Príncipes Não Choram escrita por Taty M
— Ei Vegeta.
— Bulma. — disse sem olhá-la.
— Mandei preparar o jantar preferido de Trunks hoje, pode se juntar a nós. — ela disse, tentando alguma atenção.
Vegeta ia recusar quando a mão de Trunks sacudiu a dele.
— Certo. — aceitou.
Bulma se despediu dos pais e de ChiChi, e então dirigiu para casa, sozinha. Já que Trunks e Vegeta iam voando.
No meio do caminho Vegeta parou, desceu e encostou-se a uma arvore.
— Já sei, você quer falar algo. — Trunks disse.
— É... Trunks, vou embora.
— A mamãe disse que você tinha ido embora, sobre isso...
— Não. Estou falando que vou para outro planeta. Conquistar um, o meu. Lutar, coisas assim. E não devo voltar mais.
— Não deve voltar?
— Não vou voltar mais Trunks.
— E como vai me ver ou namorar com a mamãe?
Vegeta ficou vermelho.
— Namorar não é uma palavra para alguém da sua idade! — o homem rosnou.
— Uma menina da escola disse que era minha namorada, ela falou que namorados se beijam no rosto. E já vi a mamãe te beijando.
— Arg...
Isso só serviu para Vegeta lembrar-se dos beijos de Bulma. Ele a ignorou na escola de Trunks.
Mas não dava para ignorar o fato que ela ainda continuava linda.
— Então. Eu não voltaria mais. Nem para te ver, nem para ver sua mãe.
— Você tem tanta raiva assim da gente?
— Não... Trunks olha... Não. Minha meta era outra, acho que esse é um momento para retomá-la.
— Mamãe vai chorar. — oh droga.
Tudo o que Vegeta falava, o filho rebatia. O pior era que só rebatia com verdades.
— Ela vai parar de chorar um dia.
— Quero ir com o senhor.
— Não. Não. Não. Sem chance.
— Mas sou seu filho... — o menino disse com tristeza.
Vegeta ergue a cabeça de Trunks, fazendo o encarar.
— Olhe, se eu te levar aí sim sua mãe vai chorar. Vai chorar muito. E ela precisa de alguém para protegê-la e você pode fazer isso.
— Mas quero ir com o senhor.
— E Bulma? Vai ter coragem de deixa-la? Nunca mais vamos voltar Trunks, nunca mais vai vê-la.
O menino não respondeu, então ambos seguiram ate a Corp.
Vegeta aguardou Bulma chegar e destrancar a porta para só ai entrar.
A casa era a mesma, da forma que ele tinha deixado, ou...
— Por que a caixa de brinquedos esta na sala? — ele perguntou.
Trunks abaixou a cabeça e Bulma interviu.
— Vamos rapazes, o jantar nos espera.
Jantar com Vegeta era sempre... ASSIM. Bulma já tinha se acostumado e Trunks também comia bastante.
Ela deixou que os dois subissem para o quarto de Trunks e ficou na sala, não queria intervir. Seu filho parecia outro com a simples aparição do pai.
— Desculpe interromper, Trunks precisa tomar um banho antes que fique muito tarde.
— Tá. Pai, já vai sair? — ele perguntou com preocupação.
— Pode ir tomar banho que espero.
— Eba, certo! — então correu para o banheiro.
— Vegeta, será que posso falar com você rapidinho?
Ele não concordou, mas a seguiu.
— Tinha que ser no quarto? — perguntou com ironia.
— Não é isso que esta pensando!
— Ah não? Será mesmo Bulma? — ele perguntou se aproximando.
A mulher sentia a própria respiração acelerar com a simples aproximação dele.
— Não te chamei para isso. Serio. — murmurou tentando mais se convencer, do que a ele.
— Ainda não estou acreditando...
Vegeta disse passando a mão no pescoço dela, tendo a satisfação de vê-la fechar os olhos e suspirar. Hmmm, ainda tinha total acesso ali.
— Se ficar fazendo isso não vou conseguir falar. — ela murmurou.
Ele deu um sorriso de lado.
— Fazendo isso? — as mãos que estavam no pescoço dela, desceram e se fecharam sobre os seios femininos.
Bulma deu um longo gemido.
— Isso... — ela murmurou, encostando a testa no ombro dele.
— Acho que uma rapidinha com você vale a pena para despedir. — Vegeta sussurrou bem no ouvido dela, antes de beijar seu pescoço.
Bulma nem cogitou rebater, a boca dele em seu pescoço a fazia arfar, então suas próprias mãos ganharam vida e foram para a parte frontal da calça dele, precisava saber se ele estava tão entregue ao momento como ela.
Bastava Vegeta se aproximar, para Bulma perder qualquer noção.
Quando os dedos dela o tocaram, Vegeta também gemeu.
Ótimo. Ambos nutriam o mesmo problema de tensão sexual.
Vegeta passou a mão na coxa feminina, erguendo o vestido. Não tinham muito tempo ate que Trunks terminasse o banho.
Ele a ergue no colo para então penetrá-la.
Oh droga, Bulma ainda era tão boa quanto ele se lembrava.
Tudo bem que não tinha passado uma semana direito, mas era bom constatar essa maravilha.
Quando terminaram, ambos arfavam e Bulma se sentou na beirada da cama para tentar recuperar.
Era só olhar para ela, era perceptível que algo avassalador tinha ocorrido.
Vegeta parecia o de sempre, só se intuía que havia algo, porque ele ajeitava a própria camisa desgrenhada e fechava sua calça.
— Pai? — a voz de Trunks estava longe, mas chamando por ele.
Vegeta tocou a fechadura.
— Calma Vegeta. Eu precisava mesmo falar com você.
Ele sorriu de lado.
— Jura?
— Pode passar a noite aqui hoje, Trunks vai ficar feliz e podemos conversar depois.
— Sem chance. — disse, sem delongas.
— Pode entrar pela varanda do quarto mais tarde então. — ela disse.
— Não Bulma.
Ela encolheu os ombros. Duas recusas. Bulma tinha amor próprio e muito amor próprio.
E dessa vez não interviu quando Vegeta abriu a porta do quarto e saiu.
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