Os Quatro Bruxos. escrita por VFarias


Capítulo 29
Armadura e Divisão.




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NARRATIVA PASSA A SER DE VINI.

Nós bruxos voávamos em vassouras e os semideuses em pégasos, assim que não vimos mais Daneva me bateu um aperto no peito por deixar a escola sem os melhores alunos já vistos na escola em muitos anos, e eu não me refiro só a mim e a Samantha, mas a todos que saíram dela.

— Vini, nós vamos voltar logo. – disse Sam. – Nós vamos conseguir derrota-los.

— Não é com isso que estou preocupado. – digo. – E que estamos deixando Daneva sem os seus melhores alunos.

— Cara, ela não esta desprotegida, tem semideuses, e bruxos poderosos lá os pais dos 4 bruxos eles salvaram Daneva de um ataque sozinhos uma época não foi? Ouvi rumores. – disse Breno. – sei que deve estar sendo difícil para você, mas concentre-se no que você tem a fazer para terminar logo e podermos voltar para Daneva e lutar com eles.

— Ele está certo Vinicius. – Disse Everton no seu tom serio e irritante. – cala essa boca e voa mais rápido.

Eu sabia que eles estavam certos, mas algo em mim fazia com que eu não pudesse acreditar 100% em tudo isso.

Continuamos seguindo viagem rumo ao sul, Sam tentava acha a localização exata de onde nossos inimigos estavam, mas estava tendo dificuldade, pois ela precisava estar no chão para isso e estávamos a uns 300 metros do chão no momento, pois no chão havia uma legião de monstros nos seguindo.

— Desculpe. – disse Fellipe. – eles podem nos farejar, nós semideuses possuímos uma aura que para os monstros e sátiros possuem cheiros fortes e assim eles vem atrás de nós.

— Eles vêm atrás de nós também. – disse Thales. – sentem nossa magia.

— Precisamos elimina-los logo. – disse Sam.

— Concordo. – disse Thales. – Ou quando encontrarmos nossos inimigos eles terão ajuda para nos matar.

— E nós teremos menos chances de lutar. – disse Matheus.

Eu pensava uma luta contra esse exercito de monstros não seria viável, nós iríamos nos cansar a toa.

— Matheus e Sam unam suas alquimias e criem uma redoma ao redor deles. – digo.

É eu tinha um plano e ele ia funcionar.

Matheus e Sam deram as mãos, não isso não me chateou, pois Matheus é diferente.

Depois voaram ao redor de todos os monstros que estavam nos seguindo.

— O resto é comigo. – digo.

Desço o máximo possível para ficar longe dos monstros.

Depois de estudar com o Zé você aprende muitas coisas, mas o que você realmente aprende é criar seus próprios feitiços.

Estalo os dedos, sinto a palma de minha mão esquentar e uma bola de fogo branca surge em minha mão.

— Queimar! – digo e solto a bola de fogo que cai flutuando levemente em direção aos monstros, quando ela cai no chão... BUM... Todos os monstros pegam fogo.

— Cara isso foi incrível! – berrou Thiago admirado.

— Parabéns Barcelos, mas continue usando esse feitiço e seu braço entrara em combustão e você sabe disso... – disse Everton.

Olhei para ele furioso, aquilo era para ser um segredo.

— Como assim? – perguntou Sam alto de mais.

— Ele não esta aperfeiçoado ainda, então cada vez que eu uso a chama fica mais difícil de controlar e agora que eu abri os portões e ela esta mais forte e esta mais difícil de controlar. – digo. – Zé disse que isso era normal com feitiços inventados, principalmente com os poderosos.

— Espera ai... – disse Sam. – pronuncie a palavra de novo.

Ela pediu com certa urgência.

— Queimar! – digo.

— Eu sabia! – disse ela.

Nós continuamos seguindo viagem.

— Quer fazer o favor de explicar! – berrou Matheus por cima do vento.

— Muito bem, o professor Letus disse que quando se esta criando feitiços é normal isso acontecer certo, mas ele disse algo mais na aula. – começou ela. – ele disse que isso acontecia quando você pronunciava a palavra em dois idiomas diferentes.

— Eu só o ouvi pronunciar um idioma! – disse Thales.

— É porque você não é familiarizado com o idioma mágico dele. – disse ela. – Cada poder de magia possui um idioma diferente, o da alquimia é o egípcio o da preta é o grego, da azul o Latim. Quando você diz queimar seu consciente esta dizendo outra coisa “mAX” e emite esse som e por isso sua magia fica difícil de controlar porque você não sabe o que realmente quer dizer, mude a palavra para uma que não tem hieróglifo.

— Você tem noção o quão difícil é fazer isso? – pergunto. – mudar a natureza da palavra mágica?

Os outros com exceção de Everton nos olhavam procurando entender o que dizíamos.

— Eu sei sim, lembra que tive que mudar de 5 feitiços criados por mim? – perguntou ela.

— Lembro. Mas nenhuma deles era de ataque, nenhum deles tinha uma natureza destruidora. – digo. – todos os seus era para invocar avatares de cristais ou barreiras, e esses são fáceis.

— Cara você devia usar a palavra Combustão! – disse Fellipe. – Quero dizer todos eles entraram em combustão espontânea e ao mesmo tempo.

