A Ordem Das Sombras escrita por Ryuuakane


Capítulo 4
Revelações


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap brinde pra vocês ^^ Espero que gostem x3
Boa Leitura o/



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Para deixar Mono mais tranquila, resolvi não sair para caçar vacas por aí, retornei com ela para o jardim e lá ficamos até o anoitecer, apenas cuidando de Agro e Wander. E falando em Wander, decidimos alimentá-lo com as frutas mesmo, pelo menos até acharmos algo que nos parecesse melhor que frutas para um bebê.

– Ow, Mono, você entende de ervas? - indaguei parada em pé em frente à ela, que estava sentada encostada à uma coluna, aninhando Wander nos braços.

– Ervas? Por quê?

– Preciso de algumas.

– Por quê? Pra fazer algum tipo de chá?

Ri.

– Não, não. Nem tem como fazer chá aqui sem uma chaleira boa. Na verdade é pra preparar um remédio pra pata da Agro.

– Ah... - ela pensou um pouco - Bom, você devia ter perguntado isso antes, tem umas ervas sim aqui, mas só naquele morrinho com uma árvore e um lago em frente ao castelo. Pelo menos até agora só vi lá.

– Ah ta. Brigada - sorri em agradecimento e então caminhei para a saída do jardim.

– Ei, pera aí! - Mono seguiu-me com um movimento de cabeça - Vai pra onde?

– Pegar as ervas, ué. - disse a fitando da saída do jardim. Então dei outro sorriso confiante - Já volto.

– Espera, Éven, espera! - ela ergueu-se e veio até mim - Por que não pega elas amanhã? Já está de noite, não tem iluminação lá embaixo a não ser a da lua, pode ser perigoso.

– Claro que tem, o castelo é iluminado de noite, ou você não sabia disso?

– Iluminado? Como se aqui não tem nem velas?

– Ai é que tá. Também não entendi, mas enfim, o que importa é que tem iluminação e vai da pra me orientar melhor, não se preocupa. Já, já to de volta - despedi-me mais uma vez.

– Ai, Éven - ela chamou-me mais uma vez, levemente agitada.

Não aguentei e ri de seu jeito.

– O que foi, Mono?

Ela abriu a boca para falar, mas desistiu e repensou. Então apenas disse:

– Ta, tudo bem... mas toma cuidado, tá?

Ri novamente.

– Pode deixar! Até já, já - e então finalmente desci.

Quando cheguei ao hall do castelo, ele estava misteriosamente iluminado exatamente do mesmo jeito que estava quando acordei no seu chão frio. Caminhei em passos tranquilos por toda sua extensão enquanto observava os restos destruídos das estatuas de bestas, segundo Emon, e me perguntando que tipo de bestas eram.

"Será que aquela coisa que vi hoje mais cedo tem alguma coisa haver com isso?"

Sem ter uma resposta, apenas continuei.

Sai do castelo e caminhei até o morro onde Mono disse que havia ervas. Realmente estava escuro para aquele lado, mas não o suficiente para não achar as ervas, embora a escuridão atrapalha-se um pouco. Espremia os olhos para tentar enxergar melhor, e assim achei as ervas.

– Nossa, que sorte, eram dessas mesmas que estava precisando - comecei a colhê-las.

Depois de pegar uma quantidade suficiente para carregar em mãos, resolvi voltar, mas ao fazer isso, pisei em falso mais uma vez devido à escuridão e escorreguei do morro, caindo direto dentro do laguinho que havia embaixo.

– Ahhh, sacanagem! - exclamei irritada, após erguer-me - Era só o que me faltava. Primeiro caí daquela parede rochosa agora tropecei em um morrinho, um morrinho! Poxa! - sai do lago e comecei meu percurso de volta ao castelo, completamente molhada - Pelo menos não perdi as ervas.

