The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 1 escrita por Ana Katz


Capítulo 9
Capítulo 9 - Smith


Notas iniciais do capítulo

Oieeee gente :3
Tudo bem com vocês??
To meio que surtando aqui, sabe?! 4 FAVORITAÇÕES E 12 COMENTÁRIOS, só com isso já to tipo HFBSAHDKNDFJNS
Continuando com as minhas dedicatórias, dedico esse capítulo à Gabriela Aniston, uma das minhas leitoras favoritas, e a que está mais comentando, obrigada :) !!!
Aqui vem um capítulo bem importante!!! Prestem bem atenção!!!
Desisti da parada de fazer "parte 1", "parte 2" (Como foi no capítulo "Uma 1ª viagem)...Então decidi tirar isso, ok?!
BOA LEITURA



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O que fazer agora? O Doutor parecia preocupadíssimo, dava para perceber. De todas as aventuras que eu havia lido sobre o Doutor, eu nunca tinha se quer ouvido falar naquela marca. Sei lá, era só impressão minha ou aquele risco parecia ser feito de uma tinta que ainda estava fresca? Fresca a ponto de escorrer (estava escorrendo).

Olhávamos fixamente para a marca. Até que uns guardas mandaram todos se afastarem. Eu me afastei, bem para o canto. Decidi subir para o meu quarto. Lá, troquei de roupa, coloquei a minha camiseta e o legging preto, com a jaqueta de couro preta e de gola rolê, e um tênis preto. Refiz a minha trança com a franja presa para trás. Saindo do quarto, senti um cutucão, por isso me virei. E quando me virei, só senti uma flanela sendo colocada no meu nariz e assim, perdi os sentidos.

***

Quando acordei, eu estava amarrada à uma cadeira em uma sala toda de metal, parecia aquelas salas de interrogatório, tinha até uma mesa na minha frente e outra cadeira e era uma sala bem iluminada. Logo à frente,havia um vidro grande e escuro que impossibilitava que as pessoas de dentro vissem o que estava do lado de fora.

Eu estava me perguntando se ainda estávamos na China. Sei lá, quando se viaja com o Doutor tudo é possível. Eu estava lá, solitária e não podia fugir, mas podia gritar e foi isso que eu fiz.

Eu tinha acabado de começar a gritar quando um homem de terno preto e camisa social azul marinho, entrou e disse:

–Ninguém pode te ouvir, querida, pelo menos ninguém que vá ajudá–la.

–Onde eu estou? - perguntei, pausadamente.

–Por qual razão eu deveria dizer? - disse o homem.

–Porque eu nem posso fugir mesmo, então qual é o problema?– falei, um tanto irônica.

–E se você fugir? - respondeu, tão ironicamente como eu.

–Quem disse que eu vou? - falei

–Aff, ela pensa que eu sou idiota. - murmurou o homem, esfregando a mão na cara.

Enquanto conversava com ele, eu o examinava inteiro. Ele era alto, uns 1m80cm,cabelo castanho escuro, tinha barba. A pele era clara, olhos também castanhos, porém claros, tinha sotaque, era escocês. Rico e...separado. Saíram mais algumas deduções em minha cabeça e assim, ele acrescentou:

–Querida, aqui nós temos uma regra que eu gosto de chamar de "política do silêncio", o que quer dizer que nós não podemos revelar dados importantes.

–Por que você insiste em me chamar de querida?– perguntei, meio indignada.

–O chefe gosta de cuidar bem dos seus convidados.– respondeu o homem.

–Eu não acho que sequestrar alguém seja cuidar bem...Mas, que chefe?– perguntei.

–Não posso dizer nada além disso.– falou.

–Eu só quero um nome!– exclamei.

–E?– falou o escocês, irônico.

–Aff– resmunguei.

O homem saiu e eu fiquei sozinha por um tempo, novamente.

***

Depois desse tempo todo sozinha, o homem voltou, só que acompanhado de outros 5. Pelas minhas deduções, eram todos irlandeses, menos um, que parecia ser também escocês. Todos solteiros, menos um, que era...viúvo. Percebi que a maioria deles possuía marcas de balas, espadas...Resumindo, de vários tipos de armas. Eles deviam ser algum tipo de espião profissional, principalmente pelo tipo de corpo malhado. Os homens se sentaram na minha frente à mesa. Percebi que todos estavam usando aqueles comunicadores de ouvido que você, às vezes, até pensa que as pessoas que usam estão conversando sozinhas. Me atrevi a perguntar:

–Afinal, o que eu estou fazendo aqui?

