“ – Okay Bella. Respira é hoje. Hoje você acaba com isso de uma vez. – falei pra mim mesma.

– Amor... Queria falar comigo? – perguntou Edward entrando no quarto.

– Sim queria, é sobre a Eli... –

– Edward querido! – entrou no quarto me interrompendo.

– Tanya? – perguntamos eu e Edward juntos.”

– A Bella você também está aqui. – falou Tanya com sua voz enjoativa. – Sabe, quando o Garrett disse que íamos embora porque o Edward ia atrás de você... Eu sinceramente não acreditei. – falou fingindo estar chocada. – O Edward nunca foi atrás de mim. –

– Nunca fui atrás de você Tanya, simplesmente, porque você não vale a pena. – respondeu Edward. Ui essa doeu até em mim. Depois dessa calava a boca e ia embora. – E eu posso saber o que você está fazendo aqui? - A pergunta que não quer calar.

– Ué sua namoradinha. – começou Tanya

– Espera Tanya... – interrompeu Edward. – A Bella não é minha namorada. – falou Edward e eu vi o rosto de Tanya se iluminar... Vadia.

– Ah não? – perguntou sorrindo.

– Não. – Edward também sorriu. – Ela é minha noiva. – falou me abraçando, a única coisa que vi foi o rosto dele desmoronando. Toma Vadia.

– Mas continue, por favor... -pediu ele.

– Bom... Como ia dizendo... Sua “noivinha” me chamou aqui. – disse ela. Com certeza meus olhos se esbugalharam.

– Eu não te chamei aqui. – me defendi.

– Você ligou lá pra casa e pediu pro Garrett vir aqui. – rebateu ela colocando as mãos na cintura esquelética.

– Falou bem... Eu pedi PRO GARRETT vir e NÃO VOCÊ. – falei. Sei que fui grossa... Bom foda-se.

– Pra que chamou o Garrett aqui amor? – perguntou Edward.

– Preciso falar com ele. – desviei meus olhos de Tanya e olhei pro Edward. – Algum problema? -

– Claro que não. – disse dando um beijo no meu nariz.

– Belullita. – falou Garrett entrando no quarto. Ouvi Edward começar a rir, olhei feio pra ele e ele tossiu pra disfarçar o riso. –

– Garrett. – falei olhando pra ele. – Me chame assim de novo, que eu caço você até no inferno. –

– Tá foi mal. O que você quer falar comigo? –

– já volto amor. – fiquei na ponta do pé e dei um selinho em Edward. – Vem. – são puxando Garrett pela mão, o que é claro não deu muito certo. – Vem Garrett. – e ele nãos e mexeu nem um milímetro. –

–Garrett se você não mexer essa bunda agora e segui a Bella eu vou te bater. – ameaçou Edward.

– Tá bom. To indo. – Garrett começou a andar. E como eu o estava puxando com força quase dei um belo beijo no chão. – idiota. – falei.

– Vem não. Quem me mandou andar foi seu namorado. –tentou ele se defender.

– Ah cala essa boca e bem. – dessa vez ele veio.

Descemos as escadas da casa dos Cullen, onde Alice e Rose ainda arrumava a casa pra véspera de natal, enquanto Esme fazia comida pra um batalhão. E as únicas pessoas que iriam comer eram... Eu e Emmett. Sai puxando Garrett, pela sala, pela varanda, pelo jardim e indo na direção da floresta.

– Espera, espera, espera ai. – Garrett fincou os pés no chão me fazendo cair de bunda no chão.

– Garrett! – me levantei, limpando minha calça jeans que estava suja de terra e folhas.

– Pra onde você está me levando? –

– Para o lugar mais distante possível. –

– Pra que? –

– Pra que o Edward não escute o que eu vou falar. – expliquei... Às vezes o Garrett me irritava com sua burrice.

– Okay... Acho que aqui já está bom, não? – perguntou ele.