Depois de uns dez passos de volta ao castelo, escutei um barulho estranho soar do alto das ruínas. De imediato olhei para lá, mas devido à escuridão, não vi nada. Fiquei mais alguns segundos ali paralisada, observando o alto das ruínas, sempre em atenção. Então, depois de mais alguns segundos, o som se cessou. Quando me dei conta, estava respirando pela boca em reflexo ao medo que estava sentindo. No entanto, fingi não me preocupar com aquilo e então voltei para o castelo em ritmo normal. Mas óbvio, sem parar de pensar nos sons estranhos.

Quando cheguei ao jardim, Mono me olhou parecendo sentir alívio, mas logo em seguida, sua expressão mudou, agora tornou-se uma curiosa e desentendida.

– O que aconteceu com você?

Parei onde estava e a fitei, abrindo um pouco os braços em exibição do meu estado.

– Sério mesmo que você ainda tem dúvidas? - minha feição era de desgaste.

Ela fechou os olhos e sacudiu a cabeça em desaprovação, porém, um sorriso risonho formou-se no canto de sua boca.

– Já consigo até imaginar você escorregando e caindo na água - ela não conseguiu esconder um riso, em seguida me olhou - Mas você não se machucou dessa vez, né?

– Não. Sorte que caí direto na água, não na parte das pedras - disse caminhando para perto de Agro, que novamente estava deitada não muito distante de uma fogueira que Mono havia feito. Agachei-me ao lado dela mas voltei parte do meu corpo para trás - Pelo menos consegui pegar as ervas - sorri mais contente.

Ela fez o mesmo.

– Ainda bem. Mas ainda acho que poderia ter ido pela manhã. É mais claro e você provavelmente não teria caído.

Virei-me e rasguei uma tira das minhas vestes e a pus no chão, comecei a esmagar as ervas em cima dela.

– Ou sim. Não aposte muito no meu equilíbrio, mesmo na luz do sol.

Ela riu.

– Pelo visto, realmente não dá pra apostar.

Rimos juntas.

Um tempo mais tarde, havia esmagado a erva e a misturado com um tipo de musgo que ache no próprio jardim. Após isso, amarrei a tira com as plantas esmagadas na pata de Agro, onde havia um ferimento.

– Pronto, menina. Com isso você vai se curar logo, tá? - acariciei-lhe na coxa.

Mono caminhou até a fogueira e sentou-se próxima à mim e Agro. Parecia curiosa.

– Onde aprendeu esse truques com ervas? - indagou ela.

– Meus pais sempre foram acostumados a terem cavalos, e quando se machucavam eram obrigados a saberem cuidarem deles, por que não tínhamos veterinários por perto. Aprendi com eles a cuidar de cavalos, sempre cuidei da Agro e do Mimnos, embora a Agro não fosse minha, mas Wander nunca levou muito jeito pra essas coisas. - disse sorrindo, ao lembrar dos velhos tempos, enquanto escovava Agro com as mãos.

– Hm - ela sorriu - Mimnos é o seu cavalo?

Entristeci-me ao lembrar dele.

– É, é sim - uma pausa - Ou pelo menos ainda acho que é.

– Acha? Por quê? O que aconteceu com ele?

Fechei os olhos e respirei fundo. Em seguida, fiz um gesto para Agro deitar-se devagarzinho e após isso sentei-me ao seu lado, usando seu corpo de encosto.

– Bem, quando estava vindo pra cá, cai no penhasco e... bem, não sei o que aconteceu com ele. Acho que ele não sabe voltar para casa só. Estávamos muito longe de lá.

– Ah... a propósito, até agora você não me disse como caiu do penhasco. Se bem que... depois de hoje, não preciso nem imaginar um motivo meio absurdo pra te derrubar de um - disse ela, pela primeira vez brincalhona.

Comecei a rir.

– Af! Preconceito com o meu desastre - rimos juntas - Mas então, o motivo da minha queda, foi sério mesmo.

– Mesmo? - ela agora parecia mais atenta - E como foi?

