Dois Lados Da Mesma Moeda. escrita por Kuro Okami


Capítulo 1
Deixando para trás


Notas iniciais do capítulo

YOO!! aqui começa o 1 cap! Cheio de ... e ... e disso também! Ficou curioso?? Leia. Não? Leia também! kkkk Ahh! Isso se pasa na era medieval! Mas não é de um país especifico. É tipo outra realidade! Boa leitura ^.^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/396305/chapter/1

A cidade estava um caos, o fogo se espalhava e as vozes gritantes cortavam o ar, onde antes havia uma vila com simples casas, hoje virou campo de batalha, o exército tentava trucidar o inimigo com suas artes ocultas. Guerreiros corajosos com suas lanças e escudos se atiravam para a morte, ninjas conhecidos por serem fatais estavam sentindo suas vidas serem acabadas em poucos segundos, e outros simplesmente eram absorvidos pelo intruso, se tornando energia vital.

Seus olhos azuis-escuros, cabelos negros na altura da nuca e pele clara, agora suja de sangue. O assassino frio que andava em direção à cidade, sem remorso, sem hesitar, sem sentimentos.

Um pouco mais afastado dali, uma família da vila estava dispersa dos acontecimentos. Uma casa simples e pequena, um quintal limitado e mesmo com traços de pobreza a família vivia feliz. Amaya era uma menina simples que vivia nessa casa, ela estava ajudando sua mãe em casa sem muitas preocupações. – Mamãe cadê o papai? – Ouviu seu irmão mais novo perguntar.

– Seu pai foi fazer compras querido. – A mãe sorriu calmamente. Seu cabelo castanho estava perfeitamente cuidado, o vestido de má qualidade estava remendado e seus olhos castanhos cansados olhavam o menino com amor. Uma vida feliz, ao menos.

Então houve um estrondo, a menina se assustou e correu para frente da casa para ver o que acontecia. Percebeu, então, uma fumaça que rodava a cidade e pequenas explosões.

– Mãe! Corre aqui, tem algo errado! – Exclamou assustada.

A mulher correu com seu filho nos braços para ver o que estava acontecendo. Então percebeu seu marido correndo em direção a casa.

– Pai o que...? – Amaya começou a dizer.

– Troque de roupa Amaya. – ele se virou para a mulher. – Estamos em guerra, vamos fugir antes que chamem a nossa filha.

Após seu pai falar, Amaya correu para casa. Abriu seu baú onde ficavam suas roupas para essa ocasião. Uma calça azul escuro, com um vestido branco aberto dos lados (para ajudar na flexibilidade), e uma sapatilha preta compunham o uniforme. Prendeu seus cabelos vermelhos e recolheu suas armas. Ela é uma boa lutadora e toda a cidade sabia, não demoraria muito para o exército a recrutar.

Conforme corriam pelas ruas viam pessoas fazendo o mesmo. Quando chegaram a uma rua larga onde havia um aglomerado de pessoas, perceberam que tinha uma pessoa contra eles, um homem de roupas escuras e olhar gélido.

– Oh não... – alguém sussurrou.

Amaya olhou o rosto em pânico das pessoas e encarou o homem a sua frente, ele estava sujo de sangue e não parecia machucado. Era ele. O inimigo que destruiu o exército e provavelmente mataria a todos. Mas como apenas um homem mataria um exército tão bem treinado?

“Ah não ser que ele seja um mago" – pensou.

– Pelo menos temos a Amaya. – alguém comentou em meio à multidão. – Se ela não vencer, ninguém mais vence.

– Mas e aquele problema? – outro falou.

– Ela terá que superar isso, se não vamos todos morrer!

Amaya sabia o que eles estavam falando, o fato de não conseguir matar. Esse problema a assombra há muito tempo, desde sua época no exército, e se ela tivesse que lutar agora, não teria jeito.

– Não se preocupe você não tem que lutar. Eu não deixarei. – Seu pai falou retirando-a de seus pensamentos.

Então ele tomou a frente da multidão.

– EI, VOCÊ! O QUE QUER DE NÓS?

O homem os encarou.

– Onde está a criança Maga?

Todos arregalaram os olhos, porém a ruiva continuou quieta.

– Não sabemos! O exército estava procurando por ela, mas ninguém a encontrou.

Então o inimigo com o rosto sério falou com uma voz gélida:

– Então vocês não me são úteis. – Sorriu.

Naquele momento Amaya pode perceber que todos morreriam. Olhou seu pai com o rosto perplexo e a multidão em volta que chorava e rezava. Então correu até o homem de roupas pretas e se ajoelhou diante dele.
– A garota está bem, já tinha uns 15 anos e sabe se defender. Ela fugiu, por isso o exército não a encontrou.

Ele se surpreendeu com a garota a sua frente, ela o encarava com seus olhos verdes penetrantes cheios de verdade. Mas achou estranho alguém saber de uma Maga e não a matar.

– Bem, seja como for, vocês me são inúteis. – E levantou o braço em sinal de usar sua magia.

Amaya se pós de pé na sua frente e falou:

– Por favor, não os mate, eu te imploro! Se você os deixar viver eu... – ela hesitou, porém se obrigou a falar. –... serei sua escrava! Faço tudo o que quiser só os deixe viver!

O homem riu alto.

– Por que eu iria querer uma mulher humana?

– Simples, – seu olhar dócil virou um olhar de confiança. – você não matará nem um deles, nem que eu morra e posso te garantir que serei muito útil.

Ele se surpreendeu. Quem aquela humana pensa que é? O desafiando daquela maneira... Interessante! Então ele se lembrou deles, aqueles que precisavam de alguém. Quem sabe ela não lhe servirá de algo?

– Muito bem. – o inimigo sorriu. – Aceitarei sua proposta. A partir de agora sua vida não te pertence mais. Você morreu para seus pais e não passará de uma simples lembrança. Agora você é minha escrava.

A menina se surpreendeu com a verdade daquelas palavras, sentiu como se uma paulada a acertasse. Ele virou as costas e foi andando e ela o seguiu.
– NÃÃÃO!!! – ouviu seu pai gritar e o choro de sua mãe. – Minha única filha, você não pode. Volte aqui Amaya!

– Não sou mais sua filha. – ela falou de costas para seu pai. – Sua filha morreu aqui, por favor, senhor, não insista.

Cada palavra pronunciada por ela cortou seu coração. Conforme ia andando ouviu o choro e gritos de sua mãe.

– Mamãe onde a irmã está indo?

E por último ouviu seu pai cair em terra chorando.Agora seu passado acabou e seu futuro é incerto. O homem a sua frente tem sua vida nas mãos e ela se despedia de seu lar, sua família, suas escolhas e do controle que tinha sobre si.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Fim do 1 Cap >.< espero que tenham acho legal, maneiro ou dá para o gasto. hehehe Em fim, ficou um curioso para o próximo cap? SIm? eba!! Não? Leia que você vai gostar heheheeh Bjss ;*