It's Possible? escrita por WolfStar


Capítulo 22
Vinte e um. - Suspeita.


Notas iniciais do capítulo

Tá ai mais um cap, girls!!! Espero que não estejam a fim de me matar pq eu tava sustentando meu vicio por THG!!! Eu preciso ir ver Mockinjay Part I

Bem, espero que gostem e me digam com quem acham q a Kath devia ficar!!

Mil Bjss



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Katherine Narrando:

–Faça uma escolha. – respondeu ele simplesmente. Suspirei alto, se fosse fácil assim ...

–Se fosse fácil assim lidar com sentimentos... – murmurei e em seguida mordi a pele exposta de seu pescoço, ele se arrepiou.

–Eu entendo. – disse ele, me afastei um pouco para contemplar os olhos azuis dele.

–Mesmo? É bem raro acontecer coisas assim. – ele riu:

–Está me chamando de burro? – ri.

–Claro que não. Você só não tenta entender os sentimentos de outras pessoas com frequência.- respondi voltando a me aconchegar nele que continuava andando a passos lentos pela floresta.

–Verdade. –admitiu ele, fechei os olhos. -Estamos chegando. –anunciou, suspirei.

–Preciso de um banho... E coragem. – ele riu:

–Posso acompanha-la no banho? – pediu manhoso

–Vou pensar nisso. – respondi tentando não olhar para a cara de cachorrinho que ele fazia pra mim, pensei em quantas vezes cedi a ele por causa dessa carinha.

–Posso ser persuasivo. – murmurou ele em meu ouvido, em seguida mordeu meu lóbulo, gemi.

–E como. – novamente ele riu, sorri e voltei a fechar os olhos tentando fingir que dormia, mesmo pensando que seria injusto largar Damon enfrentando a fúria do irmão (e possivelmente a do hibrido Original) sozinho.

Chegamos à casa dos Salvatore e eu abri a porta no que o Salvatore mais velho me agradeceu com um sorriso leve, eu sabia que ele estava apreensivo por causa de Stefan, suspirei pensando no quanto sou ‘sortuda’. E pra confirmar o quanto tenho sorte, Stefan estava no sofá com uma expressão nada boa assim como Klaus, Elena estava no braço de um dos sofás e Elijah andava de um lado pro outro, mas sem o paletó do habitual terno que estava jogado no sofá ao lado de Klaus. Assim que abri a porta, todos os olhares se voltaram para nós e ate mesmo Elijah interrompeu sua ‘caminhada’ para olhar pra mim e Damon. Foi quando um silêncio se instalou ali, reparei que a expressão de raiva de Stefan havia ficado pior e me xinguei mentalmente, reparei também nas mãos de Elijah que havia se fechado.

Pelo visto ele também está com raiva de você por dormir com Damon. Merda.

–Só se desculpar... Vejo como foi o seu só se desculpar. – soltou Stefan, Damon me colocou suavemente no chão, segurei sua mão e entramos.

–Não vão dizer nada? – perguntou Elena, ela também estava com raiva por eu ter dormido com seu ‘namorado’... De novo. A única coisa que gostei em toda aquela situação.

–Hmm… Café? – perguntei a Damon, ele riu:

–Aceito, não se mexa. –em seguida saiu na velocidade da luz para o estoque. Evitei encarar a todos ali, ainda me olhavam e senti o rubor em meu rosto. Isso não é uma atitude digna de Katherine Pierce, encare mulher, eles nem são tudo isso. Falou minha consciência, reprimi um suspiro e os encarei ainda ruborizada.

–Você fica adorável corada desse jeito Katerina. –disse Elijah, sua expressão parecia ter se suavizado um pouco, acho que fiquei mais ruborizada, pois seu sorriso para mim se alargou.

–Obrigada, Elijah. –respondi, encarei Klaus que ainda estava com uma expressão homicida do mesmo jeito que Stefan, mas seus olhos passeavam por todo meu corpo me fazendo corar mais ainda. Ele ainda ficou uns minutos encarando minhas pernas, Damon logo apareceu e me estendeu uma caneca contendo sangue aquecido. Ergui a caneca em saudação a ele antes de dar um gole, pensando em como estava deplorável: vestindo só a camisa do cara com quem dormi, o cabelo provavelmente um ninho por ter dormido no chão embaixo do carvalho, chupões no pescoço e marcas vermelho-arroxeadas no resto do corpo, costas doloridas e a corrente do medalhão que me fora dado por Klaus no pescoço. Terminei de beber o sangue rapidamente e arrastei Damon pro quarto enquanto ele ainda bebia, é claro que o que tomamos não fora suficiente e íamos beber mais depois, mas no momento eu temia que Klaus o matasse se eu o deixasse sozinho enquanto tomava banho.

