All You Need Is Love escrita por Nay
Notas iniciais do capítulo
Heyy! Minhas aulas começaram semana passada e aí as coisas complicam um pouco... Esse ano, quero me dedicar muito nesse primeiro trimestre para depois não passar por toda aquela tensão. Por esse motivo, voltarei a postar com aquela frequência lerda. Vou utilizar meu tempo de descanso para escrever.
Gostaria de dedicar esse capítulo à Geysianne Santos. Muito obrigada pela recomendação! Eu amei e fiquei muito, muito feliz!
Vamos ao capítulo!
Assim que terminaram a canção, abriram os sacos de marshmallow e os fincaram em palitos, assando-os no fogo.
– Adoro marshmallows. – comentou Brittany, enquanto dividia seu doce com Santana.
Os amigos assentiram com a cabeça e voltaram a se concentrar no fogo.
– Droga! O meu queimou. – reclamou Rachel.
– Idiota! – riu a latina.
– Até parece que você nunca queimou um marshmallow, Santana.
– Na verdade, não, pois nunca assei um.
– Sério, Sant? Achei que tivesse participado da fogueira no Acampamento de Líderes de Torcida que fomos.
– Não, eu tava montando uma pegadinha com a Quinn para assustarmos uma garota.
– Bons tempos. – brincou a loira.
– Acho que devemos ir embora, Finn. Está escurecendo e você sabe como eu detesto que dirija à noite.
– Tem razão, Rach. Melhor irmos, pessoal.
– Vocês podem dormir aqui, se quiserem. – sugeriu Quinn.
– Obrigada, Q. Mas vamos deixar vocês dois curtirem o último dia a sós. Podem aproveitar bastante, se é que me entendem. – brincou Puck, dando um high-five em Sam.
– Obrigada, eu acho. – Quinn riu.
Finn, Rachel, Blaine e Kurt se despediram dos amigos, agradecendo-os pelo convite e pela ótima companhia. Mercedes e o casal de asiáticos, após se despedirem, ajudaram a colocar Artie no banco de trás do carro. Sam avisou ao chefe que segunda o veria no trabalho e que tinha várias ideias para o relatório que o cadeirante pedira.
Santana ainda aguardava Brittany terminar de comer seus marshmallows.
– Britt, você vai passar mal… – preocupou-se
– É que estão muito bons! Posso levar alguns, Quinn?
– Claro, Britt!
– Ai meu Deus, Brittany! – reclamou Santana.
– Não faça bico, Sant. Prometo fazer aquela Cheesecake que você adora depois se me deixar levar os marshmallows.
– Combinado. Agora vamos, por favor, Britt. Eu detesto dirigir por muito tempo e a viagem até NY é longa.
– Parabéns mais uma vez, Sammy! – disse a namorada de Santana, beijando a bochecha do loiro.
– Obrigado por terem vindo! Foi muito bom rever vocês. Senti sua falta lá no WMHS durante o meu último ano, Britt.
– Eu também, Sammy!
– Loira, vê se não me esquece dessa vez!
– Pode deixar, minha Latina Caliente!
Os quatro abraçaram-se. Puck, que estava quieto, guardava o violão que usara na capa do mesmo.
Quinn as acompanhou até o carro. Andaram abraçadas, lembrando-se dos momentos que passaram juntas. The Unholy Trinity...
Enquanto isso, Sam olhava para Puck, estranhando fato de o amigo ter dito poucas palavras e, que, no momento, olhava pensativo para a fogueira, que ainda estava acesa.
– O que aconteceu, cara?
– Quê? – Puck estava tão distraído que não prestou atenção na pergunta do loiro.
– Por que você está tão quieto? Aconteceu alguma coisa?
– Posso te perguntar uma coisa, Sam.
– Pergunte.
– Como você conquistou a Quinn? O que uma mulher gosta em um homem?
– A segunda pergunta eu não tenho como te responder, pois, como você pode ver, não sou mulher. – brincou Sam.
– Eu tô falando sério, cara.
