Como Se Tornar Uma Weasley escrita por Mrs panda


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Acho que atualizar essa fanfic é o que tem pra essa quarentena
Alias o resumo da fanfic n envelheceu muito bem, né? Rainha J.K.... hum...



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—Então? – eu perguntei em voz alta para que o Sr Weasley escutasse mais à frente – onde que o portal está localizado?

— É o que eu estava dizendo ao Harry aqui, claramente o portal não poderia ser em um só lugar como o beco diagonal ou na plataforma nova e ¾, ia atrair muito a atenção dos trouxas – ele disse encarando Harry – então esse ano tivemos que encontrar uma charneca deserta e instalar o máximo de proteção anti trouxas possível Quem comprou a entrada mais barata....

E ele foi se afastando ao lado de Harry, esquecendo que eu estava mais atrás.

— Ei Julie! – Fred surgiu do meu lado – E aquele sonho estranho que você falou que teve? Quer falar sobre?

— Ah é, quase me esqueci dele (mentira minha, ele ainda estava vívido na minha memória)

Depois de relatar o sonho enquanto andávamos para Fred e Jorge, que chegara no meio e me fez recontar o sonho 2 vezes, eles pareciam pensativos.

— Talvez esse cálice quer dizer que você vai ganhar algum prêmio? – arriscou Jorge

— Sim isso faria sentido, dizem que sonhos podem prever o futuro!! – completou Jorge

— Bom, então espero que esse não seja um desses – eu disse lembrando do avada kedavra que eu levei no final

Continuamos todos andando em silencio por um bom tempo, o ceu agora já estava azul escuro. Tivemos que subir uma ladeira demasiadamente cansativa e começamos a procurar o portal, quando de repente ouvimos uma voz gritar:

— Aqui, Arthur! Aqui, filho, achamos!

Como do nada, ninguém mais que Cedrico Digory havia aparecido na nossa frente, junto a seu pai.

— Esse é Amos Digory pessoal – Arthur começou a apresentar – Trabalha no Departamento para Regulação e Controle de Criaturas Mágicas. E acho que vocês conhecem o filho dele, Cedrico?

Todos foram cumprimentá-lo menos os gêmeos, que só acenaram com a cabeça, eles tinham ressentimentos com o garoto devido a partida de quadribol ano passado, que a lufa-lufa acabou derrotando a grifinória. Eu só havia visto o Digory de longe, mas mesmo distante reconhecia a sua beleza. Não posso mentir que quando nos abraçamos para cumprimentarmos eu senti um friozinho no estômago e meu rosto foi ficando vermelho.  O pai de Cedrico contava alguma história que eu apenas fingia que ouvia quando ele exclamou:

— Harry? Harry Potter?

Ah não, isso de novo não. Na hora eu olhei pros gêmeos no mesmo instante que eles olharam pra mim enquanto eu revirava os olhos, eles pareceram concordar que às vezes isso é realmente irritante.

Amos começou a contar vantagens do filho

— Ced nos falou de você, Harry, naturalmente. Nos contou tudo sobre a partida que jogaram com vocês no ano passado... Eu disse a ele: Ced, isso vai ser uma história para contar aos seus netos, ah se vai, você derrotou Harry Potter!

Ouch. Bem na ferida. Os rostos de Fred e Jorge se amarraram ainda mais

— Deve estar quase na hora – Sr. Weasley falou depois do momento de constrangimento e começou a dar as instruções – Vocês só precisam tocar na Chave de Portal , só isso, basta um dedo

Todos nos amontoamos ao redor de uma bota velha que Amos trouxe consigo quando veio. Eu, como sou pequena, estava tendo muita dificuldade pra conseguir chegar até a bota, mas no último segundo, Fred encaixou a mão atrás da minha coxa e me empurrou pra frente, fazendo com que eu conseguisse tocar na bota. No mesmo segundo, senti que algo me puxava para frente, meus pés agora estavam bem longe do chão, que nem se via mais. Todos estavam se esbarrando uns nos outros com um sopro de vento muito forte e cores misturando-se

Então, meus pés se encontraram com força  no chão e senti alguém cair em cima de mim. Quando olhei, Meu rosto estava a centímetros do rosto de Cedrico Diggory. Ainda no chão eu disse:

— D-Desculpa.. – Continuamos nessa posição por um segundo e então ele se levantou num pulo, oferecendo a mão para me ajudar a levantar:

— Desculpa nada! Eu que caí em cima de você, sujei sua roupa toda – ele disse com um sorriso sem graça.

