All You Need Is Love escrita por Nay


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o capítulo!

Vocês viram o TCA ontem? Cara, muitas lágrimas! Que orgulho de ser Gleek!

Bem, vamos ao capítulo!



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O Sr. Evans correu atrás da mulher para tentar impedi-la, porém ouviu um barulho alto da porta batendo ao abrir. Aproximou-se da esposa, que olhava espantada para os loiros nus.

– O que está acontecendo aqui?! – gritou Mary.

Ao ouvirem o estrondo, Sam e Quinn caíram no chão. O loiro puxou o lençol, que estava jogado ao lado da cama, para tentar cobri-los, porém o nervosismo não ajudava muito. Fabray só faltava desmaiar, estava quase chorando de vergonha. Evans pegou a camisa que estava no canto do cômodo e cobriu as partes íntimas, assim Quinn pôde ficar com o lençol.

– Mãe? Pai? O que estão fazendo aqui?!

– Ah coitadinho! Estava muito ocupado para lembrar-se da família... – ironizou Mary. – Samuel Evans, você tem cinco minutos para colocar algo decente e descer! – gritou e seguiu para o primeiro andar.

– Eu vou tentar acalmar a sua mãe... E depois quero saber, filhão. Pelo visto estava incrível! Era possível ouvir os gemidos lá de fora.

– Pai! – repreendeu Sam.

– Dwight, desça agora ou irá levar um sermão junto com o seu “filhão”. – imitou a voz do marido ao dizer a última palavra.

O homem não pensou duas vezes, já se encontrava ao lado da mulher. Sam tentava acalmar a namorada, que estava visivelmente nervosa. Foi vista nua pelo os sogros... Loira muito sortuda...

– Ai, Sam! Por que você não trancou a porta? Que vergonha! E agora? Como vou descer e olhar na cara dos seus pais? – perguntou escondendo o rosto com as mãos.

– Eu não imaginei que alguém fosse entrar aqui em casa e nos flagrar... Vamos fazer assim, eu desço e tento acalmar a fera, depois de um tempo você desce, ok? O meu pai vai ajudar a gente, pois como você percebeu, ele não tá nem aí para o que aconteceu. Já a minha mãe, bem, eu quero que saiba que ela não é assim sempre, ok?

– Eu sei, eu a conheci naquela época e sei que é um amor de pessoa... Mas o que aconteceu agora foi o maior mico da minha vida!

– Calma, minha linda! – disse enquanto vestia uma roupa.

– Não tem como, Sam! Eles viram a gente transando... E o seu pai disse que ouviu os gemidos... Minha vontade é de pular pela janela e sumir!

– Tenta relaxar um pouquinho, toma um banho, deita um pouco, depois você desce. – disse e deu um selinho na namorada.

Mary andava de um lado para o outro com a mão na testa. Dwight tentava amenizar o ocorrido, o que ia em vão, pois a mulher continuava a falar sem parar...

– O que aconteceu com o meu filhinho responsável? Cadê o Sam que eu conheço? Esse homem que estava fazendo sexo selvagem com aquela piranha não é meu filho!

– Querida, o Sam cresceu. Precisamos aceitar isso, todos crescem! Ele é adulto, tem consciência do que faz. Nós o orientamos para tudo e eu tenho certeza de que ele se lembra de tudo que eu o disse. Além disso, o que há de errado em fazer amor?

– Fazer amor é entregar-se a quem ama e não a uma mulher que conheceu na noite anterior!

– Você não sabe nada dessa garota. Espere a explicação do Sammy.

– Eu espero que ele tenha bons argumentos!

– Mãe, a senhora pode se acalmar, por favor? – Pediu o loiro, que descia as escadas. – Eu tenho 21 anos mãe, eu não sou mais um bebê. – segurou as mãos da mãe e a guiou até o sofá, onde se sentaram - Aquele garotinho que assistia desenhos animados durante horas, não que eu não goste mais de fazer isso, mas ele ficou para trás. Eu tenho outras prioridades. Trabalho, pago minhas contas, moro sozinho... São experiências que fui adquirindo ao longo do tempo. Fatos que mostram que eu realmente cresci. Eu sabia que vocês viriam, mas esses dias eu acabei me distraindo, perdi a noção do tempo. E a mulher que estava comigo não é nenhuma piranha, nem vagabunda, ok? Muito pelo contrário! Não é uma garota que eu conheci em festa, nem nada parecido. Ontem foi um dia muito especial para nós dois, eu pedi a Quinn em namoro, novamente. Ela é minha namorada, portanto não há nada de errado no que estávamos fazendo. Usamos camisinha, a Q. toma anticoncepcional, não há risco de doenças e nem gravidez. Está tudo sob controle. Não há nem um problema em fazer amor com a pessoa que ama, há?

– Não meu filho... – respondeu enxugando as lágrimas, que no momento, eram muitas. – Espera, qual o nome dela mesmo?

– Quinn.

– Esse nome me parece familiar...

– A senhora me conhece... – disse Fabray, aproximando-se do namorado.

– Quinn Fabray?

– Sim, senhora. – deu um sorriso amarelo, ainda estava morrendo de vergonha.

– Por favor, me chame de Mary. Desculpe-me! – disse, começando a chorar com mais vontade. – Eu fiquei nervosa, não deveria ter invadido a privacidade de vocês... Sabe, é difícil ver os filhos crescerem. Eu ainda penso que o Sam é meu menininho... Só que ele já virou um homem e eu preciso aceitar isso... Só peço que da próxima vez tomem mais cuidado, pois a sorte de vocês é que a Stacy e o Stevie ficaram na praça. Imagina se eles chegam e vêem essa cena...