– Você tá me perguntando isso por causa daquela garota?
– É…
– Não precisa ficar sem jeito, cara. Sou seu amigo, não sou?
Puck fez que sim com a cabeça.
– Mas é um pouco estranho você, Noah Puckerman, me pedir ajuda para conquistar uma garota. Você é bem melhor do que eu nisso.
– Não sou não… Você é o cara fofo, eu sou só o cara que passa a noite com elas.
– E você quer ser o fofo dessa vez, certo?
– Exatamente.
– Olha, Puck, não imaginei que você estava tão apaixonado assim…
– É uma coisa que eu não consigo explicar… Quando eu tô perto dela, meu coração quase sai pela boca.
– Garota especial, hein!
– E muito… Ela só não sabe disso. Quer dizer, ela sabe, mas acha que é especial por outro motivo: dinheiro.
– Isso me lembra uma pessoa… Enfim, cara, meu único conselho é: seja você mesmo. Se ela gostar de você, tem que ser pelo conteúdo e não pela embalagem.
– Ou você escutou a Quinn dizer isso ou anda lendo livrinhos gays. – caçoou, levando um soco de brincadeira no ombro.
– Boa sorte, Puck.
– Vou precisar. – abraçou o amigo, despedindo-se.
– Resolveu ficar, Puck? – questionou a loira, aproximando-se dos rapazes.
– E ficar de vela pra vocês dois? Não, obrigado. – disse o moreno, fazendo com que os loiros gargalhassem. – Valeu, Q e Sam! A festa foi irada! A gente se vê em LA! Agora, se me derem licença, minha moto me espera.
– Dirija com cuidado, Puck.
– Fica tranquila, Q.
O casal se despediu do amigo e foi à praia apagar a fogueira e recolher os pertences que havia lá.
___ o ___
Puck subiu em sua moto e ligou o motor, arrancando com velocidade. Passou em frente à casa de Jennifer, queria guardar a imagem da casa da moça em sua memória. Prometeu a si mesmo que um dia ainda a reencontraria.
Observou a garota pentear seus cabelos castanhos claro em sua janela do quarto. Seus olhares se encontraram e ambos ficaram estáticos. Puck acenou, sorrindo tristemente. Jennifer não correspondeu o ato e nem o sorriso. Não tinha nenhuma outra reação a não ser fitá-lo.
Puck, decepcionado com a falta de atenção da parte da morena, abaixou a cabeça e fez uma manobra para deixar a rua. Assim que chegou à esquina, parou e deu uma última olhada para a garota, que ainda o observava. Respirou fundo e arrancou com a moto.
___ o ___
Quinn lavou a louça enquanto Sam levou a lenha para a floresta.
– Sua tia vem aqui se despedir? - questionou Quinn, observando o namorado entrar.
– Ela me mandou uma mensagem dizendo que havia viajado com uma amiga, mas que logo mais ela nos visitaria em LA.
Por fim, os dois sentaram-se no sofá e sorriram.
– Última noite em Nashville.
– Acho que isso significa que devemos curtir da melhor forma. – sorriu maliciosamente.
– Ai, amor… Posso te pedir um favor? Vamos só dormir hoje. Eu estou realmente muito cansada e amanhã nós vamos fazer uma viagem longa…
– Tudo bem. – cedeu um pouco desapontado.
– Não fique triste, Sam. É bom para você ir se acostumando, pois a partir de amanhã, não vamos estar juntos o tempo todo. Nossa rotina nos aguarda.
– Acho que ainda não caiu a ficha de que não vou mais te ter ao meu lado durante 24 horas por dia e, em algumas horas, dentro de você.
– Sam! Safado! – brincou. – Só pensa em sexo!
– Eu sou homem, você queria que eu pensasse em quê?
– Em mim.
– Mas eu penso em você. Quando eu penso em sexo, estou pensando em você.
– Bobo. – mordeu-lhe o lábio inferior.
– Tô com saudade do seu beijo. – puxou a loira para seu colo.