Olhei em volta. Já estávamos bem distantes da casa... Se nos afastássemos mais tenho certeza que o Edward viria atrás de mim.

– Está sim... –

– Okay... Agora... Desembucha. –

– Tá legal. – respirei fundo. – O Edward me pediu em casamento. –

– E qual é o problema é sobre algo que aconteceu a alguns, e põe alguns, anos atrás. –

– E o que aconteceu a alguns anos atrás? - perguntou. – Já sei você se casou com outro homem e agora não pode se casar com o Edinho. –

– O que? Garrett, não. E que diacho que Edinho é esse? – perguntei.

– Não se preocupe Bellullita! É só você me falar o nome do despacho que eu sumo com ele de vez. E ai vai poder se casar com o Edinho. –

– Garrett, para... –

– Então? –

– Então o que? –

– Qual é o nome? -

– De quem? –

– Do cara. –

– Que cara? –

– Seu marido –

– Que marido? –

– O seu porra. -

– EU NÃO TENHO MARIDO, CACETE. – gritei com Garrett.

– ENTÃO QUAL É O PROBLEMA? POR QUE NÃO PODE SE CASAR COM ELE? – gritou ele de volta.

– PORQUE EU MATEI A MÃE DELE. – gritei.

– Você fez o que? - perguntou ele baixo.

– Alguns anos atrás, melhor, há muito anos atrás, quando o Edward ainda era humano, eu matei a mãe dele. –

– Por que você fez isso? –

– A mãe dele era uma bruxa negra. Aquelas raras que conseguem mudar a forma do rosto. Ela era uma das “seguidoras” de Muriel. E ela sabia que Muriel estava atrás de nós e que sabia que íamos atrás dela. Depois de matarmos a mãe dele, o Edward apareceu, desmaiou e o Emmett o levou pro hospital, onde ele conheceu o Carlisle. –

– E você não contou pra ele? Por que está fazendo isso com ele? –

– Porque eu o amo. –

– Bella... –

– Eu me apaixonei por ele desde a primeira vez que o vi. Eu fiquei em Illinois ate quando descobri que ele havia morrido. – virei de gostas pra Garrett. – Uma enfermeira, Liv, me ajudou a cuidar dele...

Flashback On.

– Isabella nós temos trabalho pra fazer em New Orleans. – falou Emmett pela milésima vez.

– Eu sei, mas eu não vou. – falei sentada na cama velha de um motel de beira de estrada, cheio de baratas, quase caindo aos pedaços e fedendo a mofo.

– Isabella, esquece esse garoto. E vem comigo. – falou andando de um lado pra outro.

– Não Emmett, vai você na frente que depois o encontro em New Orleans. –

– Isabella, ele vai morrer, desiste de bancar a boa samaritana e vem comigo. – falou parando de andar.

–Quando ele morrer, SE ele morrer, eu vou e fim da historia. – levantei, peguei meu casaco e sai.

Fui andando na direção do hospital. Entrei no hospital e fui à recepção pequena, amarelada pela luz e gelada.

– Boa noite. A senhora pode me ajudar? – perguntei.

– Boa noite. Claro. Em que posso ajudar? – respondeu uma moça morena com olhos castanhos claros usando um uniforme de enfermeira verde. Uniformes de enfermeira? O que uma enfermeira estaria fazendo na recepção.

– Eu vim ver um paciente que está internado com gripe espanhola. O nome dele é Edward Anthony Masen. – falei.

– Edward Anthony Masen? – ela olhou algumas fichas. – A senhorita é parente? –

– Não, sou uma... Amiga. – dei um meio sorriso.

– Sinto muito senhorita, mas só parentes podem visita-lo. –

– Mas a senhora não pode fazer nada? - perguntei.

– Não senhorita, me desculpe. –

– Mas nos somos amigos desde criança, nós crescemos juntos e quando eu soube que ele estava aqui eu vim correndo de... New York. – Tá eu menti na cara de pau, mas eu precisava vê-lo.

