Blood, Death And Vampires escrita por Estressada Além da Conta


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Demorei, mas ta aí!

Dedico esse capítulo totalmente à Dracule D. Tyra-san, que fez um recomendação cool até a alma! Sério, quando eu li a recomendação, comecei a pular que nem louca. Acho que assustei minha mãe. XD Coitada.

Eu realmente não sei o que vocês vêem de tão bom nas minhas histórias a esse ponto, mas espero não decepicionar ninguém. XD

Só uma pergunta: Pessoas com 1,70 de altura são consideradas baixas? Sei lá, eu tenho quase 1,70, mas sempre me achei baixinha. XP Acho que é porque meu pai é enorme. #AgoraEuPerguntoOQueRaiosIssoTemAVerComAFic #OuNão



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- E então, humana? Vai desistir? – Bonney perguntou pela milésima vez com o resto de voz que ainda sobrara.

- Não. – Foi a resposta curta e fria de Nami, que agora estava ocupada analisando as algemas. Ao menos, era o que Bonney e Hancock pensavam – Não quando falta tão pouco...

- Não importa o quanto você analise esses ferros, eles não vão sair daí.

- Sinto muito por não querer morrer. – Ela respondeu petulante, nunca tirando os olhos da algema da mão direita.

-... Você é muito petulante.

- E você muito irritante. Viu? Os dois terminam com "tante" e nos descrevem perfeitamente.

- Conheço alguém que gostaria de você.

- Obrigada, mas não quero nenhum sanguessuga a menos de meio metro de distância de mim.

- Ele adoraria essas suas respostas atrevidas.

- Já pensou em ser casamenteira? Você pode abrir um site de relacionamentos e administrá-lo para todo o sempre. Ficaria rica rapidinho. – Ironizou no ápice de seu mau humor – Hancock, ainda está aí?

- Sim, eu estou acordada.

- Ótimo, então, meninas, preparem-se para sair daqui.

- Hã? – Boa e Jewelry olharam confusas para ela.

Um suave "clic" se fez ouvir e logo a mão direita de Nami estava livre. Sem perder tempo, a jovem começou a joguetear com um grampo de cabelo com a fechadura da mão esquerda, que, depois de alguns míseros minutos, já estava solta. A ruiva voltou-se para as que prendiam seus pés na parede, e em pouco tempo já estava completamente livre. Esticou os braços e as pernas, estralou alguns dedos e o pescoço. Deu alguns passos para conferir se ainda podia andar e viu que sim, embora ziguezagueasse um pouco. Olhou para Hancock e esta estava com a boca entreaberta.

- O quê? Eu fui uma ladra, é normal que saiba abrir uma fechadura ou duas.

- Você me assombra, humana. – Bonney comentou surpresa.

- Obrigada... Eu acho. Bem, isso não é importante, eu preciso soltar vocês.

- Sabe que se me soltar, posso matar você e sua amiguinha, não?

- Isso seria adorável, mas se fosse o caso, já não estaria se debatendo ou morrendo de tanta sede? – Questionou retirando as algemas dos pulsos de Hancock – E então, tenho sua palavra?

- Palavra?

- De que não vai nos atacar até estarmos a salvo.

- Não acredito que vou fazer isso, mas... Sim, você tem minha palavra. Apenas me tire daqui.

- Não está cruzando os dedos, está?

- Quantos anos você tem?

- Sou uma bruxa de 21 anos. Bruxas tendem a cumprir suas promessas até o último suspiro, pois achamos que são extremamente importantes e valem mais que qualquer outra coisa. Ainda mais quando se é a última Scarlet e tem um monte de gente querendo te matar.

- Você é Scarlet D. Nami?

- Incrível, agora todo mundo é adivinha. – Boa estava solta, e se alongava enquanto Nami soltava a vampira – Levanta daí, chupa-cabra, e tira esses olhos vermelhos de cima de mim. – Mandou, referindo-se aos olhos rubros que ela sabia que apareciam apenas quando um vampiro possuía algum tipo de emoção forte, como raiva, frustação ou fome. E Nami sabia que era de fome daquela vez.

- Não posso evitar, estou sedenta. – Deu de ombros – Agora me diga uma coisa... Não está com medo de mim?

- Por que os vampiros insistem em me perguntar isso?

- Conheceu já algum vampiro? – Hancock questionou intrigada. Bonney ergueu uma sobrancelha. É claro que aquela humana não conhecia um vampiro. Era completamente impossível...

- O que vocês sabem sobre Eustass Kid?

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- Então, deixe-me ver se entendi. Você conhece minha prima, a salvou, e agora quer salva-la de novo apenas para cobrar o favor? Você é idiota?! – Ace questionou correndo ao lado dos vampiros. Mundanos não tinham poderes, porém eram treinados arduamente desde muito novos, o que fazia de Ace alguém extremamente veloz e resistente.

- Idiota é um humano inútil como você! – Kid respondeu irritado.

- AAAAACE! EU TÔ COM FOMEEE! – Luffy choramingou correndo ao lado de Ace, ainda na sua forma de lobo.

