Como Seguir A Vida?? escrita por Amanda Amaral Pretula Silva


Capítulo 5
Capítulo 5




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Essa manhã já está quente finalmente estamos na primavera, já estava com saudades do cheiro das flores pela casa, Peeta adora trazer todos os tipos, menos as rosas é claro. Estamos em uma fase ótima da gravidez, já estou de seis meses e está tudo ótimo, fora o fato de estar inchada, redonda e comendo igual uma morta de fome. O Peeta não deixa eu me sentir feia nem por um segundo, acho que ele me ama ainda mais agora se é que isso era possível, todos os dias é como se fosse nossa lua de mel, no inicio eu estranhava já que não sou desse “tipo” romântica e melosa, mas o Peeta é simplesmente o romantismo em pessoa então não tem como lutar contra, ainda mais com tantos hormônios. Hoje acordei com vontade de caminhar então fomos passear pelo Distrito que a essa altura todos já sabiam da grande noticia, lembro-me do dia em que descobriram logo depois que o Haymitch descobriu ele começou a ir todos os dias lá em casa parece um Tio babão e então um mês depois estávamos na padaria e ele disse como se fosse à coisa mais natural do mundo – Eae como está nossa pequena Prim hoje mamãe?- E é claro que tinha pelo menos cinco pessoas dentro da padaria e todos olharam pra nós na hora, teve silencio, gemidos e até um copo caindo no chão com a surpresa, não sei o que assustou mais naquela frase, se ele me chamar de mamãe ou de falar o nome da minha irmã, e então não teve como esconder mais, bom de qualquer jeito eu já estava de quatro meses então logo não ia dar mais pra esconder, mas mesmo assim fiquei sem falar com ele durante uma semana o que foi uma tortura pra ele e confesso que pra mim também, a gravidez nos aproximou muito pra surpresa de todos. Bom agora já estava de seis meses e me sentia livre por todos saberem, mês passado minha mãe veio nos visitar e ficou apenas dois dias, mas foi bom, conversamos muito sobre maternidade e foi agradável pela primeira vez conversar com ela sobre nossas historias de criança, ela foi embora prometendo mais visitas até a neném nascer.
A cada esquina que viramos alguém interrompe nossa caminhada pra nos parabenizar, alisar minha barriga, ou dar algumas dicas sobre filhos, é engraçado e chato ao mesmo tempo, somos mais importantes que a própria Presidente e agora com a gravidez nos tornamos ícones da Esperança e do Recomeço, Peeta adora, mas eu ainda não me acostumei com toda essa responsabilidade. Toda expectativa vem com uma grande decepção.
Conseguimos finalmente chegar onde queríamos , mais eu do que Peeta claro, ele não gostava da ideia de uma mulher grávida na floresta mas ele sabia que isso eu não ia mudar nem eu estando grávida, então ele sempre me acompanhava, agora estamos indo com mais frequência já que o rigoroso inverno foi embora, agora a floresta está linda e agradável até mesmo ele admitiu isso, estendemos a toalha na grama e ele colocou a cesta de mantimentos que sempre traz contigo e começou a tirar as guloseimas, eu sentia muito mais fome agora e depois dessa caminhada estava faminta e com muita sede, ficamos no mínimo uma hora ali comendo,bebendo suco natural,conversando e rindo muito, depois me deitei sobre seu peito e ficamos mais algumas horas ali fazendo planos e até tiramos uma soneca rápida sentindo aquela brisa gostosa. Quando decidi levantar ele me puxou e me deu um grande beijo, senti todo meu corpo arrepiar enquanto ele passava suas mãos pela minhas costas e então na cintura e finalmente chegando na minha bunda dando alguns apertos, a mão direita continuou ali mas a esquerda foi levantando meu vestido com muita facilidade, me senti tão envolvida que nem lembrei do fato de estarmos ao ar livre, então levamos um susto que interrompeu todo esse momento, encarei ele com cara de assustada e então soltamos uma gargalhada o que fez ficarmos um ao lado do outro novamente.
- Filha isso é hora de se mexer? – Peeta falou olhando pra minha barriga e alisando ela com carinho. Rimos novamente quando ela deu um grande chute que chegou a deformar minha barriga por um instante. 
- Vou dar andar um pouco pra ver se ela se acalma – me levantei e ajeitei o vestido e o cabelo.
- Tudo bem vou recolher as coisas aqui e já te alcanço, não vá muito longe ok. Logo vamos embora já está querendo escurecer.
- Tudo bem, vou no Maximo até onde guardo minhas flechas. Desde aquela época eu as guardava ali, caso um dia precisasse ou apenas pra diversão mesmo. 
Fui caminhando em passos lentos e alisando a barriga pra acalmar a Prim que ficou agitada com aqueles beijos e amassos, solto um sorriso quando lembro, ele consegue me deixar boba a esse ponto. Quando cheguei a arvore onde estão às flechas escutei um barulho, mesmo a floresta estando livre pra qualquer um entrar naquela região não ia ninguém, e eu sabia que não era o Peeta, pois os passos dele ficaram muito mais pesados com a perna mecânica, me agachei o máximo que a barriga deixou, peguei meu arco e as flechas e me ajoelhei no chão atrás de uma pedra, nessa posição ficaria mais fácil pra eu levantar rápido. Não sei por que, mas meu coração estava disparado e minha respiração ofegante, senti um perigo, mas não entendia o por que já que isso não existia mais ali, mas foi um pressentimento ou algo parecido. Aquela posição não estava me ajudando já que eu estava com vontade de fazer xixi então decidi levantar e dar uma olhada em volta, fiquei preocupada com o Peeta eu não ia conseguir nos proteger com essa barriga, comecei a suar e fui levantando aos poucos quando cheguei ao topo dei uma olhada e não vi nada, então imediatamente fui em direção onde provavelmente o Peeta ainda estava, fiquei na duvida então fiquei com o arco e flechas, durante todo o caminho fiquei apreensiva por que aquele sentimento ainda estava comigo e não me deixava. Escutei um pequeno barulho atrás de mim, quem quer que seja conhece bem a floresta e sabe como passar despercebido, só uma caçadora como eu perceberia sua presença, isso me deixou mais apreensiva em relação ao Peeta, e sobre mim também por que ser caçadora com essa barriga não ia me dar vantagem nenhuma, preparei a flecha pronta pra quando eu virar já atirar, respirei fundo e então virei já apontando a flecha em todas as direções que eu olhava, dei quatro passos pra frente e então escutei uma voz familiar o que me fez congelar do jeito que estava, abaixei o arco mas ainda estava preparada pra atacar mas não me virei não conseguia, fiquei paralisada, congelada, lagrimas começaram a encher meus olhos mas ainda não escorriam, eu não permitia, então ele repetiu a frase que me fez estremecer novamente.
- Hey Catnip.


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