– Na verdade... foi até meio sombrio... tipo, eu estava vindo pra cá com o Mimnos, mas aí quando cheguei em uma parte que tinha um penhasco escutei um barulho de passos e pedras rolando atrás de mim, quando me virei vi uma silhueta negra escalar o penhasco, pensei que era um homem machucado, mas ai quando ela veio para a luz da lua, ela não tinha forma, era tipo... um espírito negro sabe? Dai ele começou a me seguir e eu com medo acelerei o Mimnos, mas dai começou a surgir mais delas por todos os lados, até que uma surgiu por cima da parede rochosa que tinha ao meu lado e saltou pra cima de mim, bem na hora que ia fazer uma curva fechada com o cavalo, dai com o susto, puxei a rédea no Mimnos forte demais e ele acabou se enganchando, dai se ergueu e acabei soltando a rédea sem querer. Dai, acabei caindo no penhasco.

Ao escutar a história, os olhos de Mono se abriram mais, realmente surpresos.

– Você viu essas silhuetas pretas em um penhasco aleatório?

– Sim. Não sei de onde elas saíram, não sei nem o que eram, mas... acabei me assustando e dai cai.

– Nossa, Éven, se já tenho medo daqui, imagina se estivesse nesse penhasco só eu e o cavalo... e essas coisas.

Olhei para cima e dei de ombros.

– Mas enfim, não sei se realmente eram "espíritos", estava escuro o suficiente para confundir minha visão, de qualquer forma, já passou e... depois da queda acordei aqui, pelo menos estou bem.

– Claro. Porém, mais um motivo pra achar sua chegada até aqui estranha demais.

– Ai... nem me fala - ainda sentindo-me desgastada, olhei para Wander - Ele já dormiu?

– Hm - Mono o avaliou - Sim. Eu dei umas frutas pra ele e depois disso dormiu.

– Own - sorri meiguinha enquanto olhava para ele - Até que ele é fofinho, dormindo então.

Mono sorriu e me olhou.

– Ainda bem que está se reacostumando com seu irmão.

– Sim, sim. Só é estranho porque quem cuidava de mim era ele, agora, a situação se inverteu.

Ela riu discretamente.

– Uhum.

– Mas ei, ele ta sempre pelado?

– Er... bem, não sei onde posso encontrar uma roupa pra ele. Ele apareceu assim.

– Hm. Bem, já que estou aqui, isso não será mais um problema - por cima da minha roupa normal, eu vestia um casaquinho mais curto, o retirei e pedi Wander à Mono, ela o colocou no meu colo com cuidado para não acordá-lo. Para minha sorte, Wander era pequeno o suficiente para caber dentro do casaquinho, e assim, o enrolei todinho e o aninhei em meu colo - Ele é tão pequeno né? Tão delicado.... nem parece o mesmo que veio pra cá, completamente disposto à te ressuscitar.

– Hm? - Mono olhou-me com uma expressão um pouco mais perdida -Ele me trouxe?

A olhei, meio incrédula.

– É, ué. Você não sabia?

– Não, quer dizer... não tenho muitas lembranças do que aconteceu, eu te falei. Eu o conheço, mas não sabia que tinha me trazido. Até por que ainda não sei nem porque vim pra cá.

Nessa hora lembrei que Mono havia mencionado isso, eu apenas havia esquecido.

– Ah, verdade. Mas então, eu sei porque você está aqui, sei mais ainda porque ele te trouxe, só não sei porque ele virou bebê.

– Sabe? E por que não me contou antes?

– Porque minhas lembranças também estavam afetadas, e depois não me dei conta de quando voltaram completamente ao normal, mas agora, já que lembrei que lembro porque vocês dois estavam aqui, posso te contar.

– Sim, por favor - ela estava ansiosa e temerosa ao mesmo tempo.

Terminei de aninhar Wander e então apenas o deixei deitado em meu colo, enquanto me preparava para contar o que sabia à Mono.

