Mais Difícil Que Amar escrita por Miyuki Yagami


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Yo minna o////
Muito obrigada pelos reviews ^-^!
Aqui está mais um capítulo!
Não se esqueçam de comentar!
Boa leitura o///



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– Erza, você não vem? – chamou Simon. Erza ficou escondida atrás das imensas árvores. Novamente, espiava o garoto de cabelos azuis. Se fosse pega espionando o príncipe, estaria encrencada.

Erza negou com a cabeça. Simon abriu a boca, prestes a murmurar uma coisa, mas desistiu e saiu atrás dos outros que iam até o orfanato.

– Jellal, está entendendo? – perguntou o rei.

O garoto de cabelos azuis negou.

– Isso é injusto! – ele se aproximou do pai. Erza ficava fascinada pelo príncipe. Ele tinha algo que era proibido. Magia... A magia fora proibida porque somente um por cento da população sabia dominá-la. Isso era desvantagem para quem não a possuía.

Então fora proibida. Se alguém desobedecesse à lei, ficaria preso, ou talvez até morresse. Porém, como o príncipe era, bem, o príncipe, não haviam feito algo com ele ainda.

– Só porque ninguém mais tem quase, significa que eu não posso usá-la? – perguntou.

O rei bateu na cara do filho.

– Não! Você está suspenso, Jellal. Não usará magia. – O rei deu as costas para o príncipe.

Ele saiu do meio do bosque, deixando Jellal e Erza sozinhos.

– Você vai demorar quanto tempo para sair daí? – Jellal perguntou.

Erza corou. Tinha sido pega! Ela tentou se esconder ainda mais, mas o pequeno príncipe se virou e sorriu. Estendeu a mão para ela.

– Eu sou o Jellal. – Erza ficou indecisa quanto à mão que estava estendida. Resolveu aceitá-la.

– Er... Erza. – murmurou. Ela saiu de trás da árvore.

– Você é uma das crianças do orfanato né? – ele perguntou. Erza assentiu tímida. – Não ligue para o meu pai, ele só tem inveja de mim porque eu sei como usar magia. – Jellal a encarou por um instante. Ela contaria? Por fim deu de ombros. – Eu vou lutar contra eles e contra essa lei estúpida. Não é nossa culpa se a magia corre em nossos sangues e... – Parou novamente. – Você tem magia, Erza?

Erza recuou assustada. Como ele descobrira? Os outros fizeram com que Erza guardasse segredo.

Resolveu confiar no garoto.

– Sim. – Logo a ativou. O príncipe ficou impressionado. Ele sorriu.

– Vamos treinar juntos! – fechou o punho. – Vamos liberar a magia!

Eles sorriram.


Erza caminhou pelos bosques reais. Precisava pensar em uma estratégia. Os batalhões já estavam a caminho.

Um garoto moreno veio correndo.

– Erza! Erza! Por favor, volte correndo. – pediu. Erza se abaixou e fez um gesto, pedindo silêncio.

– Shh! Não fale as coisas em um tom tão alto, Romeo. – Erza olhou para os lados, temendo algo. Especificamente, alguém.

– Desculpe. Mas é que, o mestre pediu para você voltar. – Romeo estava desesperado. – É loucura você lutar com o Laxus só pra proteger a Fairy Tail.

– Romeo, não me importo. Não vou voltar. Não até que eu tenha certeza que estarão a salvo. – Erza sussurrava. Ela começou a empurrar Romeo levemente. Romeo tentou resistir, mas Erza era bem mais forte.

Romeu voltou a correr para longe, Macao deveria estar esperando-o.

“Pessoal...” pensou Erza. Balançou a cabeça.

A guerra agora era mais importante. Ela tinha que vencer, para salvar a Fairy Tail.


Jellal a olhava, de longe. Ela não conseguia fugir de seus olhos. Obviamente tirara os espiões, mas Erza estava muito visível. Temeu que alguém mais pudesse vê-la conversando com o garoto.

“Ainda presa à Fairy Tail, não é Erza?” se perguntou em silêncio.

A porta foi aberta e Ultear entrou.

– O que a capitã está fazendo com um garoto? – Ela estudou Jellal com um olhar rápido. – Por acaso, Jellal, essa garota mexe com ma – começou. Jellal tapou sua boca.

– Não. E isso não te interessa Ultear. – sussurrou o jovem na orelha de Ultear. Ele a soltou. – Por favor, pare de vigiar Erza, só eu posso fazer isso. Você tem que trabalhar Ultear. Não se ganha uma guerra estalando os dedos.

Ultear o fuzilou com o olhar.

– Siga o seu conselho. – disse, antes de bater as portas, fazendo ecoar um baque surdo.

Quando Jellal voltou a olhar os bosques, não avistou nenhum sinal escarlate.


Mystogan entrou no grande salão. Todos estavam prontos e à espera de ordens.

– O que decidiu? – perguntou Meredy.

Mystogan tentou relaxar os ombros, sem sucesso.

– Já. Eu vou para Earthland. – Mystogan deu de ombros.

Todos no salão começaram a falar de como seria perigoso o mestre ir até Earthland.

Mystogan ignorou. Estava pronto para ir atrás de Knightwalker.


Knightwalker foi balançada. Acordou em um susto e sacou sua espada.

Um gato gritou e correu para trás da loira.

– Lucy, a Erza vai me matar. – disse o gato.

– Ela não é a Erza. – Lucy respondeu ao gato. – Pelo menos, não a nossa Erza.

– Mas ela é agressiva igual a nossa Erza. – rebateu um garoto de cabelos rosa.

– É óbvio que ela não é a nossa Erza! – suspirou um moreno, quase sem roupa.

– Quem... quem são vocês? – perguntou a ruiva.

– Nós somos a Fairy Tail! – disseram em uníssono.


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