My Tiger escrita por Escritora


Capítulo 55
Bem-vinda


Notas iniciais do capítulo

OIE! Primeiro de tudo, quero agradecer a recomendação que a Brenna Carvalho fez, fiquei muitíssimo feliz! Muito obrigada, Brenna e também, quero agradecer as pessoas que estão comentando e as que já fizeram recomendações de My Tiger (Nina Chan, kelsey chase, Filha de Atena, GabiCarstairs e The Supreme) sério eu fico muito emocionada quando vocês falam que My Tiger é um história boa. Eu nunca, nunquinha mesmo, imaginei que alguém um dia poderia gostar de uma história minha. Até porque, não sei se já falei isso, mas eu era super acostumada a escrever história de terror, então fazer My Tiger que é puro romance, foi um enorme desafio para mim.
Bom, o capítulo de hoje é pequeno, mas espero que gostem.
Então vou largar de tagarelar e...
BOA LEITURA!!!



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A garota pode sentir seu rosto esquentar. Como alguém como Dhiren, tão lindo e impressionantemente legal, tinha se interessado por ela. As lágrimas em seus olhos nunca parecem tão bem-vindas como naquele momento. Sentia vontade de chorar, mas chorar igual chorou quando era criança. Kells decidiu que não bateria na tecla que a fizesse refletir sobre a escolha de Ren, somente pensaria, a partir daquele, que tudo na sua vida aconteceu por um motivo e se a pessoa que estava a sua frente, decidira abrir seu coração para ela, não ficaria interrogando o motivo disso ter acontecido.

— E-eu te amo – falou com a voz trêmula, mas não porque estava com vergonha ou com algo parecido, e sim porque estava mais feliz do que nunca.

— Gostaria de poder me levantar para fazer companhia até a sua casa, mas não consigo mexer minhas pernas direito – disso sorrindo tristemente.

Ela pausou e sorriu em resposta.

— Tudo bem, quero que descanse – ficou em silêncio, pensando no viria a falar depois – e além disso, amanhã é final de semana e poderei ficar o dia inteiro ao seu lado.

Dhiren levantou levemente a cabeça, e deu um beijo na bochecha de Kells. Um terno e sensível, digno de alguém que há anos estava lutando por sua felicidade. Kelsey se levantou e andou até o interruptor, desligou a luz e voltou para sussurrar um “boa noite”, para Ren. Logo, fechou a porta e conduziu-se até a sala, para que pudesse se despedir de Nilima e Kishan.

A medida que se aproximava podia ouvir os dois conversando. Pareciam, no começo, somente surrarem algumas palavras soltas. Todavia, Kells pode perceber que estavam brincando sobre o fato dela ter ido atrás dele correndo quando foram buscar Dhiren. A garota não entendia o motivo da brincadeira, mas corou quando escutou a palavra “bonitinha”. Imaginou que não estavam falando sobre si, mas concretizou-se a sua suspeita quando murmuravam que a mesma já descia a escada.

Parou no pé da escada, totalmente vermelha, e olhou para Nilima, como se pedisse uma explicação. Em resposta somente recebeu o silêncio e olhares dispostos a não tocar em qualquer palavra que trazesse a tona o assunto tratado. Para cortar o clima sorriu e começou a dizer que iria embora.

— Vou pegar minha mochila – disse quando entrou na cozinha e viu o objeto na cadeira.

Pegou a mochila e fora novamente para a sala, Kishan e Nilima ainda continuavam calados. Nada que estranhasse muito, depois do último episódio.

— Kells espero que fique bem hoje – a morena falou lhe abraçando -, se quiser Kishan pode te acompanhar.

— Nã-não precisa – gaguejou quando Kishan olhou diretamente para ela -, eu posso ir sozinha.

— Faço questão – ele disse pulando do sofá e indo para a porta -, não sabemos o que ainda pode acontecer.

O vento frio que permanecia do lado de fora, entrou completamente quando a porta foi aberta. Kelsey envolveu os braços em volta do corpo e caminhou para fora da mansão. Apesar do clima ter esquentado um pouco a neve cobria, completamente, o jardim. A piscina que estava com um pouco de água no fundo, era somente gelo, fazendo Kells pensar se daria para escorregar da fina camada de gelo. As pedras que compunham a passarela até o portão não estavam mais tão escorregadias o que facilitava bastante para os pés dela.

Passaram pelo portão de grade e a partir de então Kishan, não aguentando mais ficar em silêncio começou a falar. Todavia, antes de qualquer palavra pensou no que diria em um momento tão delicado. Era estranho estar ao lado da garota que possivelmente, o salvaria de uma maldição.

— Então – disse apressando o andar para acompanhá-la lado a lado -, o que Dhiren disse quando você até o quarto dele?

