Os Homens De Nami escrita por Estressada Além da Conta, SlenderWoman
Notas iniciais do capítulo
Meus capítulos dessa fic serão postados aos sábados sempre que possível.
Leiam as notas finais, por favor.
Sinto muito, Slenderwoman-san, por postar sem te mandar, mas eu demorei muito, então acho que devo isso à eles.
– Então... Essa é a casa? – Nami perguntou, com uma sobrancelha levantada.
Estavam em frente a um casarão um pouco afastado da cidade. Parecia completamente abandonado. Ela e Law resolveram cuidar da compra da casa, enquanto Luffy e Kid iam pegar o que restara deles. Perona e um homem estranho que mais parecia um vampiro gordo e okama chamado Hogback estavam mais atrás, organizando a papelada.
– Bom... Medidas desesperadas para horas de desespero. – Ela deu de ombros – Apesar de que parece que está assombrada...
– Tem razão, Nami-ya. Aliás... Você não tem medo de fantasmas e coisas do tipo?
– E-Eu?! C... Claro que não! D... D-De onde v-você t-t-t-t-tirou isso? – Gaguejou em resposta. Era óbvio que tinha medo.
– Nami-ya, eu te conheço o suficiente para saber que está mentindo. – E nada escapava dos olhos perspicazes de Trafalgar (Eu tinha escrito "Trafalhar". Ainda bem que meus óculos chegaram). Principalmente se tinha algo a ver com a garota de cabelo laranja.
– Não enche, idiota! – Nami exclamou contrariada – Além do que, se três homens não conseguirem proteger uma dama como eu...
– Não termine essa frase, por favor. – Os olhos cinza fuzilaram-na.
– Certo, certo. – Concordou, virando-se em seguida para falar com Perona e seu chefe – Nós vamos dar uma olhadinha na casa, okay?
– Vão em frente, fiquem à vontade. – Hogback disse, com a voz irritante – Ah, é mesmo uma pena que a Cindry-chan não esteja aqui para mostrar a casa para eles...
– Cindry, Cindry, Cindry! Você só fala da Cindry! Toma jeito, homem! – Perona o repreendeu – Parece até um moleque apaixonado pela professora!
– Eu não me importaria em ter a Cindry-chan como professora...
– Vamos, Law, antes que a gente entre numa cena de novela. – Dito isso, a garota agarrou a mão do rapaz e entrou na casa.
– Isso é pra não ficar com medo, Nami-ya? – Ele ia perder a chance de zombar dela? Se sua resposta foi "Nunca!", acertou!
– Cale a boca, eu vou te bater!
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– Eeeeeeeeeeuuuuuuuusssssssssss! – Luffy chamou.
– Não. – O outro resmungou. Os dois faziam um caminho completamente diferente do que estavam acostumados.
– Eu nem falei nada!
– O que é?
– Vamos comprar carne?
– Não.
– Por quê?!
– Por que não.
– Isso não é resposta! – Eustass deu um soco na cabeça de Monkey.
– E isso, é resposta?!
– Isso doeu! E você parece a Nami falando assim e me batendo.
– Cale a boca! – Kid rosnou, encerrando a conversa.
Oo0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0o0O
Trafalgar e Nami entraram na casa. Law sempre na frente, Nami agarrando sua camisa com toda a força. Algumas tábuas rangiam conforme pisavam nelas. Muitas paredes estavam com o papel de parede quase todo estragado e mofo crescia por entre os espaços. A pintura de várias portas e batentes de janela estava desbotada e a madeira corroída nas pontas. As tomadas pareciam não funcionar, tampouco os interruptores. Durante a busca, descobriram que as luzes da cozinha, do corredor e de um dos três quartos estavam queimadas, assim como a da sala de jantar. As escadas eram duvidosas, e algumas tábuas provavelmente precisariam ser trocadas. Havia muito pó, ao ponto de levantarem massas de poeira a cada passo. Teias de aranha e barulhos de ratos encerravam a cena.
– Esse lugar dá... – A moça começou, porém foi interrompida.
– Medo?
– Receio. Parece que vai cair.
– Tem razão, mas é o que podemos ter agora.
– Eu sei. – Replicou, abrindo uma das janelas empoeiradas do segundo quarto – Mas isso não muda o fato de-
– De...? – O homem estranhou a abruta finalização da fala – Nami-ya? – Fitou a mulher que estava paralisada, olhando fixamente para um ser de oito patas repousado na batente de janela. Aranha. Nami detestava aranhas.
– A...
– Nami-ya, mantenha a calma. – Ele pediu, aproximando-se da garota, que estendeu-lhe a mão, sem tirar os olhos da aranha.
– A...
– Ela é só um bichinho insignificante.
