Bella

Não podia fugir do que sentia por ele. Era forte, único e verdadeiro. Edward de alguma forma me completava e eu confiava nele. Essa constatação em parte me aliviou, mas algo em mim, oculto pela amnésia gritava. Mas era absurdo tentar entender isso agora, no momento só iria viver o que a vida estava me oferecendo. Quando as lembranças voltassem me preocuparia com o que viria.

Desci as escadas e encontrei Edward sentado no sofá e Rosie ao seu lado da mesma maneira que estava ontem conversando comigo, as pernas sobre o sofá flexionadas. Na poltrona estava Elizabeth, suas mãos pequenas e enrugadas trabalhavam em um tricô. Os gêmeos deveriam estar dormindo, parecia muito cedo.

- Bom dia. - Cumprimentei as duas.

- Bom dia, Bella. - Rosie respondeu com um sorriso cúmplice e nos seus olhos li a mensagem: “Depois quero saber de tudo”.

- Bom dia, menina. - Elizabeth deixou seu tricô no sofá e levantou-se dando-me um beijo no rosto. - Se eu soubesse que viria dormir aqui com meu neto, teria esperado para conversarmos um pouco mais. Dormiu bem? - Ela me guiou e fez com que sentasse ao lado de Edward.

- Sim, dormi. - Elizabeth voltou para a sua poltrona e pegou novamente o seu tricô.

- Tomarão o café da manhã conosco?

- Bem … - Hesitei olhando para Edward sem saber o que responder.

- Não, vovó. Tenho que ir trabalhar logo, Bella e eu tomaremos o café em casa. - Respondeu por mim.

- Ah que pena. - Lamentou.

- Mas e depois? O que Bella irá fazer, ficar em casa sozinha? - Rosie perguntou.

- Qual a sua sugestão? Porque eu sei que tem alguma aí nessa cabecinha. - Ele tocou na testa de Rosie com o dedo indicador.

- Bem... - Rosie começou sorrindo. - Bella poderia ficar comigo na loja, assim poderemos conversar. Vocês vão para casa, se arrumam, tomam café enquanto eu colo os meninos em ordem, levo-os a escola e nos encontramos lá.

- Parece um boa ideia, pelos menos não ficará só o que acha?

- Adorei a ideia. - Sorri para os dois. Adorava a companhia de Rosie. Seria um dia divertido. - Mas e Elizabeth? - Lembrei que ela ficaria sozinha.

- A vovó é mais ocupada de todos nós, Bella. Ela vai para a igreja e participa de vários projetos, desde o coro ao tricô comunitário. Depois sai com suas amigas ou vai para a lanchonete dos pais de Jéssica.

- Não gosto de ficar parada. - Ela falou sorrindo.

- E não deve. - Completei.

- Bem, vamos? - Edward perguntou.

- Sim.

Nos despedimos brevemente e partimos para a casa dele. Quando chegamos, cada um foi para um banheiro para fazer a sua higiene. Vesti uma calça escura tomando cuidado para não me machucar e uma camiseta preta, bem justinha no corpo. Com cuidado calcei o meu allstar preto, penteei meus cabelos e o prendi na nuca. Por último amarrei um casaco na cintura.

Edward

Sentia-me completo novamente ao lado dela e muito aliviado por ter tudo ter se esclarecido. Não quis irritá-la, mas ela ficava linda enciumada. Voltamos para casa e depois que me arrumei, desci para preparar algo para comermos, então o telefone tocou.

- Alô.

- Até que enfim te encontrei, meu amigo. - A voz de Jasper era de alivio. – Alice e eu ficamos preocupados, ligamos para a sua casa, mas você não atendia. Depois tentei o telefone, mas é evidente que o deixou em casa também.

– É, o esqueci. - Dei-me conta neste momento.

- E Bella?

- Esta aqui.

- Onde a encontrou?

- Na casa da Rosalie, acabamos dormindo lá. Passei por um mau bocado, meu amigo. Bella viu Tânia me beijar e tirou conclusões erradas, mas agora está tudo esclarecido.