– Sinto muito apenas parentes. – merda.

– A senhora aceita dinheiro? –

– Como é? – perguntou ela meio confusa.

– Você é uma enfermeira, certo? – ela assentiu. – E está trabalhando na recepção como hora-extra, certo? –

– Certo. Eu tenho um filho de quatro anos em casa, e o pai dele nos abandonou, e apenas o salario de enfermeira não da pra sustenta-lo direito. –

– Então, eu lhe dou uma quantia, sempre que eu vier vê-lo e se você puder pelo menos me passar informações dele. E se você permitir que eu o veja, ás vezes, nem que seja por cinco minutos, eu aumento a quantia. Que tal? –

– Senhorita... –

– 70 búfalos por informações três vezes na semana e 150 búfalos para vê-lo por cinco minutos uma vez por semana. Feito? (n/a: meninas imaginem que 70 búfalos valem mais ou menos uns 140 reais e 150 vale uns 300, eu sei que é meio que o dólar que é mais ou menos o dobro do real...).

Ela fintou o nada por alguns minutos, esperei pacientemente ela responder...

– Deixando bem claro que só faço isso pelo meu filho. – disse por fim.

– Não se preocupe ninguém vai saber disso. – informei-a.

– Tudo bem, hoje eu só posso passar informações... O medico vai observa-lo vinte e quatro horas hoje. Faz o seguinte, meu turno acaba em quinze minutos, me espere na lanchonete da esquina que lhe falo tudo que sei. –

– Okay. –

Sai do hospital com a esperança renovada. Fui para a tal lanchonete que ela me indicou, entrei ela estava meio quentinha, e aconchegante, porém muito cheia.

– Boa noite, o que a senhorita deseja? – perguntou uma garçonete sorrindo de orelha a orelha, muito simpática, simpática até de mais, quando me sentei na cadeira mais afastada.

– Vou querer dois hamburguês e dois milk shakes, por favor. – pedi. Ela anotou na cadernetinha e saiu ainda sorrindo. Olhei pro relógio marcava meia noite e quarenta e cinco. – Como alguém pode estar tão bem humorado há essa hora? –

– O que disse? – dei um pulinho na cadeira. Estava distraída olhando pras minhas mãos que nem vi quando a enfermeira chegou.

– Ah, é você. –

– Sim... –

– Bom, vamos ser rápida para que você possa voltar para o seu filho. – falei.

– Aqui está senhorita. – disse a garçonete voltando com o meu pedido.

– Obrigada. – ela deixou meu pedido e saiu, peguei um dos hambúrgueres e um milk shake e dei a ela, que me olhou com um ar interrogatório.

– Coma, deve estar com fome. – ela pegou o hambúrguer e deu uma mordida esperei ela mastigar e engolir e beber um pouco de seu milk shake . – Antes de qualquer coisa... Qual seu nome querida? –

– Olivia Miller. Porém todos me chamam de Liv. E você? – perguntou bebendo mais um pouco.

– Isabella. – falei, bebendo um pouco do meu milk shake. – Então Liv, posso te chamar assim? – ela apenas assentiu, já que estava com a boca cheia. – Como ele está? –

– O doutor acha que ele possa se recuperar da gripe, ele está bem, vive sedado, pois quando está acordado chama sempre pela sua mãe. – engoli meu milk shake fazendo barulho desnecessário. E ela nem reparou Graças a Deus. – Mas às vezes a febre vem com tudo e piora o estado dele. –

– E quando vou poder vê-lo? – perguntei começando a ficar impaciente.

– E ai que complica pelo que fiquei sabendo quando vinha pra cá. –

– O que você ouviu? –

– Ouvi que dentro de três dias irá chegar um medico novo. Ele vem da Inglaterra se não me engano. –

– Sabe qual é o nome desse novo medico? –

– As enfermeiras falaram algo como Carlisle Cullen. Elas dizeram que ele é solteiro e bonito e que vive sozinho. –

– Então em três dias ele começa a trabalhar, certo? – perguntei.

