

– Como eles cresceram! Menino ou menina?

– Os dois. – Bella respondeu com um suspiro. Dizendo isso, a coisa loira que eu chamo de irmã, se virou para o Percy e disse:

– Ganhei a aposta, me passa os dracmas! – Percy tirou dez dracmas do bolso e passou para a Annie.

– Não acredito que apostaram isso. – disse Bella batendo a mão na testa.

– Eles sempre apostam, tipo... quando eu disse pra Annie que estava grávida de novo, ela disse para o Percy “Vinte dracmas que é menina e que tem os dons do Leo” e o Percy disse pra ela “Vinte dracmas que é menino e que não tem os dons do Leo” – disse revirando os olhos – Adivinha quem ganhou quarenta dracmas?

– E os meus pequenos Connors??? – Annie perguntou esfregando as mãos.

– Piscininha com os maridos e os miniLeos. – respondi.

Annie saiu correndo.

Percy se virou pra mim.

– Ela adora crianças.

– Você descobriu isso sozinho? – Bella perguntou com a mão no coração e falsa animação. Rimos.

– Você está uma bela grávida. – ele sorriu.

– Sim, eu sei que sou bela! – ela respondeu rindo – Obrigada!

Rimos e fomos para o quintal, onde estava uma guerra de água e... FOGO?!

– LEO VALDEZ CONTROLE SEUS FILHOS! – gritei.

Bella saiu correndo para socorrer Valentina que tinha caído na piscina e Connor corria de um lado pro outro atirando crianças em chamas na água. Annie morria de rir e nem viu quando caiu na piscina, obra do Percy que ria sem parar ao meu lado.

Depois que todo mundo se aquietou, Annie e Percy pularam na água para ficar de olho nas sete crianças, Bella e Connor estavam namorando em um canto e eu e Leo sentamos na borda da piscina e ficamos abraçadinhos.

– Sabe, - eu disse – as vezes eu fico imaginando como seria se a nossa família fosse mais... normal. – e completei apontando para o Louis, que estava tentando entrar em chamas de baixo da água, e para a Silena e Héstia que tentavam molhar o Percy. E depois para Valentina e Catarina que nadavam e davam sustos em Annie que fingia se afogar de medo.

Ele riu e me disse dando um beijo na bochecha:

– Seria incrivelmente sem graça, muito mais sem graça se você ainda tivesse namorando o Solace. – suspirei (Will Solace foi o meu primeiro namorado, e o meu marido tem muita ciúmes dele, não me perguntem o por quê. Eu também quero saber).

– Com quem eu me casei?

– Comigo.

– Quem é o pai dos meus filhos?

– Eu.

– Por que os meninos, literalmente, pegam fogo?

– Por minha causa. – a cada resposta, ele ficava mais corado.

– Então... me diga porque desse ciúmes. – Leo abaixou a cabeça.

– Tá, tá, não tenho ciúmes do Solace. – “Aham, sei” pensei, mas, não disse nada.

A campainha começou a tocar “Connella” repetidas vezes, e cada vez que tocava, o Leo e o Percy quase ficavam sem ar de tanto rir.

Bella foi atender abraçada com Connor e depois de uns momentos, dois vultos passaram, literalmente, voando por mim e por Leo e caíram na piscina. Logo atrás Jason e Piper vieram rindo, junto com Connor e Bella.

As crianças brincavam durante mais meia hora, depois, todo mundo se secou e fomos para dentro almoçar. Que bom que fizemos muita comida, Jason, Percy, Connor e Leo comiam como um batalhão e as crianças estavam morrendo de fome. Annie, Bella e eu servimos todas as crianças (elas colocavam a comida, e eu o suco – já que a Bella não gosta de refrigerante porque faz mal e blá-blá-blá).

Foi um almoço tranquilo, o que me assustou. Lá em casa, o almoço (ou qualquer refeição) nunca é tranquilo.

Depois de comerem, todos foram para os quartos e fizemos a seguinte divisão para trocarmos as crianças, todos os meninos foram com os maridos e todas as meninas vieram comigo, Bella, Annie e Piper.

Ficamos no quarto da Catarina que ficou maluca para mostrar suas roupas, bonecas e sapatos. Incrível como puxou a mãe.

Colocamos roupas em todas e depois as deixamos na sala dos brinquedos no primeiro andar, onde os maridos já haviam deixado os meninos brincando.

Subimos para o quarto da Bella e do Connor, como já era de se esperar, era um cômodo gigante. Os maridos estavam lá, se trocando. Todos sem camisa. Foi tipo a visão do paraíso. Todas nós ficamos vermelhas e babando. Depois, fomos para o closet da Bella, gigante. E deixamos os lindos brincando e fazendo graça as nossas custas.

Todas nós achamos nossas roupas – já que vestíamos o mesmo número -. Mas claro, antes de nos vestirmos completamente, os meninos invadiram o closet e nos viram de calcinha e sutiã, aqueles pervertidos. Todas ficamos vermelhas e depois de alguns beijos em nossos respectivos maridos, eles saíram nos deixando na incrível paz do closet.

Descemos as escadas e a campainha tocou. Escutei alguém rindo loucamente na porta. Esse alguém, era ninguém menos que o pai da Bella. Apolo.

Depois que ele falou com todos as crianças – e tentou gravar os nomes delas – fomos para o chalé que fica no meio do mato e eu nunca sei onde é que é.

