The Inter - Worlds (Parte 1): As Aventuras - Ano 1 escrita por Ana Katz


Capítulo 2
Capítulo 2 - O Grande Livro


Notas iniciais do capítulo

Aqui está mais um capítulo!
P.S.: Nessa história não existem nenhum dos filmes/series que estão no livro (você entenderá melhor quando ler).
Espero que gostem e boa leitura!! :)



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Era uma bela noite de Natal, e o cavaleiro de Crystkyn havia finalmente achado a escolhida. Ele sentia uma certa pena dela porque era uma garota tão nova e já tinha o futuro todo planejado. E é claro que ele também sentia pena dele, porque agora ele teria muito trabalho a fazer!

Assim, como disse antes, Ana tocou na bola de cristal e em seguida ele enviou o sinal. No exato momento que ele enviou o sinal, a bola de cristal brilhou e a garota achou isso muito estranho...

Dois anos depois, Ana, sua irmã e seus pais estavam caminhando em uma grande feira em Londres até que Ana viu uma livraria. Sua grande paixão era ler livros, então ela pediu para a sua mãe deixar ela ir lá. As duas acabaram indo juntas.

Ana olhava os livros procurando algo novo. Já que era a sua última noite em Londres e ela queria muito achar alguma coisa diferente para levar para casa, o que, na visão de Ana, poderia muito bem ser um livro.

Depois de um bom tempo procurando, ela achou um livro, que não era nada demais, mas foi o melhor que ela achara. Pediu para a sua mãe comprar, mas ela recusou dizendo que era melhor comprar outras coisas na feira, já que poderia comprar livros quando voltassem para casa. Isso deixou Ana bem triste, mas ela tentou esquecer e pediu para a mãe deixa-la ficar só mais alguns minutos na livraria.

Ana andou por todos os corredores até que viu uma porta, a porta dava para os fundos da livraria. Já era noite e a rua daquele lado estava vazia. Até que viu um homem se aproximando e sentiu um pouco de medo porque o homem estava todo encapuzado e segurava uma caixa na mão. Ana foi fechar a porta quando o homem gritou falando para ela esperar.

Ainda hesitante, com medo do que o homem poderia querer com ela, mas curiosa como sempre foi, (e acredito que ela sempre será assim, não importam as circunstâncias) Ana se manteve do lado de fora. O homem tentou se aproximar, mas ela recuou, pronta para fugir ou atacar se fosse necessário.

—Calma, está tudo bem. Eu não vou te machucar.

Ela não respondeu, já que seu olhar já transmitia tudo o que ela queria dizer. Ele percebeu que não tinha nenhuma garantia que a faria confiar em suas palavras, então, se ajoelhando, ele entregou a caixa, dizendo:

—Essa caixa é para você.

Ainda relutante, Ana pegou o objeto. Ele se levantou e tirou do pescoço um cordão com uma chave e colocou em cima da caixa.

Se afastando aos poucos, ela pode jurar que vi um sorriso em seu rosto, enquanto ele dizia:

—Esse é nosso pequeno segredo.

—Não quer que saibam do livro?

—Não, por enquanto.

—...Ok, então.

—Obrigado por confiar em mim, milady.

—Lady? - indaguei, sem entender. - Nós nos conhecemos?

—Um dia, talvez sim.

Depois disso, apertando os passos, o homem sumiu na escuridão.

Ana continuou lá, imóvel, com o medo do que diabos teria dentro daquela caixa, que, por acaso, era até um tanto pesada. Será que era algum ladrão tentando se livrar de alguma mercadoria roubada? Algum louco querendo dar drogas para pessoas alheias? Um terrorista dando uma bomba para uma garota inocente para destruir a livraria? Naquele momento, choveram pensamentos na cabeça da menina.

