Duas Vezes Amor escrita por glau_gaucha


Capítulo 4
Capítulo 4 - Aguardando


Notas iniciais do capítulo

Oie! Demorei, mas estou aqui com mais um capitulo, esperem que gostem!! obrigada a todos q leem e deixam recados ^^
bjoss



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 Eu acordei conformada com o fato de permanecer desempregada e fiz as coisas típicas que eu fazia num dia normal. Eu sabia que aquele telefone não ia tocar tão cedo, então resolvi pegar pesado trocando os móveis de lugar, lavando todas as janelas da casa, cortinas e lençóis. Até arear panela por panela eu fiz.

              Entediada e cansada me deitei no chão da sala que estava gelado, perfeito para o calor que estava fazendo e fiquei encarando o teto de gesso branco. Como eu gostava dessa casa, de cada detalhe. Meu irmão a decorou com muito amor. A sala era espaçosa com três paredes brancas, com a exceção de uma que era de um lindo azul. A televisão tela plana e o sofá também azul. A cozinha pintada de amarela com armários embutidos e pisos brancos.

              Havia três quartos muito bem decorados. O meu era feito de paredes lilás, e uma delas eu colocava um painel médio com fotos de amigos e família, tinha uma cama de casal e uma televisão média e também um computador que infelizmente era velhinho.

              O que mais adorava na casa era a varanda que tinha uma rede pendurada e uma vista linda para o quintal que era todo gramado com roseiras e azaléias. Foi traçado um caminho de pedras que começavam no portão de madeira e terminava na varanda.

              Essa era o tipo de casa que eu gostaria de ter, mas por enquanto eu só podia admirar mesmo.

              Arriscando umas olhadas para o telefone que depois de muito tempo tocou. Esperei tocar três vezes para atender.

              - Alô?- Eu fiz voz de despreocupada.

              - Boa tarde, aqui é Joana da empresa. Eu estou ligando para informar que você foi aceita.

              - Sério?- Eu perguntei surpresa.

              - Não! - A mulher falou seguida de uma gargalhada. - Então você ainda não sabe a resposta? - Ela perguntou e pela voz eu já sabia muito bem quem era, eu tinha até comentado com ela esse assunto. – Ai Fernanda, como você consegue ser tão má às vezes? Pois é, eu ainda não sei. Você sabe se a empresa liga para avisar que eu não fui aceita?

              - Desculpa pela brincadeira de mau gosto. É que eu não resisti. Ih eu não sei não, acho que eles nem ligam, devem mandar um e-mail, ou algo assim. Eu estou ligando para saber se você quer almoçar comigo hoje, quero dizer, se você ainda não almoçou há essa hora.

            - Não, eu não almocei, mas estou precisando economizar, então fica para próxima, está bem?

            - Nada disso, eu estou convidando, eu pago. Depois, quando você estiver trabalhando, você retribui, se quiser, é claro. E eu vou ficar muito chateada se você não aceitar. - Ela falou me chantageando.

            -OK, já que você insiste tanto. - Eu falei brincando. - Eu vou.

            - Ótimo! Que tal daqui à uma hora lá no “Garota do papai” que a gente sempre vai?

            - Maravilha. - Eu concordei. - Nanda, obrigada.

            - Ah pára com isso! Beijinhos. A gente se encontra lá.

             Eu mal tinha levantado do sofá e o telefone novamente tocou.

              - Alô. - Eu disse.

              - Olá, boa tarde. Gostaria de falar com a senhorita Gisele de Almeida Campos.

              - Ah! Fernanda é você de novo?

               - Como? Aqui é a Márcia recepcionista da empresa “...” ligando para informar que a sua entrevista foi aprovada e a senhorita foi aceita para a vaga.

               Eu tirei o telefone do ouvido, o tapei para ela não ouvir, e berrei um “Ai meu Deus!!! Obrigada! Obrigada!”, e retornei a escutá-la.

