Roran estava sentado em sua tenda, pensando. Teriam que lutar em breve, pois já estavam muito perto de Belatona. Dali a três dias o cerco seria iniciado, e Katrina iria ficar desprotegida. Afinal, o que pode uma simples moça contra um soldado, que resolvesse atacar?

-Martelo forte?

-Oh, entre, Jormundur. O que houve?

-Lady Nasuada quer falar com você.

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Ao vê-lo sair da tenda, Katrina interrompeu o que estava fazendo - varrer o chão -, e correu abrir uma caixa, escondida sob uma panela. Lá dentro havia um pequeno punhal de prata, e um chicote. Apanhou a segunda arma, e pôs-se em posição de combate. fechou os olhos, imaginando um inimigo à sua frente, e começou uma série complexa de ataques e defesas. Avançava, atingindo se adversário imaginário na altura do peito, e abaixava-se, com se uma espada fosse girada por sobre sua cabeça, lançando o chicote na direção do "tornozelo" do outro, e em seguida levantando e continuando a luta.

Cada vez que lutava, sentia-se viva, feliz. Mas Roran não poderia saber, não antes da hora.

Mas quando seria a hora?

Mais cedo do que ela imaginava...

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-Minha Lady...

-Obrigada por ter vindo, Roran. Temos um problema. Como você já deve saber, os anões estão divididos em dois grupos, um pró Galbatorix, outro a nosso favor. Pois bem, o grupo que apoia o Rei foi falar com ele, e agora se juntaram ao exército.

O guerreiro sentiu o estômago afundar: agora estariam em desvantagem ainda maior...

-Quantos? - foi tudo o que perguntou.

-Cerca de 3 ou 4 mil, no mínimo...

Estavam perdidos.

Uma Amazona amaldiçoada.

Um Cavaleiro sem dragão.

4 mil desertores que se aliaram ao inimigo.

Arya com Hírador bebê.

O que fariam?