– Bem, do início, você é uma profeta famosa Mono, a mais famosa da cidade e umas das mais conhecidas entre todas. Mas, de um dia pro outro você foi acusada de maldição, um poder anormal surgiu em você, era como se fosse uma magia, mas na mesma época algumas cidades começaram a passar por uma praga de doenças e fome, em algumas outras ouve até seca. Por causa do seu poder estranho, as pessoas começaram a dizer que você estava amaldiçoada e sem nem te darem chances te explicar, te sacrificaram.

Mono apenas arregalou os olhos enquanto escutava tudo atentamente, e incrédula.

– Wander, bem... eu não sei ao certo da onde ele te conheceu, só sei que também de um dia pro outro ele não parava de falar de você. Era Mono pra um lado, Mono pro outro, Mono isso, Mono aquilo, enfim. Pelo o que eu entendi, ele descobriu, não sei como, dessas terras, ficou sabendo que elas era capazes de fazer milagres, e por causa disso se dispôs a trazer seu corpo pra cá na esperança de te ressuscitar, ele só não sabia como. Alguém também o falou sobre a Espada Sagrada, parece que ela servia como uma espécie de amuleto de proteção, pelo menos foi o que ele me disse. Dai um dia, quando menos esperávamos ele havia sumido, seu corpo também, assim como a espada. Houve um boato que ele vinha pra cá te ressuscitar, e no fim... - respirei fundo e a olhei com um olhar baixo e preguiçoso, e do mesmo modo formei um sorriso - Os boatos eram verdade.

Pela expressão de Mono, parecia que o que eu havia acabado de lhe contar não entravam em sua cabeça.

– O... quê? Eu fui acusada de maldição? E... me sacrificaram por isso?!

– Uhum.

– Mas... mas... - ela olhou para os lados, ainda completamente incrédula com tudo - Tem certeza que foi isso mesmo que aconteceu? Suas lembranças ainda não estão alteradas?

– Sei que é difícil de acreditar numa história como essas, principalmente quando uma pessoa está contando sobre sua vida, mas é a mais pura verdade. Minhas memórias agora estão ótimas. Não tem mais problema nenhum com elas.

Ela parecia ainda não querer acreditar.

– Espera, então, quer dizer que fui acusada de maldição, daí me mataram e então Wander resolveu me trazer aqui porque este lugar é supostamente um lugar milagroso e ele queria me ressuscitar?

– Sim.

Ela refletiu por alguns segundos, ainda incrédula. Em seguida me olhou.

– Mas... por que ele se arriscaria tanto por mim? Por que... ele fez isso, meu Deus?

– Hm? - a olhei mais desperta, dessa vez, eu que estava desentendida - Você... não consegue nem lembrar disso?

– Não, não consigo me lembrar de quase nada, Éven. Tenho algumas lembranças de Wander, sim, mas... nenhuma me deu motivo o suficiente para entender por que ele fez isso.

– Como assim não deu motivo o suficiente?

– Acho que a pergunta certa é " e por que dariam?".

– Mono, o Wander, fez isso por amor. - disse, querendo esclarecer tudo de uma vez.

Mas ao escutar o que disse, Mono pareceu se sentir mais perdida ainda, mas não de uma forma agitada, e sim calma, levemente desconcertada.

– O quê? - indagou ela, como que para ter certeza do que eu havia acabado de dizer.

– É exatamente isso que você ouviu. Ele fez por amor. Ele... te amava, Mono.

Ela mexeu os lábios como se fosse falar algo, mas as palavras não saíram, acho que ela nem as tinha no momento. Apenas me fitava de uma forma surpresa e sem ação.

– Ele... me amava?

– Uhum. E não era um simples amor de jovens, ele era louco por você. Completamente apaixonado - uma pausa - Você não se lembra disso? Mesmo?

Ela desviou os olhar de mim, o fixando em algum lugar no espaço. Parecia pensativa e confusa.