–Katherine. – reclamou ele, enquanto eu o puxava escada acima.

–Shh. Klaus está com cara de quem quer matar você e não acho que Stefan impediria porque ele tá com a mesma cara. –respondi ainda o puxando.

–Ok. –respondeu ele cedendo, fomos ao meu quarto e pegamos a mala que eu tinha deixado ali em seguida fomos ao quarto dele, coloquei a mala num canto e peguei uma muda de roupas.

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Fomos pro banho e demoramos mais de meia hora lá dentro e acabamos transando debaixo do chuveiro, mas finalmente saímos, nos secamos, trocamos de roupa. Damon deu uma desculpa estupida pra poder me vestir, mas nem liguei. Gostava da sensação de suas mãos percorrendo meu corpo ao mesmo tempo em que colocava as peças de roupa em mim. Nos jogamos na cama e ficamos deitados por um tempo que me pareceu bem longo, apenas nos encarando. Eu amava contemplar aqueles olhos azuis da cor do oceano tentando saber o que ele pensava, mesmo que falhasse nisso. Brincamos de tentar adivinhar o que o outro pensava, a conclusão foi que éramos um desastre pra deduzir pessoas.

–Vamos descer? – perguntei depois de mais um tempo olhando seus olhos e acariciando seu rosto com a ponta dos dedos.

–Já? – perguntou ele, ri.

–Estou morrendo de fome. –ele riu também, descemos encontrando Caroline conversando com Stefan e Elena (lê-se: Caroline fazendo um monologo), Klaus e Elijah não estavam a vista.

–Hey, Katherine!! –cumprimentou Caroline alegremente ao me ver, sorri e ela sorriu de volta. Num olhar, ela me fez um pedido mudo com um único olhar que eu me acostumara a reconhecer e abrindo os braços atendi seu pedido deixando que ela me abraçasse.

–Olá, Caroline.

–Você e Damon...? – começou ela depois que nos separamos e Damon abraçou-me pela cintura.

–Sim. –respondeu Damon cortando-a, dei-lhe um tapa leve e ele reclamou- Aii!!

–Não precisa ser tão sem educação!! – repreendi, Caroline riu. Sorri de volta e acenei para ela enquanto Damon me levava para fora da casa, fomos ao Grill e pegamos uma garota de quem bebemos um pouco, depois outra vítima e outra, até estivéssemos saciados. Algum tempo depois que terminamos de nos alimentar, Alaric entrou no Grill e foi sentar-se no balcão. -Você não vai até lá? – perguntei a Damon

–Por quê? Querendo fugir de mim? – perguntou ele

–Não. Mas ele é seu amigo, vai lá. – encorajei, ele ainda parecia meio em dúvida.

–E você? – perguntou-me

–Vou dar uma volta, talvez procure Caroline para fazer alguma coisa. – respondi

–Ainda vai me contar o que vocês aprontaram em Withmore. – disse ele, ri.

–Certo. Vai lá. – respondi me levantando e saindo do Grill a tempo de ver Damon e Rick começando uma conversa.

Fiquei meio alheia ao mundo depois de ligar o Ipod e só percebi que tinha esbarrado em alguém quando fui ao chão depois de sentir o encontrão. Ao erguer os olhos percebi que era Elijah, mas ele estava vestido de um jeito mais informal: o paletó pendurado num dos braços, as mangas da camisa dobradas ate os cotovelos, além da pequena barba em seu rosto e o cabelo meio despenteado o deixavam muito mais sexy aos meus olhos do que ele realmente já era. Ele foi cortes como sempre ao me ajudar a me levantar.

–Desculpe, Katerina. –pude ouvir quando tirei os fones

–Eu que estava distraída. – respondi e ele sorriu de leve.

–Quer tomar um café para se aquecer um pouco? – perguntou ele, sorri.

–Acho uma ótima ideia. – respondi, ele me ofereceu o braço e aceitei, deixando-o me conduzir para uma padaria aconchegante onde pedimos café, logo que o pedido chegou comecei a devorar os cokkies e tomar pequenos goles da bebida fumegante coberta de chantilly e canela a minha frente.

(http://olhar-43.net/fotinhas/cafe-delicioso.jpg

http://teodorabalaj.files.wordpress.com/2013/01/tumblr_mb2cpraypg1qbgnguo1_12801.jpg )

Ele me observava atentamente, o que me fazia ficar desconfortável.