De fato, minhas roupas verdes, laranjas e brancas, representando a Irlanda, estava bem sujas de terra.

— Putz verdade, você não teria nenhuma camisa sobrando aí? – perguntei

— Só se for da Bulgária – ele disse piscando um olho

— É, parece que vou ter que ficar com essa mesmo

O lugar onde chegamos era um trecho deserto de uma charneca coberta por neve. Em nossa frente havia alguns bruxos cansados

— Bom dia Basílio – cumprimentou o sr.  Weasley um dos bruxos, que estava vestido com roupas de trouxas (ou pelo menos ele acha que é daquele jeito que trouxas se vestem). O bruxo pegou uma lista enquanto percorria seus olhos por ela murmurava “Weasley, Weasley, Weasley” – Aha! Uns 400 metros para aquele lado ,primeiro acampamento que você encontrar. O gerente é o Sr. Robbers. Diggory....segundo acampamento .... Pergunte ao Sr. Payne.

Nunca quis tanto ficar no segundo acampamento....

Saímos da charneca a andamos mais um pouco até chegar em frente a uma casa de pedra . Havia uma centena de barracas. Nos despedimos dos Diggory e dei um beijo na bochecha de Cedrico, me despedindo. Na frente da casa, havia um senhor bastante deslocado, com uma cara meio assustada, devia ser um trouxa. Weasley o cumprimentou animado. Na hora de pagar ele pediu a minha ajuda e a de Harry:

— Me ajude Harry, me ajude Julie – ele fez sinal nos chamando. – Ele pegou do bolso um bolo de dinheiro trouxa e ficou tentando decifrar o valor de cada nota – essa aqui... é a de dez, certo?

— Essa é a de 5 , senhor – eu disse, controlando o riso

O trouxa, estranhando a situação perguntou:

— São estrangeiros? O senhor não é o primeiro a se atrapalhar com o dinheiro, tiveram uns que quiseram me pegar com duas grandes moedas de ouro.... – ele olhou ao redor – nunca esteve tão cheio esse lugar

Nesse momento, um bruxo materializou-se bem do lado do Sr. Robbers

— Obliviate! – Ele disse rapidamente apontando a varinha para o trouxa. Seus olhos ficaram azuis claros e depois disse, placidamente – aqui está seu  mapa e seu troco, senhor.

Fomos avançando com dificuldade entre as grande fileiras de barracas, cada uma mais exuberante que a outra, um trouxa que não suspeitasse de nada é um trouxa burro. Quer dizer, mais burro do que já são. Andamos mais um pouco até chegarmos em uma área livre com um pequeno letreiro ficado no chão com os dizeres “ Weasley”

— Não podíamos ter pego um lugar melhor! – Arthur Weasley descarregou sua mochila com vários materiais como lonas, tendas e estacas – Os trouxas não fazem parecer tão difícil... – ele disse encarando os matérias, claramente sem saber o que fazer com eles – Harry, Julie, por que vocês não tentam montar isso? – ele disse já jogando os materiais em nossas mãos.

Virei a cabeça pra Potter e respirei fundo, do jeito que Potter é, nunca nem deve ter acampado. Andamos meio atrapalhados com a grande quantidade de material em nossos braços até o lugar vazio e os despachamos no chão. Harry deu um risinho e falou:

— Sabe que eu nunca acampei?

Olhei pra ele, séria.


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