              - Senhorita Gisele ainda está na linha?

              - Ah sim. Estou. Quando eu começo a trabalhar?

              Depois desse telefonema eu fiquei dando pulos de alegria em cima do sofá. Escolhi um vestido de verão e fui para o restaurante de ônibus. Oh, vida!

              - Ca-ram-ba! Isso pede uma comemoração - A Fernanda exclamou quando soube da minha notícia. - Isso é o máximo amiga, estou muito orgulhosa de você. - Ela falou me abraçando.

              - Você está livre hoje? Porque aí eu aproveito e combino com o pessoal pra gente sair.

              - Pode marcar, hoje é sexta. A Isah vai ficar com o seu irmão.

              - Ah... Eu queria que todo mundo fosse. O Lipe também. - Ela fez uma careta quando eu falei isso, mas não reclamou apenas disse “A comemoração é sua.”

             A Fernanda e o meu irmão chegaram há namorar pouco tempo. E esse namoro rendeu uma linda garotinha que já está com 4 aninhos, a minha sobrinha Isabela. Logo quando a Nanda engravidou deu um rolo danado. Eu tinha 15 anos na época. O Felipe e ela nem chegaram a se casar, eles tentaram viver juntos, mas também não deu muito certo. O que eu acho uma pena e bobeira, porque até hoje rola um clima estranho entre os dois.

 

            Depois de ligar para a minha mãe, eu liguei para o meu irmão para avisar que eu consegui o emprego e chamá-lo para ir à boate comigo e meus amigos. A minha mãe não se importou de ficar uma noite com sua neta.

            A boate como sempre estava lotada, eu estava usando um vestido com alças finas, preto e justo. Luzes coloridas por toda parte, música agitada e pessoas animadas. Como eu adorava isso!

           - Oiee! - Foi o que pareceu ter berrado Bianca no meio da multidão. Eu só notei que era uma espécie de saudação porque ela estava balançando seus braços magrelos. Eu me aproximei dela e a cumprimentei.

          - Você não sabe quem esta aqui! - Ela disse pulando. A minha face congelou, eu pude sentir. Quem seria? Henrique? Esse homem deu para aparecer em tudo quanto é lugar agora é? Mas eu não podia me entregar, eu ainda não estava pronta para dizer aos outros que ele tinha voltado. Caso fosse ele, a pessoa, eu poderia fingir que não tinha o visto tão cedo. E poderia falar “Você? Ah, como eu não me lembrei! Puxa que cabeça a minha”

– Depois desses anos todos... Ele está lindo! E... Está atrás de você. - Ela disse olhando para trás de mim na direção de cima. E eu senti uma mão no meu ombro. O meu coração disparou. Ok, respire fundo, você foi descoberta, mas tudo bem. Você pode alegar que ficou sem graça de dizer e ser contratada apenas por ser uma conhecida.

           Eu me virei ainda com o corpo duro e me surpreendi, dando um largo sorriso. Era o Ricardo, ele estava incrivelmente modificado, seus braços pareciam duplicados, o seu peitoral parecia querer rasgar toda sua camisa. Ele não parecia àqueles caras que tomam bomba, que ficam iguais a um boneco de borracha. O seu físico parecia ser pura malhação.

          - Olá. - Ele mal falou e já foi me cumprimentando com beijos.

          - Oii. - Eu disse sem graça. O Ricardo foi meu namorado depois que o Henrique foi embora, ele ficou do meu lado me dando toda força possível, mas não sabia que o que eu sentia por ele não era nada além de amizade, por isso resolvi terminar o namoro, que durou um bom tempo.

           - Nossa... Como você esta forte. - Eu disse ainda rindo sem graça. Ele disse alguma coisa, mas eu não entendi. - Eu não estou te ouvindo. - Tentei avisá-lo.  

          E nos afastamos da multidão indo para perto do bar.