- Que bom. Desculpe por minha prima, Edward. Você sabe que ela é geniosa. - Jasper lamentou.

- Não precisa desculpar-se. A culpa não foi sua.

- Ela já deve ter ido embora numa hora dessas, quando saímos de casa ela estava arrumando suas coisas. Alice disse poucas e boas para ela, sabe como é a minha pequena quando se irrita com alguém, depois deu um baita gelo na Tânia.

- Alice é mesmo autêntica. Mas não se preocupem mais com isso.

- Olha, queremos que jantem conosco lá em casa na quinta, inclua Rosie, os gêmos e Elizabeth. Sairemos mais cedo do plantão esse dia.

- Tudo bem, avisarei a todos.

- Até mais, Alice quer saber o que aconteceu.

- Até mais.

Desliguei o telefone e ao virar deparei-me com uma visão maravilhosa. Bella estava parada na entrada da sala fitando-me. Observei a sua roupa, estava justa em seu corpo revelando as suas curvas perfeitas. Aproximei-me dela e a segurei pela cintura, ela cruzou seus braços em meu pescoço, senti o seu perfume.

- Jasper e Alice estavam preocupados com você, mas já disse que está tudo bem. Eles nos convidaram para jantar na casa deles na quinta. - Ela fez uma careta, não entendi esse gesto, pensei que ela tinha se dado bem com eles.

- Tânia estará lá? - O problema era esse?

- Não, ela esta indo embora neste momento. - Ela parou para pensar um pouco antes de responder.

- Tudo bem, adoraria jantar na casa deles. - Ela abriu o seu sorriso viciante e me fez sorrir também.

- Você é maravilhosa. - Observei seu rosto ficar vermelho antes de beijá-la. Quando nos separamos, levei-a até a cozinha segurando-a ainda pela cintura. - Panquecas?

- Sim, claro. - Comecei a movimentar-me para preparar o nosso café. - Posso ajudar. - Ela ofereceu-se.

- Não, apenas observe o mestre. - Gabei-me.

- Posso ficar mal acostumada assim. - Ela brincou.

Conversamos bobagens enquanto preparava o café e enquanto comíamos. Continuamos no mesmo clima arrumando a louça. Depois a levei para a loja de Rosie, a avisei do jantar com nossos amigos e ela adorou a ideia.

Bella

Edward despediu-se de mim dando-me um beijo no rosto. Rosie já estava me esperando. Sua loja era pequena, mas muito bem organizada, um ambiente agradável de se estar. Localizada na entrada da cidade, próxima a estrada principal de acesso de Hope Falls. Eu poderia ter passado por ela ao chegar na cidade, mas não me lembrava. A ajudei a arrumar alguns produtos nas estantes, conversando bastante e rindo também. Pessoas que passavam pela cidade aproveitavam para entrar na loja e sempre saia com algo.

Perto da hora do almoço quando tinha pouco movimento, Rosie me levou para trás do balcão, sentamos nas cadeiras para conversarmos.

- Então, explique-me direitinho o que aconteceu ontem. - Ela exigiu.

- Depois que você saiu com os gêmeos, Edward e eu dançamos e Tânia apareceu lá pedindo para que ele dançasse com ele. Eu cedi, na verdade, eu o dei de bandeja para ela. – Falei envergonhada.

- Porque fez isso? - Ela me repreendeu.

- Eu não sei explicar, Rosie. Edward estava carinhoso e iria falar algo para mim, então entrei em pânico. - Ela me olhou avaliando-me.

- Existem pessoas que têm medo de se relacionar, talvez você seja uma delas. - Ela concluiu, eu não saberia dizer, mas sentia-me uma tola. - Mas e então? Conte o resto.

- O caso é que Tânia beijou seu irmão na frente de todo mundo e eu achei que ele estava ficando com ela. Nessa hora estava com o James, tínhamos ido ver as preparações dos fogos. Quando vi a cena com os dois pedi para que ele me levasse até a sua casa e o resto você sabe.