Agora, imagina o nosso pavor – todo mundo, já que eram TREZE crianças – ao sabermos que eles realmente iam fazer a festa dos mini deuses no chalé, que não é tão grande quanto a casa da Bella. Apolo nos tranquilizou e disse que tinha o quintal – que para mais pavor geral, era cercado por mata fechada!

Mas depois de insistir muito, todos sedemos e fomos na carruagem-sol, que se transformou em um minionibus-sol! Todas as crianças tinham as cadeirinhas – para meu alívio – e nos sentamos.

Ao chegarmos ao chalé, pudemos ouvir os gritos de crianças que vinham do pequeno chalé.

Annie estava quase se atirando do minionibus para ver Sofie.

“Pousamos” e todos desceram. Eu e Bella, ficamos para tirarmos as crianças das cadeirinhas e os outros foram ver a reação da Annie ao ver sua filha depois de tanto tempo.

– Sabe, ela sente mesmo falta de ter um filho. – Bella disse.

– Sente. Eu ainda me pergunto porque ela e o Percy não tiveram outro filho. Tenho certeza que problema pra engravidar ela não tem. – respondi depois de por Louis no chão.

– É, mas talvez ela ache que não está pronta. – Bella palpitou.

– É, talvez. – respondi pondo (graças aos deuses) a última criança no chão – Bella, você tem que parar de ter filhos.

Ela me olhou e sorriu tristemente.

– É. O problema, é que o Connor adora ter criança pequena em casa. – ela suspirou – Ele que falou pra mudarmos de casa. Eu primeiramente nem queria uma casa tão grande. Queria um apartamento aconchegante onde seria só nos dois. Tipo Annie e Percy. – ela me olhou – Não que eu não goste da minha vida e dos meus filhos! Longe disso! Eu adoro! Eles, - ela apontou para o chalé – são minha vida. – e sorriu.

– É, mas o Connor esqueceu que criança cresce. – eu disse cética.

– Sim. – ela riu – Mas, enquanto estiver dando certo, - ela suspirou e tomou coragem – que venham as crianças! – e depois riu – Mas agora sério, ele falou que seis esta ótimo. Então, estou bem mais calma e chega de criança por muuuuito tempo. Prefiro esperar meus netos.

– Cara, mulher, tá pensando em neto agora? – eu ri.

– Eu sou jovem, Gi. Com esse tanto de filho, neto vai chegar cedo. – ela sorriu.

Entramos no chalé e estava uma correria. Crianças corriam de um lado pro outro, e os maridos/deuses/meninos ou corriam atrás delas ou estavam sentados jogando conversa fora, o meu marido no caso, conversava despreocupado enquanto um dos filhos dele corria atrás de uma Catarina desesperada. Eu a peguei no colo e ela sorriu bem mais calma.

Sofie, Alícia, Aurora e August conversavam animadamente com Annie e Percy que se sentavam ao lado de Atena e Poseidon, que papiavam sorridentes com Connor, que sorria para Bella – tipo um flerte, vai saber – que estava do meu lado, que tentava controlar as crianças, mas que conversava com uma Afrodite animada, que era abraçada por um Ares que brincava de palhaço com as crianças que riam a toa de suas palhaçadas, e que eram observadas por Jason que conversava com Leo que brincava com a Piper.

Vida corrida.

Depois disso, nós cantamos parabéns e sentamos ao jardim para comer o bolo. Eu, Annie, Bella, e todos os outros maridos e deuses e deusas dávamos comida para os filhotes que comiam sorridentes. Depois eles foram brincar no laguinho que tinha ali perto, e lá fomos eu, e todos os outros colocarmos roupas de banho nas crianças.

Depois dessa maratona, nos sentamos. Eu sentei ao lado do Leo. Bella deitou com a cabeça no colo do Connor, Piper fez uma coroa de flores para o Jason e Percy e Annabeth curtiam a filha. Poseidon e Atena, riam em um canto, Afrodite, Ares e Apolo e Ártemis, deram uma escapadinha para o andar de cima. Safadinhos.

Quando Apolo desceu para pegar limonada ele parou do lado da Annie e disse:

– A propósito, parabéns. – e saiu.

Ela saiu atrás dele e Percy foi logo atrás.

– Parabéns pelo o que? – perguntou confusa.

– O bebê, é claro. – ele disse sorridente.

– Bebê? – Percy quase caiu duro.

– Sim, você está... Você não sabia. – o pai da Bella bateu na testa.

– Eu, estou grávida? – Annie perguntou com lágrimas nos olhos.

– Claro! E pelo que eu sei são de três meses. – ele se virou e foi continuando o caminho de volta para o quarto, mas quando chegou as escadas parou e gritou: - E é um menino.

Annie começou a chorar e a rir e abraçou o Percy. Depois eles correram para Sofie e falaram que ela ganharia um irmãozinho. A pequena ficou tão feliz, mas tão feliz, que o laguinho transbordou e quase matou metade dos filhos da Bella, que saiu desesperada com Connor atrás para acudir os coitados.

Ao anoitecer, nós fomos levados para a casa da Bella, onde resolvemos que iríamos dormir.

Arrumamos as camas e as crianças dormiram nos quartinhos e todos os pais couberam confortavelmente no quarto do casal.

Quase todos eles caíram na cama dormindo e meu último pensamento foi: “Esse foi um longo, longo dia.”.


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Notas finais do capítulo

COMENTEM, por favor!! Precisamos de motivação então: texto - comentários = SEM CAPÍTULOS!
Beijinhos.