Os Quatro Bruxos. escrita por VFarias


Capítulo 3
Sejam Bem vindos A Daneva.


Notas iniciais do capítulo

#Partiu #Escola

P.s 16/04/2017
Primeiramente que bosta de notas é essa ai em cima, alguém me explica pelo amor de Deus!



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— Ok, ok, ok. – digo – digamos que aceitemos a sua oferta, onde fica essa tal escola Daneva? Como faríamos para ir para lá? – pergunto.

— Como assim, digamos claro que vamos aceitar. É nossa melhor opção. – disse minha irmã. – Se não formos morreremos. Você não é idiota Leo então não haja como um. Temos que ir para Daneva.

— Eu ia dizer que você não pode falar por todos, mas acho que não vou precisar, não é mesmo. - disse Mafalda.

Considerando a ideia de que minha irmã estar me chamando de idiota, e Mafalda também, eu fico calado, será mesmo que somos bruxos, busco auxilio nos olhos de Stela, nada, aparentemente ela buscou o mesmo nos meus olhos.

Dou um sorriso nervoso, e Mafalda torna a falar.

— Vocês precisam tomar uma decisão logo, tenho muitos jovens para informar ainda. Fora minhas aulas a preparar. – diz ela em um tom impaciente.

— Entendo o quanto bizarro e essa situação, mas tudo não passa da verdade. - começou dizendo a Mãe de Stela. – mas isso tudo é verdade.

Foi estranho, mas com uma concordância com a cabeça todos sacaram uma espécie de varinha e a agitaram, engraçado foi que num instante nada aconteceu, e no outra, estávamos todos nos telhados de casa, flutuando em cima da casa.

Nunca me imaginei flutuando em cima dos telhados de minha casa, e um tanto medonho é engraçado ao mesmo tempo.

— OK! Podem nos descer agora! – disse Stela, seriamente.

Outra vez agitaram as varinhas e estávamos de volta á sala de estar.

— Essa era a prova de que precisavam?- Perguntou meu pai.

Desta vez eu sabia que não era um truque, não tinha como ser um truque.

Nós quatro olhávamos para ele de olhos arregalados.

— Tudo bem, nós vamos. – digo. - Eu vou!

Todos assentem com a cabeça.

Mafalda sorriu vitoriosa.

— Só aguardarem Daneva entrar em contado com vocês novamente. – disse ela – Eu sugiro que não fiquem comentando isso por ai, e que não fiquem presos a isto enquanto ainda podem.

E dizendo isso ela acenou com a mão em sinal de despedida e sumiu.

Olhei para a janela, o sol já estava começando a nascer, eu não estava com um pingo de sono, mas estava com a cabeça cheia de mais para ir à escola.

— Pai... – começo a dizer, mas ele me interrompe.

— Tudo bem, podem ir para suas camas e dormir, hoje vocês não vão para a escola. – disse ele.

Nós nos despedimos da família Castell e subimos para nossos quartos, eu tinha muito que falar com meus pais, mas com certeza isso poderia esperar por um bom dia de sono.

Foi imediato, quando deitei na cama meus olhos se fecharam.

Tive sonhos como raramente tenho, mas foi um sono estranho calmo e realmente bom. Parece que me livraram de um peso descomunal, que me impedia de dormir assim.

Já eram cinco da tarde quando eu finalmente acordei, desci e comi alguns biscoitos que estavam em cima da mesa.

Minha irmã já estava acordada e estava sentada nos jardins como sempre fazia.

Eu me perguntava se tudo realmente não passara de um sonho.

Até que.

— Leo! – gritou minha irmã – nos somos bruxo. – disse ele sussurrando.

Dei risada pois a cena foi engraçada.

— É, da para acreditar que daqui a sei lá quanto tempo estaremos entrando em uma escola de magia? Isso e muito legal. – disse ironicamente, eu não queria ser um bruxo, nunca quis, quando era pequeno queria ser um arqueiro e um guerreiro de espada, mas um bruxo nunca quis. Eu os matava em minhas brincadeiras, e agora (risos) eu sou um bruxo.

— Leo, nós não temos como fugir dessa realidade, o máximo que podemos fazer e nós tornarmos poderosos o bastante para nos proteger. – disse uma voz que eu não esperava ouvir, Stela estava em pé diante de mim e minha irmã.

— Ah, olá. – digo – eu sei que não podemos fugir, mas eu nunca quis ser isso.

— Eu também não, mas nem por isso vou ficar reclamando, já que eu não tenho escolha, vou ser a melhor bruxa que já houve no mundo. – disse ela sorrindo.

— Depois de mim é claro. – disse minha irmã e ambas sorriram.