- LUFFY, VOCÊ COMEU QUASE TODA A COMIDA DA MINHA CASA!

- MAS ERA POUCO!

- CALE A BOCA, SEU ESFOMEADO! – Uma veia saltou na testa de Portgas – A NAMI PODE ACABAR MORRENDO, SABIA?! SENDO MORTA! VOCÊ IA GOSTAR SE...

- CARAMBA, AQUELA MULHER É FORTE O SUFICIENTE PARA AGUENTAR! – Eustass explodiu, pouco se importando com o que dizia – AGORA CALEM AS MALDITAS BOCAS ANTES QUE EU SUGUE TODO O SANGUE DE SUAS VEIAS, E, ACREDITEM, ESTOU A UM PASSO DE FAZER ISSO!

Portgas e Monkey se calaram, espantados com as palavras e os olhos carmesim do vampiro. Emoção forte, em outras palavras, frustração. Mas frustração de quê? Por qual motivo? Qual a razão. Seria possível quê...? Não, não, não, era impossível. Ou não?

- Eu sei que você é explosivo, mas nem tanto. – Trafalgar se pronunciou finalmente, evidentemente apenas para provocar o ruivo – Isso tudo é por causa da tal humana?

- Cale a boca. – Kid sabia que Law perceberia, sabia que ele pediria uma explicação mesmo em tom debochado, mas agora não havia tempo. Precisava salvar sua humana.

- Vai me contar?

- Ela... Ela parece com Yumi. – Law arregalou os olhos. Conhecia a história da noiva de Eustass – E é diferente. Os olhos dela são castanhos e quentes, eles são transparentes ao ponto de deixar claro o que ela sente. E, diferente de Yumi, é grossa, sarcástica, independente, tola e corajosa.

- Por Roger, você está apaixonado por uma humana. Não, por uma bruxa! E uma Scarlet, provavelmente, já que o Mundano ali a chamou de prima.

- Não estou apaixonado por aquela pirralha.

- Deu até apelido carinhoso?

- Vai se danar, idiota.

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- Faz ideia de para onde estamos indo? – Hancock indagou para a ruiva que andava cada vez mais para dentro do lugar.

- Para um lugar mágico, conhecido também como "jaula da minha irmã".

- E dizem que vampiros são mal humorados.

- Eu ouvi isso, feiticeirazinha de quinta. – Bonney resmungou.

- Eu também ouvi, Hancock.

- Sorry, babies, mas o que posso fazer se a verdade é essa?

- Já experimentou calar a boca?

- Viu? E depois dizem que bruxas são mal humoradas.

- Essa conversa não vai levar vocês a lugar algum. – Uma voz grave se fez ouvir.

- Ah, claro, e um idiota como você vai fazer a diferença. – Jewelry replicou – Não é mesmo, Trafalgar?

- Olá para você também. – O homem saiu das sombras e finalmente Nami pôde vê-lo. Um vampiro.

- Ah, ótimo, mais um! Três já foram, faltam mais quantos? – Nami questionou aborrecida.

- Você deve ser Nami-ya, não é? Eustass-ya me falou de você. – O vampiro disse se aproximando cada vez mais da humana. Nami sentiu algo familiar vindo dele. Oh, aquele homem não podia ser tão baixo assim, ou será que podia? De qualquer maneira, era hora de tirar a prova.

- É mesmo? Pois ele não me falou de você, Crocodile. – Bonney arregalou os olhos. O que diabos aquela bruxa estava dizendo? Teria ficado louca de vez?

- Perdão? – Trafalgar ergueu uma sobrancelha, mas algo nos olhos dele fez a Scarlet ter sua certeza.

- Você me ouviu bem, Crocodile. Desfaça esse disfarce fajuto e enfrente a gente como o covarde asqueroso que você é.

- Oe, humana maluca, esse é Law, Trafalgar Law. – Jewelry interveio – Não tem como...

- Como descobriu? – O homem a cortou, fitando fixamente os olhos castanhos impassíveis.

- Sexto sentido. Posso sentir presenças e reconhece-las. Vai por mim, pode ser uma dor de cabeça às vezes.

- Então, de todos os poderes que você devia ter herdado, só ficou com o sexto sentido? É mesmo uma inútil.

A figura de Trafalgar se transformou em areia, que escorreu para o chão, formando um monte. Boa e a vampira estavam surpresas, enquanto a bruxa fitava tudo indiferente. Logo a areia começou a flutuar, como se ganhasse vida, e se agrupou de novo, grãos e mais grãos minúsculos, até formar outra figura. Crocodile logo estava de pé, em carne e osso, em frente à elas, com o sorriso de sempre. Parecia satisfeito com algo. Mas o quê?

- A inútil aqui vai te mandar para o Tártaro, sabia?

- Você e mais quem? Até onde eu sei, uma vampira sedenta, uma feiticeira fraca e uma bruxa sem magia não formam exatamente um grupo de resgate.

- Então reveja seus conceitos. – Eustass Kid rosnou para o homem. Estava zangado, afinal, ninguém além dele podia zombar de sua humana de cabelo laranja.


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Notas finais do capítulo

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