– Eu... eu realmente não lembro disso. Na verdade, o que lembro do Wander, são imagens poucas.

– Como assim?

– Eu conhecia o Wander, Éven. Mas... eu o conhecia muito pouco. Eu o vi algumas vezes no meu templo, mas só nos falamos umas duas ou três vezes. E nessas vezes, ele não me disse nada sobre... me amar.

Alguns segundos de silêncio para absorver aquela informação. Não acreditei.

– Como assim? Vocês não eram namorados?!

– Namorados? - ela ficou vermelha - Não, não éramos. Como disse, o conhecia muito pouco. Como poderia namorá-lo, Éven?

– Ah, vai saber. Mas do jeito que ele falava de você, não parecia que vocês eram só amigos não. Acho que sua memória não está tão fresca não.

Quanto mais eu falava, mais ela ficava vermelha.

– Oh, oh, oh, Éven, não importa como ele falava - ela gesticulou com as mãos nervosas me impedindo de continuar - A verdade é que não o conhecia direito, apenas falei com ele umas duas ou três vezes como lhe disse, além disso, não aconteceu mais nada entre a gente - ela deu uma pausa, constrangida - Eu... realmente nunca o namorei.

Quem agora estava realmente surpresa era eu.

– Como assim? O que diabos você fez com ele pra ele ficar tão alucinado em você, então?

– Eu não sei! - agora sim ela estava mais agitada, mas com certeza era de constrangimento - Eu não sei o que aconteceu, mas sei que nunca aconteceu nada entre a gente, Éven. Nada! - reforçou.

– Hm... - a olhei meio desconfiada - Ta então né, se você diz.

– É sério, Éven! - ela parecia não se conformar com minha visão daquilo.

– Ta, ta - ergui as mãos em defesa - Se você diz ué, quem sou eu pra duvidar? - já estava começando a achar graça da sua reação.

– Ai! - ela levou uma mão ao rosto, completamente vermelha - Que realidade estranha.

– Ah, qual é, Mono? Por que você tá assim? Amar é normal poxa - disse, me ajeitando enquanto esticava meu corpo no chão.

– Você já amou? - indagou-me ela, de certa forma apressada.

– Ah, eu não. Mas eu sei que é normal - disse já de olhos fechados.

– Ah...

– E você? Não gostava dele?

Por um momento, senti que aquela pergunta não havia sido nem um pouco... confortável. Com a demora de sua resposta, abri um dos olhos e a olhei. A mesma agora estava mais calma, porém, um olhar baixo e entristecido destacava-se em seu rosto.

– Mono? Está tudo bem?

Ela não respondeu de primeira, era como se minha pergunta ainda não tivesse se decifrado em sua mente.

– Mono? - chamei mais uma vez.

– Ah - ela pareceu despertar de mil pensamentos - Não se preocupe, está tudo bem sim - ela me olhou e sorriu, porém era um sorriso fraco.

Sabia que tinha algo de errado, mas não queria continuar com aquele assunto, temia falar algo que não devia e deixá-la mais para baixo do que aparentemente já estava.

– Er, bem, se você está bem, eu... já vou dormi, tá? - disse, virando-me de lado enquanto a olhava.

– Ah, er, claro - ela ainda parecia perdida em suas palavras, mas ignorei - Tenha uma boa noite, Éven - assumiu um outro sorriso, porém mais simpático e meigo.

Retribui com outro sorriso, e então virei-me e deitei Wander de conchinha comigo.

Demorou um bom tempo até escutar o som do atrito do corpo de Mono deitando-se em folhagens. Eu ainda não havia dormido, estava preocupada com ela. Mas sabendo que não ia mais tocar no assunto, pelo menos não por enquanto, resolvi relaxar, e assim o fiz.

Após fechar os olhos, não demorou muito até cair em sono profundo.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado ^^ Vejo você em breve :3 Beijos ;***



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