Como elas podiam estar sorrindo diante dessa situação fala serio, nós estamos a ponto de sermos mortos por bruxo das trevas ridículos que querem nossa magia, estamos a ponto de esquecer tudo o que temos no mundo humano para ir a uma escola interna para aprender magia. Fala serio.

Os dias que se seguiram estavam me deixando louco, meus pais nos explicaram como são as coisas em Daneva o que me deixou uma pouco mais aliviado, mas ficar ouvindo minha irmã e o Kevin falando do quão empolgante vai ser estudar magia, é um pouco irritante, e ninguém mais fala isso.

Nós não temos ido á escola, o que também me deixa irritado, pois eu gosto de estudar.

Então hoje decido ir a La Push de novo, esta um dia quente comparado aos demais. Quem sabe não me animo um pouco e acabo nadando.

Quando estou tirando meu carro da garagem Stela esta parada em frente a minha casa. Encosto o carro e pergunto a ela o que houve.

— Não é nada, eu só ia te perguntar se você não estava a fim de ir á praia. Meu irmão e a sua estão me deixando louca. – disse ela.

— Eu estou indo a La Push, se quiser vir também. – digo contente de ter uma companhia que não vai ficar falando das vantagens de ser um bruxo.

Ela corre para dentro da casa dela e volta com uma bolsa, entra no meu carro e sigo para La Push dirigindo á 160 k/h.

A velocidade parece não incomoda-la, ela abre um pouco do vidro para deixar o vento bater em seu rosto.

— Já da para sentir a brisa do mar. – diz ela.

— É verdade. – respondo, diminuo um pouco da velocidade para fazer a curva mais acentuada de toda Forks.

Chegamos a praia, não estava realmente quente, mas o pessoal da tribo estava na praia, alguns ate entravam na água.

Vou em direção á rocha que sentei da outra vez em que vim aqui.

Como da outra vez a água era iluminada, mas desta vez pelo pouco sol alaranjado que dava a impressão de que a água pegava fogo.

— É lindo aqui. – diz Stela.

Dou um sorriso um pouco sem graça.

— É verdade. – respondo. Olho para o mar e ele parece me convidar a dar um mergulho.

Fico de pé arranco a camiseta e corro para a água. Stela fica para trás de olhos arregalados.

Quando meus pés tocam a água ela esta gelada, mas iria ficar muito covarde se não entrasse. Então corri para dentro d’água mergulhando assim que cheguei a uma profundidade aceitável.

Estar na água sempre me deixava bem, sempre me animou, e me deixava forte, é algo estranho de dizer eu sei, mas é a verdade, eu sempre perco o medo, e a tristeza na água.

Passado um tempo a água não estava mais gelada. Mas eu precisava sair, não era certo deixar Stela sozinha lá, então sai da água e me sentei ao lado dela.

— Estava boa a água? – perguntou ela.

— Realmente um delicia. – respondi.

Nós conversamos muito sobre tudo o que estava acontecendo conosco, e tudo o que aconteceu antes em nossas vidas.

— Como você se sente diante disto tudo, sabendo que daqui a alguns dias não poderemos mais vir a La Push ver o mar, e que estaremos sentados atrás de carteiras estudando como loucos para sermos grandes bruxos, isso me deixa louca. – pergunta Stela para mim.

— Eu não sei. Procuro não pensar nessas coisas. – respondo.

— Pois devia é sua vida que ira mudar. – disse ela.

— Eu sei. – respondo e não digo mais nada. Ela parece entender que não quero conversar sobre isso então fica em silencio.

— Vamos? – perguntei. Ela simplesmente assentiu. Chegando ao carro peguei o tapete do chão do carro e o coloquei no banco para não o molhar.

Seguimos em silencio o caminho todo.

Chegando próximo quarteirão de minha casa, algo estranho aconteceu.

Uma fumaça branca surgiu passando pelo meu carro, criando a imagem de um homem em frente ao meu carro.

O freio nunca foi apertado com tanta veemência.

E então o homem falou.

— Você é Leonardo Borman e Stela Castell? – perguntou ele.

Ele vestia uma roupa estranha parecia uma daquelas vestes do professor Snape do Harry Potter, mas ao em vez de ser preta era Azul.

— Quem é você e o que quer? – perguntou Stela.

O homem a olhou de cima a baixo e respondeu.

— Eu sou Arsa, professor de Defesa Contras as Trevas em Daneva. Vim busca-los.

— Não vamos a lugar nenhum, sem nossos irmãos, e se o Srº puder sair da frente tenho que ir para casa. – digo a ele um pouco seco de mais.

— Claro, a sua irmã e o irmão da Stela, Mafalda esta com eles agora, estão nos esperando junto com seus pais. No restaurante de sua mãe. – disse ele.