–O chefe está procurando por uma pessoa e nós gostamos de achar fontes, pessoas, que saibam quem ela é.– falou o escocês do cabelo castanho escuro.

–Qual é o nome dessa pessoa?–perguntei.

–O chefe decidiu não nos revelar o nome...– falou o escocês.

–Vocês querem achar uma pessoa que vocês nem sabem o nome? - falei, irritada - Vocês sabem pelo menos como ela se parece?

–Não.– disse um dos irlandeses.

–Mas o chefe sabe. - falou outro irlandês.

–Afinal, vocês sabem alguma coisa sobre essa pessoa?– perguntei, revoltada.

–Sim.– disse, o outro escocês.

–O que?– perguntei.

–Que é uma mulher.– falaram os escoceses.

–Grande coisa...– murmurei.

Foi nesse momento que o escocês, aquele que tinha aparecido primeiro, sozinho, parecia ter sido chamado pelo seu comunicador de ouvido. Ele olhou para baixo, com uma cara preocupada. Fez um sinal com a cabeça para os outros e todos saíram.

Estava sozinha, pela 3ªvez! Estava ficando estressadíssima com aquilo, onde será que o Doutor estava?

***

Já tinha ficado pelo menos uma hora lá, sozinha, fazendo absolutamente nada! E,de repente, eu comecei a sentir uma coceira no nariz, só que não dava para coçar, já que eu estava com os braços amarrados. Comecei a remexer o nariz, tentar esfregar na jaqueta e foi nesse "contorcimento" todo que os homens entraram novamente. Quando eu percebi isso, eu estava com o cabelo todo desgrenhado, sobre a minha cara, e a coceira parou. Me ajeitei, do jeito que pude,e comecei a olhar para eles, com uma grande cara de "eu quero sair daqui!" e "parem de me encarar"!Traduzindo:cara de revoltada, irritada e estressada.

–E agora? - perguntei - Posso ir?

–Não.– disse o escocês.

O escocês,o do cabelo castanho escuro, fez um sinal novamente com a cabeça para os outros, que se aproximaram de min e, colocando novamente um pano na minha boca, me fizeram perder os sentidos.

***

Acordei em um lugar que parecia um cilindro gigante de vidro. Estava algemada. Comecei a bater forte na parede com os meus pés e nada. Alguns homens chegaram. Árabes, comandados por um dos irlandeses que eu tinha visto antes. Eles me tiraram do cilindro/cela, me agarrando pelo braço. Foi então que o irlandês disse para os homens:

–Calma, o chefe quer ela viva, pelo menos por enquanto...

Aquele "pelo menos por enquanto" me fez sentir um friozinho na barriga terrível. Senti um desespero pavoroso dentro de min, eu não queria morrer, tinha muito medo disso. Poxa, quem quer morrer assassinado por ordem de um cara que você nem o nome sabe?

Chegamos a uma sala, esta era bem escura. Me sentaram em uma cadeira e tiveram a precaução de me prenderem bem forte nela. Na lateral da sala, estavam aqueles chineses com as tatuagens de dragão. Então, eles trabalhavam para esse cara!Na minha frente havia uma espécie de "tela"...um pano? Sei lá...era tipo aquelas telas onde você só consegue ver a silhueta da pessoa, para que você não o reconheça. E, atrás dessa "tela", havia um homem. Obviamente, aquele devia ser o tal chefe deles. Pela silhueta eu pude perceber que o homem era alto e bem malhado. Ele devia fazer o estilo "bonitão", sei lá porque eu senti isso.

–Olá.– falou o homem -Ana, não é?

–Sim... - respondi, meio insegura -Por acaso eu tenho o direito de saber pelo menos o seu nome, se não se importa?!

–O meu nome é...– foi responder o homem, quando foi interrompido.

–Senhor, você acha mesmo segu... - falou o escocês, interrompido pelo chefe.

–Calado! - gritou o chefe.

Era óbvio que aquela não era exatamente a voz do homem, estava um pouco engrossada, para parecer a voz de outra pessoa. Há há, burrinho!Ele,com certeza,pensou que eu não iria perceber. Eu li Sherlock Holmes, por isso tenho apuradas habilidades de dedução e percebo muito bem as coisas. O que ele pensou que eu não perceberia? O sotaque falso dele. O homem fingia um sotaque inglês. Dava para perceber que ele não era inglês, muito menos britânico. Não era árabe, era europeu, só não sabia de onde.