     - Quanto tempo! Você sumiu. - Eu falei feliz em reencontrá-lo.

     - É, eu precisava de um tempo para mim, depois de... - Ele falou sem terminar a frase.

     -Eu entendo. - Eu completei. - E o que você tem feito?                                                                                     

     - Atualmente sou professor. - Ele disse orgulhoso.

     - De academia? - Eu perguntei de imediato, mas logo em seguida devo ter ficado roxa de vergonha. Desse jeito ele ia notar que eu estava secando o seu novo corpo.

      Ele riu. Nossa! Como os dentes dele eram brancos. Mas será que sempre foram assim?

      -Não, mas é relacionado a essa área de exercício. Sou professor de educação física e também de matemática.

       - Nossa! Matérias tão “opostas”. - Eu constatei. Um gênio musculoso, isso não se vê todo dia. - Que legal.

        - E você está trabalhando?

        Hoje, ele era a primeira pessoa que me perguntava se eu tinha emprego e eu pela primeira vez tinha uma resposta boa sobre isso.

        - Sim. - Eu falei sorrindo. - Recebi a resposta hoje e vim logo comemorar. Esse é o meu primeiro emprego sério.

         - Parabéns Gisele. - Ele falou feliz encostando por um momento sua mão sobre a minha. Não de modo ousado, mas querendo demonstrar apoio. Porém, eu pensei ter sentido algo estranho naquele toque, mas deve ter sido só um engano mesmo.

- Sua prima cresceu. Quase não a reconheci quando veio me cumprimentar.

        - É mesmo. - Eu disse encarando os seus lindos olhos verdes.

         - Mas continua doidinha.     

         - Oi gente. - A Bianca falou enquanto nos envolvia em seus braços, fazendo nossos rostos ficarem bem próximos. - Escuta só... Nãão, nada, nada melhor do que comemorar esse dia na presença de amigos. E olha só, vocês tão lindos juntos!

É ela bebeu mesmo!Grr.

 O Ricardo a encarava achando graça.

          - Bianca, querida, porque não pega uma Martine pra mim, hein? - Querendo que ela parasse de ficar falando bobagens.

          - Okey! - Ela falou e foi embora dançando.

          Eu olhei constrangida pra ele.

          - Me desculpe. - Eu falei com um sorriso amarelo.

      - Que isso. Nós nos conhecemos há tanto tempo. Não temos porque ficar com vergonha um do outro, certo? - Ele falou de modo tão compreensível.

      - Certo. - Eu concordei feliz.

      - Você está sozinha? - Ele perguntou casual.

      - Ah não, eu estou esperando o meu irmão, a Fernanda e mais um pessoal. - Ele sorriu balançando a cabeça devagar, negativamente.

       - Que foi eu falei alguma coisa errada?- Eu falei estranhando, também queria saber a graça.

       - Não foi nada demais. Eu estou aqui com dois amigos... – Ele disse enquanto os procurava aos redores. – Pelo menos estava né, mas acho que eles arranjaram alguém.

       - Olha só eles chegaram.

       - Oi mana, parabéns! -Meu irmão falou me dando um abraço e um beijo na bochecha. - Você merece todas as conquistas do mundo. – Eu o abracei encantada pelo modo que o Felipe sempre conseguia me tratar, como uma princesa.

        - Oi Gi. - A Fernanda falou me cumprimentando.

        - Nossa você esta linda Nanda!

        - Cara quanto tempo! – O Felipe falou ao notar que o Ricardo estava ali e o cumprimentou.

         - Olá Ricardo... - A Fernanda fez o mesmo.

         - Pois é tirei uns meses pra estudar e também viajar.

         - Hum que chique! - Disse a Fernanda se sentando.

         - Vocês chegaram juntos? - Eu não pude deixar de perguntar, afinal eu queria a Fernanda como cunhada de volta.