- Tânia é mesmo uma desclassificada! - Rosie desabafou. - Mas Bella, eu não sei de todo o resto coisa nenhuma. Sei a parte que meu irmão ligou desesperado para a minha casa depois que você foi dormir, perguntando pela senhorita. Quando eu disse que estava comigo ele chegou em tempo recorde lá. Queria subir até o quarto de qualquer maneira, mas falei para ele que você estava chateada e que se zangaria comigo se eu o deixasse subir. Deixei-o no sofá, quando acordo assustada com o grito do meu filhote, vejo os dois saírem do mesmo quarto. O que andaram fazendo? - Ela perguntou maliciosa dando-me um tapa de leve em meu ombro.

- Nós...conversamos. Ele me explicou o que tinha acontecido de verdade e fizemos as pazes.

- Só isso? - Perguntou sem acreditar. Fiquei envergonhada e vermelha.

- Rosie. - Falei envergonhada.

- Ah vamos! Conte tudo.

- Rosie! - A repreendi e ela riu descarada.

- Sabe, Ed teve muitas garotas, mas nenhuma valeu a pena. - O que ela me disse me fez lembrar de Jéssica e Tânia que pareciam loucas por ele.

- Pode me contar sobre o que aconteceu entre seu irmão e Jéssica? - Rosie suspirou, parou parecendo pensar, acho que relembrando os fatos.

- Jéssica é filha de um casal que era muito amigo dos nossos pais. Ela vivia conosco lá em casa e nós na casa dela. Sempre soube que ela era apaixonada por Edward, mas ele não enxergava isso. Para ele, ela era uma menina. A seis anos no aniversário dela, Edward estava na cidade e ela o convidou. Foi patético a maneira como ela tentava de todas as maneiras chamar a atenção dele enquanto ele estava rodeado de outras garotas. Mike nunca gostou muito de Edward por isso, ele é apaixonado por Jéssica e ela só tinha olhos para o meu irmão.

- Mike Newton? Apaixonado por Jéssica? - Perguntei horrorizada.

- Bem...até você chegar a cidade, ele era.

- Ah Rosie, Mike não é apaixonado por mim, ele é apenas gentil.

- Tanto faz. - Ela bufou.

- Mas... ele é tão legal e ela é....idiota. - Impossível imaginar um cara legal, tão doce com uma cobra.

- A vida não é justa.

- É....acho que já ouvi isso.

- Pois, Jéssica bebeu muito nesse dia e conseguiu levar Edward até o quarto dela, fingindo passar mal depois da festa. Tive que arrancar dele o que aconteceu lá dentro. Ele disse que ela se declarou e se insinuou.

- Sério? - Bom...eu não poderia julgá-la nesse aspecto, já que até eu já me insinuei para ele.

- Mas Ed não quis. Conversou com ela e pediu para que ela esquecesse aquela ideia. Durante algum tempo ela não falou com ele e ele respeitou isso. Acho que ela estava muito envergonhada, isso sim. Logo depois Jéssica apareceu com um namorado e voltou a falar com Edward. Talvez ela quisesse provocar ciúmes nele. Quando viu que não iria dar em nada, ela terminou o namoro e continuou a falar com ele, sempre com esperanças.

- Isso pode explicar porque ela é tão amarga. - Conclui penalizada. Deve ser horrível gostar de uma pessoa por tanto tempo sem ter uma chance. - E sobre Tânia? - Quis saber mais sobre a vida amorosa de Edward.

- Bem, é algo mais simples e mais complicado. Edward saia com ela ás vezes, não sei como ele a suportava, o sexo deveria ser bom. - Rosie tampou a boca com as mão, os olhos arregalados desculpando-se pelo que disse. Não me senti irritada pelo comentário dela, estava completamente segura.

- Não se preocupe, Rosie, continue falando. - Ela se recompôs e continuou:

- Edward nunca falou em namoro ou algo parecido com ela, ele não queria nada sério. Ele sabia que ela também se envolvia com outros homens. Mas pelo que sei agora, parece que ela tem preferencias por ele e é esperta. Não gosto daquela garota de jeito nenhum. Sei que ela é prima de Jasper, mas sinceramente, nem parecem parentes.