– A...
– Ela tem mais medo de você que você dela.
– A...
– Não se preocupe, ela não vai te fazer nada, eu prometo. Agora, mantenha a calma. – A cada frase, ele chegava mais perto. Até que chegou perto o suficiente para pegar a mão delicada que lhe era estendida.
–A...
– Venha, Nami-ya, vamos sair daqui com calma. – Pediu, puxando-a. Infelizmente, sua persuasão não durou muito. Assim que a puxou, a ruiva gritou com todas as forças:
– ARAAAAAAANHA!
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– Eus, você ouviu alguma coisa?
– Não.
– Tive a impressão de ter ouvido a voz da Nami.
– Que seja. Agora pare de encher e me ajude a encontrar o caminho.
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O rapaz puxou a garota de cabelo laranja para si e a abraçou. Nami agarrou sua camisa. Se existia algo que a deixasse com medo, era uma aranha. Quanto maior, pior.
– Tudo bem, Nami-ya. Ela já vai embora. – Disse, acariciando os cabelos alaranjados.
Law não queria soltar a garota, não quando podia tê-la tão perto de si e, ainda melhor, quando estavam apenas os dois, o que era extremamente raro. Aspirou ao doce aroma de laranja que apenas aquela garota possuía. Desejava que aquele momento durasse para sempre. Porém nada era tão perfeito assim.
– Cadê vocês, seu dois... – Kid parou na porta ao ver a cena, deixando as sacolas escorregarem de suas mãos.
– Eus? – Luffy mirou a cena e escancarou a boca.
– Er... O-Oi, meninos... – Nami cumprimentou.
–... O QUE DIABOS ESTÁ ACONTECENDO AQUI?! – Eustass exclamou.
– TRAAAAFFYY! SOLTE A NAMI! – Monkey estava prestes a pular sobre ele.
– Tchi, impertinentes. – O rapaz resmungou. Tinham que atrapalhar justo naquela hora?
– CALEM A BOCA! – Quem gritou isso foi a única mulher do grupo. Afinal, quem mais era louco o suficiente para gritar com eles? E quem mais saía sem nenhum arranhão?
Ela se separou de Traffy, mesmo ele não querendo, e explicou. Contou sobre a casa e a aranha. Eles logo entenderam. Sabiam que a garota morria de medo de aranhas. Chegava a ser exagerado o medo dela.
– Não se preocupe, Nami! Eu vou te proteger de todas as aranhas e todos os fantasmas que aparecerem! – O D garantiu, batendo com o punho direito na outra mão aberta.
– Idiota, fantasmas não existem. – O ruivo retrucou, o péssimo humos implacável – Ei, pirralha, da próxima vez que ver uma aranha, não hesite em chamar.
– Eustass-ya, isso é algum tipo de tática de conquista?
– Cale-se! Apenas acho irritante ouvir essa louca gritar.
– Quem você está chamando de louca?!
– Tem outra mulher por aqui, pirralha? A propósito, aqueles dois esquisitos estão te chamando pra pagar a casa.
– Espero que você tropece em alguma coisa e quebre a perna, ruivo estúpido! – A moça exclamou e saiu do quarto, apenas para voltar alguns segundos depois – Ei...
– O quê? – Os três responderam em uníssono.
– Um de vocês pode vir comigo? – Os homens se entreolharam. Medrosa.
– Eu vou com você, Nami! – Luffy afirmou, pegando a mão dela e a puxando.
– Obrigada, Luffy! – Nami sorriu, segurando a mão grande dele e se deixando guiar.
– Maldito Mugiwara/Mugiwara-ya. – O moreno e o ruivo rosnaram.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
"Kurara-san, porque você sumiu?!"
Eu mudei de escola, e ainda não estou lá muito acostumada com o ritmo da nova escola, então resolvi dar um tempo. E também estava meio para baixo, com nenhuma vontade de escrever e inspiração 0.
"O que você fez nesse tempo?"
Assisti animes, baixei imagens, fiz maratona dos vídeos do TerrorGamesBionic, aprendi a usar um joystick (mais ou menos), assisti filmes, li livros e fics em espanhol (aliás, estou fazendo curso de espanhol todas as quintas, então, provavelmente as fics que atualizo às quintas serão escritas em outros dias e postadas apenas na quinta) e é isso aí.
"Então já está tudo bem?"
Não, está tudo uma bagunça. Mas estou feliz, e isso me faz ter vontade de fazer coisas que deixem a mim e a outros felizes. Como escrever minhas fics! Agradeçam também à Pharrell Williams e a música "Happy" dele!
Link da música: http://www.youtube.com/watch?v=Q-GLuydiMe4#t=144&aid=P9ifydbK_lI
Kurara