–Por quê um moleque como Damon Salvatore? – perguntou ele depois de um tempo em silêncio.

–Damon não é um moleque. –devolvi tomando um gole de café

–Comparado a mim e você ele é sim. – disse Elijah, franzi a testa.

–Por que o interesse de repente? –desafiei, ele olhou em meus olhos:

–Você sabe o porque. – respondeu em uma voz baixa e rouca, se ele soubesse como tinha vontade de agarrá-lo quando falava assim ...

–Não sei de nada. – esbravejei

–Katerina... – começou ele

–Você não tem o direito de julgar sendo que foi você quem me deixou aqui pra ir pra New Orleans com seu irmão. – interrompi – Um irmão que nem sequer pensa nos seus sentimentos, enquanto você sacrifica tudo por ele.

Terminei o café o mais rápido que podia e me levantei deixando uma nota de vinte dólares na mesa, sai para a rua só que não cheguei a ir longe, logo Elijah segurava meu braço com força sem me machucar, claro e colocava a nota de volta em minha mão.

–Tome fui eu que a convidei.

–Não. – disse teimosamente

–Preciso usar compulsão? – perguntou ele, suspirei e peguei a nota de sua mão, encostando nossos dedos, mas antes que pudesse puxar minha mão de volta e ir embora, uma das tais lembranças surgiu em minha mente:

Flashback on

–Quer casar comigo? – perguntou Elijah, ri estávamos deitados no alto de uma colina, Arthur tinha ficado com a Ayanna e sua garotinha, Marly. Era noite, olhávamos as estrelas e apontávamos as mais belas no céu.

–Está brincando comigo, certo? –perguntei sem acreditar irando o rosto para olhá-lo. Sim, eu o amava, mas ai o fato de ele querer casar comigo, uma mulher que supostamente já tinha um filho era inconcebível, pois sabia que seus pais – principalmente a mãe dele – não permitiriam aquilo.

–Não, isso é sério. – respondeu Elijah também olhando pra mim, suspirei e ele acariciou meu rosto, abracei-o.

–Ninguém nunca aceitaria isso. -sussurrei

–Ninguém precisa saber. –disse ele se afastando pra me olhar. – Nos casamos e depois vamos morar em algum outro lugar. Uma aldeia calma onde não existam ataques de lobisomens.

Seu tom de voz era sério, sorri e comecei a mexer em seu cabelo escuro. Eu o amava, mas também tinha sentimentos fortes e desconhecidos por Niklaus.

–Eu te amo Elijah... –comecei

–Eu também te amo. - respondeu ele com um grande sorriso

–Mas não sei se isso é a coisa certa a se fazer. – terminei como se não o tivesse ouvido

–É por causa de Niklaus, não é? –perguntou ele se enfurecendo, suspirei, por que eles eram tão egoístas assim?

–Não, Elijah é por sua causa. – respondi me levantando e o encarando nos olhos. – Se você levar esse plano adiante, seus pais nunca o perdoarão e eu já cansei de ser o motivo das brigas da sua família.

–Mas, eu te amo. –disse ele olhando-me intensamente, em seguida ele segurou minhas mãos entre as suas. –Eu não me importo com o que eles vão falar desde que você aceite se casar comigo e viver bem longe desse lugar até o fim da nossa vida.

–Você realmente faria isso? – perguntei –Deixaria sua vida aqui pra fugir comigo e nos casarmos sabendo que teria de me ajudar a criar Arthur e também as outras coisas que passaríamos?

–Sim. – respondeu sem hesitar. –Eu adoro Arthur, Tati. Eu te ajudaria a cria-lo como se ele fosse meu e se dependesse de mim, daria a ele pelo menos uns dois irmãozinhos.

Ri. Ele me devolveu o sorriso.

–Eu te amo. –ele beijou-me brevemente -Pense no que te disse está bem? – pediu, eu podia ver que ele estava nervoso com a possível resposta.

–Sim, claro.

–Mas, pense com carinho, ok? – perguntou, sorri ainda mais e o beijei novamente.

–Ok.

Flahsback off

Quando aquilo acabou e voltei a realidade, percebi uma expressão assustada no rosto de Elijah assim como eu deveria estar parecendo, puxei minha mão de volta e abri a bolsa, guardando o dinheiro lá.

–Katerina... –começou ele tomando folego e passando as mãos pelos cabelos que ficaram mais bagunçados do que estavam segundos antes. – O que... O que aconteceu aqui?

–Você também viu? – perguntei descrente, ele assentiu e olhou-me constatando:

–Não é a primeira vez que isso acontece. –pausa. – Desde quando você está vendo isso?