– E a minha boca da sua. – colocou suas mãos na nuca do rapaz, puxando-o para um beijo calmo, que, com o tempo, tornou-se selvagem.
Quinn beijava o pescoço do namorado e gemia baixinho, provocando-o. O loiro apertava as nádegas da mesma e dançava com as mãos pelo corpo de Quinn. A ereção de Sam começava a ficar aparente.
– Chega! Já fomos longe demais por hoje. Eu preciso subir e arrumar as malas. – disse Quinn, saindo de cima do loiro e subindo as escadas.
Sam bufou e gritou:
– Me espera! Também preciso arrumar minha mochila.
E assim fizeram. Sam não tinha levado muitos pertences, pois havia muitos deles na casa, portanto, não demorou muito para terminar o que tinha de fazer. Quinn revistou a casa inteira, queria ter certeza de que não estava se esquecendo de nada.
Quando terminou de arrumar sua mala, seguiu para o quarto e deparou-se com Sam dormindo, esparramado na cama. Riu da cena. Pelo visto ela não era a única que estava exausta. Colocou uma camisa do namorado, escovou os dentes e se aconchegou ao lado do loiro. Colocou o braço do mesmo por cima de sua cintura, ficando na famosa posição “conchinha”.
Sam acordou bem cedo, pois queria ter certeza de que estaria deixando a casa, no mínimo, apresentável. E sabia que se deixasse para fazer isso mais tarde, Quinn insistiria em ajudá-lo.
Fez o melhor que pôde. Sam não era organizado, mas sabia manter um local limpo. Seu apartamento, por exemplo, estava sempre arrumado.
Abriu a porta de seu quarto cautelosamente para não acordar a namorada dessa forma. A camisa que a loira vestia, havia suspendido, deixando suas belas coxas à mostra. Sam beijou a pele exposta, subindo os beijos até o pescoço da mesma, que esfregou os olhos na tentativa de acordar.
– Bom dia, Quinny!
– Sam, ainda tá escuro! São cinco horas da manhã! – reclamou, observando as horas no celular. - Me deixa dormir, por favor.
– Eu quero te mostrar uma coisa, vem! – tentou puxá-la.
– E precisa ser agora?
– Sim. – respondeu o loiro, fazendo com que a loira revirasse os olhos.
– Okay. – deu-se por vencida. – Só vou escovar os dentes, está bem?
– Certo. Vou pegar nossos casacos.
– Pega esse shorts jeans que está em cima da minha bolsa, por favor? – pediu Quinn, com a fala embolada, escovando os dentes.
O loiro vestiu seu moletom e entregou os shorts da namorada, que o vestiu.
– Vai sem sutiã?
– Vou. Algum problema?
– Ui, que voadora, hein! Já vi que o seu humor de manhã não é um dos melhores.
– Só acho que não vai ter ninguém na rua há essa hora, Sam. E, além do mais, vou estar de casaco. – respondeu, enquanto agasalhava-se.
– Tudo bem. É que essa camisa que você pegou é branca e aparece praticamente tudo.
– Ai ok, Sam. Já entendi!
– UFC na minha cara.
– Desculpa, amor. Deve ser a TPM…
– Então não vou nem discutir.
– Ótima ideia.
Os loiros foram até o lado de fora da casa, caminhando de mãos dadas pela floresta. O céu começava a clarear. Pararam em frente à plataforma.
– Você queria me mostrar isso?
– Não. Vem comigo.
Ambos subiram as escadas e sentaram-se no meio do pedaço de madeira.
– Só mais uns minutinhos. – disse o loiro.
– Pra quê?
– Você vai ver.
– Ok, Sr. Mistério.
– Vem cá. – puxou-a para si.
– Sammy.
– Hum.
– Desculpa por ter sido grossa quando acordei… Eu estou de TPM e viro um demônio nesses dias.
– Um demônio lindo.
Quinn gargalhou.
– Te amo, loiro.
– Também, minha loira. – beijou-a calmamente.