– Nós é que pedimos desculpas. Eu inclusive sabia que os senhores... Vocês viriam – corrigiu-se. – Mas como o Sam disse, perdemos a noção do tempo.

– Querida, vocês não precisam pedir desculpas, o Sam já explicou tudo, foi um mal entendido, só isso. Finalmente vou ter a chance de te agradecer por tudo que fez por todos nós.

– O que eu fiz?

– Naquela época que passamos por dificuldades financeiras, você foi um anjo em nossas vidas. Você e aquele outro rapaz, que levava roupas para o Sam. Teve um casal que ajudou bastante também, mas foi tudo graças a você. Quinn, quando você ia lá para ajudar o Sam a cuidar das crianças, eu ficava emocionada com seus atos. Eu sei que você o meu filho namoraram e tiveram um término, digamos, complicado, mas você deixou essas diferenças de lado e nos ajudou de todas as maneiras possíveis. Nós somos eternamente gratos por isso! Quando você ficava para jantar conosco, eu sentia um pouco de vergonha, pois o que eu tinha para oferecer era apenas sopa, macarrão... Comidas bem simples, que não chegavam aos pés do que você estava acostumada. Às vezes você até levava algo. – parou de falar, pois a voz estava ficando fraca por causa do choro.

– Eu faria tudo de novo se precisassem. O Sam sempre foi uma pessoa muito especial, com um coração enorme! Eu sempre o admirei muito! E eu não conseguia vê-lo chorar. Quando ele me contou o que estava acontecendo, naquele domingo, na igreja, eu senti que precisava ajudá-los. Além do mais, eu amo crianças! Cuidar da Stacy e do Stevie foi um verdadeiro presente!

– Você é real, Quinn? – brincou a mulher. – Querida, eu gostaria de saber algo.

– Diga. – pediu Fabray, sorrindo.

Os loiros que estavam em pé sentaram-se no sofá ao lado dos pais de Sam. Mary tentava procurar as palavras exatas. Era um assunto delicado.

– Quinn, o Sam me contou sobre... O que você passou quando era mais nova, espero que não se importe...

A loira mais nova engoliu em seco. Era normal que o namorado tivesse comentado com a mãe, afinal, eles namoraram antes, mas jamais imaginou que a mulher tocaria naquele assunto...

– Ah... Sem problemas... – mentiu.

– Ótimo, pois eu fiquei muito curiosa sobre como tudo aconteceu! – disse, recebendo um olhar de repreensão de Sam. – Você teve um bebê, né? Você tem notícias do bebê?

– É uma menina, Beth... Eu não tenho notícias dela... – disse baixinho, as lágrimas aproximavam-se. – Eu tinha um namorado na época, ele era muito gentil comigo. Um dia, em uma festa, o melhor amigo dele me embebedou e dormiu comigo. Eu engravidei e tive essa menininha.

– Você não ficou com ela, né?

– Não... Eu era muito nova, não tinha condições de criá-la. Ela foi adotada por uma mulher, que eu tenho certeza de que dá muito amor e carinho a ela.

– Eu concordo. Criança cuidando de criança não é certo... Até existem casos, mas normalmente a menina para de estudar para cuidar do filho, o que significa que não terá um futuro, consequentemente, a criança também não terá um.

Quinn estava cabisbaixa, aquela conversa estava muito desconfortável. Ela podia perceber que Sam mandava sinais para que a mãe parasse de falar, mas não adiantava. Q. precisava sair dali.

– Eu acho que deixei meus chinelos na praia, preciso buscá-los antes que a maré suba e leve-os. Já volto. – disse direcionando-se a porta.

– Tudo bem, não demore! Quero perguntar mais algumas coisas.

– Mãe! – repreendeu Sam ao ver que a namorada não tinha ido em direção a areia e sim à floresta.

– O que foi, filho?

– Por que você foi tocar nesse assunto? A Quinn não se sente bem em falar sobre isso. Quando eu a trouxe para cá, ela teve uma crise nervosa por causa da Beth, ela estava desesperada! E até você chegar, ela estava super tranquila! Muito obrigado, mãe! – ironizou.

 Aonde você vai, meu filho? – perguntou, observando o rapaz sair.

– Eu sei para onde ela vai, vou tentar acalmá-la!

– Eu vou com você!

– Não! Por favor, não insista. – dito isso, o loiro saiu.

– Mary! Você não deveria ter perguntado aquelas coisas! Coitada da garota!

– Eu não fiz por mal, Dwight. Ela disse que não tinha problema em falar sobre isso.

– E você queria que ela dissesse o que?! Arranje um bom pedido de desculpas. – disse e subiu para o quarto.

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Quinn correu em direção à plataforma, foi o primeiro lugar que lhe veio em mente. A visão estava turva, pois chorava violentamente. A mãe de Sam não havia falado por mal, mas Q. não tinha forças para tocar nesse assunto. Doía muito falar de sua filha.

A loira subiu as escadas com dificuldade, o corpo estava fraco. Fabray podia ver o olhar de pena de Mary, será que Sam também pensava assim? Será que ele só era tão gentil com ela por pena? A cabeça da jovem estava explodindo. Queria amenizar sua dor. Ficou em pé na beirada da “quase casa na árvore” e olhou para o chão, talvez fosse uma maneira mais rápida de curar essa ferida... Respirou fundo e olhou para o horizonte.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que ficou curtinho, mas eu to doente e minha cabeça está doendo muito, não posso ficar escrevendo por muito tempo. Tive que postar logo, pois não sei quando terei tempo para postar o outro... Enfim, vida complicada.

Me perdoem pelo final... Só peço que confiem em mim!