–Desde que ganhei o medalhão. – admiti, ele voltou a mexer no cabelo –Elijah? – chamei depois de um tempo em silêncio.

–Sim?

–Essas visões são lembranças? – ele baixou seu olhar para meu colo onde repousava o medalhão e suspirou:

–Sim. Eu só não sei como e nem porque você está vendo isso. – respondeu ele, ficamos mais um tempo em silêncio e somente quando um grupo de adolescentes começou a nos xingar por bloquear a porta foi que saímos caminhando juntos pela calçada. Logo virei-me para a direção da casa dos Salvatore quando chegamos a praça, mas fui impedida por Elijah que havia segurado meu braço.

–Me solta, Elijah, preciso ir. – reclamei, mas ele não soltou. – Elijah!

–Vamos encontrar Niklaus. –disse ele começando a me puxar gentilmente em direção a mansão Mikaelson.

–Eu não quero ver o Klaus. – reclamei me debatendo, para meu alivio Elijah não conseguiu me levar ate a mansão, pois logo Stefan apareceu.

–Katherine? Elijah? – indagou surpreso quando o encontramos na rua.

–Mande-o me soltar, Stefan. – pedi, Stefan arqueou as sobrancelhas.

–Pra onde ele a está levando? E pra quê? – perguntou, olhei-o nos olhos implorando pra ele me ajudar enquanto Elijah disse:

–Isso não lhe diz respeito. – minha sorte foi que ele havia afrouxado o aperto em meu pulso, me dando a chance de me soltar e sair correndo dali sem nenhuma palavra de explicação a Stefan.

Elijah Narrando:

Minha cabeça estava a mil. Como Katerina estava tendo lembranças de minha vida com Tatia? Por que? O que o medalhão tinha haver com tudo aquilo? Infelizmente, Stefan Salvatore ‘salvou’ o dia e ela saiu correndo antes de eu poder leva-la pra mansão Mikaelson.

Discuti um pouco com o Salvatore, mas não me demorei disparando para casa o mais rápido possível e encontrando Niklaus trabalhando no mesmo quadro, ou seja, um retrato de Katerina.

–Niklaus. – chamei calmamente mesmo que estivesse louco para contar-lhe sobre o que vira.

–Hm? – perguntou ele desinteressado.

–É Katerina. – falei, isso foi o suficiente pra ele me dar toda a atenção que antes dedicava ao retrato.

–O que tem Katerina? – perguntou ele se levantando da cadeira confortável na qual antes olhava o retrato dela. – Os tais Viajantes a pegaram? O qu...?

–Niklaus!! – exclamei ficando mais irritado ainda. – Eu estava com Katerina hoje e...

–Ela está bem ou não? – perguntou ele sem rodeios

–Não me interrompa. – rosnei e ele se calou. – Convidei-a para tomar café comigo hoje, discutimos, elas saiu com raiva deixando dinheiro para pagar o café, eu fui atrás dela para devolver-lhe o dinheiro já que eu a tinha convidado e ela... Teve uma visão.

–Como assim uma visão? – perguntou encarando-me confuso, suspirei.

–Ela tem visto lembranças de Tatia. – ele franziu o cenho:

–Tatia está morta e você sabe.

–Niklaus... Os dedos dela roçaram nos meus quando pegou o dinheiro de volta e então eu conseguia ver o mesmo que ela estava vendo. – ele me encarou:

–Ela disse quando isso começou?

–Quando você deu a ela o medalhão. – respondi e eu vi um brilho de esperança surgir ali naquele estúdio empeirado.

–Você... Por que não a trouxe aqui? Só por que dei o medalhão pra ela? E por que ela pode ver memórias de Tatia? – um longo silêncio se seguiu as perguntas dele.

–Não sei se é por causa do medalhão. Katerina fugiu de mim antes que eu a trouxesse aqui, aproveitou que encontramos Stefan na rua e sumiu. – expliquei o mais calmamente possível mesmo que estivesse fervendo de curiosidade, quase louco pra saber.

–Não respondeu a última pergunta. – observou ele, sorri triste.Não queria me iludir e nem iludi-lo, alimentar esperanças... Por que o que iriamos fazer se ela fosse apenas nossa Katerina e não a Tatia que pensávamos que ela poderia ser?

–Acho que ela só pode ver as memórias se... – comecei, mas acabei deixando a frase morrer por não querer me magoar e nem ter coragem de completar o raciocínio. No entanto Niklaus o fez:

–... Se ela for Tatia.


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