         - É, eu peguei uma carona com seu irmão. – Ela falou um pouco desconfortável. – Cadê o pessoal?

          - Hey! Aqui - Disse a Bianca no meio do Davi, Daniel e Murilo.  Eles estavam muito sorridentes, éramos amigos de tempos, o Davi, por exemplo, fez faculdade com o meu irmão e a Fernanda.  

           - Bom já que estamos todos reunidos... Eu gostaria de fazer um brinde a minha irmã pelo seu novo emprego! - Disse meu irmão todo solene coitado, acostumado a falar em reuniões, teve que fazer seus brindes aos berros, já que estávamos numa boate. Eu acho que só fui eu que ouvi porque estava do lado dele, mas no final da sua fala todo mundo gritou e brindou com cerveja, coca-cola e Martine!

 

 

 

 

 

E todos caminharam para a pista de dança, menos eu porque fui impedida pelo Daniel.

 - Ah linda que bom você conseguiu essa vaga. - Ele falou me dando um beijo na testa e colocando seu braço ao redor dos meus ombros.

  - Obrigada Dani, mas e ai já conseguiu arrumar uma namorada? – Eu disse tentando dar ênfase ao fato dele parar e dar em cima de todas as suas amigas.

  -Que?! Eu namorando? – Ele apontou para ele mesmo com a outra mão. –Tenho até alergia só de pensar nisso. – Ele disse tremendo e fazendo uma careta.

   - Ah que pena. – Como alguém pode viver sem querer ter outra pessoa para compartilhar a vida?

   - Por quer Gisele? Você quer me namorar, é? – O Daniel perguntou sem vergonha. – Porque com você eu aceito. – Ele disse sorrindo.

    - Você não perde uma hein, garoto! Vamos lá para o pessoal dançar. – Eu falei puxando-o pela mão, não que o Daniel estivesse falando serio, mas ele brincava tanto que na maioria das vezes eu não sabia qual era a intenção dele.

     O Ricardo estava encarando a gente, mas depois que ele viu que eu tinha notado sorriu. E voltou a dançar com a Bianca e o Murilo. A Fernanda, UAU, estava sendo cantada por um moreno lindo que falava ao seu ouvido, a safada só ria. Meu irmão estava com uma cara estranha pra eles, o coitado não podia fazer nada, se ele falasse “Ela é a mãe da minha filha!” certamente ia arruinar a noite da Fernanda e ela ia ficar uma fera. Então, o Felipe tomou um gole da sua bebida e foi se arranjar com alguém.

     Quase todos estavam praticamente acompanhados, o Murilo se agarrou com a minha prima, o Davi sumiu com uma loira. E Ricardo, Daniel e eu ficamos de bucha. Não que eu me importasse de ficar dançando com dois caras bonitos em uma boate, mas era uma tortura não poder beijar nenhum deles.

       -Eu vou ali dar uma volta, mas já volto, hein? –O Daniel falou apontando para mim e o Ricardo.

       - Juízo menino! – Eu falei porque aquele menino era meio miolo mole, ele só era um ano mais velho que eu, mas mesmo assim conseguia me deixar me sentindo responsável por ele.