- Concordo com você. - Aquela garota tinha algo nos olhos que arrepiava.

- Bella, me fala do James. Edward me falou logo cedo que vocês se conheceram a um ano. - Lembrei-me do que ele me disse e corei.

- Não tenho o que falar Rosie. Não me lembro dele. James disse que nos conhecemos em uma boate e consigo ver a entrada de um lugar como esse na minha cabeça mais nada. - Respirei fundo para continuar. - Ele disse que tivemos um envolvimento. - Rosie arregalou os olhos.

- Bem...ele é muito lindo, mas não o acho totalmente confiável.

- Não? Ele parece tão legal. - Falei confusa.

- Pode ser, mas não confiaria nele. - Aquilo me fez ficar com a pulga atrás da orelha. Será que James realmente não era confiável?

Perto do almoço Edward ligou para a loja para falar comigo, perguntou como estava e disse que comeria qualquer coisa na delegacia mesmo. Rosie e eu pegamos Elizabeth e os gêmeos para almoçarmos juntos na lanchonete dos pais de Jéssica. Aceitei porque agora era mais simpática as razões dela. Dessa vez conheci os pais dela.

Nosso almoço foi uma festa, os meninos não paravam quietos. Depois que comemos, Rosie deixou Elizabeth novamente na igreja e os meninos na escola para a aula de natação. Nós duas voltamos para a loja e logo Seth, o seu ajudante chegou. Ele é um jovem estudante que trabalhava durante o período da tarde. Gostei bastante dele, ele era gentil e educado, para mim ele era muito alto, quase tanto quanto Edward.

As três goras nos despedimos de Seth que ficaria ainda duas horas na loja e depois a fecharia. Pegamos os meninos e fomos para casa. Quando chegamos, Rosie pacientemente os fez tomar banho e depois que todos nós lanchamos eles fizeram a lição com ajuda dela. Eu os admirava interagindo pouco, apenas observava a cena bonita que via. Quando foram liberados, os dois correram até a quintal e para brincarem o resto da tarde enquanto preparávamos o jantar, quer dizer, Rosie preparava e eu fazia o que ela pedia.

Elizabeth chegou primeiro e depois Edward. Ele beijou a minha testa e o rosto da irmã e da avó, em seguida foi abraçado pelos sobrinhos.

- Tio Ed, vai jantar com a gente também? - Felipe perguntou animado. Edward olhou para mim querendo saber o que eu queria e assenti.

- Vou sim. - Os meninos gritaram felizes.

Depois do jantar Edward me levou para a sua casa. Tomamos banho, vesti novamente uma blusa dele, estava tornando-se um hábito vestir as roupas dos outros. Descemos até a sala e ficamos assistindo televisão abraçados. Não sei qual o momento, mas adormeci.

Quando acordei notei que estava deitada em uma cama a ao olhar para o local, vi que não haviam palhaços, mas paredes pintadas de bege e móveis escuros.

- Onde estou?

- Em meu quarto. - Ouvi a voz de Edward atrás de mim. Virei para olhá-lo, ele sorria.

- O que estou fazendo aqui? - Ele levantou uma sobrancelha zombeteiro.

- Estava dormindo. - Revirei os olhos.

- E como cheguei aqui?

- Eu a trouxe. Você adormeceu e pensei que não se importaria de dormir aqui. A cama é mais espaçosa e confortável. - Olhei para a cama e era uma enorme cama de casal.

- Confortável sim.

- Que bom que gostou. - Sorriu e então lembrei que eu poderia ter falado durante a noite. Lembrei que ele confessou me observar dormir.

- Fez de novo, não foi?

- Vai ficar zangada se eu falar a verdade? - Ele entendeu do que estava me referindo.

- Não. - Prometi.

- Sim, fiz. É irresistível. - Ele sorriu.

- Eu...falei?

- Sim. - Edward ficou sério o que me provocou um desconforto.

- O que eu disse?

- Basicamente chamou por seus pais novamente. - Ele me puxou para deitar em seu peito nu.

