A Busca. escrita por Annie Somerhalder, Jú Northman


Capítulo 24
A festa - Parte II - Por Annabeth


Notas iniciais do capítulo

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            Esse era definitivamente o dia mais feliz da minha vida! Eu me casei! Eu tive o casamento mais lindo do mundo, e vi a declaração mais fofa da minha vida e ainda por cima EU ME CASEI!

            Acho que nunca me senti assim. Acho que nunca fiquei tão feliz de ser do jeito que sou. E pode parecer uma crueldade, mas eu não senti falta de Sofie naquele momento e achei que estava tudo melhor sem ela. Eu não tinha fraldas para trocar, não tinha choro para ouvir. Eu sentia como se nada nunca tivesse ocorrido. Como se Sofie, nunca tivesse nascido.

            Quando me vi pensando nisso, caiu a real. Eu era a pior mãe do mundo! Como eu poderia sentir que minha filha nunca nasceu? Como eu poderia pensar que tudo estava tudo bem sem ela, sendo que ela era parte de mim?

            Pensava nisso, quando senti os braços fortes e quentes de Percy me envolvendo. Ele me balançava junto com a música. Sua respiração era calma e eu sentia a brisa quente de verão me envolver, como sempre acontecia quando estava tão próxima dele. Seu cheiro de mar me arrebatava.

            - No que está pensando? – ele sussurrou no meu ouvido.

            - Em como eu amei nosso casamento. – menti. Não iria contar a verdade. Mas eu e Percy, temos um tipo de ligação e ele sentiu na hora que eu estava mentindo.

            - Não é verdade. – ele disse e soube na hora que ele não estava pra brincadeira.

            - Eu pensei, - ênfase no “pensei”, para os leigos, que não sabem, está no passado – que está tudo bem sem Sofie e que é bem melhor ela não estar aqui. Pensei que tudo está tão perfeito que, é como se ela não tivesse nascido. – disse. A cada palavra o braço de Percy me apertava mais e mais. Ele me segurou pelos ombros, me virou de frente e me forçou a olhar em seus olhos. Tentei fugir de seu olhar, mas ele segurou meu queixo.

            - Annie, - ele disse serio – eu mesmo já me peguei pensando nisso. É meio que normal sentir isso. Afinal, nós estamos tão bem! – ele sorriu, mas o sorriso desapareceu – Mas... Não podemos esquecer que temos uma filha. Linda como a mãe. – ele disse acariciando meu rosto e eu tive que fechar os olhos a tal carinho – E não podemos fazer como os deuses fazem. Temos que aguentar o que fizemos. Temos que encarar os problemas. – ele limpou uma lágrima que rolava pelo meu rosto – Temos que continuar nos amando, Annie.

            Depois disso, eu não aguentei. O beijei. Ficamos um bom tempo nos beijando. Só parávamos para respirar e ainda respirávamos com os lábios colados.

            Mas paramos definitivamente, quando Atena pigarreou.

            - Atena, meu amor, nós já fizemos isso também e muito! – disse Poseidon que a abraçava (ainda não me acostumei com isso) muito... Hã... “calorosamente”.

            Atena deu um tapinha no braço musculoso de Poseidon (acho que já sei de onde Percy tirou tantos músculos), sorriu e disse:

            - Para Poseidon! O caso é sério. – ela disse rapidamente mudando a expressão divertida para uma séria. – Temos que contar a eles sobre... – ela se interrompeu e a expressão de Poseidon também mudou.

            - Você tem certeza? Eles estão se divertindo.

            - Tenho, absoluta. – Atena falou.

            - Contar o que? – perguntei já preocupada.

            Atena hesitou.

            - É... Sobre...

            - A Sofie. – Poseidon a completou.

            - Há, algo de errado com ela? – Percy perguntou, também preocupado.

            - Não exatamente. – Atena falou, enrolando um dedo no outro.

            Percy me apertou mais ainda contra seu corpo.

            - TEMUMAPROFECIASOBRESOFIE. – Atena falou rápido e antes que pudéssemos a impedir ela continuou – E... – ela parou pra respirar – ESSAPROFECIAFALAQUEELADEVEMORRER.

            Poseidon a abraçava forte. O que era visível, pois Atena estava ficando roxa.

            - Poseidon... – Atena tentou dizer – Me larga. – ela apontou para o braço – Tá machucando... Muito.

            Poseidon seguiu seu olhar e ao ver que ela estava roxa, pediu mil desculpas e disse que não queria a machucar, que foi sem querer. Essas coisas até que Percy interveio.

            - Gente! Ela já aceitou as desculpas pai! E Atena, fala mais devagar. Não entendemos nada.

             Ela respirou fundo e disse mais calmamente.

            - Tem. Uma. Profecia. Sobre. Sofie. – ela disse pausando exageradamente – E. Essa. Profecia. Diz. Que. Ela. Deve. Morrer. - a esse ponto até Percy tinha lágrimas nos olhos. Eu tapava a boca e segurava um grito.

            Percy me apertou contra seu peito. Eu me virei e escondi a cabeça em seu pescoço, como uma criança faz com o pai, quando está com medo. E era assim que me sentia. Uma criança com medo.

            Chorei tudo que podia.

Depois que todos foram embora eu e Percy fomos para o aeroporto pegar o vôo para Paris. A tal cidade do amor e da paixão. E adivinhe só, Afrodite que deu esse presente! A cara dela, não?

Chegamos ao hotel e passamos os melhores dias da minha vida lá. Passeávamos, fomos a várias lojas (tantas que tive que pedir a ajuda de Percy, pra usar a força e fechar minha mala), fomos a restaurantes, bares, boates, mais restaurantes e lógico. Para o quarto. 


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Notas finais do capítulo

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