Assim, ela entrou novamente na livraria. Rapidamente escondeu a caixa na mochila, para depois checar o que havia dentro dela. Assim, a mãe apareceu, e ela parecia desesperada, pois não estava conseguindo achar a filha. Quando foi perguntar onde estava, a garota procurou a porta inutilmente, percebendo que havia sumido. Inventou uma desculpa qualquer e as duas saíram para se encontrar com o resto da família.

Depois no dia seguinte, eles voltaram para Winchester, a cidade onde moravam.

Era uma tarde de sexta – feira quando a garota se trancou no quarto, e colocou a caixa na cama. Girou a chave na abertura, abrindo a caixa e vendo que dentro havia um livro. Que ironia, um livro.

Abrindo o livro, que era bem grande e parecia bem antigo, percebeu que estava mais para uma coletânea do que um livro em si. Uma saga, talvez. E o que Ana achou mais engraçado e esquisito era que o nome do livro era INTER-WORLDS, exatamente o que estava escrito em sua esfera de cristal.

Quando ela olhou o índice do livro haviam os mais diversos nomes para os livros e para os capítulos, e alguns deles eram estes:

—Doctor Who

—As Aventuras de Merlin

—Jogos Vorazes

—O Hobbit

—O Senhor dos Anéis

—Sobrenatural

 

—Sherlock

—Tomb Raider

—Os Contos de Skyrim

—O Credo dos Assassinos

Era um livro gigante. Do tipo que se demora séculos para ler. Mas ela estava disposta a tentar. Assim, com esforço, carregou o livro para perto do travesseiro e se sentou, começando a leitura...

Nunca tinha ouvido falar nessas histórias em toda a sua vida, e, assim, Ana começou a ler o livro, e amou! Era fantástico! A escrita era bem desenvolvida, as histórias eram inesperadas e enigmáticas, e seus personagens eram coisas de outros mundos, literalmente. Demorou um bom tempo para ler tudo. Quando ela acabou de ler todas as histórias ela já tinha 16 anos, e olha que toda as noites ela lia um pouquinho. Não vou contar muito do que aconteceu durante esses 5 anos, mas gostaria de destacar alguns momentos em especial.

Logo após ela começar a ler o livro, ela perguntou para várias pessoas na escola se elas já haviam lido aquelas histórias, mas ninguém nunca tinha ouvido sequer falar nelas. A única que todos, até Ana, já conheciam era a da lenda do rei Arthur, só que a versão do livro era totalmente diferente da verdadeira, mas na sua opinião era melhor. Era chamada de As Aventuras de Merlin. Nela o protagonista não era o rei Arthur, e sim o mago Merlin, ainda jovem.

Uma certa noite, já com 15 anos, Ana estava deitada lendo tranquilamente o seu livro, quando de repente escutou um barulho estranho, e decidiu olhar pela janela, mas não viu nada. Porém, de novo ouviu o barulho e decidiu descer as escadas, e acabou ouvindo seus pais discutindo.

Um dos focos da discussão (pelo menos a parte que Ana ouviu) era a respeito de Ana ser tão viciada naquele livro. Os dois concordavam que era muito bom ler, mas toda hora a filha estava falando, pensando e fazendo coisas sobre o livro, o que eles acreditavam estar prejudicando ela na escola. Ana não tinha muitos amigos, e por isso (mas também por outras diversas razões, que eles não sabiam) muitas vezes lanchava sozinha. Ela sofria muito bullying por parte dos colegas de classe...

Depois de escutar um pouco da discussão, ela saiu em disparada, para o quintal pois se lembrou do barulho, mas quando chegou lá não tinha nada. Porém, ao se virar para voltar, ela viu um papelzinho onde estava escrito Paradoxo, mas ela não entendeu nada. Ela guardou o papel e voltou para o seu quarto, leu mais um pouco do livro e adormeceu.

