Férias um tanto... Diferentes escrita por Sakura Uchiha


Capítulo 4
Coca-cola


Notas iniciais do capítulo

Talvez eu tenha que dar uma parada nas fics, em todas eu quero dizer, minha avó está começando a ficar sem dinheiro e para economizar vai desligar a internet, ou pelo menos ela disse isso, mas como nem sempre cumpre o que diz nesses termos, posso dizer que pode acontecer ou nao, mas se acontecer, eu já avisei!
Obrigada pelos que comentaram no último cap, e aos que não comentaram, comentem, é meio chato escrever para as paredes, até porque as daqui de casa estão todas cobertas de posteres -.-'



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- Haruno Sakura – digo, sorrindo. Ele sorri de volta. Tem um sorriso, de certa forma, sensual. Qualquer uma que olhe para ele, se apaixona de primeira, mesmo sabendo que ele é apenas isso. Sedução. Desejo. Nada por trás disso. Mas ainda assim, tão perfeito, ai ai...

Sinto um braço forte ser passado pela minha cintura e quando me dou conta de quem fez isso, quase caio no chão de susto. Não, não faz isso, não faz isso comigo... Eu estou sonhando, só pode ser isso!

- O que está fazendo aqui, Sasori? – Sasuke perguntou, com a voz neutra. Isso, vocês leram certo, era Sasuke quem estava ali, além de que tinha alguma coisa... Diferente nele, algo que estava o deixando um tanto apreensivo, sua mão apertava a minha cintura, possessivo, enquanto o maxilar estava trincado. Estranho, muito estranho.

- Apenas conhecendo a garota, Uchiha – ele respondeu, em tom brincalhão. Eu perdi alguma coisa aqui? Itachi apareceu do meu outro lado e se apoiou no meu ombro. – Você não me disse que o seu irmão era ciumento... – disse ao mais velho. Ciúmes?

- Ciúmes? – não consegui segurar minha língua e falei em voz alta, ainda sem saber ao certo o que fazer. Sasuke estava mesmo com ciúmes? De... Mim?

- Vamos, rosada – foi só o que ele disse, me puxando dali bruscamente. Tá, eu quase cai, mas mesmo assim foi... Eu preferia dizer que foi “mágico”, que eu me “senti segura” ou que foi “confortante”, mas para falar a verdade, foi bastante estranho.

Quero dizer... O cara nunca olhou para mim, quando me pegava no flagra olhando para ele, só faltava mandar o dedo do meio, nunca teve um pingo de educação – teoricamente – e agora chega do nada fazendo isso?

- Que merda acabou de acontecer? – perguntei, quando ele finalmente me soltou. Estávamos debaixo da sombra de uma daquelas barraquinhas, a única dessa praia, talvez por ser particular, não sei.

- Eu tento te proteger de um possível assassino e é assim que você me agradece? – WFT? Ele pirou? Bebeu? Fumou maconha fora do prazo de validade? – Dois refris! – pediu ao moço da barraquinha, que só faltava pegar uma pipoquinha para assistir aquilo.

- Ele não era um “assassino”, era só um cara qualquer que eu estava conhecendo, nada demais! – ele passou a mão nos cabelos nervosamente.

- Exatamente, você não o conhece, não pode saber se ele é ou não um assassino, não viu o jeito como ele te olhava? Aquele cara estava te comendo com os olhos... – revirei os olhos, pegando uma das latinhas que estava em cima do balcão, onde o moço tinha acabado de colocar (moço, sério isso Sakura? Queria que eu chamasse como? Não sei o nome dele!).

- E desde quando você se importa se eu estou conversando com um assassino? Pensei que não fazia a menor diferença para você... – coloquei um canudinho e bebi um pouco, ele me fuzilava com o olhar. Cuspi tudo o que tinha na boca para o lado. – QUAL SEU PROBLEMA CARA, COCA-COLA? – berrei com o moço, que olhava para mim como se eu fosse um alien. Qual o problema? Eu odeio coca-cola, guarde isso, o-d-e-i-o!

Peguei no bolso minhas ultimas moedinhas e deixei em cima do balcão, ao lado do refrigerante começado. Antes de sair dali, deu uma ultima olhada em Sasuke. Ele não estava mais com aquela expressão assassina e animalesca, com... ciúmes – é estranho dizer isso -, ele tentava em vão esconder um sorriso.