–Meu nome é Smith, Smith Albert Barth Kuster.

Ele continuava fingindo o sotaque, mas sem querer, quando ele disse o nome dele,ele se auto entregou. Quando eu ouvi aquele Smith, eu ouvi um carregado sotaque alemão. Era isso, o homem era alemão, não havia dúvida.

–Alemão? -eu disse.

–Como é que ela...– sussurrou o escocês.

–Acredite, nós ingleses sabemos reconhecer o nosso próprio sotaque e isso, certamente, não foi nada inglês.–, vai ver nem eles sabiam que Smith era um alemão, na certa só o escocês, que parecia ser meio que o "braço direito" dele. Acrescentei:

–Afinal, que diabos eu estou fazendo aqui?

–Você é uma arma muito importante.– falou Smith, pausadamente.

–Como assim?– perguntei.

–Tem pessoas que dariam trilhões só pela sua cabeça...Imagina pelo corpo inteiro!– falou.

–Por que alguém iria me querer morta?– perguntei.

Foi aí que me caiu a fixa, aquele "dariam"significava que me queriam morta por alguma coisa que eu ainda não tinha feito, algo que faria futuramente.

–Porque você vai contra os princípios deles, porque você tenta impedi-los de fazer algo... - falou Smith.

–Quem daria mais pela minha cabeça?– perguntei.

–Uma pessoa, mulher, não posso dizer muito, sabe, essas leis do tempo não me permitem muito te dizer quem é, e eu quero que seja uma surpresa para você.– disse Smith. -Posso dizer que você com certeza ainda não a conhece, que ela é bonita,tem cabelo escuro e olhos verdes e é inimiga de um dos seus futuros maiores amigos.

–Só isso?– exclamei, revoltada. -Eu não tenho direito de ter um nome?

–Se eu te contar o nome dela, você descobrirá na hora, então é melhor que eu fique calado.– murmurou.

–E, aquela marca de olho, com o risco no meio, ela tem alguma relação com você? - perguntei.

–Sim, é a marca que eu mandei os meus assassinos colocarem na mão das vítimas após elas serem mortas. - disse.

–Tá,mais afinal, porque eu sou tão importante pra você?– perguntei.

–Porque eu quero prevenções, de que você não me matará no futuro.– disse.

–Depois de ter me sequestrado acho que vai ter mais chance de eu querer te matar... - resmunguei.

–Uma garota tão bonita, que pena que vai ter que morrer.– falou Smith.

Eu só vi a silhueta de Smith chamando o escocês, e apontando para min. Os árabes me soltaram da cadeira, e foram me levar de volta para o cilindro/cela. No caminho, eu decidi que tinha que escapar, fazer alguma coisa. Examinei a situação. Dois homens me seguravam pelo braço. O irlandês andava na nossa frente, dois homens atrás da gente, todos eles estavam armados. Agora era a hora da ação, não podia morrer sem pelo menos ter tentado escapar, mas precisava ser rápida e cuidadosa.

Pisei no pé do homem da direita e acertei o meu joelho no rosto dele. Acertei o da esquerda, naquele lugar que vocês já devem saber, e lhe dei um soco no nariz. Tirei a arma do bolso dele, era uma pistola. Rapidamente puxei o irlandês pelo cabelo e, segurando ele como se fosse um refém, apontei a arma em sua cabeça e disse rapidamente:

–Todos vocês! Soltem as suas armas, coloquem -asno chão!

Enquanto os homens colocavam as armas no chão, o irlandês disse:

–Bem que o chefe disse que era perigosa, não é de admirar que consiga me tornar refém.

–É a primeira vez que eu faço isso. - falei ironicamente - Você tem direito de se sentir um fracassado a partir de agora.

Eu dei um soco na cabeça do irlandês,o soltei, jogando - o no chão. Fui correndo até a porta mais próxima, atravessando - a, apertei o botão, que fez com que ela se fechasse automaticamente, e se trancasse. O irlandês pegou o seu comunicador e avisou o ocorrido. De repente só podia ouvir soar o alarme. Assim, fui correndo, procurando uma saída, entrando nas profundezas dos incontáveis corredores...


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Notas finais do capítulo

CHAN CHAN CHAANN
Suspense, eu sei...
Em breve estarei postando os próximos capítulos gente :3
Bjs
Comentem hein!!
Até os próximos capítulos



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