Quinn estava sentada entre as pernas de Sam e tinha seu pescoço encostado no ombro do loiro, enquanto beijavam-se.
Trocaram carícias por um tempo, até que Sam apontou para o horizonte. O sol começava a nascer e a vista era realmente incrível.
– Era isso que eu queria te mostrar.
– É lindo! – a loira estava encantada. – Eu nunca vou me esquecer desse lugar… Olha quantas coisas boas ele nos proporcionou! Tivemos nossos altos e baixos, mas a maioria, coisas positivas.
– Já era um lugar especial para mim e, agora, é ainda mais.
Sorriram um para o outro e admiraram o nascer do Sol. Sam envolveu a namorada em um abraço para esquentá-la, pois a mesma alegou que estava sentindo muito frio. E, realmente, a temperatura de Nashville naquela hora era baixa.
Despediram-se da “quase casa na árvore” e voltaram para o interior da casa. Sam, que já havia tomado banho, disse à Quinn que prepararia o café da manhã enquanto ela se arrumava.
Quando já estavam prontos e satisfeitos, guardaram a mala da loira e a mochila de Sam no porta-malas. Sam trancou a porta de casa e sorriu abobalhado. Se tivessem dito a ele que tanta coisa aconteceria em apenas duas semanas, provavelmente teria gargalhado na cara do sujeito. Quinn o aguardava dentro do carro. Sam acomodou-se no banco do motorista e deu partida. Seis horas de viagem pela frente.
Quinn aproveitou para dormir, já que havia acordado cedo e dormido pouco durante a noite. Sam parou algumas vezes na estrada para descansar os pés e irem ao banheiro, o que fez com que a viagem ficasse um pouco mais longa.
A cidade de Los Angeles estava cheia, pois havia muita gente chegando de viagem devido ao feriado. Por esse motivo, demoraram uns quarenta minutos até a casa da loira. Estacionou em frente à porta principal do prédio.
– Chegamos, amor.
– Ai, finalmente! A volta foi bem cansativa.
– Eu que o diga…
– Bem, muito obrigada por tudo, meu amor. Foi a melhor viagem da minha vida, principalmente, por ter você por perto.
– Eu que agradeço, Quinny. Foi maravilhoso ficar ao seu lado durante esse tempo. Vem cá, por que estamos nos despedindo como se não fôssemos mais nos ver?
– É que agora vai ser diferente, você sabe... Eu tenho minha rotina e você a sua. Mas não é por isso que vamos deixar de ser namorados. – riu.
– Quer que eu te ajude com a mala? Posso levar até lá em cima, se quiser.
– Obrigada, mas acho melhor não. Se você subir, nós sabemos o que vai acontecer e eu preciso descansar.
– Mas você dormiu a viagem toda!
– Eu sei, mas eu preciso descansar psicologicamente para voltar ao trabalho bem. Ao contrário de você, não sou amiga da minha chefa. – brincou.
– Tudo bem, amor. Eu te ligo mais tarde, ok?
– Okay.
Despediram-se com um beijo caloroso. Quinn pegou sua mala, acenou para o namorado e adentrou o prédio. Assim que chegou a seu andar, procurou suas chaves em sua bolsa. Xingou-se mentalmente por nunca colocar o molho de chaves em um bolso separado, sendo assim, tendo que perder seu tempo procurando-o.
Após um tempo, finalmente achou-a. Abriu a porta, que rangeu, e lembrou-se que teria de colocar óleo na mesma. Acendeu as luzes e assustou-se com quem estava sentado em seu sofá.
– KURT! – gritou, dando um pulo para trás. – O que está acontecendo? C-Como entrou aqui?
– E aí, Loira? – perguntou Santana, saindo da cozinha.
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Eu sei que essa cena final ficou confusa, mas tudo será explicado no próximo capítulo.
Algum palpite para o motivo do Kurt e da Santana terem invadido a casa da Quinn? (não tenham medo de falar comigo, eu não mato).
Mais uma vez, obrigada Geysianne :)
Até o próximo, seus divos!