No dia seguinte, Ana estava passeando com um pequeno grupo de garotas na rua (garotas da sua turma, as quais ela não tinha muita vontade de sair com, mas foi quase obrigada por sua irmã que dizia que ela devia se enturmar melhor). Um certo momento, pararam em uma sorveteria que tinha na rua e após comprarem sorvetes, saíram e se sentaram em um banco para conversar.

No meio de fofocas e histórias insignificantes para o enrolar da nossa querida história, Ana se virou para o lado e notou um homem parado do outro lado da rua. Era alto, tinha cabelo preto, pele muito clara, usava um sobre - tudo prata e parecia a encarar, de longe. Ana não entendia o porquê, mas aquele homem certamente lhe chamara a atenção, não só por causa do seu casaco meio chamativo...Mas, de alguma forma, ela parecia a única pessoa surpresa pela presença dele. De repente, algumas pessoas passaram na frente dele e quando saíram, ele não estava mais lá. Ana se perguntava quem era aquele homem, por que a encarava e se algum dia ela o veria novamente.

A vida de Ana era muito normal (obvio que no seu ponto de vista, que deve ser um humano). Enquanto as outras pessoas da escola contavam histórias sobre suas viagens, o máximo que Ana tinha para contar era sobre o seu tão querido livro, mas a maioria das pessoas não ligava mais para esse tipo de coisa e ficavam falando para Ana: "São só contos de fadas bobinhos" e outras coisas de mesma natureza, o que deixava ela com muita raiva. O tempo passou e ela continuava sendo "A excluída da classe".

Um certo dia, quando ela estava no último capítulo do livro de "As Aventuras de Merlin", ela gostava tanto da história que não queria que ela acabasse, então ela decidiu ler todas as outras histórias e depois retornar para aquela. Ela havia acabado todas, menos a do Sherlock Holmes, pois quando ela estava bem no final ela ficou arrasada com uma cena que ela decidiu nem ler mais. E quando ela leu o último capítulo do livro sobre Merlin, aí que ela ficou mais arrasada ainda...

A infância e adolescência de Ana foram consideravelmente estranhas. Cheias de enigmas e mistérios não decifrados. Ana relatou esses estranhos momentos para poucos, por isso a maioria das pessoas não entendia o seu jeito particularmente diferente.

***

Ana, de alguma forma genial conseguiu se formar com uma das 10 melhores notas do ano todo. O tempo passou e ela começou a se preparar para fazer a viagem para viver em Londres. O dia da sua viagem era o dia do seu aniversário de 18 anos, que caía no ano de 2002. No dia anterior ela foi dormir o mais cedo que pode, bem cansada de tanto festejar durante o dia (ela festejou um dia antes para poder festejar com a família), e acabou nem trocando de roupa, simplesmente desabou em cima da cama, desligou a luz e dormiu.

Bem, ela não esperava nada do que aconteceu naquela noite. De repente o relógio da sala deu as doze badaladas. Agora Ana tinha realmente 18 anos. Assim que as badaladas pararam de tocar, a bola de cristal (que Ana ainda tinha) começou a brilhar. Era um brilho bem forte e azul e um pouco prateado. Com aquela luz toda, Ana acordou e olhou para o objeto com cara de quem não sabia do que se tratava, mas estava curiosa. Ela se aproximou da bola e tocou, sem querer, nas letras que estavam gravadas lá, as letras da palavra INTER-WORLDS.

De repente ela só se sentiu sendo puxada e fechou os olhos. Quando os abriu, ela viu que estava em um lugar muito estranho, um lugar azul e...brilhante. Ela se levantou, andou um pouco, mas de repente ela começou a cair e ficou rolando e caindo por um bom tempo, até parar em uma sala, onde havia um homem que se virou para ela e disse:

—Finalmente chegou a hora!


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Notas finais do capítulo

Aonde será que Ana foi parar?
E o que será que vai acontecer com ela?
Só lendo os próximos capítulos para descobrir
Obrigada por lerem :D
Favoritem, acompanhem e comentem a minha fic!
Beijinhos e até o próximo capítulo!



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