       O Ricardo parecia estar mais a vontade com a saída do Daniel. Dançando até mais animado e me puxando suavemente pelas mãos para eu ficar mais perto dele. Ok! Lembre-se, inspirar e expirar, e principalmente ser forte para agüentar esse homem. Meu olhar percorreu o seu corpo até o rosto e ele parecia estar feliz consigo mesmo por estar tão gostoso! Eu realmente não posso nem pensar em fazer algo que eu vá me arrepender. E se ele pensar que eu quero voltar a namorar? É, esse pensamento acabou com quase toda a minha vontade de agarrá-lo ali mesmo. A música não estava ajudando muito, ao meu redor mais nada existia. Ai, quanto tempo eu estou mesmo sem ficar com alguém? Ah, está bem, séculos. O Ricardo colocou as mãos ao redor da minha cintura e me puxou de uma só vez para o seu corpo me fazendo engolir seco. Ainda dançávamos no ritmo da musica. Ah, fala sério, isso é bom demais. Eu não iria beijá-lo, quero dizer, eu não poderia. Ele chegou mais perto achando divertido esse nosso jogo, seus lábios foram para o meu pescoço, meu ponto fraco.  Que tipo de pessoa eu sou, hein? Alô! Ele é seu EX-namorado, sai de perto dele! Sem chance, talvez esse seja o cara mais lindo que eu vá pegar a minha vida toda. Um conflito se passava na minha mente. Uma de suas mãos subiu pelo o meu corpo para chegar até o meu rosto, e assim tentar me beijar. A culpa nem vai ser minha, porque eu posso alegar à minha consciência de que fui agarrada. Eu estou louca para que isso aconteça. Agora é o momento em que eu vou ser beija...

   - Aqui! – Disse o Daniel enfiando um copo bem no meio dos nossos rostos. Não preciso dizer que uma raiva dentro de mim subiu borbulhando para a minha garganta e que eu tive que me segurar para não falar um “QUE MERDAAA”. – Eu não disse que voltava logo? – Ele falou bem sonso e eu me separei do Ricardo, que coitado já estava ficando animado. – Eu trouxe isso para você, parabéns pelo emprego. Eu sempre acreditei em você. – Ele disse com os olhos sonolentos.

  - Obrigada, Dani. – Eu agradeci dando um beijo na sua bochecha, sabendo que ele havia bebido. O Daniel era o tipo de homem com o rosto jovem angelical que de anjo não tinha nada. Nós estávamos acostumados a ter uma amizade colorida do tipo que te anima ao saber que tem alguém que é seu amigo e também admirador. Nós nunca ficamos, preferimos deixar do jeito que está porque não queremos que essa nossa amizade acabe à toa.

     - Sabia que eu sempre te achei linda? – Ele disse no meu ouvido para que o Ricardo, que estava passado com a situação, não o ouvisse. Eu ri e disse “Daniel! Você está em uma boate e vem logo dar em cima de mim?”

      - É porque você eu já conheço aí fica mais fácil. – Ele disse rindo e colocando as mãos no meu pescoço.

       -Ah seu cara-de-pau! - Eu continuei achando graça. – Mas estou recusando, não fique ofendido, está bem? – Eu disse acariciando e tirando a sua mão da minha nuca.

     - Olha só o que você esta perdendo hein! – Ele disse levando numa boa, e saiu cambaleando para reclamar com o Felipe que estava sentado no bar.

 Então eu encarei o Ricardo pela primeira vez depois que nós paramos de dançar. Um sorriso envergonhado saiu na minha boca. Sua expressão era de um sorriso misterioso. As pessoas já estavam cansadas, reclamando, querendo ir para casa, então nós fomos. Eu me despedi do Ricardo, o meu olhar não queria deixá-lo e acho que o dele também não. Nós sorrimos juntos e ele anotou meu telefone. Eu entrei no carro, com a Fernanda e o meu irmão. A Fernanda foi atrás comigo e falando como uma adolescente empolgada,

   - Garota o que você colocou hoje para atrair tanto homem? Também quero esse elixir! - A Fernanda disse no meio das gargalhadas. - o Felipe pigarreou e ligou o rádio alto, mas nós continuamos rindo.

 Eu entrei em casa e fui tomar banho. Foi uma pena eu não poder lavar o cabelo por estar tão tarde, porque eu parecia mais um cigarro humano. Esse é o ruim de ir nesses lugares.

  Quando eu me deitei, todas as partes do meu corpo pareciam estar ficando mole de tanto cansaço, algo na minha mente me fez pensar que o que eu fiz hoje foi errado, mas eu estava exausta e resolvi não escutá-la, caindo logo no sono.

 


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