Kells corou, não queria dizer que Ren dissera que iria ver os seus pais para pedir-lhe em namoro formalmente. Parecia tão démodé e ao mesmo tempo romântica, mas mesmo assim, não era algo que queria falar para o irmão de seu namorado.

— Que estava bem – murmurou, evitando olhar diretamente para Kishan.

— Fico feliz por ter dado tudo bem. Nunca imaginei que Yesubai ainda estaria viva e muito menos, que um dia a reencontraria.

Ter escutado Kishan falar aqui trouxe para Kells lembranças de Nilima, contando que ele estava envenenado.

— Também fico feliz – sorriu o menos torto possível.

— Sabe às vezes, fico pensando no que irei fazer em minha vida depois que tudo isso passar. Hesito em imaginar que terei que viver normalmente – ele riu baixinho, tentando descontrair o clima.

Kells ficou em silêncio. Estava aflita por ter Kishan tão perto dela. Yesubai não estava mais nesse mundo e agora, de acordo com o que inferiu mais cedo, faltava livrar o tigre negro do envenenamento e acabar, de alguma forma, com Lokesh, pois com toda certeza o mesmo não deixaria os irmãos em paz.

— Não é querendo ser chato, mas não gosta de falar certo? Acho que tenho essa impressão, porque custei tirar alguma informação de você sobre o que tinha acontecido no hospital.

— Des-desculpe – falou percebendo que tinha sido indelicada -, ainda estou um pouco perplexa. Isso tudo é novo para mim.

As marcas de pés eram cobridas pela neve que caia. Estava tudo muito branco e ao mesmo tempo sombrio. A noite comera o dia, com tanta vontade que parecia, literalmente, que nunca mais amanheceria. Estava bem calmo, para um noite em que tantas coisas acontecera.

— Sei como é – Kishan pronunciou quebrando o silêncio -, também, nunca me acostumei com o fato de poder me transformar em tigre. Mesmo depois de 300 anos, sento como se tudo fosse um sonho. Mas sabe de uma coisa, ultimamente só vejo um motivo para continuar com essa luta contra a maldição…

— Não acredito! – Kelsey gritou e correu até o portão da sua casa.

A garota deixou Kishan para trás e correu o máximo que pode, por conta da neve. Do lado de fora de sua casa, estava Manu. As duas se olharam e abraçaram-se o mais forte que podiam. Manu, após soltar Kells, viu Kishan e ficou sem entender. Não sabia dizer se ele era o Dhiren, que Kelsey tanto falou, ou se era Kishan o irmão de Dhiren, que Tifany especulou para ela. Os cabelos de Manu, antes longos e cortados de forma reta, estavam repicados e na altura do ombro. A mesma estava com uma fina linha negra em baixo dos olhos, deixando ainda mais evidente os olhos claros. A pergunta que Kells se fazia era: porque ela chegou antes de fazer aniversário e no meio do semestre?

Pareceu que Manu leu os seus pensamentos, por logo começou a explicar o motivo d visita inesperada.

— Meus pais viajaram – fez uma careta para Kelsey, como sempre fazia quando algo ruim acontecia – e para minha surpresa eu teria que ir para a casa da minha avó. Só que… Você sabe, não em dou muito bem com ela. Então – abraçou a amiga de lado brincando – pedi e pedi que adiantassem a minha viagem para a sua casa.

— Isso é maravilhoso! – Kells deu um gritinho e Kishan que ainda estava ao seu lado, percebeu que a garota era bem diferente com pessoas que conhecia a muito tempo.

— Eles vão voltar em uma semana e como só faltava uma semana para as provas do bimestre, implorei para que o Sr. Robin adiantar as provas para mim. Eu te liguei várias vezes e até liguei para a Tifany te avisar, mas depois ela me contou que não tinha te encontrado nem na sua casa e nem na casa do…

— Dhiren – Kishan saiu das sombras e Manu pode ver com clareza o moreno de olhos dourados. – Olá, eu sou Kishan. Prazer – disse sorrindo.

— Prazer, Manuela – ela disse com a voz trêmula, por conta da aproximação do rapaz.

Manu viu os olhos hipnotizantes de Kishan e sentiu que iria desmaiar. Nunca imaginou que Kelsey conseguiria fazer amizade com uma pessoa tão bonita. A partir do momento, que conseguiu olhar com clareza, viu que aquele não era Ren e sim seu irmão e ficou ainda mais boba, por conta da beleza que existia nele. Bem que Tifany não havia mentido quando disse que os dois irmão eram bonitos, pensou.


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Notas finais do capítulo

é isso :)
Comentem, se acharam que ficou legou ou se não ficou legal, comente também, para dar alguma sugestão de melhora. Até se quiser me enviar MP, para dar alguma dica :D
Até domingo que vem!



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