- E o quê mais? - Edward ficou tenso em baixo de mim, levantei a cabeça para fitá-lo esperando a resposta.

- Você disse algumas coisas.

- Que coisas, Edward? - Fiquei um pouco nervosa.

- Você disse coisas sem sentido. Chamava por seus pais e falava “Perdoem-me, por favor.”, “Não me abandonem”. - As minhas palavras ditas por Edward foram como milhares de agulhadas em meu cérebro. Vi em minha cabeça um homem alto e forte vestido com terno escuro tentando me abraçar, eu não queria. Sentei na cama pressionando as têmporas com os dedos.

- O que há, Bella? - Edward sentou ao meu lado preocupado. - É a dor de cabeça?

- Sim.

- Espere um minuto. - Edward saiu rapidamente do quarto e voltou logo depois com um comprimido e um copo com água que eu aceitei prontamente, queria que aquela dor passasse.

- Deite-se. - Ele pediu e o fiz. Edward retirou as minhas mãos da cabeça substituindo pelas suas, massageando-me no local, aos poucos a dor foi passando.

- Lembrou-se de algo? - Edward perguntou.

- Vi um homem, de terno escuro. Não vi seu rosto.

- Seu pai?

- Acho que não, parecia muito jovem.

- Talvez Emmet Gilbert?

- Não posso ter certeza. Você ligou para ele? - Notei que deveríamos ter ligado à dois dias e não o fizemos. Esqueci-me dele completamente.

- Não. Quer que eu ligue agora? - Pensei ter visto qualquer coisa nos olhos de Edward.

- Não. Acho que prefiro lembrar por mim mesma.

- Aos poucos esta lembrando. - Encorajou-me, mas sabia que ele não acreditava nisso, durante esses dias tive apenas dois lampejos. Mesmo assim sorri confiante.

- Diga-me o que mais falei além disso? - Ele sorriu.

- Meu nome e várias vezes. Pediu que não a deixasse. - Edward deitou ao meu lado acariciando-me. - Nunca vou te deixar, Bella. - Beijou-me docemente e o abracei para sentir seu corpo colado ao meu. - Preciso trabalhar.

- Precisa? - Beijei-o novamente.

- Não me provoque, Bella. - Falou em meus lábios. O beijo prolongou-se por alguns minutos para depois ele se afastar e entrar no banheiro.

Restava-me apenas fazer o mesmo, tomar um banho para parar de me sentir em borbulhas. Descemos para tomar o café e dessa vez de tanto protestar ele deixou que preparasse o suco. Comemos e seguimos para a loja de Rosie. Edward entrou para falar brevemente com a irmã e depois despediu-se. Quando a porta se fechou atrás dele, Rosie soltou:

- E então, rolou ontem? - Perguntou ansiosa.

- Não acredito que esteja me fazendo essa pergunta. - Fiquei vermelha.

- Ah Bella, apenas diga-me sim ou não. - Insistiu.

- Não. Nós dormimos.

- Nossa! Edward já foi mais veloz. - Lamentou. - Posso te emprestar uma camisola, quem sabe...

- Não preciso de camisola nenhuma. Vamos parar de papo furado e trabalhar. - Ela riu de mim, mas parou de falar seus absurdos.

Rosie ensinou-me a manusear os programas de computador da loja e fiquei bastante feliz por aprender algo novo. Tudo ocorreu como no dia anterior, a única diferença foi que depois da escola levamos os gêmeos para a aula de equitação em um sítio.

Estava planejando voltar para a casa de Edward á tarde, mas Rosie insistiu para que eu ficasse na casa dela. Edward do trabalho iria para casa e me pegaria depois lá.

Tentei ajudar Rosie a arrumar os meninos, quando os dois estavam prontos e Elizabeth também, era a hora de nós duais nos arrumarmos. Depois de tomar banho, fiquei sentada na cama do quarto de hospedes enrolada em uma toalha, esperando Rosie levar a roupa que eu usaria.

Imaginei como Edward estaria, qualquer se seja a forma tenho certeza de que ele estaria deslumbrante.