– Sim, mas parece que apenas a noite... Depois das 6h ate de manhã antes do sol nascer. –

– E quando vou poder ver o Sr. Cullen?-

– Se a Senhorita quiser só da pra ser, hoje ou amanhã. –

Parei um pouco pra pensar, em três dias um novo medico iria chegar, e ficaria mais difícil de poder vê-lo. Poderei apenas saber como ele esta sem poder vê-lo. Poderia vir de dia... Não poderia não, de dia a rua e o hospital estar mais cheio, e alguém pode me ver e chegar aos ouvidos do medico. Melhor não, melhor à noite.

– Amanha a noite eu vou ao hospital para vê-lo. Por volta das 22 horas está bom pra você? –

– Sim senhorita.

Flashback Off

– Eu sei que não justifica nada, mais eu gosto dele. – falei pro Garrett.

– Você deveria ter contado pra ele desde o inicio que foi você e Emmett que mataram a mãe dele e contar o motivo. Se ele vai ficar com raiva? Sim Mais ele vai entender Bella. –

– Como isso vai acontecer Garrett? – perguntei.

– Bella ele viu o que aconteceu há alguns dias atrás. Ele viu o que Muriel e suas seguidoras fizeram com você, com seus pais e o que ia fazer com aquelas doze crianças. – olhei pra ele com ar de interrogação, como ele sabia disso? – Emmett me contou antes que eu subi. – falou dando de ombros.

– Eu já tentei contar três vezes e nunca consegui. Alguém sempre atrapalha. – falei.

– Pare de se lamentar Isabella, essa não é a Isabella que eu conheço. Você que deixa as pessoas te atrapalharem, isso tudo por quê?

– Porque eu tenho medo do que ele possa fazer. –

– Isabella, ele nunca vai machucar você o Edward não é assim. –

Engoli em seco, segurando as lágrimas que queriam cair, eu nunca tinha dito isso pra ninguém. Garrett percebendo que eu ia acabar chorando me abraçou forte, não tão forte pra não me machucar.

Ele esperou eu me acalmar e voltamos pra casa. Hoje era véspera de natal. Então os Denali resolveram ficar aqui até a virada do ano. Nada contra Kate, Carmen ou Eleazar... Mais ter que aturar Irina e Tanya já é demais.

(...)

– Você está linda. – falou Edward parado na porta ao lado do espelho. Já eram onze horas, e como Esme disse quando fosse meia-noite iriamos jantar, ou seja, eu e Emmett. Já Alice disse que meia noite nos iriamos abri presentes. E eu nem tive tempo de comprar nada pra ninguém.

– Obrigada amor. Alice que me vestiu assim. – olhei-me no espelho, eu estava usando um vestido lindo o busto do meu vestido era azul e sua saia azul era longa atrás e curta na frente. Meu salto alto cor de pele tinha uma tira no tornozelo. Umas mechas do meu cabelo estavam presas com uma fita no formato de laço. Usava duas bolinhas douradas nas orelhas, um anel com o símbolo do infinito estava posto em meu dedo. Um colar estava pendurado em meu pescoço e uma pulseira enfeitava meu pulso esquerdo. E estava com uma maquiagem linda, porém não muito forte. (n/a: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=112336783&.locale=pt-br )

–Independentemente de quem escolheu sua roupa, você esta perfeita. – olhei pra ele. Edward usava uma camisa polo preta de mangas curtas e uma calça jeans e tênis.

– Você também está lindo. –

– Obrigado princesa. – ele veio ate mim e me deu um beijo de tirar o folego. – Te amo princesa. –

Era agora ou nada.

– Edward nós temos que conversar. – falei decidida.

– Agora. –

– Se possível. – falei.

– Tudo bem. – ele se sentou na cama. – Pode dizer. –

Passei as mãos pelos cabelos... Era agora, vai ser agora. É agora que eu vou dizer a verdade a Edward Cullen.