Como ele saberia do restaurante de minha mãe.

Falando serio não faço ideia do que aconteceu ou como aconteceu, Stela e eu simplesmente aparecemos em minha casa.

— Vá tomar um banho e se aquecer, e você vá trocar de roupa, vocês tem 30 minutos para fazerem tudo isso. – disse Arsa.

Resolvi não discutir, notei que ninguém estava em casa, corri para o banheiro e liguei a água na mais quente que havia, e entrei na banheira, em alguns instantes estava quente o suficiente para sair.

Me enrolei na toalha e fui para meu quarto.

— Coloque uma roupa confortável, faremos uma viagem demorada. – gritou Arsa lá de baixo.

Fala serio ele esta me vendo.

Apanhei minha calça Skini preta, meu Vans vinho, minha camiseta do System Of a Down preta, me cobri com minha jaqueta de couro vinho, e amarrei minha faixa preta na testa.

Desci as escadas, Stela entrava pela porta, ela vestia uma calça jeans escura, uma manga longa preta com brilhos, uma jaqueta de couro preta e uma bota preta que chegava em seu joelho. Carregava uma bolsa de lado, seu cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo, resumindo estava muito bonita.

— Estamos prontos. – disse ela.

— Para o carro. – disse Arsa, entramos no carro e desaparecemos.

Eu tenho que aprender logo a sumir assim e aparecer no lugar que eu quero.

Aparecemos no restaurante de minha mãe.

La dentro estavam sentados a uma mesa, Mafalda, meus pais, os pais de Stela com Kevin e Kate.

— Leo, Stela, que bom que chegaram. – disse meu pai.

— O que querem com a gente agora? – perguntei.

— Modos rapaz, não estou nem ai para sua falta de querer, em ir para Daneva. – disse Mafalda. – mas respeite a vontade de sua irmã e do irmão da Stela.

Silencio.

— Bom – começou Arsa. – Nós vamos levar vocês para Daneva amanha de manhã, lá vocês receberam a lista de coisas que precisaram comprar. E regras que devem seguir. Ficaremos com vocês até amanha.

Eu realmente espero que eles não achem que eu dormi. Por mais que não quisesse me tornar um bruxo, estava ansioso para ir.

Acordei na manha seguinte as 5 horas da manhã, o frio estava de congelar. Coloquei a mesma roupa de ontem porem com uma blusa de manga comprida por baixo da do S.O.A.D. “ufa agora sim estou quente”.

Desci para tomar café, minha irmã já estava lá em baixo com Arsa e meus pais.

— Sugiro que se despesa de seus pais, pois vão demorar a vê-los de novo. Somente nas férias de verão. – disse ele.

Não respondi, sentei na cadeira e comecei a comer.

Meus pais desceram junto trouxeram nossas malas, e reconheci que algumas eram minhas.

— O que tem nas malas? – perguntei.

— Suas roupas. – respondeu minha mãe.

— Como a fizeram tão rápido? – perguntei, embora já soubesse as respostas.

— Magia. – respondeu minha mãe.

Bufei, terminei de comer e fui espera-los lá fora.

Não demorou, meu pai veio se sentar ao meu lado no rodapé da varanda.

— Filho, sie que vai ser difícil eu passei por isso, mas você tem que ser forte, você vai ser um grande bruxo, eu sei que vai. – disse ele olhando dentro dos meus olhos.

Eu odeio quando ele faz isso, pois realmente me faz acreditar que ele esta certo.

— Espero que sim pai, eu quero te dar orgulho pelo menos uma vez na vida. – digo a ele.

— O que é isso. Você sempre me fez ter orgulho de você. Você é o filho que todo pai gostaria de ter. – disse ele com lagrimas nos olhos. Olhando lá dentro dos meus. – eu te amo filho. – e me abraçou.

— Eu também te amo pai. – e o abracei de volta.

Nos soltamos eu me despedi da minha mão muito calmamente. Sorrimos e sai... as malas estavam de forma pequena das quais que cabiam e uma só sacola.

— Adeus pai, mãe. Até o verão. – digo.

Minha irmã esta em prantos, mas acena com a mão. Antes de Arsa nos levar.

Desaparecemos e reaparecemos diante de uma colina, com um castelo que surgia no topo, era imenso. Maravilhoso.

— Sejam bem vindos a Daneva. – disse Arsa.


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Notas finais do capítulo

Desculpa a demora, mas prometo escrever o quarto o mais rápido possível. Comentem o que estão achando. obrigado!

P.s² 16/04/2017
Algumas mudanças, poucas houve mais correção de erros, espero ter sanado todos deste capitulo.
Por hoje é só, amanhã continuo vendo os capítulos.



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