Porra, eu estou conversando com um garoto mais velho com tanquinho pura sedução, ele vai lá e corta o meu barato, agora, quando um moço da barraquinha chega lá e me ENVENENA com aquele refrigerante de gosto ruim, ele não faz nada e ainda ri da minha cara? Esse garoto é... Lindo, a perfeição em pessoa... Sakura, foco! Voltando, ele é muito sem noção, só pode ser isso!

Caminhei a passos largos até o guarda-sol onde estavam as duas vacas-cabritas-macacas fofocando e soltando risadinhas. Se elas estivessem falando do acesso de possessivo que ele teve, eu juro que vou...

- Finalmente sua paixão notou que você existe, não é Testuda? – gelei no mesmo momento, sentindo minhas bochechas ficarem quentes. Ela falou isso um pouco mais alto que o necessário. Nada em volta mudou. Ufa, pelo menos ninguém escutou...

- EU VOU TE MORRER, PORCA! – gritei, correndo até ela, que não é tão boba quando percebe que sua vida está em perigo. Se levantou e fugiu de mim, correndo também. Ela ria como a retardada que é. Mas pode deixar, quando eu pegar ela, não vai sobrar nenhum vestígio de retardadisse. Não vai sobrar NADA!

- Haha, o que é isso Sakura, todo mundo já sabe isso! – ela berrou enquanto corria. Estávamos cada vez mais longe de todos, provavelmente indo no direção da casa, mas eu nem olhei, estava mais ocupada perseguindo uma praga.

- Agora é certeza de que todos sabem, POR SUA CULPA! – percebi que alguém vinha logo atrás de nós e deduzi que seja Hinata, porque eu não sei, talvez apenas não quisesse ficar de fora!

- Aceita a realidade, você esta caidinha por ele! Na verdade, está assim há anos, mas nunca teve realmente uma chance! – sim, estávamos na casa, percebi isso só agora, ela entrou na cozinha e se escondeu do outro lado do balcão que tinha no meio dela.

- E quem foi que falou que alguma coisa mudou? – perguntei, aproveitando a pausa para tentar respirar, ela fazia o mesmo. Não vi mais Hinata, estranho...

- O que vocês conversaram na barraquinha? – vi um brilho em seu olhar. Não um brilho qualquer. Aquele brilho. Ela estava doida por mais uma fofoca. Revirei os olhos.

- Nada demais, resumindo, um perguntava e o outro respondia com outra pergunta. Sai de lá quando o maldito moço resolveu me envenenar e me deu uma Coca-cola – foi a vez dela de revirar os olhos.

- Você trocou a chance de falar com o Sasuke, a única chance que você teve em todos esses anos que se conhecem, por causa de uma Coca-cola? Eu sei que você não é nem um pouco fã desse refri, mas... Mesmo assim, cara, qual é o seu problema?

- Todo o mundo sabe que eu o-d-e-i-o Coca-cola, e se ele não sabia, agora ficou sabendo, não tínhamos mesmo nada para conversar... – suspirei, caminhando até a sala e vendo um vulto de cabelos negros sair no mesmo instante. Ignorei, me jogando no sofá. – Hinata estava ouvindo a conversa! – gritei, sem vontade nenhuma de levantar.

- E porque não veio aqui falar conosco? – a loira apareceu com um pote de sorvete e duas colheres. Me entregou uma, se sentando ao meu lado.

- Hm... Não sei – pensando bem, não fazia o menor sentido, Hina-chan não teria ficado na porta, pelo contrário, entraria no meio da conversa e ia fingir que estava ali desde o começo, provavelmente me xingaria de covarde por não ter tascado um beijo nele na frente de todo mundo e...

Levantei com brusquidão, indo até a janela. Hinata estava na praia, vermelha como um pimentão, ao lado de Naruto, ela não deveria ter saído dali desde quando nós saímos. Engoli em seco.

- Ino... – disse, me virando para ela, com certo medo. – Se não era a Hinata que estava aqui... Quem era?

- Você viu alguma coisa?

- Só os cabelos, pelo menos a cor. Negros.

Quem tinha o cabelo daquela cor entre todos na viajem e não ficava deitado na areia olhando as nuvens e nem flertando com um loiro idiota? É, isso mesmo, só tínhamos como opção de quem tinha ouvido a nossa conversa as duas únicas pessoas que nunca poderiam ouvir isso. Os dois Uchihas.


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Notas finais do capítulo

hueheuehuehe' Desculpe aos que gostam de Coca-cola, mas eu realmente não suporto, e resolvi colocar isso na fic também, hahaha >-
Deixe um review leitor fantasma - e os não fantasma também! -, não demora nada e deixa uma autora feliz!



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