Fairies Never Die. escrita por KoushiiHime


Capítulo 6
Trem: Parte 2!




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Vagão 68, indo em direção aos limites de Fiore, antepenúltima estação, 10:55.



       Charllote estava distraída, pensando se Alice estaria bem na guilda. Na verdade, era só um jeito de não se lembrar que o filho da maga Minerva estava ao seu lado. Que garota não ficaria envergonhada com um garoto daquele tipo ao seu lado? Moreno, alto, musculoso, olhos afiados de um lince... Mas não era apenas isso que a incomodava. e sim o fato de seu irmão estar bem à sua frente, a encarando, como se não gostasse nada  do lugar em que ela estava. Tentando ignorar a sensação desconfortante, começou a olhar para o teto do vagão. Realmente, trazer um livro teria sido uma boa escolha. Mas, em um momento como aquele, nem o mais interessante livro iria tirar a vergonha da qual estava passando. Como uma maga baixinha, jovem e inexperiente pudesse suportar aquela situação. tentando se manter calma, procurou um ponto de fuga. Até Reed começar a falar.


— Então, como é ter que trabalhar com a Fairy Tail? 


      Charllote passou o olhar de seu irmão para o mago ao seu lado. Era como assistir uma partida de tênis. 


— Digamos que já tive dias melhores. — O mago disse, encarando Reed como se quisesse fuzilá-lo. Virou o olhar para Charllote, que até agora rezava para que ele não falasse com ela. Suas preces não foram atendidas. — E qual é o seu nome mesmo, baixinha?


— Charllote — Ela  e Reed falaram juntos, em uníssono. 


        Tentando ignorar Reed completamente, ele voltou a falar com a maga de cabelos azuis.


— Creio que já sabe que meu nome é Miniel, certo?


— Ah, sim! Se vamos trabalhar juntos, então nesse caso eu devo te chamar de El-kun? 


        Charllote passou a sorrir do jeito mais gentil o possível. Não sabia ao certo o porquê de estar fazendo isso. Talvez para parecer mais amigável e evitar que seja morta futuramente caso tenha uma briga. Na verdade, ela não tinha certeza de que Reed parasse para protege-lá. Ele nunca havia mostrado preocupação com ela, nem mesmo quando tinha ficando doente. 


— Tudo bem, pode me chamar assim se quiser.


— Não acham que o trem está indo rápido demais? — Reed interferiu a conversa. Charllote percebeu o que ele quis dizer com essa frase. Com Reed, toda frase sempre tem um duplo sentido. Ela não gostou do sentido que essa frase passou. Felizmente, Miniel não percebeu o que ele tinha dito. 


       Charllote voltou a olhar para o teto do vagão, tentando disfarçar o vermelho do seu rosto.





Vagão 78, última estação dos trens de Fiore, 11:20



       Gale estava desconfortável. Para no mínimo dizer, era um pouco incômodo ter uma garota baixinha do seu lado. Como se já não bastasse passar mal em um trem, ainda tinha a presença da maga no vagão. Raven não parecia estar mostrando indícios de enjoo desde que entrara no trem. Aquilo seria sorte ou algum tipo de magia? É impossível olhar para ela sem achar sua fofura irritante. Sobre seu colo estava um gatinho de roupa de panda dormindo. recebia tanto carinho, que era possível ele estar sonhando com nuvens. Pensar apenas na dor não iria adiantar, então resolveu se distrair com as melhores coisas possíveis. Como tentar imaginar a personalidade dela. Se vai trabalhar com o inimigo, deve-se conhecê-lo. Era isso que seu pai dizia. 


— Como você não passa mal nos transportes?


— Não sei ao certo... Mas nunca tive problemas! Na verdade, eu estou com fome. seria de algum incômodo eu comer esse pedaço de bolo? — Raven disse, pegando um pote que estava na sua bolsa, ainda sorrindo de um jeito enjoativamente fofo. 


— Seria sim, o cheiro dessa coisa é enjoado e eu não estou bem.


— Bem, eu não ligo, então vou comer do mesmo jeito.


          Ótimo, as chances dela ser bipolar são grandes. Uma hora fofa, e outra hora arrogante o suficiente para torturar alguém assim? Ou ela é má, ou ela é louca. Raven não era nada assim. Era só uma garota um pouco bipolar, e sua personalidade a levava a ser uma tsundere. Tão fofa e invocada que seria mortalmente perigosa. O cheiro do bolo era doce. Óbvio. Mas tinha um outro cheiro no ar. Outra coisa doce. Não era o bolo, o trem, o gato... Era ela. Ela tinha aquele cheiro. Ela cheirava à cereja mergulhada em chocolate. Mas por quê ela cheira à chocolate? Ou seria cereja? Ou tudo junto? Não, era mais do que isso. Era o cheiro de um bolo floresta negra.


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Notas finais do capítulo

Reed ciumento u_u



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