Fellipe e eu aviamos virado amigos de um dia para a noite quando eu estava no acampamento, e aqui em Daneva ele se tornou um dos meus melhores amigos.

— Nós precisamos descer. – digo mudando de assunto. – Sam precisa achar o caminho certo para nós.

Assim que pousamos Sam se sentou, concentrou e colocou a mão no chão.

Nós montamos guarda ao redor dela enquanto ela fazia um feitiço.

— Diamon Localizon! – disse ela. Um diamante azul e verde saiu do chão e começou a brilhar na frente dela.

Na demorou muito até que o diamante se quebrasse e ela se levantasse.

— Temos um problema. – Disse ela.

Quando ela terminou de falar eu não consegui acreditar no que ouvia, era simplesmente horrível.

— Não pode ser. – disse André.

— Tanto pode quanto é. – disse alguém atrás de nós.

Quando me viro vejo um fantasma.

— Quem e você? – pergunto.

— Sou Matias. – disse ele. – E eu sou um dos fantasmas do oráculo.

— Oráculo? – perguntou Breno. – De Delfos?

— Não garoto. – respondeu o fantasma. – eu não tenho nada haver com o espírito de Delfos e nem com Apolo. Cada mundo possui seu oráculo que funciona e age de forma diferente.

— Que seja. – disse Everton. – O que faz aqui?

— Vim lhes dar um conselho. – disse ele com um sorriso na boca. – Tudo que vocês ouviram da garota é verdade, Tifão está indo para Daneva, e os três  já estão aguardando por vocês, porem vocês terão que se dividir para irem enfrenta-los.

Ele fez uma pausa e nos olhou cauteloso.

— Meu conselho é o seguinte, que a garota dos cristais, o menino da madeira e o das sombras voltem para enfrentar Tifão. – disse ele. – e vocês se dividam e sigam os rastros dos inimigos de vocês.

— Não vamos nos separar! – disse Matheus.

— Na verdade nós vamos sim. – digo. – O que ele diz faz sentido, nenhum semideus lá presente pode derrotar Tifão e nenhum dos bruxos lá tão pouco. Ele é energia pura, tempestade, e tudo mais, se tem alguém que pode derrota-lo é a Sam, você e o Thales.

— Por que diz isso? – pergunta Thales.

— Os cristais de Samantha podem conter energia, suas sombras são uma tempestade de escuridão, quase igual a de Tifão, e Matheus ele é a barreira, a proteção Tifão destruiria qualquer madeira, mas uma alquimia de madeira, uma madeira mágica ele teria uma maior dificuldade. – explica Everton.

— Os deuses não vão ajudar? – pergunta Fellipe. – Eles ajudaram na guerra contra Cronos!

— Seus deuses se recusam a ajudar nesta guerra. – disse o fantasma Matias.

— Idiotas! – digo.

— Bom, eu tenho um presente para vocês. – disse o fantasma. E então ele soprou algo bem estranho que mais parecia plasma, mas sei lá.

E de repente todos nós estávamos usando armaduras bruxas diferentes, diferente dos gregos e romanos as armaduras bruxas são adaptadas de acordo com o tipo de magia que o bruxo exerce, cada bruxo possui uma habilidade diferente, é indiferente se o bruxo em questão possui poder extra ou não, ele pode se basear em elementos, e usar o maior numero de feitiços que conseguir do elemento, pode se basear em proteção, e por assim em diante, normalmente as armaduras dos bruxos brancos são baseados nas suas alquimias, os bruxos negros a armadura se baseia na escuridão, nas sombras. E também, ao contrario das armaduras comuns, nós não usamos elmos, possuímos mascaras.

As armaduras eram dos seguintes materiais:

Samantha: Diamantes roxos com cristais azuis e brancos. Sua mascara era cravejada de Rubis e no lugar dos olhos brilhavam dois diamantes.

Matheus: Madeira negra, com detalhes marrons e brancos. Sua mascara possuía a mesma tonalidade negra da armadura, mas o contorno dos olhos era marrom e branco.

Thiago: Feita de prata (o melhor metal para se conduzir eletricidade), mas ladeado por Cobre puro (o segundo melhor condutor). Sua mascara era diferente era feita de parta com um raio de cobre puro desenhado separando os olhos.

Vinicius: Uma armadura feita de Prata e Bronze Celestial, fundidos um no outro (tornando ele muito resistente ao calor). A mascara é de bronze celestial, contornada de prata com uma chama entalhada nela.

Thales: A armadura das sombras, feita de um metal raro chamado Ferro Estigio e uma pedra preciosa Ônix, ambos possuem tanta sombra que somente um bruxo de magia negra como você poderia usa-la. Sua mascara é feita de Ônix e lhe permite ver através da escuridão e da luz.

Everton: A armadura da escuridão, feita de Ferro Estigio, banhada nos rios do mundo inferior, e da pedra preciosa Ônix, usados desta maneira possuem tanta escuridão que somente ele seria capaz de usar algo desse tipo. Sua mascara de Ferro Estigio, mas os olhos são de Ônix.

As armaduras possuem poderes que vão se mostrando de acordo com o quão íntimos vocês se tornarem delas.

— Bom, meu tempo acabou. - disse o Matias.

E assim o fantasma se foi nos deixando parados com armaduras poderosas para trás, sem nem ao menos saber como as usar.

Não demorou muito e Sam e os outros partiram também.


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